Bolaños

BOLAÑOS
(atacante)

Nome completo: Luis Alberto Bolaños León


Bolaños começou a carreira na LDU, em 2002. Na época, o futebol equatoriano vivia uma boa fase, participando de sua primeira Copa do Mundo e revelando talentos para o futebol.


Depois de um rápido empréstimo ao Maracá, também do Equador, retornou à LDU, onde esteve presente no maior momento do clube. Conquistou o título equatoriano de 2007 e a Libertadores de 2008, em cima do Fluminense.

Foi para o Santos no início de 2009, mas problemas com a diretoria do clube devido a salários atrasados fizeram com que o atacante passasse a treinar em separado do grupo. O grupo DIS logo comprou o passe do jogador e o transferiu ao Internacional.

Logo de cara, fez três gols em sua estreia. A partida contra o Coritiba, no Beira-Rio, dava indícios de que o Internacional havia, finalmente, encontrado o substituto de Nilmar. Porém, a sequência mostrou as limitações de Bolaños e o potencial de Taison, que o desbancou de vez do time titular. Aqueles foram os três únicos gols de Bolaños pelo Inter.

Bolaños deixou o Inter no final de 2009 e rumou ao Barcelona de Guayaquil e, na sequência, retornou à LDU. Em 2011, levou dois tiros no ombro em uma tentativa de assalto, mas no mesmo ano voltou a jogar.

Passou por Atlas-MEX, San Martín-ARG e, atualmente, defende seu clube de coração, a LDU.

Jussiê

JUSSIÊ
(atacante)

Nome completo: Jussiê Nô Seara

Jussiê começou a carreira no Vasco da Gama, em 1983. Estreou no cruzmaltino ao lado de ninguém menos que Roberto Dinamite. Defendeu o Vasco por dois anos, jogando 47 partidas e marcando 6 gols.

O atacante veio para o Internacional na metade de 1984, logo após o Inter representar a Seleção nas Olimpíadas de Los Angeles. Depois de fazer apenas um treino, Jussiê foi escalado para o Gre-Nal que decidiu o primeiro turno do Gauchão e marcou um dos gols que definiu o placar de 2 a 0 para o Colorado.

Porém, no ano seguinte, o Grêmio voltou a retomar a hegemonia do estado e muitos jogadores jovens do Internacional seguiram caminhos diferentes. O mesmo aconteceu com Jussiê, transferido ao Santos em 86.

Na Vila Belmiro, Jussiê não viveu um bom momento, deixando o clube no final de 1986. Depois, foi para o Criciúma, onde disputou 30 partidas e marcou 4 gols.

Na metade de 1988, foi para Portugal, onde defendeu o União da Madeira, Varzim e Paços de Ferreira. Encerrou a carreira aos 30 anos de idade, em 1993.

Gilberto Costa

GILBERTO COSTA
(meia)


Nome completo: Gilberto da Costa
Data de nascimento: 7/9/1957
Local: Santos (SP)

CARREIRA:
1977-1981 - Santos
1982 - Operário-MS
1981-1982 - Santos
1983 - Comercial-MS
1983 - Santos
1984 - Botafogo-SP
1984-1985 - Santos
1986-1987 - Inter de Limeira
1987-1988 - Internacional
1988 - Bahia
1988-1989 - Corinthians
1990 - Atlético-PR
1990 - Atlético-MG
1990-1991 - XV de Piracicaba
1991 - Noroeste-SP
1992 - União São João

1993 - Atlético-GO


Gilberto Costa era um meio-campo daqueles que lideravam e cobravam do time sem sequer usar a braçadeira de capitão, além de ser dono de um pé direito fulminante.

O meia começou a carreira no Santos, no final da década de 70. Em seu primeiro ano como profissional, levantou a taça do Paulistão, em 1978, ao lado de grandes nomes da década seguinte, como Pita e João Paulo.

No início dos anos 80, o jogador começou a se destacar pelo Peixe, chegando à decisão do Brasileirão de 1983, e sagrando-se campeão paulista em 1984. Durante sua trajetória no Santos, foi emprestado a vários clubes do interior de São Paulo e ao Operário-MS.

Depois do título Paulista, o Santos já não era mais o mesmo time, e Gilberto foi contratado pelo Botafogo de Ribeirão Preto para a disputa do Paulistão. No ano seguinte, retornou ao Santos, mas com o futebol em baixa.

Entretanto, na Inter de Limeira, comandou o time no inédito título paulista de 1986 em cima do Palmeiras, quando o clube montou um time apenas para não cair à Série A-II.

Quando veio ao Internacional, já era um refugo do futebol, mas não conseguia se firmar entre os titulares. Fez parte do grupo que chegou ao vice-campeonado da Copa União, em 1987.

Conquistou os títulos baiano de 88, pelo Bahia, e paranaense, pelo Atlético-PR, em 90. Ainda rodou por muitos clubes do interior de São Paulo, como União São João, XV de Piracicaba, Noroeste, entre outros. Ao todo, Gilberto Costa jogou por 25 clubes no Brasil. Parou de jogar em 1993, quando defendia o Atlético Goianiense.

