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01/10/1997 - Campeonato Brasileiro 1997 - 1ª fase - Criciúma 0 x 1 Internacional

INTER BUSCA AO MENOS UM PONTO
Sem o centroavante Christian, suspenso, e o meio-campo Arílson, mais uma vez lesionado, o Inter tenta pelo menos um ponto, hoje à noite, contra o Criciúma, para encaminhar a vaga à próxima fase. Se vencer, o clube poderá até reassumir a liderança do Brasileiro. A direção colorada acredita na presença de grande torcida em Cascavel, Oeste do Paraná, região colonizada por gaúchos. O Criciúma teve seu estádio interditado devido aos incidentes no jogo contra o Juventude.
O goleiro André, exgulso contra o Sport, foi absolvido ontem à noite no Tribunal Especial da CBF e tem presença garantida. Luciano volta à lateral-esquerda no lugar de Celso Vieira, que segue fazendo tratamento médico. O meio-campo Marcelo e o centroavante Sílvio também estão confirmados pelo técnico Celso Roth.
No Criciúma, o centroavante Marcos Paulo, ex-Grêmio, está com o pé esquerdo inchado e é a dúvida do técnico Sérgio Cosme.
Fonte: Correio do Povo (RS), 01/10/1997, p. 32.

SEM CHRISTIAN, INTER ENFRENTA O CRICIÚMA
Cascavel - A maior ausência no Inter hoje, contra Criciúma, estará no comando do ataque: cumprindo suspensão, o centroavante Christian deixará a torcida colorada sem a perspectiva de seus gols. Ele foi expulso contra o Paraná Clube, domingo, em Curitiba. O outro desfalque é motivado por situação bem mais grave: o lateral-esquerdo Celso Vieira fraturou a tíbia da perna direita.
O substituto de Christian será o reserva Sílvio, enquanto Luciano ficará encarregado do lado esquerdo. O meia Arílson, que estava lesionado, voltou a treinar mas o técnico Celso Roth manterá o suplente Marcelo em seu lugar. Embora também se aproxime da área inimiga, Marcelo dá mais consistência ao setor, protegendo melhor os zagueiros.
O Inter foi favorecido pela interdição do Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, depois que a torcida catarinense arremessou objetos contra a arbitragem no jogo contra o Juventude. Com perda de mando do campo, a partida foi transferida para Cascavel, Oeste do Paraná, região colonizada por gaúchos e onde, provavelmente, a maior torcida será do time de Porto Alegre.
Fonte: Pioneiro (RS), 01/10/1997, p. 29. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/245548. Acesso em: 04 ago. 2023.

CAMPEONATO BRASILEIRO 1997 - 1ª FASE - CRICIÚMA 0 X 1 INTERNACIONAL
Data: 01/10/1997
Local: Olímpico - Cascavel (PR)
Público: 10.972
Renda: R$ 119.200,00
Juiz: Jorge Travassos, com Luiz Antônio Leitão e Roberto Braatz.
Cartões: Augusto, Jomar, Magno Alves (C); Marcão, Sílvio e Enciso (I).
Gol: Sílvio 15’/1 (I).
CRICIÚMA: Jéfferson; Paulo Baier, Fábio, Augusto e Jomar (Leandro Augusto); Marcão, Humberto (Marcos Paulista), Magno Alves e Marco Aurélio; Alex (Marcelo Rocha) e Marcos Paulo. Técnico: Sérgio Cosme.
INTERNACIONAL: André; Enciso, Marcão, Régis e Luciano Almeida; Ânderson Luiz, Fernando, Sandoval e Marcelo Rosa (Mabília); Fabiano e Sílvio (Paulo Diniz). Técnico: Celso Roth.
Obs.: o jogo foi realizado em Cascavel em virtude de incidentes no confronto Criciúma x Juventude, no Heriberto Hülse.

