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21/4/2005 - Copa do Brasil 2005 - Oitavas-de-final - Ida - Internacional 1 x 0 Paulista

COPA DO BRASIL 2005 - OITAVAS-DE-FINAL - IDA - INTERNACIONAL 1 X 0 PAULISTA
Data: 21/4/2005
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 30.828 (24.696 pagantes).
Renda: R$ 230.218,00
Juiz: Carlos Magno
Cartões: Jorge Wagner (I); Thiago Matias, Cristian, Léo e Fábio Gomes (P).
Gols: Jorge Wagner 39’/2 (I).
INTERNACIONAL: Marcelo Boeck; Índio, Edinho e Vinícius; Élder Granja, Gavilán, Augusto Recife, Diogo (Diego) e Jorge Wagner; Souza (Gustavo Papa) e Fernandão (Wellington Katzor). Técnico: Muricy Ramalho.
PAULISTA: Rafael; Thiago Mathias, Dema (Jéferson) e Ânderson; Lucas, Cristian, Fábio Gomes, Márcio Mossoró e Fábio Vidal; Ricardinho (Abraão) e Léo (Renatinho). Técnico: Vagner Mancini.
Edinho segurou o Paulista do ex-palmeirense Thiago Mathias, à direita.
Fonte: Correio do Povo
Jorge Wagner vibra com o gol na etapa final.
Fonte: Correio do Povo
Jorge Wagner, Márcio Mossoró e Vinícius.
Meses depois, Mossoró viria para o Beira-Rio.
Fonte: Correio do Povo

Imagens: Sportv
Locução: Jader Rocha

Wallace

WALLACE
(meia)

Nome completo: Wallace Padrão de Abreu

Data de nascimento: 1/6/1972
Local: Rio de Janeiro (RJ)

Carreira:

1992-1995
Fluminense
1996-1997
Juventude
1998
Internacional
1998-2000
Juventude
2001-2002
Paulista
2003-2004
15 de Novembro
2005
Canoas
2005
CFZ-DF

Meio-campo de grande técnica e com uma excelente perna esquerda, Wallace jogava de cabeça erguida e sem medo de trombar com zagueiros. Porém, suas qualidades acabaram não convencendo comissão técnica e torcida em sua passagem pelo Beira-Rio.
Destaque nas categorias de base do Fluminense, Wallace foi promovido aos profissionais do time em 1992, aos 20 anos, onde permaneceu até 1995. Ao todo, disputou 74 partidas e marcou 7 gols com a camisa do tricolor carioca.
Depois de um rápido empréstimo ao Bangu em 1996, foi contratado pelo Juventude, onde sua carreira parecia alavancar. No duelo diante do Internacional no Brasileirão, marcou o gol que deu início à vitória por 2 a 1, no Alfredo Jaconi.
Em 1997, o Internacional vinha de uma série invicta de 13 jogos. Até encontrar o Juventude pelo caminho. A vitória da "touca" veio com um gol de Wallace. A sina de marcar gols contra o Inter chamou a atenção da diretoria colorada, que providenciou sua contratação por empréstimo em janeiro de 98, para substituir Arílson, vendido ao Palmeiras.
Com a concorrência de Luís Carlos Matos e Mabília, Wallace teve como primeiro obstáculo uma lesão em um de seus primeiros treinos. Favorecido pelo péssimo desempenho de Luís Carlos, Wallace teve suas primeiras oportunidades na reserva de Mabília.
Seu primeiro jogo com a camisa colorada foi em um amistoso diante do Santa Cruz-RS, com vitória colorada por 4 a 1. Wallace marcou o segundo gol. Mas na sua primeira oportunidade como titular, a decepção da eliminação na Copa do Brasil diante do América-MG.
A partir daí, o meia passou a ser contestado pela torcida, mesmo tendo grande potencial. Com Cassiá Carpes, Wallace ganhou a condição de titular, mas acabou não vingando e perdeu a posição para o meia Leandro Augusto.
Retornou ao Juventude para a disputa do Brasileiro de 1998. Mas em 99, o meia adquiriu o status de ídolo do time de Caxias do Sul, sendo um dos protagonistas na campanha do título inédito da Copa do Brasil.
Depois da disputa da Libertadores de 2000 pelo Juventude, a carreira de Wallace empacou, se tornando cada vez mais coadjuvante pelos clubes que passou. Ainda passou por Guarani, Paulista, 15 de Novembro, Canoas, CFZ-DF e Bangu. Encerrou a carreira em 2007, aos 35 anos.

