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08/11/1997 - Campeonato Brasileiro 1997 - 1ª fase - Internacional 7 x 0 Bragantino

INTER DIZ QUE JOGA PRA GANHAR
O Bragantino, adversário de hoje à noite no Beira-Rio, está longe de ser o enfoque principal da direção do Inter. Mais que se preocupar com o resultado do jogo, os dirigentes passaram o dia de ontem tentando enfatizar que, em hipótese alguma, pedirão para os jogadores entregarem o jogo, fato que pode prejudicar o arquiinimigo Grêmio.
“O Inter jamais fez isso em sua história”, esbravejou o vice-presidente Paulo Rogério Amoretty. Os jogadores reforçam o coro. “Para mim, isso não existe em futebol”, disse o meio-campo Fernando.
Para o lugar do atacante Fabiano, suspenso, o técnico Celso Roth deve optar por Paulo Diniz, que treinou melhor durante a semana. O centroavante Christian se recuperou de dores na virilha e é presença certa. Se marcar, ele chegará a 17 gols e se tornará o maior artilheiro gaúcho na história do Campeonato Brasileiro.
O time paulista, treinado pelo gaúcho Cassiá, precisa vencer para se livrar do rebaixamento. Do contrário, terá de depender de tropeços de Bahia, Criciúma ou Guarani. O desfalque é o zagueiro Pedro Luís, suspenso, que dá lugar a Nei.
Fonte: Correio do Povo (RS), 08/11/1997, p. 28.

DUPLA GRE-NAL JOGA EM SITUAÇÕES DIFERENCIADAS
Porto Alegre - A dupla Gre-Nal entra em campo neste sábado em situações completamente opostas. Já classificado para os quadrangulares da segunda fase do Campeonato Brasileiro, o Inter recebe o Bragantino no Estádio Beira-Rio pensando em vencer para ter vantagens técnicas no futuro. O jogo também tem um clima de revanche. Com a vitória sobre o Inter na última rodada do Brasileiro do ano passado, o Bragantino, ainda invicto diante do colorado, ajudou a eliminar o time gaúcho da etapa seguinte da competição.
O técnico Celso Roth exige dos jogadores empenho total, mesmo que uma possível vitória não altere a classificação do time ao final desta fase. O Bragantino, comandado pelo são- borjense Cassiá, luta para espantar o fantasma do rebaixamento depois da derrota para o Juventude na última quarta-feira.
Fonte: Pioneiro (RS), 08/11/1997, p. 42. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/247613. Acesso em: 05 ago. 2023.

INTER QUER QUEBRAR O TABU DE NUNCA TER VENCIDO O BRAGANTINO
São Paulo - Quebrar o tabu de nunca ter derrotado o Bragantino é o plano do Internacional amanhã na última rodada da fase classificatória do Brasileiro. Mais do que isso o jogo se presta a uma vingança. Foi justamente o Bragantino que no ano passado, pulverizou as esperanças de classificação do Inter ao batê-lo por 1 x 0, em bragança Paulista, também na última partida da fase.
Desta vez, porém, O confronto será no Beira-Rio, o colorado garantiu por antecipação a sua vaga e o Bragantino debate-se para escapar ao rebaixamento. Outro componente que aumenta o interesse pela partida é a situação do Grêmio. Com risco remoto de cair para a segunda divisão, o arqui-rival do Inter poderá perder seu jogo, no Rio, contra o Fluminense, e se falharem os cinco demais resultados paralelos que lhe servem, fugirá ao descenso com um simples empate do colorado frente ao Bragantino.
Porém, mais três pontos na última rodada contribuirão para apurar o já ótimo desempenho da equipe e nada indica que a direção, Roth e seus jogadores pensem em abrir mão da vitória. Ganhar melhorará o índice técnico do Inter que poderá,em uma evental decisão, trazer o segundo jogo da final para Porto Alegre.
Segundo na tabela, o Inter conquistou 48 pontos em 24 partidas. Seu aproveitamento é também o segundo melhor da competição, alcançando 66,6%. Perdeu apenas uma vez em seu campo - 1 x 0 para o Juventude. Foi derrotado fora de casa por Sport (2 x 0), Vasco (2 x 1) e Atlético/PR (2 x 1).
O técnico Celso Roth terá apenas uma ausência entre seus titulares.O atacante Fabiano recebeu o terceiro cartão amarelo na derrota de 2x1 diante do Atlético/PR,em Curitiba,no sábado anterior. Roth escolherá Sandro Sottili o Paulo Diniz paraa vaga. Um deles jogará ao lado do centroavante Christian, um dos goleadores do Brasileiro.
Já o técnico do Bragantino, Cassiá, tem apenas duas dúvidas para a partida contra o Internacional. No meio-de-campo, o treinador ainda não definiu se Charles substitui Genílson. Nando ou Sandro devem fazer companhia a Paulinho no ataque. Na defesa, Nei joga no lugar de Pedro Luiz, que recebeu o terceiro cartão amarelo.
Para a despedida no brasileiro, Cassiá promete um time ofensivo. Com a suspensão do Pedro Luiz,o treinador terá apenas quatro jogadores no banco. Isto acontece porque o clube escalou um grupo de 16 jogadores para participar da partida de quarta-feira, contra o Juventude em Caxias do Sul,e seguiu diretamente para Porto Alegre, local do último jogo do time no campeonato.
Fonte: Jornal do Commercio (AM), 08/11/1997, caderno de esportes, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/170054_02/79523. Acesso em: 26 jul. 2023. 