Canal: Hilhotta - Futebol Antigo

INTER LIDERA E ESTÁ VIRTUALMENTE CLASSIFICADO
Com um belo gol do centroavante Sílvio, o Inter venceu o Criciúma por 1 a 0, ontem à noite, e, para delírio dos mais de 10 mil colorados presentes no estádio municipal de Cascavel (PR), voltou à liderança isolada do Brasileiro, com 38 pontos. O time gaúcho dominou amplamente e poderia ter aumentado, mas desperdiçou boas oportunidades. Com o retorno do centroavante Christian, o time tenta nova vitória fora de casa, domingo, contra o Guarani, para carimbar a vaga para a próxima fase.
O time catarinense começou assustando: logo a 1 minuto, Magno Alves avançou sem marcação quase até a entrada da área e chutou raspando a trave esquerda. Aos 21, Alex obrigou André a boa defesa. O Inter respondeu aos 27 com Fabiano, que fez boa jogada pela direita, mas chutou para fora. O time seguiu criando boas chances até o final da 1º fase, mas errou nas conclusões.
Aos 15 minutos do 2º tempo, Ânderson lançou Fernando na direita, que cruzou rasante para a área. O centroavante Sílvio, de atuação apagada no 1º tempo, pegou de primeira, com o pé esquerdo, e mandou longe do alcance do goleiro: Inter 1 a 0.
O Criciúma tentou uma reação, mas, com a entrada de Mabília e Paulo Diniz, o Inter passou a levar ainda mais perigo no contra-ataque. Aos 45 minutos, Enciso, após boa jogada pessoal, acertou a trave esquerda.
Fonte: Correio do Povo (RS), 02/10/1997, p. 28.

VITÓRIA SOBRE O CRICIÚMA DEVOLVE A LIDERANÇA AO INTER
Cascavel - O Inter voltou a ser o líder do Brasileirão. A equipe aproveitou-se da perda do mando de campo do Criciúma e venceu os catarinenses por 1 a 0, ontem à noite, diante de um público formado só por colorados que moram no Oeste do Paraná, e passou a ser o primeiro colocado isolado com 38 pontos. Com a vitória, o Inter praticamente assegurou a vaga para as semifinais do Campeonato Brasileiro.
A partida começou com um susto para o Inter e sua numerosa torcida em Cascavel. O rápido meia Magno Alves passou por Enciso e chutou forte logo no primeiro minuto. A bola passou muito perto do gol de André. Passado o perigo, o time de Celso Roth assumiu o comando.
Nos primeiros 45 minutos, Fabiano conseguiu vantagem sobre o lateral Jomar em duas oportunidades e construiu as principais chances do Inter. As conclusões, no entanto, estavam péssimas. Marcelo e Sandoval erraram na hora de fazer o gol.
Para a etapa final, o Inter tentou encurralar os catarinenses, marcando no campo adversário. A pressão se estabeleceu de vez aos 10 minutos. Enciso e Luciano começaram a apoiar com frequência. Sandoval se movimentou mais e achou espaços. Aos 15 minutos Fernando ganhou uma dividida, avançou pela direita e cruzou na medida para o centroavante Sílvio chutar forte de primeira e marcar.
Fonte: Pioneiro (RS), 02/10/1997, p. 32. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/245624. Acesso em: 04 ago. 2023.

27/08/1995 - Campeonato Brasileiro 1995 - 1º turno - Internacional 2 x 2 Criciúma

INTERNACIONAL
O Inter de 1995 não é nenhuma máquina como o rolo compressor de Falcão & Cia. dos anos 70. Mas o torcedor pode esperar bem mais do que garra de um ataque formado por Caíco, Leandro e Mazinho Loyola.
Baixinho, habilidoso, temperamental e abusado, ele nem pensa em ajudar a defesa. Em compensação, é capaz de pegar uma bola no meio-campo, enfileirar a zaga adversária e fazer o golaço. Romário? Não, o personagem em questão atende pelo nome de Caíco e é a maior esperança do Internacional para este Campeonato Brasileiro. Assim como o craque do Flamengo, Caíco joga no time da polêmica. Costuma ser alvo de críticas por não ajudar o meio-campo e exagerar no individualismo. Técnicos já tentaram injetar solidariedade no seu futebol, mas ele não abre mão do estilo moleque. Sabe também que, nesta equipe do Inter, há espaço para o talento. Afinal Caíco jogará no ataque ao lado do ciscador Mazinho Loyola e do habilidoso centroavante Leandro. O problema colorado parece ser do meio para trás, onde os únicos destaques são o goleiro argentino Goycochea e o zagueiro Argel. “O Inter vai surpreender muita gente e este Campeonato será o meu grande momento”, aposta Caíco.
[...]
MEXE-MEXE
Em time que está perdendo se mexe o tempo todo. Esta é a máxima que tem norteado a cartolagem colorada. Desde 1993, o Internacional montou cinco times diferentes. Disputou oito campeonatos, conquistando apenas o título gaúcho de 1994. Da formação de 1993, restou apenas um para o Brasileiro: o volante Élson.
Fonte: GUIA do Campeonato Brasileiro 1995. Revista Placar, n. 11068, ago. 1995, p. 52-53.