Dauri

DAURI
(atacante)

Nome completo: Dauri de Amorim
Data de nascimento: 31/10/1973
Local: Garopaba (SC)

CARREIRA:
1992-1994 - Criciúma
1995 - Joinville
1995-1996 - Botafogo
1996 - Marítimo-POR
1997 - Grêmio
1998 - Guarani
1999 - Madureira
1999 - Bahia
2000 - América-SP
2000 - Joinville
2001 - Juventude
2002 - Goiás
2002 - Náutico
2003 - Figueirense
2003 - Paraná
2003 - Joinville
2004 - 15 de Novembro
2004 - Internacional
2005 - Caxias
2005-2006 - 15 de Novembro
2006-2007 - Paulista
2007 - Imbituba
2007-2008 - Marcílio Dias
2009 - Pelotas


Existem jogadores que se destacam em times de menor expressão, mas não emplacam em times grandes, de grandes torcidas.

Dauri começou a carreira voando, jogando pelo Criciúma. No seu segundo ano como profissional, com 20 anos, conquistou o título catarinense, sendo artilheiro da equipe na competição e marcando gols decisivos. Ficou no Criciúma até 1994.

Em 1995, se transferiu para o Joinville. O time não fez um bom campeonato, mas as atuações de Dauri fizeram com que o Botafogo mostrasse interesse no atacante. Dauri fez parte do grupo botafoguense campeão brasileiro, que tinha Túlio, Donizete Pantera e Sérgio Manoel no ataque. No time da estrela solitária, ficou até a metade de 96, depois da conquista do Campeonato Carioca.

Após uma passagem apagada pelo Marítimo-POR, Dauri foi para o Grêmio em 1997. Estreou na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Sua passagem pelo Grêmio foi marcada por lesões e más atuações. Saiu no final do ano.

Passou por Guarani, Madureira, Bahia, América-SP, Joinville (novamente), Juventude, Figueirense, Goiás, Náutico e Paraná. Sempre com passagens discretas.

Em 2004, fez um ótimo Gauchão pelo 15 de Novembro, mesmo o clube de Campo Bom não se classificando para as semifinais do campeonato. Mas o ápice foi a classificação do 15 às semifinais da Copa do Brasil, com direito a goleada sobre o Vasco, no São Januário.

Seu desempenho despertou a atenção da direção colorada, que o contratou na metade do ano, após a eliminação do 15 para o Santo André. No Inter, não teve oportunidades e quando as teve, foi muito abaixo do esperado. Retornou ao 15 de Novembro no ano seguinte.

Pelo time de Campo Bom, viveu outro momento histórico na sua carreira. Eliminou o Grêmio na segunda fase da Copa do Brasil de 2006, nos pênaltis. Porém, o 15 caiu na fase seguinte para o Volta Redonda.

Jogou ainda por Caxias, Paulista de Juniaí, Imbituba, Marcílio Dias e Pelotas, seu último clube. Parou de jogar em 2009, aos 36 anos.

Galego

GALEGO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Jéfferson Alberto Ferreira

Galego iniciou a carreira profissional no modesto Nacional-SP, indo posteriormente para o Francana, um dos muitos clubes do interior paulista por onde passou. Em 1999, foi contratado pelo Botafogo para ser a solução na lateral-esquerda. O time carioca quase foi rebaixado no Brasileirão.

Em seguida, a Ponte Preta tratou de contratar o lateral. Depois de sete jogos, foi dispensado e rumou à Inter de Limeira. Após passagens por Santo André e Joinville, foi para o Marília, onde fez uma excelente Série B de 2003. Por pouco, o MAC não conquistou o acesso.

No Paulista, Galego ganhou o status de lateral-artilheiro, marcando gols importantes e ajudando o time de Jundiaí a chegar à decisão do Paulistão de 2004, contra o São Caetano. Em setembro do mesmo ano, foi anunciado pelo Internacional por indicação de Muricy Ramalho.

Começou o ano de 2005 marcando o primeiro gol do Inter na temporada, diante do Farroupilha, no empate em 1 a 1. A partir daí, a passagem do jogador foi marcada por atuações irregulares e vaias constantes.