CAMPEONATO BRASILEIRO 1997 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 7 X 0 BRAGANTINO
Data: 08/11/1997
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 4.646
Renda: R$ 33.158,00
Juiz: Cláudio Vinícius Cerdeira, auxiliado por Luiz Antônio Leitão e Fábio Barros.
Cartões: Pereira, Ayupe, Geraldo e Gino (B).
Gols: Christian 6’/1 (I); Christian 20’/1 (I); Sandoval 1’/2 (I); Régis 22’/2 (I); Sílvio 27’/2 (I); Sílvio 30’/2 (I); Christian 35’/2 (I).
INTERNACIONAL: André; Enciso (Gustavo), Marcão, Régis e Espínola; Ânderson Luiz, Fernando, Sandoval e Arílson (Marcelo Rosa); Paulo Diniz (Sílvio) e Christian. Técnico: Celso Roth.
BRAGANTINO: Alex; Ayupe, Nei, Gino e Charles Guerreiro; Pereira, Baiano, Ronaldo Alfredo e Geraldo (Nando); Sandro Gaúcho (Ricardo) e Paulinho. Técnico: Cassiá.

Ao final do jogo, mesmo sendo goleados por 7 a 0,
jogadores do Bragantino comemoraram no gramado
a permanência na Série A.
Fonte: Pioneiro.

Canal: Hilhotta - Futebol Antigo

CHRISTIAN COMANDA O MASSACRE: 7 A 0
Mesmo já classificado à 2ª fase do Brasileiro, o Inter mostrou a força de seu ataque e massacrou o Bragantino por 7 a 0 sábado à noite no Beira-Rio. Apesar da fragilidade do adversário, o time do técnico Celso Roth mostrou excelente movimentação, sobretudo o centroavante Christian, que fez três gols e deu passe para outros três. O clube quebrou o tabu de nunca ter vencido a equipe paulista e, de quebra, aplicou sua maior goleada na história do Brasileiro.
Aos 5 minutos, Arílson bateu falta, a bola desviou em Christian e entrou: 1 a 0. Aos 19, o centroavante chutou de virada e fez 2 a 0. Na 2ª fase, a 1 minuto, Christian driblou o zagueiro pela esquerda e rolou para Sandoval: 3 a 0.
Aos 22, Christian tomou a bola do zagueiro e, na saída do goleiro, só rolou para Régis ampliar: 4 a 0. O time seguiu atacando forte. Aos 27, Christian cruzou da direita na cabeça de Sílvio, que só escorou para o 5º gol. Dois minutos depois, Sandoval rolou para Sílvio marcar mais um, desta vez com o pé direito. Aos 33, Gustavo levantou para a área, Régis encobriu o goleiro e Christian, quase em cima da risca, cabeceou e fez seu 19º gol, tornando-se o maior artilheiro gaúcho na história do Brasileiro. Apesar da goleada, ainda em campo o Bragantino vibrou com a permanência na 1ª Divisão.
Fonte: Correio do Povo (RS), 10/11/1997, p. 28.

A última rodada da primeira fase foi palco da quebra de dois recordes, um positivo e outro negativo. No Beira-Rio, o Internacional aplicou a maior goleada do campeonato. A cena inusitada ocorreu no final da partida. Após perderem de 7 a 0, os jogadores do Bragantino comemoraram a permanência na primeira divisão, obtida com os empates do Criciúma com o
Atlético-PR e do Bahia com o Juventude.
Fonte: Pioneiro (RS), 10/11/1997, caderno de esportes, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/247633. Acesso em: 05 ago. 2023.

INTER FAZ 7 GOLS NO BRAGANTINO
PORTO ALEGRE - Já classificado em 2º lugar, o Intermacional conseguiu a maior goleada do campeonato e massacrou o Bragantino no Estádio Beira-Rio por 7 a 0, gols de Christan (3), Sandoval, Régis e Sílvio (2). Assim, numa vingança total, quebrou o tabu de nunca ter derrotado o time paulista. Mas os jogadores do Bragantino se abraçaram no fim por escapar da 2 divisão.
Para cuidar dos adversários, o Bragantino deu uma de esperto e atrasou em 12min sua entrada em campo, iniciando-se a partida só às 21h56. Não adiantou nada e os gols colorados saíram ao natural. Arílson cobrou falta aos 6min e Christian desviou de cabeça para as redes. Aos 20min, desta vez de pé direito, o mesmo Christian ampliou para 2 x 0. Só aos 35min o Bragantino deu seu primeiro chute perigoso, com Paulinho. No segundo tempo, o Intermacional começou a todo vapor com Christian, aos 1min45s, fazendo toda a jogada e cruzando para Sandoval completar: 3 x 0. O domínio colorado se refletiu na sucessão de gols: Régis aos 22min, e Silvio. Aos 27min e aos 30min, os dois primeiros em cruzamentos de Christian. O 7º gol, novamente Christian, aos 35min, foi o seu 19º gol no campeonato.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), 09/11/1997, caderno de esportes, p. 2a. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/030015_11/222223. Acesso em: 26 jul. 2023.

03/03/1991 - Campeonato Brasileiro 1991 - 1ª fase - Bragantino 1 x 1 Internacional

ZÉ CARLOS ESPERA GANHAR CHANCE DE ÊNIO ANDRADE
Depois de não mostrar, na temporada de 89, o mesmo futebol que o levou ao campeonato brasileiro em 88, Zé Carlos conseguiu renovar seu contrato com o Inter, após uma excelente campanha pelo Guarani, na Série B do Brasileiro.
Com isso, Ênio tem mais um jogador no plantel, com todas as condições de ser titular. Com Lima ainda machucado e sem data para retornar, e ainda com Helcinho expulso, Ênio Andrade já definiu o time que enfrenta o Bragantino, em Bragança. Luís Fernando e Hamílton entram no time. Simão está confirmado.
Fonte: Folha de Hoje (RS), 02/03/1991, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/882364/16137. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTERNACIONAL DEFENDE PONTA
Bragança Paulista (São Paulo) - Bragantino e Internacional farão um jogo de invictos neste domingo, às 16 horas, no estádio Marcelo Stéfani. As atrações da partida serão Gil Baiano, Mazinho, Márcio Santos e Cuca, integrantes da Seleção Brasileira. O goleiro paraguaio Fernández ficará no banco de reservas, mas poderá entrar no decorrer da partida e fazer a sua estréia no Internacional.
O Internacional, que nos últimos anos fracassou nos campeonatos gaúcho e brasileiro, foi o clube que mais investiu para esse ano, ao contratar vários jogadores de expressão. O investimento surtiu efeiro e o Internacional segue invicto, ao ganhar do Vitória por 2 a 1 e do Atlético por 2 a 0, no Beira-Rio, e empatar com o Cruzeiro em 0 a 0, no Mineirão, e novamente em 0 a 0 com o Grêmio, no Olímpico.
Fonte: Jornal do Commercio (RJ), 03/03/1991, p. 23. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/364568_18/11832. Acesso em: 23 jul. 2023.