CAMPEONATO BRASILEIRO 1995 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 2 CRICIÚMA
Data: 27/08/1995
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 14.362 (9.659 pagantes).
Renda: R$ 68.436,00
Juiz: Getúlio Barbosa Souza Júnior, auxiliado por Marcos Augusto dos Santos e Luiz Antônio Pereira da Silva.
Cartões: Jonílson, Élson, Leandro Machado (I) Nei, Luiz Carlos Oliveira e Giovane (C).
Gols: Paulo da Pinta 23’/1 (C); Válber 20’/2 (I); Válber 38’/2 (I); Wilson 45’/2 (C).
INTERNACIONAL: Goycochea; César Prates, Argel, Jonílson e Vinícius; Élson, Marcelo Rosa (Wagner Aquino) e Nando (Caíco); Mazinho Loyola (Zé Alcino), Leandro Machado e Válber. Técnico: Abel Braga.
CRICIÚMA: Sadi; Gílson, Wilson, Alexandre Lopes e Fábio Santos; Bolé, Paulo da Pinta, Luiz Carlos Oliveira e Nei (Giovane); Wanderley (Sílvio Criciúma) e Eliel (Rudinei). Técnico: Luiz Gonzaga Miglioli.

Caíco fora o destaque do Internacional no Guia do
Campeonato Brasileiro 1995.
Fonte: Placar (SP)

Canal: Edu Cesar

Paulo Henrique

Card elaborado por Sandro Gomes e Wander de Souza,
disponível na página Cards do Internacional.

PAULO HENRIQUE
(atacante)

Nome completo: Paulo Henrique Miranda
Data de nascimento: 21/02/1972
Local: Cruz Alta (RS)

Carreira:
1990-1992 Internacional
1992 Lajeadense
1993 Taquariense
1994 Estudiantes Tecos-MEX
1995 Internacional
1996 Brasil-FA
1996 Criciúma
1997 Grêmio
1997 Sport
1998 Atlético-PR
1999 JEF United-JAP
1999 Vegalta Sendai
1999 Guarani
2000 Anápolis
2000 Sampaio Corrêa
2001 Olaria
2002 Caxias
2003 Defensor-URU
2004 Atlético Hulia-COL
2005 Brujas-CRC
2006 Eastern-HKG
2007 Fourway Rangers-HKG
2007 Veranópolis
2008-2010 Dreams Metro Gallery-HKG
2011 Inter-SM

ESTATÍSTICAS DE PAULO HENRIQUE PELO INTERNACIONAL
Estreia
26/09/1990 Amistoso Taquariense 1 x 8 Internacional

Último jogo
29/11/1995Campeonato Brasileiro 1995 - 2º turnoInternacional 2 x 0 Cruzeiro

Jogos pelo Internacional
Competição J V E D G
Amistoso 5 4 1 0 0
Campeonato Gaúcho 1995 23 11 6 6 3
Copa do Brasil 1995 3 2 0 1 0
Campeonato Brasileiro 1995 2 1 0 1 0
Total 28 14 6 8 3

22/08/1996 - Campeonato Brasileiro 1996 - 1ª fase - Internacional 3 x 1 Criciúma

CAMPEONATO BRASILEIRO 1996 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 3 X 1 CRICIÚMA
Data: 22/08/1996
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 4.378 pagantes.
Renda: R$ 47.070,00
Juiz: José Carlos Meger
Cartões: Gelásio, Wilson, Bolé, Eraldo (C); Enciso (I).
Gols: Márcio Dias 9’/1 (I); Paulo Isidoro 42’/1 (I); Leandro Machado, pênalti 12’/2 (I); Mabília 19’/2 (C).
INTERNACIONAL: André; Celso Vieira, Márcio Dias, Gamarra e Cleomir; Fernando, Enciso, Paulo Isidoro, Arílson (Marcelo Rosa); Fabiano (Paulo Diniz) e Leandro Machado. Técnico: Nelsinho Baptista.
CRICIÚMA: Roni; Gílson (Elizeu), Wilson, Paulo da Pinta e Eraldo; Bolé, Gelásio, Mabília e Roberto Cavalo (Ivair); Eliel e Paulo Henrique (Índio). Técnico: Cláudio Duarte.