Na metade do ano, foi para o Guarani. A partir daí, sua carreira se baseou em peregrinar por times do interior de São Paulo, Rio Grande do Sul, além de passagem pelo Bahia e pelo Criciúma. Abandonou os gramados em 2013, jogando pelo Farroupilha.

Daniel Frasson

DANIEL FRASSON
(volante)

Daniel, catarinense, começou a carreira no Figueirense em 1987, onde jogou até 1989. Mas foi no futebol paulista que o volante passou a aprimorar seu futebol.

No Bragantino, foi campeão da Série B do Brasileirão em 1989. Na Inter de Limeira, passou a ter visibilidade, o que o levou ao Palmeiras. Ao lado de César Sampaio, disputou a decisão do Paulistão de 93. Na ocasião, o Palmeiras quebrava um tabu de 15 anos sem levantar uma taça. Frasson foi reserva imediato de Amaral no Verdão.

Chegou ao Internacional para a disputa do Brasileirão de 1993. Passou a ser utilizado na lateral-direita na maior parte de sua passagem pelo Inter. Perdeu a posição com a chegada de Luís Carlos Winck.

Em 95, foi para o Atlético-MG, onde se tornou campeão mineiro. Depois de passar por Paraná, Juventude, Juventus-SP, Criciúma, Paulista, Iraty, XV de Piracicaba e Portuguesa Santista, voltou a ser campeão estadual em 99, pelo Figueirense.

Após nova passagem pela Inter de Limeira, foi para o Fortaleza, onde se tornou um dos ídolos do time ao marcar o gol do título cearense que quebrou a hegemonia de quatro anos do Ceará. Um ano depois, levantou mais uma vez o caneco do Cearense

Defendeu o Guarany de Sobral em 2002 e teve mais uma passagem pelo Fortaleza em 2003, ano em que pendurou as chuteiras.

(agradecimento ao Dion Oliveira pelas erratas)

Jackson Coelho

JACKSON
(meia)


Jogador de velocidade e que partia pra cima dos adversários sem medo. Assim era Jackson, maranhense de Codó. Com essa fama, desembarcou no Salgado Filho após uma passagem apagada pelo Cruzeiro, mas a pedido do técnico Carlos Alberto Parreira.

O meio-campo começou a carreira no Maranhão, em 1992. Em 1994 foi para o Mogi Mirim, que se curava da ressaca que foi o furacão "Carrossel Caipira". No ano seguinte foi para o Goiás, onde foi reserva na maior parte do ano. Acabou emprestado ao Comercial-SP em 1996.

Em 97 foi para o Sport, onde começou a ter um destaque maior, conquistando o bicampeonato pernambucano. No ano seguinte, Jackson foi convocado à Seleção pela primeira vez, e o Sport terminou o Brasileirão em 5º lugar, sendo eliminado nas quartas-de-final pelo Santos.

Foi contratado pelo Palmeiras para a disputa da Libertadores em 1999, na qual o Palmeiras se sagrou campeão. No final do ano, foi descoberto que Jackson era "gato". Influenciado por um empresário, visando uma transferência para o exterior, falsificou a certidão de nascimento, "rejuvenescendo" seis anos.

Em uma troca com o Cruzeiro, que ofereceu Marcelo Ramos, o Palmeiras negociou o meia com o clube mineiro. Conquistou a Copa do Brasil de 2000 e chegou ás semifinais da João Havelange, mas não repetiu o desempenho no ano seguinte. Foi transferido ao Internacional na metade de 2001.

Estreou na segunda rodada do Brasileirão, na derrota para o Coritiba, fora de casa, por 3 a 2. Jackson marcou um dos gols do Internacional. Fez um bom campeonato com o Internacional, dentro das limitações do time, mas não deixou muitas saudades. Deixou o Colorado no final do ano.

Passou por Gama, Paulista de Jundiaí, Coritiba e Ituano, até ter sua primeira experiência no exterior. Jogou uma temporada nos Emirados Árabes Unidos pelo Al Emirates. Um anos depois, estava de volta ao Coxa.

Conquistou o tricampeonato baiano pelo Vitória em 2007, 2008 e 2009 e ajudou o Vitória a subir á Série A em 2007. Em 2010 foi campeão potiguar pelo ABC. No mesmo ano, foi para o Santa Cruz, mas não conseguiu o acesso à Série C.