UMA BATALHA DE INVICTOS EM BRAGANÇA PAULISTA
O jogo no Estádio Marcelo Stéfani, em Bragança Paulista, tem muitas atrações para os torcedores locais, pois reunirá um líder da competição, o Inter, com seis pontos, e o Bragantino, último campeão paulista, que está em quinto na atual classificação da Série A, com cinco pontos. De um lado, time gaúcho, orientado pelo experiente Ênio Andrade; do outro, uma equipe violenta (já teve quatro expulsões) mas muito competente, dirigida pelo ambicioso Carlos Alberto Parreira. Detalhe: os dois estão invictos.
Qual a melhor estratégia para o Inter sair de Bragança Paulista com um bom resultado. Quem sabe a vitória, ou mesmo um empate? O técnico Ênio Andrade fala muito sobre o que conhece do adversário, mas sabe-se que recorreu ao zagueiro Márcio Santos, que conhece bem o Bragantino das duas partidas decisivas do Paulistão de 90, pois atuava pelo Novorizontino. "O Bragantino é um time de pegada forte, principalmente o Mauro Silva. Tem força com a torcida e dificilmente perde em casa. Mas também se alguns pontos fracos que vou relatar ao Seu Ênio".
Os pontos fracos são o miolo da zaga e o goleiro Marcelo, que não tem muita elasticidade. De qualquer forma, o Bragantino estará desfalcado do bom meia Ivair, o motozinho do time, suspenso pela CBF. Para compensar, Mauro Silva e João Santos retornam ao time, assim como o atacante Mazinho e o lateral Gil Baiano.
O Inter viajou pretendendo conservar a solidez da defesa menos vazada e o bom fluxo do meio campo, desta vez reforçado pelo talento de Luís Fernando. Outra boa opção do treinador, no banco, é Zé Carlos: meia que renovou contrato e está louco para jogar.
Mas se o Inter vai animado, o meia Alberto, titular do Bragantino, conhece o clube gaúcho (onde jogou ano passado) e acha que a equipe de Bragança Paulista é favorita. Mas não imbatível: "imbatível ninguém é, mas aqui em Bragança é difícil alguém sair com uma vitória. Empatar, talvez". O time está bem animado e promete jogar muito para sonhar com a liderança.
Fonte: Pioneiro, 02/03/1991, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/146240. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTER MAIS DEFENSIVO JOGA CONTRA O BRAGANTINO
Porto Alegre - O Internacional joga em Bragança Paulista, contra o Bragantino, às 16h, na confortável posição de líder no Campeonato Brasileiro, ao lado de Atlético-PR e Botafogo, com seis pontos ganhos. O técnico Ênio Andrade, que tem seu time definido, ainda não poderá contar com o centroavante Lima, que continua com dores musculares.
A ausência de Lima e a expulsão do ponta Helcinho no último domingo forçaram o técnico a optar por esquema mais defensivo. O meia Zé Carlos, que renovou contrato recentemente, pode até jogar como falso ponta-direita. A princípio, Ênio Andrade deverá manter o ponta Alex na direita, que, junto ao centroavante Hamílton, formará o ataque. Luís Fernando, titular da camisa 10 da seleção brasileira de juniores, substituirá Helcinho na esquerda. O goleiro paraguaio Fernández fica no banco e poderá ser aproveitado durante o jogo.
No Bragantino, o técnico Carlos Alberto Parreira promete um esquema ofensivo. O time entra em campo com dois desfalques, que não chegam a comprometer os planos do treinador. O primeiro é do lateral Biro-Biro, suspenso por dois jogos (um já cumprido) pelo Tribunal Especial da CBF, que será substituído por João Batista. No meio-campo, o veterano Ivair, contundido, dará lugar a Pintado. Ainda animado pelo convite para atuar como observador da CBF durante o Mundial de juniores, em junho, em Portugal, Parreira espera uma grande atuação. "Nosso time está assimilando rapidamente o estilo que eu quero, jogando compacto no meio campo e rápido no ataque", diz o técnico, para quem não poderia haver teste melhor do que a partida contra o Inter.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), 03/03/1991, p. 35. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/030015_11/35486. Acesso em: 23 jul. 2023.

CAMPEONATO BRASILEIRO 1991 - 1ª FASE - BRAGANTINO 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 03/03/1991
Local: Marcelo Stéfani - Bragança Paulista (SP)
Público: 4.514
Renda: Cr$ 5.094.000,00
Juiz: Wilson Carlos dos Santos, auxiliado por João Batista Byron e César Felisberto da Silva.
Cartões: Luís Carlos Winck, Ricardo Costa, Júlio e Paulinho Criciúma (I).
Gols: Paulinho Criciúma 10’/2 (I); Alberto Félix 13’/2 (B).
BRAGANTINO: Marcelo Martelotte; Gil Baiano, Nei, Júnior Paulista e Biro Biro; Pintado, Mauro Silva, Alberto Félix e João Santos; Sílvio (Valmir) e Mazinho Oliveira. Técnico: Parreira.
INTERNACIONAL: Maizena; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Márcio Santos e Ricardo Costa (Daniel Franco); Bonamigo, Simão (Júlio Duarte), Paulinho Criciúma e Luiz Fernando Gomes; Zé Carlos e Hamílton. Técnico: Ênio Andrade.

