Narcizio

NARCIZIO
(atacante)

Nome completo: Francisco Narcizio Abreu de Lima
Data de nascimento: 12/7/1971
Local: Fortaleza (CE)

CARREIRA:
1991-1993
Ceará
1994
Ferroviário-CE
1995-1996
Botafogo
1996-1997
Gamba Osaka-JAP
1997
Vitória
1998
Ituano
1998
Internacional
1999-2000
Ponte Preta
2000
Paraná
2003
Uniclinic-CE
2004-2005
Ferroviário-CE

Atacante discreto e veloz, Narcísio começou a carreira profissional no Ceará, em 1991. Em 1993 se transferiu para o Ferroviário, onde jogou com Clemer e Nasa (ex-Vasco). No mesmo ano, se transferiu para o Yverdon, da Suíça.

Em 1994 foi para o Figueirense, onde conquistou o título catarinense. Fez 8 gols com a camisa do Figueira, mas não se firmou. O grande título de Narcísio veio em 1995: o Brasileirão, pelo Botafogo. Nem o esquema com três atacantes favoreceu o jogador, que seguiu desempenhando um futebol limitado.

Se transferiu para o Cerezo Osaka-JAP em 1996. Jogou ao lado dos ex-colorados Gilmar Rinaldi e Marquinhos, além de Sérgio Manoel (ex-colega de Botafogo) e Guga. Jogou 20 partidas e marcou 7 gols. Em 1997, jogou no Vitória ao lado de Bebeto e Túlio Maravilha, mas também não emplacou.

O Internacional trouxe o atacante em 1998, após jogar o primeiro semestre pelo Rio Branco-SP. No Inter, não marcou gols. Muito pelo contrário. Ficou marcado pela quantidade de gols perdidos e pelo mal posicionamento em campo.

Dispensado pelo Colorado, depois de 5 derrotas e 3 vitórias no Brasileirão, passou por Ituano, Paraná Clube e Ponte Preta. Sua amizade com o técnico Lula Pereira, treinador dos tempos de Figueirense, ajudou Narcísio a ir para América-MG, em 2001 e Avaí, em 2003. Encerrou a carreira pelo Ferroviário, em 2005.

Nórton

NÓRTON
(zagueiro)

Nome completo: Nórton César Costa
Data de nascimento: 20/7/1966
Local: Florianópolis (SC)

Carreira:
1984
Figueirense
1985-1989
Internacional
1990-1991
Sport Boys-PER
1992-1993
Internacional
1994
Corinthians
1995
Rio Branco-SP
1996
Tubarão
1997
Figueirense
1997
Paysandu
1998
Rio Branco-PR
2001
Tiradentes-SC



O zagueiro Norton jogou no Inter em uma fase de vacas magras, mas com lampejos e times interessantes. O final da década de 80 foi de um certo equilíbrio na história do Internacional. A falta de títulos era contrastada com grandes campanhas em competições nacionais.
Norton jogou nas categorias de base do Figueirense de 1979 até 1984, ano em que se profissionalizou. Além de jogar na zaga, Norton tinha qualidades de meia-armador. No mesmo ano, foi para o Internacional, mas apenas em 1987 teve a oportunidade de jogar como titular, após Pinga sofrer uma grave lesão, que o impediu de jogar por quatro anos.
As boas atuações do jovem Nenê acabaram por colocar Norton de novo na reserva. Mesmo assim, o zagueiro atuou em jogos importantíssimos na história do Colorado. Jogou a primeira partida da decisão do Brasileirão de 87, e a segunda partida da decisão do Brasileiro de 88, pois o titular Nenê foi expulso na ida. Em nenhuma das ocasiões, o Inter levantou o caneco.
Em 1989, o Inter fazia excelente campanha na Libertadores, até chegar o Olimpia, do Paraguai. Norton fez uma atuação excelente no jogo de ida, anulando o atacante Amarilla. Por ironia do destino, o troco veio no jogo de volta. Amarilla liquidou com o Internacional, eliminando o time vermelho nos pênaltis em pleno Beira-Rio.
Norton se transferiu para o futebol peruano em 1990, onde se tornou ídolo do Sport Boys. Jogou por lá aé 1991. Em 92, retornou ao Colorado. Começou o ano como titular, ao lado de Célio Silva. Até que Pinga teve plena recuperação e se destacou durante a Copa do Brasil. E Norton, finalmente, conseguiu conquistar seu único título de expressão pelo Internacional.
O zagueiro cabeludo saiu do Inter e foi para o Corinthians. Sua passagem se iniciou no banco, mas depois de Marcelo Djian ser vendido ao exterior e Henrique se lesionar, Norton teve oportunidades. Em seguida, se machucou também e ficou obsoleto.
A partir dali, sua carreira estagnou. Passou por Rio Branco-PR, Tubarão-SC, Paysandu, Figueirense e Tiradentes. Parou de jogar aos 35 anos.