Antes de se aposentar pelo Maranhão, em 2013, jogou no Serrazuense-AL, Bahia de Feira, Santa Helena-GO e Expressinho-MA.

Gérson

GÉRSON
(atacante)

Nome completo: Gérson Pereira da Silva
Data de nascimento: 23/9/1965
Local: Santos (SP)

CARREIRA:

1983-1984 - Santos
1985 - Guarani
1985-1986 - Santos
1986-1987 - Paulista
1988-1991 - Atlético-MG
1992-1993 - Internacional

Saudoso "Nêgo Gérson", goleador nato, carrasco de rivais e uma das perdas precoces mais sentidas do futebol brasileiro. Ter Gérson em campo era garantia de gols por onde quer que passava, independente de cancha, certame ou adversário.

Gérson começou a carreira profissional aos 20 anos, jogando pelo Santos, em 1985. Um ano antes, foi a grande revelação da Taça São Paulo de Futebol Júnior. Teve um começo excelente, sendo destaque nas seleções de base, onde conquistou o Mundial sub-20.



No mesmo ano, foi para o Guarani, que vivia uma fase muito boa. Gérson também ficou marcado pelo faro de gols e foi um dos artilheiros do time no ano. Na sequência, foi para o Paulista de Jundiaí adquirir experiência.

A consagração de sua carreira se iniciou no Atlético-MG. Foi duas vezes artilheiro da Copa do Brasil pelo Galo Mineiro, em 1989 e 1991 e, nesses mesmos anos, levantou a taça do Campeonato Mineiro.

Veio para o Colorado em 1992, depois do ataque formado por Cuca e Lima fracassar em 91. No Internacional o atacante voou, marcando 9 gols dos 18 feitos pelo time na conquista da Copa do Brasil, dando um título a nível nacional ao clube depois de 13 anos de jejum.

A suspeita de AIDS surgiu em abril de 1992, lançada pelo então diretor de futebol do Internacional, Romeu Masiero. O jogador não assumia a doença, alegando estar com caxumba. A situação abalou a diretoria, mas Antônio Lopes procurou tranquilizar os chefões do Inter, citando o exemplo de Magic Johnson, atleta de basquete que declarou ser portador do vírus HIV, mas ainda assin, fez parte do Dream Team das Olimpíadas de 1992.

Os seus companheiros só foram saber que Gérson estava doente em 93, pois o atacante pouco falava sobre sua condição. Aos poucos, o rendimento do atacante foi caindo de produção, causando estranheza por parte dos companheiros e da torcida. Seu último jogo pelo Internacional foi contra o Nacional de Medellín, onde não aguentou os 90 minutos.

Gérson recebeu o passe livre, após ser afastado do grupo Colorado, em setembro. Em março de 1994 foi internado, enquanto morava em São Paulo. Faleceu no dia 17 de maio de 1994, em virtude de um tumor no cérebro.

O legado de Gérson está na história do futebol brasileiro. Muitos ainda acreditam que o atacante teria lugar na seleção que disputou a Copa de 1994.

Chiquinho (2004)

CHIQUINHO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Francisco da Silva Paz


Muitos até hoje tentam entender o motivo de Chiquinho não ter dado certo no time do Internacional. Difícil um colorado não ter se deslumbrado com o início meteórico do lateral no Internacional.



A torcida andava impaciente com a irregularidade de Cássio na esquerda. Então, Celso Roth colocou o jovem Chiquinho na partida contra o Santos, pelo Brasileirão. Chiquinho teve uma atuação excelente em sua estreia e o Inter venceu o Peixe por 3 a 0.

Porém, Celso Roth não se convenceu e não escalava o jogador, pedido pela torcida com unanimidade. Roth colocava Chiquinho apenas em pedreiras, como nas derrotas para Figueirense e Grêmio. Com Cláudio Duarte, Chiquinho recuperou sua confiança e o Internacional se livrou do temido rebaixamento.

Como se não bastasse a trágica morte de Librelato no final de 2002, Chiquinho teve um grave problema médico diagnosticado no início de 2003. O lateral tinha um raro problema vascular, que o tirou dos gramados por oito meses. Em sua volta, uma atuação ótima e festejada pela torcida no empate contra o São Paulo no Beira-Rio, por 1 a 1, cobrando a falta que resultou no gol de Cidimar.