INTER CONSEGUE UM BOM EMPATE
Mesmo não tendo uma grande atuação, pois foi dominado na maior parte do tempo, o Inter conseguiu manter a invencibilidade no Campeonato Brasileiro, ao empatar com o Bragantino, em Bragança Paulista, pelo placar de 1 x 1, ontem à tarde. No primeir tempo, a equipe paulista dominou inteiramente a partida, tendo desperdiçado dois gols feitos, com o goleiro Maizena batido. Enquanto isso, o Inter mal passava do meio do campo. Na segunda etapa, Paulinho Criciúma, aos 9 minutos, abriu o placar para o Inter, mas Gil Baiano empatou aos 12.
Fonte: Folha de Hoje (RS), 04/03/1991, caderno de esportes, p. 2. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/882364/16162. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTER: TUDO IGUAL NO JOGO DOS INVICTOS
Na partida empolgante, Internacional e Bragantino empataram (1 x 1) ontem à tarde, em Bragança Paulista. O time gaúcho entrou em campo sem Cuca, lesionado, e passou um sufoco no 1º tempo, quando o time de Bragança Paulista teve quatro situações de gols. Com Paulinho Criciúma no meio campo e Zé Carlos no lugar de Alex, o Inter era lento com a bola dominada, perdendo a oportunidade de contra-atacar. A falta de ponteiros de ofício era agravada pelo não apoio dos laterais, principalmente de Luís Carlos Winck, que ficava preso na marcação devido ao apoio de Biro-Biro.
No 2º tempo, já com Daniel no lugar de Ricardo (machucado), o Inter equilibrou o jogo e não permitiu mais a intensa movimentação desenvolvida pelo time de Bragança Paulista na etapa inicial. E foi num contra-ataque, iniciado por Hamílton, que saiu o primeiro gol da partida, aos 9min30, através de Paulinho Criciúma. Mas o Bragantino não estava morto e empatou aos 12min, quando Alberto, de cabeça, aproveitou uma cobrança de falta feita por Gil Baiano. O jogo manteve o ritmo intenso até o final. O Inter volta a jogar quarta-feira contra o Sport em Recife.
Fonte: Pioneiro (RS), 04/03/1991, p. 14. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/146261. Acesso em: 23 jul. 2023.

EMPATE ENTRE INVICTOS EM BRAGANÇA
São Paulo - Bragantino e Internacional de Porto Alegre, embora lutassem bastante em busca da vitória, só conseguiram empatar ontem por 1 a 1, em Bragança Paulista. As duas equipes mantiveram  invencibilidade na competição, mas o resultado foi mais favorável para a equipe gaúcha, que atingiu os sete pontos.
No primeiro tempo, o Bragantino pressionou o tempo todo o adversário, que mal conseguia passar do meio-campo. Mas no segundo tempo, o Internacional voltou disposto a equilibrar as ações. Aos 9 minutos, Paulinho Criciúma abriu o marcador. Mas o Bragantino reagiu rápido e, aos 13 minutos, consegiu o empate através de Alberto.
Fonte: Jornal do Brasil (RJ), 04/03/1991, caderno de esportes, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/030015_11/35602. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTER NA FRENTE
Bragantino e Internacional continuam invictos no Campeonato Brasileiro, após o empate de 1 a 1, no Estádio Marcelo Stéfani, em Bragança Paulista. Os gols foram marcados no segundo tempo. Paulinho Criciúma para o Internacional e Alberto empatou.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), 04/03/1991, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/112518_06/5506. Acesso em: 23 jul. 2023.

24/10/1990 - Campeonato Brasileiro 1990 - 2º turno - Internacional 0 x 0 Bragantino

INTER REFORÇADO
O lateral Chiquinho reforça o Internacional no jogo de amanhã à noite com o Bragantino, no Beira-Rio. O time, porém, não terá Luís Fernando e Edu. Os dois jogadores na partida contra o Goiás, vencida pelo time gaúcho por 2 a 0, receberam o terceiro cartão amarelo e vão cumprir suspensão. O técnico Ênio Andrade ainda não definiu, mas é provável que os substitutos sejam Alberto e Alex. O treinador pensa, ainda, em deslocar o chileno Letelier da ponta direita para a esquerda.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), 23/10/1990, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/112518_06/3955. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTERNACIONAL ESPERA DAS UM FIM À MÁ FASE
Porto Alegre - Motivado pelos últimos resultados, que os tiraram da lanterna do campeonato, o Internacional espera confirmar o fim da má fase, com uma boa vitória hoje às 21 horas, no Beira-Rio, sobre o Bragantino. O técnico Ênio Andrade já confirmou a volta de Chiquinho à lateral, Alberto, no lugar de Edu, e Simão no de Luís Fernando, ambos suspensos. Há dúvida, apenas, na zaga, entre Márcio Rossini e Sandro.
No Bragantino, o técnico Vanderlei Luxemburgo vai manter o time que empatou com o Atlético Mineiro. O treinador gostou do desempenho da equipe que, segundo ele, só não venceu por falta de sorte, já que o Atlético só conseguiu o empate no final do segundo tempo.
Fonte: Jornal dos Sports (RJ), 24/10/1990, p. 6. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/112518_06/3981. Acesso em: 27 jul. 2023.

