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Paulo Isidoro

PAULO ISIDORO
(meia)

Nome completo: Alex Sandro Santana de Oliveira
Data de Nascimento: 30/10/1973
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1993-1994
Vitória
1994-1996
Palmeiras
1996
Internacional
1997-1998
Guarani
1999-2000
Cruzeiro
2000
Kawasaki Frontale-JAP
2001
Vitória
2001
Cruzeiro
2002
Fluminense
2002
Malatya-TUR
2003
Brasiliense
2004
Portuguesa
2005
Santo André
2005
Fortaleza
2006
Juventus-SP
2006
América-RN
2007-2008
Fortaleza
2009
Bahia
2010
Fortaleza
2011
Mogi Mirim

A carreira do meia Paulo Isidoro começou como um meteoro, assim como sua velocidade na armação das jogadas para a finalização dos seus companheiros. Paulo Isidoro é apenas um apelido, dada a semelhança física com o clássico ponta-de-lança atleticano dos anos 80.
Destaque das categorias de base do Vitória no início dos anos 90, foi um dos grandes nomes no vice-campeonato brasileiro de 1993, jogando ao lado de Dida, Alex Alves e Roberto Cavalo. Na disputa do Torneio da Uva, em Caxias do Sul, Paulo Isidoro chamou a atenção do Palmeiras, que também participava da competição e o levou a São Paulo.
Se em 93, Paulo Isidoro bateu na trave, no ano seguinte a conquista veio jogando pelo Verdão. Permaneceu no clube até 1996, quando se transferiu para o Internacional no início de maio. Sua estréia foi diante do Flamengo, no dia 9 de maio daquele ano. No Beira-Rio, Paulo Isidoro teve um bom desempenho, mas acabou ficando na reserva de Marcelo Rosa. Ainda assim foi um dos protagonistas da conquista do Torneio Mercosul.
Em 1997, o meia foi para o Guarani, onde permaneceu até o ano seguinte. Pelo Cruzeiro, mais títulos na conta: Copa Centro-Oeste de 1999, Copa do Brasil 2000 e Copa Sul-Minas de 2001. Outro momento importante da carreira do meia foi em 2005, quando foi destaque do Fortaleza no Campeonato Brasileiro.
Paulo Isidoro defendeu, ao todo, dezesseis clubes, sendo 14 no Brasil, um no Japão e um na Turquia. Parou de jogar aos 38 anos. Depois disso, passou a se dedicar à carreira de treinador.

Luiz Fernando Gomes

LUIZ FERNANDO GOMES
(meia)

Nome completo: Luiz Fernando Gomes da Costa
Data de nascimento: 15/11/1971
Local: Porto Alegre

CARREIRA:
1990-1992
Internacional
1992
Braga-POR
1993-1994
Real Madrid B-ESP
1994
Internacional
1995-1996
Cruzeiro
1997
Londrina
1997
Rio Branco-SP
1997
XV de Piracicaba
1998
Ponte Preta
1998-1999
América-SP
1999-2000
Guarani
2000
Goiás
2001
Guarani
2001
Gama
2002
Marília
2002
Santo André
2003
Brasiliense
2004
Pelotas

O porto-alegrense Luiz Fernando Gomes foi um meia promissor no início dos anos 90. Profissional do Internacional desde o ano de 1990, começou a carreira em ascensão. No mundial sub-20 de 1991, em Portugal, Luiz Fernando disputou todas as partidas. O Brasil foi derrotado nos pênaltis na decisão diante dos anfitriões.

O desempenho do meia despertou a atenção dos europeus e, em 1992, Luiz Fernando foi contratado pelo Braga-PT. No ano seguinte, foi parar no Real Madrid B-ESP. Retornou ao Internacional em 94, depois de duas temporadas na Europa. Reserva de Caíco e Luís Fernando Souza, o meia esquentou o banco até o final do ano, quando se transferiu para o Cruzeiro.

No time de Minas Gerais, Luiz Fernando protagonizou duas cenas grotescas. Em partida válida pelo Brasileirão de 1995 entre Vasco e Cruzeiro, Nélson e Luiz Fernando caíram no chão depois de uma dividida. Na sequência do lance, Nélson "patolou" o meia cruzeirense, que ficou no chão.