Mabília e Fabiano disputam o lance.
No ano seguinte, seriam colegas no Internacional.
Fonte: Pioneiro

Canal: Hilhotta

11/06/1991 - Amistoso - Criciúma 3 x 1 Internacional

AMISTOSO - CRICIÚMA 3 X 1 INTERNACIONAL
Data: 11/06/1991
Local: Heriberto Hülse - Criciúma (SC)
Público: 6.044 pagantes.
Renda: Cr$ 7.038.300,00
Juiz: Getúlio Barreto de Souza, auxiliado por Carlos Maurício Rosa e Luiz Carlos Espíndola Gonçalves.
Cartão: Itá (C).
Gols: Célio Silva 22’/1 (I); Vanderlei 27s/2 (C); Vanderlei 5’/2 (C); Jairo Santos 45’/2 (C).
CRICIÚMA: Alexandre; Sarandi (Jairo Santos), Vilmar, Altair e Itá; Roberto Cavalo, Gélson e Grizzo (Vanderlei); Jairo Lenzi, Zé Roberto e Soares (Jair). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
INTERNACIONAL: Gato Fernández; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Sandro Becker e Ricardo Costa; Bonamigo, Simão (Hamílton) e Cuca; Zé Carlos, Lima e Helcinho (Édson). Técnico: Abel Braga.

08/06/2003 - Campeonato Brasileiro 2003 - 1º turno - Criciúma 1 x 0 Internacional

CAMPEONATO BRASILEIRO 2003 - 1º TURNO - CRICIÚMA 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 08/06/2003
Local: Heriberto Hülse - Criciúma (SC)
Público: 9.202
Renda: R$ 72.550,00
Juiz: Romildo Corrêa, auxiliado por Geraldo José Vollet Pinheiro e Marcelino de Brito Neto. 
Cartões: Paulo Baier, Paulo César, Dejair, Alonso, Delmer (C); Wilson, Sangaletti, Fernando Cardozo e Edu Silva (I).
Gol: Luciano 28’/2 (C).
CRICIÚMA: Fabiano; Duílio, Luciano e Cametá; Paulo Baier, Cléber Gaúcho, Paulo César (Alexandre), Juca (Douglas) e Alonso; Delmer e Dejair (Jabá). Técnico: Gilson Kleina.
INTERNACIONAL: Clemer; Sangaletti (Diego), Wilson (Jéfferson Feijão) e Fernando Cardozo; Gavilán, Claiton, Flávio, Cleiton Xavier (Rubiano) e Edu Silva; Daniel Carvalho e Nilmar. Técnico: Muricy Ramalho.

Canal: hilhotta

Pontes

PONTES
(zagueiro)

Nome completo: Bibiano Pontes
Data de nascimento: 11/7/1947
Local: General Câmara (RS)

Carreira:
1965-1975
Internacional
1976
Associação Caxias
1976
Londrina
1977
Criciúma