INTER PEGA O BRAGANTINO
As três ausências importantes - Luís Fernando e Edu por suspensão e Letelier por lesão - não chegam a  tirar o entusiasmo do grupo colorado na busca de sua terceira vitória consecutiva e uma melhora na tabela de classificação geral, onde é o 16º colocado junto com a Portuguesa e o São José. Por isso o técnico Ênio Andrade procurou mentalizar nos jogadores a necessidade de empenho redobrado:
- O que acontece é existir uma euforia sem justificativa, afinal não conseguimos nada. Precisamos ter em mente que o Bragantino é uma equipe competitiva, está na 6º colocação e tem 15 pontos. Não será fácil.
Nos treinamentos houve a preocupação em reorganizar o esquema tático, mas como o Inter jogava com dois pontas ofensivos (Letelier e Edu), terá que mudar. Alberto é o candidato a jogar mais pela esquerda, uma vez que Luís Fernando também está fora. Na direita entra Alex. Quanto à vaga no meio, Simão permanece porque agradou o treinador e Caçapava volt, pelo menos para essa partida. O setor se completa com Paulinho Criciúma, permanecendo Hamílton no comando do ataque. Com isso, Ênio recompõe o time do meio para a frente e na defesa, Chiquinho volta após a suspensão e Célio (mesmo tendo feito um gol) retorna à reserva. O Inter se mostra otimista porque sabe que terá mais dois jogos em casa - Santos e Botafogo - e seria importante ganhar mais dois pontos nesta noite.
Fonte: Pioneiro (RS), 24/10/1990, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/142420. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTER PERSEGUE OUTRA VITÓRIA NO BRASILEIRO
Bem mais tranquilo, após duas vitórias consecutivas, afastando, um  pouco, o fantasma do rebaixamento, o Inter enfrenta hoje à noite, no Beira-Rio, o Bragantino, campeão paulista deste ano e sensação na competição. O time paulista está em 15º na geral e sexto na chave, e quer repetir a proeza do primeiro turno, quando venceu o Grêmio no Olímpico.
O time treinado por Wanderlei Luxemburgo, espera recuperar-se em cima do Inter, pois não ganha há duas partidas.
Já o técnico Ênio Andrade, terá que modificar, mais uma vez o seu time, pois não poderá contar com Luís Fernando e Edu, suspensos pelo terceiro cartão amarelo e Letelier, com lesão muscular. Nos seus lugares entram, no ataque, Alberto e Alex e no meio, a volta de Simão na função do segundo homem do setor, ficando Caçapava na frente da zaga. Na defesa, o retorno de Chiquinho, no lugar de Célio.
Fonte: Folha de Hoje (RS), 24/10/1990, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/882364/12115. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTER
Mais tranquilos após duas vitórias consecutivas, os jogadores do Internacional se preparam para o jogo de hoje à noite contra o Bragantino no estádio Beira-Rio, mas com a ausência de três titulares: o meia Luiz Fernando e o ponteiro Edu cumprem suspensão pelo terceiro cartão amarelo e o ponteiro Letelier não joga devido a uma lesão muscular. Com isso, o técnico Ênio Andrade vai ter de mexer no melhor setor da equipe, colocando Alex e Alberto no ataque.
Fonte: Correio Braziliense (DF), 24/10/1990, p. 15. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/028274_04/14281. Acesso em: 23 jul. 2023.

CAMPEONATO BRASILEIRO 1990 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 0 X 0 BRAGANTINO
Data: 24/10/1990
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 7.408
Renda: Cr$ 2.850.800,00
Juiz: Édson Rezende de Oliveira, auxiliado por Reinaldo Gomes de Paula e Tolstoi Batista.
Cartões: Gil Baiano, Mazinho Oliveira e João Santos (B).
INTERNACIONAL: Maizena; Chiquinho, Zabala, Sandro Becker e Ricardo Costa; Simão, Caçapava, Paulinho Criciúma e Alberto Félix; Alex Rossi e Hamílton (Nílson Aragão). Técnico: Ênio Andrade.
BRAGANTINO: Marcelo Martelotte; Gil Baiano, Júnior, Carlos Augusto e Biro-Biro; Mauro Silva, Ivair, Souza e Barbosa (Mário); Mazinho Oliveira (Sílvio) e João Santos. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

INTER VOLTA À LANTERNA
E a alegria dos colorados durou pouco. O time voltou à lanterna do campeonato, após o empate sem abertura de contagem, na noite de ontem no Beira-Rio. Com 10 pontos ganhos ao lado do São José, que ontem empatou com o Grêmio, e do Inter de Limeira, o time de Ênio Andrade terá um difícil compromisso pela frente, quando enfrenta o Santos, em Porto Alegre. O esquema montado pelo técnico do colorado não deu certo, pois o Bragantino soube fechar muito bem os espaços e, aos poucos, foi gostando do jogo. Caçapava foi o destaque de um jogo que em certo momento foi ruim.
Fonte: Pioneiro (RS), 25/10/1990, p. 21. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/142472. Acesso em: 23 jul. 2023.

INTERNACIONAL APENAS EMPATA
Sem contar com quatro jogadores considerados titulares, o Internacional não teve forças suficientes para vencer o Bragantino ontem à noite, no Beira-Rio, ficando no empate sem abertura de placar.
Contra um adversário bem posicionado dentro de campo, o Internacional pecou pelos erros no meio-campo e, no segundo tempo, acabou cedendo terreno para o time paulista que teve as melhores oportunidades para abrir o placar.
O técnico Ênio Andrade, ao final, afirmou ter gostado do rendimento da equipe e elogiou o adversário por ter jogado ofensivamente mesmo fora de casa. Apesar da entrada do centroavante Nílson, no segundo tempo, a produção ofensiva voltou a ser fraca e o destaque acabou ficando com o meio-campista Paulinho Criciúma, que comandou o setor e tentou a aproximação com o ataque.
Fonte: Folha de Hoje (RS), 25/10/1990, p. 17. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/882364/12162. Acesso em: 23 jul. 2023

24/11/1996 - Campeonato Brasileiro 1996 - 1ª fase - Bragantino 1 x 0 Internacional