Na semana seguinte, Cruzeiro e São Paulo se enfrentariam no Mineirão em jogo válido pela Supercopa. A partida teve lances violentos e quatro expulsões na mesma jogada. Eis que o lendário técnico Ênio Andrade ordena que Luiz Fernando simule uma contusão, pois, segundo as regras da FIFA na época, o time não poderia ir a campo com apenas seis jogadores. No jogo de volta, o Cruzeiro venceu o São Paulo e obteve a classificação para a fase seguinte.

Depois da passagem pelo Cruzeiro, o meia passou por vários clubes do Brasil. Na reta final de sua carreira, conquistou o acesso à Série B em 2002, defendendo o Marília. No ano seguinte, disputou a segunda divisão pelo Brasiliense. Pendurou as chuteiras em 2004, após o Gauchão, defendendo o Pelotas.

Luiz Carlos

LUIZ CARLOS de Souza Pinto Júnior (atacante)


O Inter vivia uma fase de esperança em 2008. Queria esquecer a ressaca que tomou todo o ano de 2007, após as grandes conquistas. A busca, dessa vez, era por um centroavante de área. Após desistir de tentar a sorte com Guto, Luiz Carlos foi contratado.

O carioca Luiz Carlos começou a carreira no CFZ-RJ, em 2000. Desde jovem, é um nômade do futebol, passando por vários clubes brasileiros e estrangeiros: Bangu, Sol de America-PAR, Al Shabab-EAU, Paysandu, Coritiba, Lleida-ESP, Vasco, Duque de Caxias, Viborg.

Em 2008, viveu o melhor momento de sua carreira, sendo artilheiro da Série B pelo Ceará. Na ocasião, havia marcado 12 gols. O Internacional contratou o jogador para ser reserva de Nilmar ao longo do Brasileirão. Não deu certa a ideia.

A breve passagem de Luiz Carlos "Imperador" se resume a um lance inusitado, pra não dizer bizarro. O Inter treinava em campo de futebol society, quando Edinho, volante brucutu e quebrador de bola, teve seu momento de Riquelme, aplicando uma caneta desconsertante em Luiz Carlos. Os demais jogadores riram mais ainda quando o atacante disse, encabulado, que "o Edinho tem recurso". Teve o privilégio de estar na foto do título da Copa Sul-americana de 2008.

Seu contrato de 3 anos com o Inter se baseou em empréstimos. Durante o período, jogou por Itumbiara-GO, Fortaleza, Portuguesa, Novo Hamburgo, Brasil de Pelotas. Conquistou o Campeonato Cearense de 2009, pelo Fortaleza.

Depois do término de contrato, jogou pelo Brasiliense, Central-PE e Guarany de Sobral-CE. No início desse ano, retornou ao Brasiliense.

Régis

RÉGIS
(zagueiro)


Régis é cria do Internacional, zagueiro frio, de boa estatura e com excelente técnica pra sair jogando. O jogador começou nos infantis do Grêmio, mas foi para os juvenis do Inter aos 15 anos. Com o tempo, foi se destacando nas divisões de base, até subir aos profissionais em 1996.

No início, jogava como lateral-esquerdo, bem adaptado, revezando com Cesar Prates, que jogava pelas duas laterais. No ano seguinte, começou sua trajetória sólida na zaga colorada, ao lado de Gamarra. O Inter quebrou a hegemonia do Grêmio e conquistou o Gauchão, apos dois anos de jejum. Também foi uma das revelações do Brasileirão, ao lado de Fabiano, Chrsitian e Marcelo Rosa.

Em 98, o Inter não fez boas campanhas, mas Régis seguiu fazendo boas partidas com a camisa vermelha. Em seu último ano, a perda da posição para o zagueiro Gonçalves e o péssimo desempenho do time ao longo de 99 fizeram com que Régis ficasse ofuscado.

Então, em 2000, deixou o Inter e foi para o Fluminense. Pelo time carioca, Régis fez boas campanhas nos Brasileiros de 2000 e 2001. Ainda conquistou o título estadual de 2002.

Pelo São Paulo, fez a melhor campanha na primeira fase do Brasileirão de 2002, mas o tricolor paulista caiu ans quartas-de-final para o Santos, que terminou o campeonato como campeão.