A família é o bem mais importante do ser humano. Pelos irmãos mais velhos, a admiração. Pelos mais novos, o zelo. Bibiano, gaúcho de General Câmara, é irmão caçula dois icônicos zagueiros do interior gaúcho: Daison Pontes e João Pontes. Típico defensor viril, Pontes jamais abria mão de uma dividida, sem nenhum temor. Ao contrário de seus irmãos, Pontes era mais contido e não apelava para a deslealdade.
Indicado por um cônsul colorado na sua cidade natal, foi buscado por Abílio dos Reis em 1964, quando jogava pelo Arsenal de Guerra. Não deu outra, Pontes era mais um jovem promissor do Celeiro de Ases e campeão estadual juvenil. No ano seguinte, já era integrado ao time profissional pelas mãos do técnico Oswaldo Rolla em 1968, mas a sua titularidade foi conquistada sob o comando de Daltro Menezes, tendo como companheiros grandes nomes da defesa colorada, como Scala, Valmir Louruz e Figueroa.
Pontes viveu a época de transição entre os Eucaliptos e o Beira-Rio, defendendo o Internacional de 1966 a 1975, sendo heptacampeão estadual e campeão brasileiro em 1975. Acabou perdendo a titularidade para Hermínio ao longo do ano, em virtude de lesões e paradas para tratamentos.
Além disso, Pontes rendeu ao futebol boas histórias.
No dia 21 de maio de 1972, houve um Gre-Nal eletrizante no estádio Beira-Rio. Ao recuar mal uma bola para o goleiro Schneider, Pontes marcou um gol contra e abrindo o placar para o Grêmio. Três minutos depois, marcou o gol de empate. Tamanha a euforia que o zagueiro desmaiou de alegria. O jogo terminou 2 a 2.
Em um confronto contra o Cruzeiro, Palhinha incessantemente partia para cima de Pontes. Em um determinado momento, o zagueiro se dirigiu ao craque cruzeirense e disse: “quero ver tu ir para cima do Figueroa, que ganha mais do que eu”.
O gigante Bibiano Pontes defendeu a Associação Caxias (fusão do Flamengo com o Juventude), Londrina e encerrou a carreira no Criciúma. Ele foi o primeiro jogador a completar 500 jogos pelo Internacional.

20/9/1962 - Taça Brasil 1962 - Zona Sul - Semifinal - Ida - Metropol 2 x 3 Internacional

TAÇA BRASIL 1962 - ZONA SUL - SEMIFINAL - IDA - METROPOL 2 X 3 INTERNACIONAL
Data: 20/9/1962
Local: Euvaldo Lodi - Criciúma (SC)
Renda: Cr$ 410.000,00
Juiz: Henrique Agro (ARG)
Gols: Elário 5’/1 (M); Tite 2’/2 (I); Alfeu 11’/2 (I); Flávio Minuano 17’/2 (I); Hamílton 27’/2 (M).
METROPOL: Vermelho (Rubens); Zezinho, Antenor, Saconi e Tenente; Décio Leal (Hamílton) e Pedrinho; Marcio, Nilzo, Elário e Hélio (Márcio).
INTERNACIONAL: Gainete; Osmar Gauchão, Ari Ercílio e Ezequiel; Cláudio Danni e Sergio Lopes; Tite, Alfeu, Flávio Minuano, Oswaldinho e Gilberto Andrade.

Paulo Santos

PAULO SANTOS
(atacante)

Nome completo: Paulo Santos
Data de nascimento: 14/4/1960
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1981
Internacional
1982-1983
Criciúma
1983-1985
Internacional
1986
Ferroviária-SP
1987
América-RJ
1988-1989
Glória
1990
Marcílio Dias
1991
Passo Fundo
1992
Caxias
1992
Brasil-FA
1993-1994
Palmeirense-RS
1998
Cruzeiro-RS

Oriundo das categorias de base do Internacional, Paulo Santos surgiu como uma forte promessa na ponta-direita, sendo uma das apostas do técnico Mário Juliato, entusiasta do seu futebol rápido e objetivo. Paulo é irmão do ex-gremista Beto, que defendeu o tricolor na década de 60, mas jogou a carreira fora aos 27 anos, por problemas com álcool.

O técnico Mário Juliato foi demitido no primeiro semestre de 1981 e o atacante acabou sendo emprestado no final de 1981. Depois de duas temporadas em Santa Catarina, retornou ao Beira-Rio sob muita desconfiança, ainda mais pela expectativa criada acerca de seu futebol.

Mas em seu retorno, Paulo voltou a adquirir confiança com os títulos estaduais de 83 e 84, a Copa Kirin de 84 e a participação nas Olimpíadas de Los Angeles, integrando a memorável SeleInter. Entretanto, não conseguiu dar continuidade às boas atuações e foi repassado à Ferroviária de Araraquara.

Depois de passar pelo Rio de Janeiro, voltou a atuar no futebol gaúcho. Defendeu Glória de Vacaria, Passo Fundo, Caxias, Brasil de Farroupilha, Palmeirense e Cruzeiro de Porto Alegre, além do Marcílio Dias-SC. Encerrou a carreira aos 38 anos.