CAMPEONATO BRASILEIRO 1996 - 1ª FASE - BRAGANTINO 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 24/11/1996
Local: Marcelo Stéfani - Bragança Paulista (SP)
Público: 1.054 pagantes.
Renda: R$ 10.225,00
Juiz: Léo Feldman
Cartões: Ronaldo Alfredo, Viana, Júnior Paulista, Maurinho (B); Enciso, Fernando e Gamarra (I).
Expulsões: Kelly (B); Régis (I).
Gol: Esquerdinha 14’/1 (B).
BRAGANTINO: Marcelo Martelotte; Viana, Júnior Paulista, Gustavo e Biro; Rubem, Ronaldo Alfredo (Gílson Batata), Maurinho e Esquerdinha (Rocha); Kelly e Edílson. Técnico: Pardal.
INTERNACIONAL: André; Edinho Vichetin, Gamarra, Régis e Vinícius (Paulo Isidoro); Fernando, Enciso, Marcelo Rosa e Luiz Gustavo (Alberto); Leandro Machado e Fabinho (Fabiano). Técnico: Figueroa.

Leandro Machado perdeu pênalti e o Internacional
ficou de fora da segunda fase do Brasileiro.
Fonte: Pioneiro

Canal: Paulo Conceicao

27/01/1992 - Campeonato Brasileiro 1992 - 1ª fase - Internacional 0 x 1 Bragantino

CAMPEONATO BRASILEIRO 1992 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 0 X 1 BRAGANTINO
Data: 27/01/1992
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 6.855
Renda: Cr$ 21.750.000,00
Juiz: Cláudio Vinícius Cerdeira, auxiliado por Paulo Jorge Alves e Teodoro Castro Lima.
Cartões: Célio Lino, Célio Silva, Élson, Helcinho, Lê (I); Carlos Augusto, Biro-Biro, Donizete Oliveira e Ronaldo Alfredo (B).
Gol: Marco Aurélio Jacozinho 1'/1 (B)
INTERNACIONAL: Ademir Maria; Célio Lino, Émerson Paredão, Célio Silva e Silvan; Júlio, Élson e Marquinhos; Helcinho, Gérson (Gélson Conte) e Lê (Alex Rossi). Técnico: Antônio Lopes.
BRAGANTINO: Marcelo MartelotteAyupe, Júnior Paulista, Carlos Augusto e Biro-Biro; Mauro Silva, Donizete Oliveira, Alberto Félix e Vágner Mancini; Ronaldo Alfredo (Claudinho) e Marco Aurélio (Ludo). Técnico: Candinho.

Canal: GeFot 1000

Gil Baiano (1993)

GIL BAIANO
(lateral-direito)

Nome completo: José Gildásio Pereira de Matos
Data de nascimento: 3/11/1966
Local: Tucano (BA)

Carreira:
1985-1988
Guarani
1988-1993
Bragantino
1993-1994
Palmeiras
1994
Vitória
1995-1996
Paraná
1996-1997
Sporting-POR
1998
Ituano
1998
Paraná
1999
Ituano
2000
Paraná
2001-2002
Comercial-SP
2002
Bragantino
2003-2006
Comercial-SP
2006-2007
Ceilândia

Assim como o São Caetano no início do século XXI, o Bragantino foi a grande sensação do futebol brasileiro nos anos 1990. O time treinado pelo promissor Vanderlei Luxemburgo conquistou o Paulistão em 90, revelando o legendário Mauro Silva para o futebol brasileiro. No ano seguinte, chegou à decisão do Brasileiro sob o comando de Parreira, perdendo para o São Paulo do multicampeão Telê Santana.
Um dos destaques deste emblemático time foi o lateral Gil Baiano, que começou no Guarani em 1985 e se transferiu ao time de Bragança Paulista em 1988, fazendo parte da ascensão do Bragantino, sendo peça essencial do time que surpreendeu o Brasil. As atuações destacadas do lateral o levaram à Seleção Brasileira. A concorrência com Jorginho, Cafu e Luís Carlos Winck frustraram os planos de Gil Baiano com a amarelinha.
Para que seu futebol tivesse maior evidência, deixou o Bragantino e rumou para o Internacional na metade de 1993, por empréstimo. A péssima campanha do clube no Campeonato Gaúcho culminou em uma passagem relâmpago do lateral pelo Beira-Rio. Dois meses depois, foi contratado pelo poderoso Palmeiras da era Parmalat.
Apesar do título Brasileiro, Gil Baiano não conseguiu se firmar com a camisa alviverde, pois a torcida tinha preferência por Cláudio em seu lugar. Em 1994, se transferiu para o Vitória para a disputa do Campeonato Brasileiro.
No ano seguinte, foi para o jovem Paraná Clube, onde teve passagem destacada novamente, conquistando o título paranaense de 1995 e 1996. Suas boas atuações renderam ao lateral uma transferência para o futebol português, quando se transferiu ao Sporting, onde não teve sucesso.
Em sua segunda passagem pelo Paraná Clube, foi acusado de doping por uso de Fenpropropex, substância proibida pela CBF por aumentar a disposição dos atletas. Foi punido por 120 dias. Quando retornou ao clube em 2000, fez parte da campanha que resultou no título do Módulo Amarelo da Copa João Havelange. Nas oitavas-de-final, teve o azar de encontrar o campeão Vasco da Gama. No jogo de ida, 3 a 1 para o Vasco no Rio de Janeiro. O Paraná venceu o jogo de volta por 1 a 0, mas perdeu a classificação no saldo de gols.
Antes de encerrar a carreira, Gil Baiano defendeu Comercial-SP, Paraná e Ceilândia.

