Brito

BRITO
(zagueiro)

Nome completo: Hércules Brito Ruas
Data de nascimento: 9/8/1939
Local: Rio de Janeiro (RJ)

Carreira:

1957-1958
Vasco
1958-1959
Internacional
1959-1969
Vasco
1969-1970
Flamengo
1970
Cruzeiro
1971-1974
Botafogo
1974
Corinthians
1974
Atlético-PR
1975
Le Castor-CAN
1975
Galícia-VEN
1975-1978
Democrata-GV
1979
River-PI

Xerife. Essa é a definição perfeita para caracterizar o zagueiro Brito, primoroso em seu condicionamento físico, liderança e intimidação aos adversários. Em seu início no Vasco, tinha pela frente a dupla de zaga titular da Seleção Brasileira: Orlando e Bellini. A estréia do jovem defensor era um prenúncio do quão grandiosa seria sua carreira. O desafio de marcar Di Stéfano, do poderoso Real Madrid, no Torneio de Paris.
A fim de adquirir experiência, o Vasco da Gama emprestou Brito para o Internacional, onde jogou em duas temporadas. A indicação foi dada pelo jornalista Luiz Mendes. Em sua passagem pelos Eucaliptos, sob o comando do legendário Sylvio Pirillo, disputou 32 partidas e anotou dois gols com a camisa vermelha.
Retornou ao Vasco em 1959, onde permaneceu até 1969. O time cruzmaltino proporcionou ao zagueiro a disputa da frustrante Copa do Mundo de 1966. Sua segunda passagem pelo seu clube de coração ficou marcada pela conquista do Rio-São Paulo, assim como a dupla inesquecível ao lado de Fontana.
Trocou o São Januário pela Gávea em 1970, ano marcante na sua carreira. Junto com Piazza, do Cruzeiro, formou a zaga tricampeã mundial na Copa do México em 1970. Após a conquista, teve problemas com o técnico Yustrich no Flamengo, o que ocasionou seu empréstimo ao Cruzeiro. Em seguida, foi negociado com o Botafogo.
Em um clássico entre Botafogo e Vasco em 71, Brito agrediu o árbitro José Aldo Pereira com um soco. Como pena, um ano de suspensão. O zagueiro ainda defendeu Corinthians, Atlético-PR, Le Castor-CAN, Galícia-VEN e Democrata-GV. Pendurou as chuteiras em 78, mas desistiu da aposentadoria no ano seguinte. Parou, definitivamente, em 79 no River, do Piauí.

Paulinho Almeida

PAULINHO DE ALMEIDA
(lateral-direito)

Nome completo: Paulo de Almeida Ribeiro
Data de nascimento: 15/4/1932
Local: Porto Alegre (RS)

Carreira:
1950-1954
Internacional
1954-1964
Vasco

Paulinho Almeida, o “Capitão Piranha”, era um daqueles laterais de excelente apoio ao ataque, fato raro nos anos 50. Além disso, era implacável na marcação, quase infalível. O lateral começou nos campos do time do Partenon, time amador de Porto Alegre. Aos 18 anos, já era titular do Internacional, fazendo parte das conquistas dos títulos de 51, 52 e 53.
Em 1954, Paulinho deixou o Internacional e partiu para o centro do país. Seu destino foi o Vasco da Gama, por 800 mil cruzeiros, o lateral ganhou visibilidade maior no Rio de Janeiro, chegando à Seleção Brasileira. Na Copa do Mundo de 1954, foi reserva de Djalma Santos.
No cruzmaltino, Paulinho conquistou os títulos estaduais de 56 e 58, além do Torneio Rio-São Paulo. Esteve próximo da Copa do Mundo de 1958, mas uma fratura na perna, em jogo contra o Flamengo pelo Torneio Rio-São Paulo do mesmo ano, acabou com a esperança do lateral. Mesmo assim, o lateral conquistou a Copa O’Higgins de 55, a Copa Osvaldo Cruz de 55 e a Copa Roca de 57 pela Seleção.
Pendurou as chuteiras em 1964, depois de 11 temporadas no Vasco da Gama. Como treinador, não obteve muito sucesso, tendo como maior glória a conquista do título gaúcho de 80, pelo Grêmio. Faleceu no dia 11 de junho de 2007, vítima do Mal de Alzheimer.
Paulinho de Almeida é tido como maior lateral-direito do Internacional por muitos torcedores que testemunharam suas atuações majestosas na década de 50.

Baron

BARON
(atacante)

Nome completo: Marcelo Baron Polanczyk
Data de nascimento: 19/1/1974
Local: Santa Rosa (RS)

CARREIRA:
1990-1993 Internacional
1994 Chapecoense
1995 Santa Cruz-RS
1996 Ventforet Kofu-JAP
1997 Sampaio Corrêa
1998 Ventforet Kofu-JAP
1998 Rubio Ñu-URU
1999-2000 JEF United-JAP
2001-2002 Shimizu S-Pulse-JAP
2003 Cerezo Osaka-JAP
2004 Ventforet Kofu-JAP
2004 Kashima Antlers-JAP
2005 Vegalta Sendai-JAP
2006 Vissel Kobe-JAP
2006 Avispa Fukuoka-JAP
2007 América-SP

Marcelo Baron saiu de Santa Rosa e veio para Porto Alegre junto com dois amigos, Cristiano Criveleto e Argélico Fucks, para fazer testes no Beira-Rio. Os três jovens foram aprovados e ficaram na capital gaúcha nas divisões de base do Internacional.
Baron foi promovido aos profissionais em 1993. Enquanto jovens como o próprio Argel, Ânderson e Caíco se afirmavam no time principal, o jovem atacante não tinha as mesmas oportunidades. À sua frente tinha Paulinho McLaren, Zinho, Jairo Lenzi e Mazinho Loyola. No ano seguinte, foi emprestado à Chapecoense. Em 95, retornou ao estado para jogar pelo Santa Cruz-RS.
Sua primeira aventura no Japão se deu em 1996, onde defendeu o Ventforet Kofu. Retornou ao Brasil em 97, ano em que adquiriu status de ídolo da torcida do Sampaio Corrêa. Baron ajudou o clube a subir da Série C para a B e, de quebra, foi artilheiro do campeonato e campeão maranhense. Por não acertar a renovação de contrato, mais uma vez o atacante rumou à terra do sol nascente.
De 98 a 2006, Marcelo Baron defendeu Ventforet Kofu, JEF United Ichihara, Shimizu S-Pulse, Cerezo Osaka, Kashima Antlers, Vegalta Sendai, Vissel Kobe e Avispa Fukuoka, além de uma passagem rápida pelo Rúbio Ñu, do Uruguai, em 1998. No Japão, Baron marcou muitos gols e é um dos maiores ídolos da história do Ventforet Kofu. Foi campeão da Copa Xerox e da Copa do Imperador em 2000 pelo JEF United Ichihara.
Encerrou a carreira em 2007, jogando no América-SP. Na temporada seguinte, passou a se dedicar à carreira de trenador e descobridor de novos talentos no interior do estado.