Luís Carlos Martins

LUÍS CARLOS MARTINS
(meia)

Nome: Luís Carlos Martins Júnior
Data de nascimento: 23/5/1963
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Grêmio
1985-1986 - Vasco
1986-1987 - Grêmio
1988-1990 - Internacional
1990-1991 - Atlético-PR


Quando Luís Carlos Martins foi lançado aos profissionais, a torcida do Grêmio não tinha dúvida de que ali estaria sendo formado um futuro craque do futebol brasileiro. A estreia de Luís Carlos como profissional não podia ser melhor. Na fogueira de um Gre-Nal, anulou o craque Rúben Paz, em um empate amarrado em 0 a 0, no Olímpico.

A partir daí, o jovem jogador passou a ter um destaque muito maior, tendo em vista seu talento e a sua determinação dentro de campo. Inicialmente, Martins jogava de volante, sendo substituto de China, que figurava em constantes convocações, mas sua vocação era na armação. No tricolor, chegou à decisão da Libertadores de 1984 e conquistou o Gauchão de 86.

Jogador de personalidade forte, contestava qualquer treinador que o colocasse na reserva. E foi isso que aconteceu em seus dois anos de Vasco, 85 e 87. Se entendeu com os técnicos Joel Santana e Sebastião Lazaroni por ficar no banco, além de escalá-lo fora de posição. Pelo Vasco, levantou a taça do Carioca de 1985.

Depois de uma fase conturbada no Vasco, regada a brigas, o passe de Luís Carlos foi repassado ao Internacional. E no Inter, chegou pregando comprometimento. Uma das principais características de Luís Carlos Martins era a de não ser jogador de beijar escudo. Nem mesmo do Grêmio, clube que o formou.

Levou a melhor na disputa com Gilberto Costa pela camisa 10 do Colorado, mesmo chegando acima do peso. A técnica do jogador ficou visível ao longo de seus dois anos de Beira-Rio, levando o Inter à decisão do Brasileirão de 88 e às semifinais da Libertadores de 89.

Depois do Inter, defendeu o Atlético-PR. Luís Carlos Martins até hoje carrega a admiração dos torcedores colorados mais antigos pela classe e dedicação á camisa vermelha.

Fabiano

FABIANO
(atacante)

Nome completo: Luiz Fabiano de Souza
Data de nascimento: 18/3/1975
Local: Rubim (MG)

CARREIRA:
1992 - Sertãozinho
1993 - XV de Jaú
1993-1996 - Juventus-SP
1996-2000 - Internacional
2001 - São Paulo
2001-2002 - Internacional
2002 - Santos
2002-2003 - Beitar Jerusalem-ISR
2004 - Atlético-MG
2004 - Marília
2005 - Olmedo-EQU
2006 - Canoas
2006 - Gama
2006 - CRB
2007 - Al-Mesaimeer-QAT
2008-2009 - São José-RS
2011 - União-FW


Impossível falar em Gre-Nal sem mencionar Fabiano, o Uh! Fabiano ou Fabiano Cachaça. A camisa 7 às costas de Fabiano remetia ao torcedor colorado um sentimento de nostalgia, ao se recordar de Valdomiro, outro histórico ponta-direita.



O Inter vivia uma época de constantes contratações de refugos do interior paulista. Dá pra contar nos dedos quantos desses deram certo no Beira-Rio. Fabiano, vindo da Juventus-SP, foi uma das provas de que é possível tirar bom proveito dessas apostas.

Começou bem o ano de 96, entrando no time ao longo do Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão. Sua atuação diante do Flamengo pelo Brasileirão foi impecável, marcando um golação de falta.

O ano de ouro da carreira de Fabiano foi 97. Às vésperas da final do Gauchão, simulou uma lesão com direito a lágrimas e tudo, dando indícios de que não jogaria a final. Resultado: Inter campeão, quebrando a hegemonia tricolor com um gol de Fabiano, uma patada no gol de Danrlei.

A cereja do bolo veio no dia 24 de agosto daquele ano. O Grêmio prometia patrolar o Inter no Olímpico, em jogo válido pelo Brasileirão. Fabiano deixou a zaga do Grêmio desnorteada, marcando dois gols, participando de outro e sendo ovacionado alucinadamente pela torcida colorada. O Inter terminou o Brasileirão em um honroso 3º lugar.

Depois dessa fase maravilhosa, formando um ataque maravilhoso ao lado de Christian, o rendimento de Fabiano caiu bastante. À medida que o atacante aparecia no DM, o time caía de produção. 98 e 99 foram terríveis. Mas Fabiano seguia aterrorizando o Grêmio nos clássicos.

A identificação de Fabiano com o Internacional é comovente. Carrega até hoje o carinho da torcida, tanto por arrasar a defesa tricolor nos Gre-Nais, como por não esconder a tristeza por não conseguir dar um título de maior expressão ao Colorado.

Pelo Inter, conquistou os estaduais de 1997 e 2002, além de levantar o Rio-São Paulo de 2001 pelo São Paulo, e o Brasileirão de 2002 pelo Santos.

Fabiano Cachaça embriagou os corações colorados com suas arrancadas pela ponta-direita, em tempos em que uma longa ressaca arrebentava a torcida, sedenta por títulos.