Gélson Conte


GÉLSON CONTE
(Atacante)

Nome completo: Gélson Leonel Conte
Data de nascimento: 10/8/1968
Local: Lajeado (RS)

Carreira:
1987-1988 Lajeadense
1988 Encantado
1988 Pradense
1988 Grêmio Santanense
1989 Lajeadense
1989 Flamengo-HOR
1990 São Paulo-RG
1991 Lajeadense
1992 Internacional
1992-1993 Lajeadense
1994 Bragantino
1994 Ponte Preta
1994 Pelotas
1995 Caxias
1996 Aimoré
1997 São Luiz-RS
1997 Guarani-VA
1998 Lajeadense
1998 Novo Hamburgo
1999 Francisco Beltrão
1999 Palmeirense-RS
1999 Guarany-CA
2000 São Gabriel
???? CSA

Ao longo de seus 13 anos de carreira profissional, a vida do atacante Gélson Conte ficou marcada por muitos gols anotados Rio Grande afora. Formado nas categorias de base da Lajeadense, se profissionalizou em 87, se notabilizando ao se sagrar artilheiro do Campeonato Gaúcho de 1991 defendendo a Lajeadense, marcando 17 gols no certame.
O Internacional, impressionado com a qualidade do goleador, tratou de trazê-lo para a  disputa do Campeonato Brasileiro de 1992. Sem brilho e à sombra do emblemático centroavante Gérson, Gélson Conte retornou ao Lajeadense no segundo semestre, ficando de fora das conquistas da Copa do Brasil e do Estadual.
Em 94, deu seus primeiros passos além Mampituba, sendo vendido ao Bragantino. Sem oportunidades, foi repassado à Ponte Preta no mesmo ano, também sem conseguir manter um desempenho regular, voltando ao futebol gaúcho onde sempre esteve fixada sua raiz.
A partir de então, o atacante rodou por quase todos os cantos do estado, tendo seu grande momento em 1997, quando defendia o Guarani-VA, conquistando a Copa Galego sob o comando do jovem treinador Mano Menezes. Depois passou por Francisco Beltrão, no Paraná, e CSA, em Alagoas. Encerrou a carreira em 2000, quando jogava no São Gabriel.

Norberto

NORBERTO
(volante)

Nome completo: Norberto Arruda Lemos
Data de nascimento: 18/2/1964
Local: Umuarama (PR)

CARREIRA:
1978 - Londrina
1979-1985 - Pinheiros-PR
1986-1990 - Internacional
1990-1991 - Coritiba
1991 - Grêmio
1992 - Coritiba
1993 - Al-Arabi-SAU
1994 - Portuguesa
1995 - Fluminense
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Goiás
1997 - Bragantino

Norberto é protagonista de uma troca um tanto inusitada no esporte. Trocou o pugilismo pelo futebol ainda na adolescência. E não foi por deficiência técnica. Norberto foi campeão londrinense na categoria peso mosca.

O meia começou a carreira no Londrina, mas logo se transferiu para o Pinheiros, um dos times que originaram o Paraná clube. Àquela altura, já era considerado o melhor jogador do estado do Paraná.

Veio para o Internacional no início de 86. Depois de um ano instável, Norberto começou 87 com a fama de jogador violento e truculento, já que Ênio Andrade recuou o meia e o designou a função de volante.

A partir de então, a carreira de Norberto engrenou, depois de administrar melhor os fatores extracampo que incomodavam o jogador. Nem mesmo a contusão que sofreu em 88 o fez perder a vaga de titular para Leomir.

Colaborou diretamente nas grandes campanhas dos Brasileiros de 87 e 88, além da semifinal da Libertadores de 89. Mas, se o volante escapou do rebaixamento com o Internacional em 1990, não teve a mesma sorte jogando no Grêmio. Caiu para a segundona em 1991.

Outro grande momento de sua carreira foi jogando pelo Fluminense, onde chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 95. Porém, uma virada sensacional do Santos acabou com o sonho do volante.

Norberto sempre foi um exemplo de dedicação nos treinos e colocou nomes como Bonamigo, Bernardo e Jandir na reserva de Internacional e Grêmio. Parou de jogar aos 33 anos, no Bragantino.

Nélson Bertolazzi

NÉLSON BERTOLAZZI
(atacante)

Nome completo: Nélson Antônio Bertolazzi
Data de nascimento: 16/6/1966
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1986 - Botafogo-SP
1986-1989 - Boavista-POR
1989-1990 - Internacional
1991-1992 - Boavista-POR
1992 - Botafogo-SP
1992-1994 - Boavista-POR
1994-1995 - União Leiria-POR
1996 - Boavista-POR
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Portuguesa
1997 - Bragantino
1997-1998 - Inter de Limeira
1998 - América-SP
1999 - Paysandu
2000 - Anápolis

Alguns jogadores começam bem a carreira, vão para o exterior e voltam com o futebol em baixa para o Brasil. Esse é um caso muito comum no Brasil e Nélson Bertolazzi é uma prova viva que passou pelo Beira-Rio.
Irmão de Paulo Egídio, ponta que fez sucesso no Grêmio, Nélson começou a carreira no Botafogo-SP em 1986,jogando ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro, como Mário Sérgio, Gasperín e Raí. O atacante tinha como característica a velocidade, boa técnica e chute certeiro.
Chamou a atenção dos portugueses do Boavista e partiu para Portugal ainda em 1986. Em sua primeira passagem pelo clube português, não convenceu. Acabou emprestado ao Guarani em 87 e ao Internacional em 89.
Em Porto Alegre, a fase de Nélson não foi das melhores. Futebol em baixa e poucos gols não justificaram a boa fama que adquiriu quando atuava na base do Botafogo-SP. Outro fator que influenciou o desempenho do atacante foi a debandada de metade do elenco que terminou a Libertadores na semifinal, após a eliminação diante do Olimpia. Marcou três gols em clássicos Gre-Nal. Deixou o Inter na metade de 1990, depois de fracassar no Gauchão.
A volta de Nélson em Portugal teve um êxito maior, conquistando a Supertaça Cândido de Oliveira em 1992 e ganhando a confiança da torcida de Aveiro. Entretanto, atrasos em retornos de viagem ao Brasil comprometeram a confiança dos dirigentes do Boavista, atrapalhando sua adaptaçao.
Depois de retornar de um empréstimo ao União Leiria, em 1994, Nélson deixou o Boavista em 1996, retornando ao Brasil para defender o Rio Branco-SP. Depois de um bom Paulistão, a Portuguesa tratou de levar o jogador ao Canindé para a disputa do Brasileirão. Na reserva, o atacante viu sua Lusa perder a decisão para o Grêmio.
Passou por Inter de Limeira, Bragantino, Paysandu e Anápolis-GO, onde encerrou a carreira. Atualmente, administra um posto de combustível em Guatapará, interior de São Paulo.