Gardel

GARDEL
(zagueiro)

Nome completo: Carlos Gardel Bruno
Data de nascimento: 7/1/1955
Local: Vitória (ES)

CARREIRA:
1975 - Vasco
1975-1976 - Atlético-RS
1976-1977 - Internacional
1978-1981 - Coritiba
1981-1982 - Barcelona-EQU
1982-1983 - Coritiba
1984 - Maringá
1985 - Coritiba
1985 - Criciúma

Gardel, jogador com o mesmo nome do grande astro do tango, foi um zagueiro que passou pelo Internacional na metade dos anos 70. Iniciou nos juvenis do Vasco da Gama em 1974, levado pelo histórico dirigente Heleno Nunes.

Preterido nos profissionais do Vasco, relutou em se transferir para outro estado, até que tomou a decisão de viajar à Carazinho após receber um convite. Veio para o Rio Grande do Sul em 1975 para defender o Atlético. Em 76, passou a ser assediado por dirigentes de Grêmio e Internacional, ainda mais depois de uma excelente atuação diante do tricolor no Olímpico.

O Internacional contratou o jogador pouco antes de iniciar uma partida entre Internacional e Atlético. Alguns jogadores do Atlético não queriam que ele se queimasse por pensarem que entregaria o resultado. Gardel marcou Dario com vigor e ganhou prestígio com os dirigentes.

Teve raras oportunidades em 76, no elenco octacampeão gaúcho e bicampeão brasileiro. Com a saída de Figueroa, Gardel teve a difícil missão de substituí-lo. Acabou não vingando e ganhando fama de pipoqueiro após a derrota colorada na decisão do Gauchão de 1977.

O discreto Gardel se transferiu para o Coritiba em 78, onde teve boa passagem, conquistando o bicampeonato paranaense de 78 e 79. Foi emprestado ao Barcelona-EQU em 81 e retornou ao Coxa na metade de 82.

Depois de lidar com uma lesão que o tirou de campo por quase um ano, voltou a jogar em 83. Após um empréstimo ao Grêmio Maringá, voltou ao Coritiba em 85. Disputou algumas partidas com o time que se tornou campeão brasileiro, mas não chegou a tocar na taça. Em março daquele ano, foi para o Criciúma, onde encerrou a carreira.

Um infarto tirou a vida de Gardel em 2009, em Vitória, no Espírito Santo.

Jussiê

JUSSIÊ
(atacante)

Nome completo: Jussiê Nô Seara

Jussiê começou a carreira no Vasco da Gama, em 1983. Estreou no cruzmaltino ao lado de ninguém menos que Roberto Dinamite. Defendeu o Vasco por dois anos, jogando 47 partidas e marcando 6 gols.

O atacante veio para o Internacional na metade de 1984, logo após o Inter representar a Seleção nas Olimpíadas de Los Angeles. Depois de fazer apenas um treino, Jussiê foi escalado para o Gre-Nal que decidiu o primeiro turno do Gauchão e marcou um dos gols que definiu o placar de 2 a 0 para o Colorado.

Porém, no ano seguinte, o Grêmio voltou a retomar a hegemonia do estado e muitos jogadores jovens do Internacional seguiram caminhos diferentes. O mesmo aconteceu com Jussiê, transferido ao Santos em 86.

Na Vila Belmiro, Jussiê não viveu um bom momento, deixando o clube no final de 1986. Depois, foi para o Criciúma, onde disputou 30 partidas e marcou 4 gols.

Na metade de 1988, foi para Portugal, onde defendeu o União da Madeira, Varzim e Paços de Ferreira. Encerrou a carreira aos 30 anos de idade, em 1993.

Dauri

DAURI
(atacante)

Nome completo: Dauri de Amorim
Data de nascimento: 31/10/1973
Local: Garopaba (SC)

CARREIRA:
1992-1994 - Criciúma
1995 - Joinville
1995-1996 - Botafogo
1996 - Marítimo-POR
1997 - Grêmio
1998 - Guarani
1999 - Madureira
1999 - Bahia
2000 - América-SP
2000 - Joinville
2001 - Juventude
2002 - Goiás
2002 - Náutico
2003 - Figueirense
2003 - Paraná
2003 - Joinville
2004 - 15 de Novembro
2004 - Internacional
2005 - Caxias
2005-2006 - 15 de Novembro
2006-2007 - Paulista
2007 - Imbituba
2007-2008 - Marcílio Dias
2009 - Pelotas


Existem jogadores que se destacam em times de menor expressão, mas não emplacam em times grandes, de grandes torcidas.