Dauri

DAURI
(atacante)

Nome completo: Dauri de Amorim
Data de nascimento: 31/10/1973
Local: Garopaba (SC)

CARREIRA:
1992-1994 - Criciúma
1995 - Joinville
1995-1996 - Botafogo
1996 - Marítimo-POR
1997 - Grêmio
1998 - Guarani
1999 - Madureira
1999 - Bahia
2000 - América-SP
2000 - Joinville
2001 - Juventude
2002 - Goiás
2002 - Náutico
2003 - Figueirense
2003 - Paraná
2003 - Joinville
2004 - 15 de Novembro
2004 - Internacional
2005 - Caxias
2005-2006 - 15 de Novembro
2006-2007 - Paulista
2007 - Imbituba
2007-2008 - Marcílio Dias
2009 - Pelotas


Existem jogadores que se destacam em times de menor expressão, mas não emplacam em times grandes, de grandes torcidas.

Dauri começou a carreira voando, jogando pelo Criciúma. No seu segundo ano como profissional, com 20 anos, conquistou o título catarinense, sendo artilheiro da equipe na competição e marcando gols decisivos. Ficou no Criciúma até 1994.

Em 1995, se transferiu para o Joinville. O time não fez um bom campeonato, mas as atuações de Dauri fizeram com que o Botafogo mostrasse interesse no atacante. Dauri fez parte do grupo botafoguense campeão brasileiro, que tinha Túlio, Donizete Pantera e Sérgio Manoel no ataque. No time da estrela solitária, ficou até a metade de 96, depois da conquista do Campeonato Carioca.

Após uma passagem apagada pelo Marítimo-POR, Dauri foi para o Grêmio em 1997. Estreou na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Sua passagem pelo Grêmio foi marcada por lesões e más atuações. Saiu no final do ano.

Passou por Guarani, Madureira, Bahia, América-SP, Joinville (novamente), Juventude, Figueirense, Goiás, Náutico e Paraná. Sempre com passagens discretas.

Em 2004, fez um ótimo Gauchão pelo 15 de Novembro, mesmo o clube de Campo Bom não se classificando para as semifinais do campeonato. Mas o ápice foi a classificação do 15 às semifinais da Copa do Brasil, com direito a goleada sobre o Vasco, no São Januário.

Seu desempenho despertou a atenção da direção colorada, que o contratou na metade do ano, após a eliminação do 15 para o Santo André. No Inter, não teve oportunidades e quando as teve, foi muito abaixo do esperado. Retornou ao 15 de Novembro no ano seguinte.

Pelo time de Campo Bom, viveu outro momento histórico na sua carreira. Eliminou o Grêmio na segunda fase da Copa do Brasil de 2006, nos pênaltis. Porém, o 15 caiu na fase seguinte para o Volta Redonda.

Jogou ainda por Caxias, Paulista de Juniaí, Imbituba, Marcílio Dias e Pelotas, seu último clube. Parou de jogar em 2009, aos 36 anos.