2004 foi o melhor ano de Chiquinho pelo Internacional. Além da conquista do Gauchão, o Inter fez uma boa campanha na Sul-americana e Chiquinho foi fundamental na competição, marcando um gol em cada Gre-Nal da segunda fase. Conseguiu a titularidade que não obteve em 2002 e 2003.

Em 2005, um novo drama: uma lesão no púbis tirou Chiquinho por mais um longo período dos gramados. Jorge Wagner, que foi contratado para jogar na meia cancha, assumiu a titularidade e não perdeu mais a posição. Antes de deixar o Inter na metade de 2006, teve problemas com dirigentes.

Se apresentou ao Palmeiras em julho para a disputa do Brasileirão, por empréstimo. No ano seguinte, foi emprestadao ao Goiás. Em 2008 jogou pelo Fortaleza e em 2009, Joinville. O clube catarinense o contratou em definitivo, após seu contrato com o Internacional se encerrar.

Ainda jogou por River Plate-URU, São José-RS, Brasil de Pelotas, Vitória, Paulista e América-RN.

Márcio Mossoró

MÁRCIO MOSSORÓ
(meia)


"Ele é baixinho, é invocado, o Mossoró é colorado". Esse cântico ilustra o quanto Márcio Mossoró era querido pela torcida. Seu temperamento explosivo, sua velocidade e sua garra em campo conquistaram o coração do torcedor colorado.

O potiguar Mossoró começou a carreira no Ferroviário, de Fortaleza, onde jogou desde as categorias de base. Em 2002 foi para o Santa Catarina, e no segundo semestre, foi para o Paulista. Fez parte do histórico time que conquistou a Copa do Brasil de 2005, superando o Internacional nas oitavas-de-final.

Mossoró foi disputado por Vasco, Flamengo e Fluminense, mas quem levou a melhor foi o Inter, que o contratou na metade de 2005. Dificil o torcedor colorado não lembrar do gol contra o Brasiliense, aos 47 do segundo tempo, que deu vida ao Colorado na disputa pelo título brasileiro.

Em 2006, nova glória na carreira de Mossoró. Esteve presente na campanha do primeiro título da Libertadores. Fez um excelente Brasileirão, tendo plena confiança de Abel Braga, apreciador de seu futebol. Infelizmente, uma lesão o tirou do Mundial, assim como Rentería.

O péssimo início de ano e a demissão de Abel Braga fizeram Mossoró perder espaço no time. A última lembrança do meia foi na expulsão contra o Náutico. Mossoró deixou o campo chorando, mas a torcida o incentivou. Preterido por Alexandre Gallo na maior parte do ano, deixou o Inter e foi para o Marítimo, de Portugal.

Teve uma excelente trajetória pelo Sporting Braga, de Portugal. Conquistou a Taça da Liga na temporada 2011/2012. Depois de seis temporadas em Portugal, rumou ao Oriente Médio, para jogar pelo Al-Ahli Jeddah-SAU. Recentemente, assinou contrato com o Istambul, time emegente da Turquia.

Wellington Katzor

WELLINGTON
(lateral-direito e meia)



Wellington surgiu da base do Brasiliense, mas sua visibilidade ficou evidente nos profissionais do Santos. Esteve no grupo campeão brasileiro em 2002, e vice-campeão brasileiro e da Libertadores em 2003. Na decisão contra o Boca, substituiu Elano. Mas o time santista não foi capaz de evitar uma chapuletada argentina no Morumbi.


Em 2004, o Internacional contratou o jogador no início do ano. A versatilidade do jogador foi o principal chamariz que despertou a atenção dos dirigentes colorados.

O ano começou bem para Wellington. Teve uma atuação impecável em um Gre-Nal válido pelo Gauchão de 2004, quando fez uma assistência perfeita para Nilmar marcar o segundo gol colorado na vitória por 2 a 1, no Olímpico. Wellington também teve atuações excelentes ao longo da Copa Sul-americana e do Brasileirão.

2005 foi um ano de oscilações de Wellington no Internacional. Com Élder Granja e Gavilán fazendo as duas funções, e Ceará ganhando a titularidade na lateral-direita, o jogador teve que amargar a reserva ao longo do ano. Acabou dispensado e foi contratado pelo Juventude em 2006.