Dauri começou a carreira voando, jogando pelo Criciúma. No seu segundo ano como profissional, com 20 anos, conquistou o título catarinense, sendo artilheiro da equipe na competição e marcando gols decisivos. Ficou no Criciúma até 1994.

Em 1995, se transferiu para o Joinville. O time não fez um bom campeonato, mas as atuações de Dauri fizeram com que o Botafogo mostrasse interesse no atacante. Dauri fez parte do grupo botafoguense campeão brasileiro, que tinha Túlio, Donizete Pantera e Sérgio Manoel no ataque. No time da estrela solitária, ficou até a metade de 96, depois da conquista do Campeonato Carioca.

Após uma passagem apagada pelo Marítimo-POR, Dauri foi para o Grêmio em 1997. Estreou na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Sua passagem pelo Grêmio foi marcada por lesões e más atuações. Saiu no final do ano.

Passou por Guarani, Madureira, Bahia, América-SP, Joinville (novamente), Juventude, Figueirense, Goiás, Náutico e Paraná. Sempre com passagens discretas.

Em 2004, fez um ótimo Gauchão pelo 15 de Novembro, mesmo o clube de Campo Bom não se classificando para as semifinais do campeonato. Mas o ápice foi a classificação do 15 às semifinais da Copa do Brasil, com direito a goleada sobre o Vasco, no São Januário.

Seu desempenho despertou a atenção da direção colorada, que o contratou na metade do ano, após a eliminação do 15 para o Santo André. No Inter, não teve oportunidades e quando as teve, foi muito abaixo do esperado. Retornou ao 15 de Novembro no ano seguinte.

Pelo time de Campo Bom, viveu outro momento histórico na sua carreira. Eliminou o Grêmio na segunda fase da Copa do Brasil de 2006, nos pênaltis. Porém, o 15 caiu na fase seguinte para o Volta Redonda.

Jogou ainda por Caxias, Paulista de Juniaí, Imbituba, Marcílio Dias e Pelotas, seu último clube. Parou de jogar em 2009, aos 36 anos.

Galego

GALEGO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Jéfferson Alberto Ferreira

Galego iniciou a carreira profissional no modesto Nacional-SP, indo posteriormente para o Francana, um dos muitos clubes do interior paulista por onde passou. Em 1999, foi contratado pelo Botafogo para ser a solução na lateral-esquerda. O time carioca quase foi rebaixado no Brasileirão.

Em seguida, a Ponte Preta tratou de contratar o lateral. Depois de sete jogos, foi dispensado e rumou à Inter de Limeira. Após passagens por Santo André e Joinville, foi para o Marília, onde fez uma excelente Série B de 2003. Por pouco, o MAC não conquistou o acesso.

No Paulista, Galego ganhou o status de lateral-artilheiro, marcando gols importantes e ajudando o time de Jundiaí a chegar à decisão do Paulistão de 2004, contra o São Caetano. Em setembro do mesmo ano, foi anunciado pelo Internacional por indicação de Muricy Ramalho.

Começou o ano de 2005 marcando o primeiro gol do Inter na temporada, diante do Farroupilha, no empate em 1 a 1. A partir daí, a passagem do jogador foi marcada por atuações irregulares e vaias constantes.

Na metade do ano, foi para o Guarani. A partir daí, sua carreira se baseou em peregrinar por times do interior de São Paulo, Rio Grande do Sul, além de passagem pelo Bahia e pelo Criciúma. Abandonou os gramados em 2013, jogando pelo Farroupilha.

Daniel Frasson

DANIEL FRASSON
(volante)

Daniel, catarinense, começou a carreira no Figueirense em 1987, onde jogou até 1989. Mas foi no futebol paulista que o volante passou a aprimorar seu futebol.

No Bragantino, foi campeão da Série B do Brasileirão em 1989. Na Inter de Limeira, passou a ter visibilidade, o que o levou ao Palmeiras. Ao lado de César Sampaio, disputou a decisão do Paulistão de 93. Na ocasião, o Palmeiras quebrava um tabu de 15 anos sem levantar uma taça. Frasson foi reserva imediato de Amaral no Verdão.