Lico

LICO
(atacante)

Nome completo: Flademir da Cruz Freitas
Data de nascimento: 20/1/1974
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1997 - Mogi Mirim
1998 - Cruzeiro-RS
1999 - 15 de Novembro
2000-2002 - Joinville
2002 - Figueirense
2003 - Caxias
2004 - Pelotas
2005 - Santa Cruz-RS
2005 - Chapecoense
2005-2007 - Sun Hei-HKG
2007 - Da Nang-VTM
2008 - Eastern-HKG
2009-2010 - Cerâmica


Lico é mais um da lista de jogadores que jogaram anos na base colorada, mas não teve chances no time de cima do Internacional. Sua trajetória no time profissional, onde começou no ano de 1994, aos 20 anos. Jogou algumas partidas ao longo dos campeonatos gaúchos de 94, 95 e 96, sem o destaque que tinha nas categorias de base.


Sem espaço, foi para o Mogi Mirim em 97. Voltou a Porto Alegre em 98, para jogar pelo Cruzeiro. Depois foi para o Joinville, onde foi bicampeão catarinense nos anos de 2000 e 2001. Permaneceu no JEC até a metade de 2002, quando foi para o Figueirense.

Após disputar o Brasileirão pelo Figueira, o atacante foi para o Caxias. Passou por Pelotas, Chapecoense e Santa Cruz-RS, até ter sua primeira experiência internacional, no futebol de Hong Kong, onde foi artilheiro do campeonato nacional na temporada 2005/2006, pelo Sun Hei.

Jogou ainda no Vietnã, pelo Da Nang, e pelo Eastern, também de Hong Kong. Seu último clube como jogador foi o Cerâmica, de Gravataí, que defendeu de 2008 a 2010. Como técnico do Cerâmica, Lico conduziu o time á 1ª divisão do Gauchão em 2012, feito inédito na história do clube, profissionalizado em 2007.

Régis

RÉGIS
(zagueiro)


Régis é cria do Internacional, zagueiro frio, de boa estatura e com excelente técnica pra sair jogando. O jogador começou nos infantis do Grêmio, mas foi para os juvenis do Inter aos 15 anos. Com o tempo, foi se destacando nas divisões de base, até subir aos profissionais em 1996.

No início, jogava como lateral-esquerdo, bem adaptado, revezando com Cesar Prates, que jogava pelas duas laterais. No ano seguinte, começou sua trajetória sólida na zaga colorada, ao lado de Gamarra. O Inter quebrou a hegemonia do Grêmio e conquistou o Gauchão, apos dois anos de jejum. Também foi uma das revelações do Brasileirão, ao lado de Fabiano, Chrsitian e Marcelo Rosa.

Em 98, o Inter não fez boas campanhas, mas Régis seguiu fazendo boas partidas com a camisa vermelha. Em seu último ano, a perda da posição para o zagueiro Gonçalves e o péssimo desempenho do time ao longo de 99 fizeram com que Régis ficasse ofuscado.

Então, em 2000, deixou o Inter e foi para o Fluminense. Pelo time carioca, Régis fez boas campanhas nos Brasileiros de 2000 e 2001. Ainda conquistou o título estadual de 2002.

Pelo São Paulo, fez a melhor campanha na primeira fase do Brasileirão de 2002, mas o tricolor paulista caiu ans quartas-de-final para o Santos, que terminou o campeonato como campeão.

Depois de defender o Saturn, da Rússia, Régis foi para o Cruzeiro, sem sucesso. Ainda passou por Brasiliense, Ponte Preta, Viborg-DIN e voltou ao Rio Grande do sul para defender o Juventude, em 2007. O clube caxiense terminou o Campeonato Brasileiro rebaixado.

Em 2008 foi para o Uruguai, onde jogou pelo Defensor. Posteriormente, defendeu Paysandu e Marília. No ano seguinte, foi para o Figueirense. Encerrou a carreira no Vila Nova, em 2010, aos 34 anos.