João Santos

JOÃO dos SANTOS Ferreira (atacante)


Um cigano da bola. Nenhuma expressão pode definir melhor a carreira do atacante João Santos. O jogador nunca foi o queridinho da torcida, mas tinha prestígio com os treinadores, principalmente Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Bragantino, Paraná Clube e Santos.

João Santos começou a carreira no Fluminense em 1986, permanecendo até 1990. No tricolor carioca, o atacante não levantou nenhuma taça. Foi emprestado na segunda metade de 89 ao América-RJ.

No início de 1990, se apresentou ao Bragantino, campeão da Série B do ano anterior. No Bragantino, fez história com a conquista do título paulista na famosa "final caipira", como ficou conhecida a decisão contra o Novorizontino. E em 1991, o grande momento: chegou na decisão do Brasileirão contra o São Paulo. Perdeu o jogo de ida por 1 a 0 no Morumbi. Na volta, no Marcelo Stéfani, empate em 0 a 0. O tricolor paulista foi o campeão do certame.

Em 1992, o Bragantino não repetiu o mesmo futebol competitivo dos três anos anteriores. João Santos acabou sendo emprestado ao Remo, onde fez boa campanha no Brasileirão de 1993. No ano seguinte, foi emprestado novamente, mas ao Araçatuba. No segundo semestre, retornou ao Bragantino. Jogou no time de Bragança Paulista até 1995.

Depois de passagens apagadas por Paraná Clube e Santos, viveu outro bom momento no Coritiba, em 1998. O clube terminou a primeira fase do Brasileirão em 3º lugar, mas caiu nas quartas-de-final para a Portuguesa.

João Santos chegou no Internacional no início de 99. Como vinha sendo há anos, a base era pouco aproveitada e a direção investia em refugos. Sem brilho e com um futebol discreto em demasia, o atacante não ficou para o Brasileirão e retornou ao Coxa.

Ainda defendeu o União São João e a Matonense. Pendurou as chuteiras em 2002.

Daniel Frasson

DANIEL FRASSON
(volante)

Daniel, catarinense, começou a carreira no Figueirense em 1987, onde jogou até 1989. Mas foi no futebol paulista que o volante passou a aprimorar seu futebol.

No Bragantino, foi campeão da Série B do Brasileirão em 1989. Na Inter de Limeira, passou a ter visibilidade, o que o levou ao Palmeiras. Ao lado de César Sampaio, disputou a decisão do Paulistão de 93. Na ocasião, o Palmeiras quebrava um tabu de 15 anos sem levantar uma taça. Frasson foi reserva imediato de Amaral no Verdão.

Chegou ao Internacional para a disputa do Brasileirão de 1993. Passou a ser utilizado na lateral-direita na maior parte de sua passagem pelo Inter. Perdeu a posição com a chegada de Luís Carlos Winck.

Em 95, foi para o Atlético-MG, onde se tornou campeão mineiro. Depois de passar por Paraná, Juventude, Juventus-SP, Criciúma, Paulista, Iraty, XV de Piracicaba e Portuguesa Santista, voltou a ser campeão estadual em 99, pelo Figueirense.

Após nova passagem pela Inter de Limeira, foi para o Fortaleza, onde se tornou um dos ídolos do time ao marcar o gol do título cearense que quebrou a hegemonia de quatro anos do Ceará. Um ano depois, levantou mais uma vez o caneco do Cearense

Defendeu o Guarany de Sobral em 2002 e teve mais uma passagem pelo Fortaleza em 2003, ano em que pendurou as chuteiras.

(agradecimento ao Dion Oliveira pelas erratas)

Jéfferson Feijão

JÉFFERSON FEIJÃO
(atacante)

Feijão deu seus primeiros chutes nas categorias de base do Cruzeiro, onde ficou por 12 anos, até se profissionalizar na Desportiva-ES. Pelo time capixaba, conquistou o estadual de 2000.

Em seu terceiro ano como profissional, foi se aventurar em Portugal, no Vitória de Guimarães. Ficou apenas seis meses na Europa e retornou ao Brasil, para defender o Criciúma. No time carvoeiro, o atacante chegou a fazer dupla de ataque com o saudoso Mahicon Librelato, em 2001. Disputou o Brasileirão de 2002 pelo Goiás.

Foi contratado pelo Inter após um problema judicial envolvendo o atacante e o Criciúma. O Colorado colocou Duílio e Tiago Freitas na negociação e o jogador desembarcou no Salgado Filho em janeiro. Começou bem o ano, marcando gols. Esteve presente como titular, ao lado de Nilmar, na decisão do Gauchão contra o 15 de Novembro, vencida pelo Inter por 1 a 0.

No Brasileirão, teve alguns lampejos, mas não correspondeu às expectativas do torcedor e da direção. Enfrentou algumas lesões e passou a ser contestado. Deixou o Internacional no final do ano e seguiu rumo à Coréia do Sul, onde jogou pelo Daegu FC e Seongnam Ihlwa.

Na volta ao Brasil, jogou novamente no Goiás, Botafogo e Avaí, todas as passagens sem emplacar. Ainda passou por Liaoning Hongyun e Guangzhou, ambos da China, Bragantino e Caldense. Pendurou as chuteiras em 2013.