A partir daí começou a peregrinação. Israel, Japão, Tailândia, interior paulista e América-MG foram os caminhos trilhados por Wellington ao longo da carreira, que teve um início promissor, porém, meteórico.

Danilo Gomes

DANILO
(meia)


Nome completo: Danilo Gustavo Vergner Gomes
Data de nascimento: 15/10/1981
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
2002-2004 - Bahia
2004 - Internacional
2005 - FC Tokyo-JAP
2006 - Atlas-MEX
2007 - Bahia
2008-2009 - León-MEX
2010 - Bragantino
2011 - Fluminense-BA
2011 - São José-RS


O Bahia não fez boa campanha no Brasileirão de 2003, acabou rebaixado. Mas o jovem meia Danilo se destacou, marcando gols e mostrando um futebol rápido e objetivo. Isso chamou a atenção da diretoria colorada, que o contratou na metade de 2004.



O início de Danilo no Inter foi promissor: marcou gol na sua estreia contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Mas a sua atuação marcante foi contra o Atlético-PR. Uma partida fantástica de Danilo, com quatro gols, uma assistência e um pênalti sofrido. 6 a 0 para o Colorado contra o Furacão, que terminou na 2ª colocação do Brasileirão.

Mesmo fazendo um excelente ano dentro de campo, o meia foi afastado do time por problemas disciplinares. Fora das quatro linhas, Danilo causava transtornos com a vizinhança de seu apartamento e desavença com alguns colegas. Jogar em um clube grande do Brasil mexeu com a cabeça de Danilo. O estrelismo estava pesando.

Joel Santana chegou a afastá-lo, mas recuperou algum crédito com Muricy Ramalho. Entretanto, a direção do Internacional não se dispôs a pagar pelo passe do jogador, na época, pertencente ao Bahia. O meia saiu pela porta dos fundos do Beira-Rio, rumo ao Japão. Fim da linha para Danilo "de Todos os Santos" no Colorado.

Márcio Santos

MÁRCIO SANTOS
(zagueiro)

Nome completo: Márcio Roberto dos Santos
Data de nascimento: 15/9/1969
Local: São Paulo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Novorizontino
1991 - Internacional
1992 - Botafogo
1992-1994 - Bordeaux-FRA
1994-1995 - Fiorentina-ITA
1995-1997 - Ajax-HOL
1997 - Atlético-MG
1997-1999 - São Paulo
2000 - Santos
2001 - Shandong Luneng-CHN
2001 - Gama
2002 - Paulista
2003 - Bolivar-BOL
2003 - Joinville
2004 - Portuguesa Santista


O destino é generoso com muitos jogadores. A humildade premia àqueles que persistem e acreditam que podem mostrar seu potencial para o mundo. Márcio Santos é exemplo de competência e sorte.

Iniciou a carreira profissional no Novorizontino em 1987, após ser dispensado das categorias de base do São Paulo um ano antes. O ano de 90 foi especial para o futebol paulista, quando a decisão do estadual foi disputada por dois times do interior. O Bragantino levou a melhor, mas o destaque ficou para o zagueiro Márcio Santos, que ainda foi convocado por Falcão para a seleção brasileira.

A aposta chamou a atenção da direção do Internacional que, prontamente, trouxe o zagueiro para o Beira-Rio. Faturou o Campeonato Gaúcho com excelentes atuações, mas o time fez um Brasileirão regular.

Em 1992, se transferiu para o Botafogo, onde jogou por apenas 6 meses, mas ajudou o Fogão a chegar às finais contra o Flamengo. Foi expulso na primeira partida, o que acabou comprometendo o time. No final, o Flamengo conquistou o Brasileiro. Mas Márcio Santos já era destaque e foi para a Europa, mais precisamente o Bordeaux.

Ainda em 92, fez parte da campanha vexatória no Pré-Olímpico de Barcelona, quando a seleção teve um desempenho medíocre sob o comando do desconhecido Ernesto Paulo. Mas o melhor estava por vir.

Chegando a Copa de 94, o zagueiro Ricardo Gomes se lesiona em um amistoso e acaba cortado. Para o seu lugar, Márcio Santos é chamado. Ricardo Rocha se contunde em um treino durante a Copa e Márcio acaba sendo titular. Sua atuação no Mundial foi impecável e o Brasil conquistou o tetracampeonato. Após a Copa, o zagueiro foi contratado pela Fiorentina. Ainda jogou por dois anos pelo Ajax, onde foi campeão holandês.