Chegou ao Internacional para a disputa do Brasileirão de 1993. Passou a ser utilizado na lateral-direita na maior parte de sua passagem pelo Inter. Perdeu a posição com a chegada de Luís Carlos Winck.

Em 95, foi para o Atlético-MG, onde se tornou campeão mineiro. Depois de passar por Paraná, Juventude, Juventus-SP, Criciúma, Paulista, Iraty, XV de Piracicaba e Portuguesa Santista, voltou a ser campeão estadual em 99, pelo Figueirense.

Após nova passagem pela Inter de Limeira, foi para o Fortaleza, onde se tornou um dos ídolos do time ao marcar o gol do título cearense que quebrou a hegemonia de quatro anos do Ceará. Um ano depois, levantou mais uma vez o caneco do Cearense

Defendeu o Guarany de Sobral em 2002 e teve mais uma passagem pelo Fortaleza em 2003, ano em que pendurou as chuteiras.

(agradecimento ao Dion Oliveira pelas erratas)

Gilmar Lima

GILMAR LIMA
(zagueiro)


Gilmar Lima foi uma das grandes revelações do Rio Branco-SP na segunda metade dos anos 90, junto com Pena, Marcos Senna e Anaílson. Jogou no time de Americana de 1996 a 1999. Foi para o Palmeiras no segundosemestre de 99 sem conseguir se destacar, também em virtude da má campanha no Brasileirão.

Se transferiu para o Guarani em 2000, quando foi um dos destaques do Guarani. Junto com Luís Fernando Martinez, despertou a atenção da então diretoria colorada, que vislumbrava atletas do interior de São Paulo.

No Internacional, Gilmar Lima foi um dos destaques negativos do time, não conseguindo se firmar no time titular, perdendo espaço até mesmo no time reserva nas últimas rodadas do Brasileirão, atrás de Fábio Luciano, Ronaldo e Fernando Cardozo.

Retornou para o Rio Branco no início de 2002, retornando ao Guarani para a disputa do Brasileirão. Voltou a Americana, onde ficou até a metade de 2004. Disputou o Brasileirão pelo Criciúma naquele ano e, na ocasião, o Tigre foi rabaixado.

Gilmar Lima ainda defendeu Ituano, Marília e SRV Hortolândia, até se afastar dos gramados em 2007. Em 2011, o ex-zagueiro se envolveu em um acidente automobilístico, sendo atropelado pelo ônibus que estava sendo rebocado por ele. Gilmar estava na posição do carona e caiu do trator reboque. O ônibus, conduzido pelo seu irmão, passou por cima do jogador, que morreu na hora.

Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Jéfferson Feijão

JÉFFERSON FEIJÃO
(atacante)

Feijão deu seus primeiros chutes nas categorias de base do Cruzeiro, onde ficou por 12 anos, até se profissionalizar na Desportiva-ES. Pelo time capixaba, conquistou o estadual de 2000.

Em seu terceiro ano como profissional, foi se aventurar em Portugal, no Vitória de Guimarães. Ficou apenas seis meses na Europa e retornou ao Brasil, para defender o Criciúma. No time carvoeiro, o atacante chegou a fazer dupla de ataque com o saudoso Mahicon Librelato, em 2001. Disputou o Brasileirão de 2002 pelo Goiás.

Foi contratado pelo Inter após um problema judicial envolvendo o atacante e o Criciúma. O Colorado colocou Duílio e Tiago Freitas na negociação e o jogador desembarcou no Salgado Filho em janeiro. Começou bem o ano, marcando gols. Esteve presente como titular, ao lado de Nilmar, na decisão do Gauchão contra o 15 de Novembro, vencida pelo Inter por 1 a 0.

No Brasileirão, teve alguns lampejos, mas não correspondeu às expectativas do torcedor e da direção. Enfrentou algumas lesões e passou a ser contestado. Deixou o Internacional no final do ano e seguiu rumo à Coréia do Sul, onde jogou pelo Daegu FC e Seongnam Ihlwa.

Na volta ao Brasil, jogou novamente no Goiás, Botafogo e Avaí, todas as passagens sem emplacar. Ainda passou por Liaoning Hongyun e Guangzhou, ambos da China, Bragantino e Caldense. Pendurou as chuteiras em 2013.