Em seu regresso ao Brasil, passou por Atlético-MG, antes de voltar para o São Paulo, clube que o rejeitou quando jovem. Mais maduro, se dispôs a jogar pelo tricolor paulista. Conquistou o Paulistão em 1998 e jogou até 1999 no Morumbi. Ainda jogou no Santos e em times menores do Brasil, na Bolívia e na China.

Sérgio Guedes

SÉRGIO GUEDES
(goleiro)

Difícil não lembrar do goleiro Sérgio. Aquele que não lembrar de suas atuações, lembrará dos clássicos mullets do experiente arqueiro.

Sérgio Guedes começou a carreira na Ponte Preta. A Ponte tem um histórico de formar bons goleiros, como Waldir Peres e Brigatti. Mas, para adquirir experiência, foi emprestado ao Araçatuba, em 1983. Na Macaca, Sérgio jogou de 84 a 89.

Ainda em 1989, se foi contratado pelo Santos para substituir o folclórico goleiro uruguaio Rodolfo Rodríguez. Suas boas atuaçoes pelo Peixe renderam 11 convocações para a Seleção Brasileira.

Depois de sair do Santos, foi para o Goiás, em 1993. Perdeu o título estadual para o Vila Nova. No mesmo ano, foi para o Cruzeiro disputar o Brasileirão, na reserva de Paulo César, multicampeão com o time azul.

Em 1994 se apresentou ao Internacional, buscando notoriedade. Só que o que se viu foi um goleiro estabanado e atrapalhado. Ao menos acabou com a sua sina de pé-frio e conquistou o Gauchão. Mesmo em um torneio prolongado e melancólico, Sérgio saiu de campo chorando com a conquista, mesmo com o estádio vazio. O Inter terminou eliminado na Copa do Brasil pelo Ceará, e acabou o Brasileirão na zona intermediária.

Saiu do Colorado e voltou ao interior paulista. Dessa vez, para o Botafogo-SP. No ano seguinte, jogou pelo Lousano Paulista (atual Paulista de Jundiaí) e pelo Santos novamente. Em 1997, foi para o São José e, no segundo semestre, voltou a disputar a Série A como titular pelo Coritiba.

No América-SP, foi considerado o maior goleiro da história do clube. Jogou no clube de 1998 a 2001. Encerrou a carreira no Sãocarlense, em 2002.

Carlinhos

CARLINHOS
(volante)


Contratar pacotões de clubes de médio a pequeno porte é tradição no Internacional. Essa era uma prática muito comum nos anos de vacas magras.

Em 2000, o Inter foi atrás de refugos no futebol paulista, visto que os cofres estavam vazios, segundo o então presidente Jarbas Lima. A "solução" foi trazer reforços da Portuguesa. Nesse pacote, que tinha Márcio Goiano e Marcelo Santos, veio o volante Carlinhos.


Formado nas categorias de base do Santos, Carlinhos jogou na baixada santista de 92 a 96, intercalando um empréstimo ao Lousano Paulista, atual Paulista de Jundiaí. Disputou a polêmica final do Brasileirão em 1995, onde o Botafogo superou o Santos com um gol irregular de Túlio. Após um fracassado 1996, Carlinhos foi para o Guarani em 97. E, em 98 foi para a Portuguesa, onde jogou até 99.

Chegou no Inter conquistando a confiança de Zé Mário e, posteriormente, a braçadeira de capitão. Fez boas atuações com a camisa vermelha no ano 2000, mas uma lesão no joelho esquerdo, em partida contra o América-MG pelo Brasilerão, acabou fazendo o volante perder a titularidade para Leandro Guerreiro.

No ano 2001, após a eliminação na João Havelange para o Cruzeiro, em falha de Leandro Guerreiro, Carlinhos recuperou seu posto. Jogando com a camisa 10, fez um ano razoável. O Inter ficou de fora das quartas-de-final do Brasileirão.

Carlinhos foi dispensado no ano seguinte, indo para o Botafogo. No segundo semestre, jogou o Brasileirão pelo Bahia. Ainda teve passagem pelo Ituano, em 2003. Encerrou a carreira no Avaí, aos 33 anos.