Depois de defender o Saturn, da Rússia, Régis foi para o Cruzeiro, sem sucesso. Ainda passou por Brasiliense, Ponte Preta, Viborg-DIN e voltou ao Rio Grande do sul para defender o Juventude, em 2007. O clube caxiense terminou o Campeonato Brasileiro rebaixado.

Em 2008 foi para o Uruguai, onde jogou pelo Defensor. Posteriormente, defendeu Paysandu e Marília. No ano seguinte, foi para o Figueirense. Encerrou a carreira no Vila Nova, em 2010, aos 34 anos.

Leandro Tavares

LEANDRO TAVARES
(meia)


Nome completo: Leandro Rodrigues Tavares

Leandro Tavares começou a carreira no Atlético-MG em 1992, aos 17 anos. Um ano antes, fez parte da Seleção Brasileira sub-17, eliminada no Mundial da categoria por Gana, campeã do certame.

No Galo Mineiro, jogou 137 partidas, marcou 22 gols e foi campeão da Copa Conmebol. Surgiu em uma época em que o grande time de Minas Gerais era o multicampeão Cruzeiro. Durante sua trajetória no Atlético, foi emprestado ao Democtara de Governado Valadares.

Foi contratado pelo Sport em 1998, onde fez excelente campanha no Campeonato Brasileiro, ajudando o Leão a chegar às quartas-de-final do torneio. No ano seguinte, começou a enfrentar problemas com lesões.

No Coritiba, em 2000, foi ganhando espaço e se tornando um dos destaques do time no primeiro semestre e, novamente, teve que lidar com lesões. Se desentendeu com dirigentes e foi emprestado ao Internacional no início de 2001.

No Inter, não viveu bons momentos, amargando eliminações precoces na Copa do Brasil e no Gauchão, ficando de fora das finais. Leandro Tavares ficou encostado metade do ano, se recuperando de lesão. Disputou pouco mais de 10 partidas com a camisa vermelha.

Passado o empréstimo, foi encaminhado à Matonense. Depois do Paulistão, foi transferido ao Atletico Celaya, do México. Foi para o Brasiliense em 2004, ano em que o time de Taguatinga foi promovido à primeira divisão do Brasileirão, sendo campeão da Série B.

Porém, o clube não teve forças para se manter na primeira divisão e foi rebaixando. Leandro Tavares ainda passou por Ceilândia e Anapolina. Pendurou as chuteiras em 2007.

Bruno

BRUNO
(lateral-direito)

Bruno começou a carreira profissional em 1996, no Atlético-MG, depois de passar pelas categorias de base do próprio Galo e do Democrata de Sete Lagoas. Em 97, fez um dos gols do título da Copa Conmebol, diante do Lanús-ARG.

Seu outro grande momento foi no ano de 1999, quando passou a jogar na lateral-direita do Galo. Além do Atlético ter chegado à decisão do Brasileiro, Bruno foi eleito o melhor lateral-direito da competição.

Bruno veio para o Internacional em uma troca com o volante Ânderson, que estava emprestado ao Santos. O lateral-direito foi contratado para substituir Denílson, preterido pelo técnico Zé Mário.

Ao longo do ano, Bruno não conseguiu mostrar o bom futebol apresentado no Atlético-MG. O time do Inter como um todo não teve um bom ano, sendo eliminado no octogonal final do Gauchão, na 1ª fase da Copa Sul-Minas, na 2ª fase da Copa do Brasil e na 1ª fase do Brasileirão.

Retornou ao Atlético-MG em 2002 e foi transferido ao Botafogo, rebaixado no Brasileirão daquele ano. Ainda passou por Ituano, Ceilândia-DF, Bahia, Brasiliense, Democrata-SL, América-MG e Brasília. Parou de jogar aos 36 anos, em 2010.

Júnior Baiano

JÚNIOR BAIANO
(zagueiro)

Nome completo: Raimundo Ferreira Ramos Júnior


Jogador polêmico, de termperamento difícil e que não gerava muita credibilidade com diretorias de clubes. Assim era Júnior Baiano, zagueiro de muitas taças e colecionador de desavenças.

Começou a carreira profissional no Flamengo em 1989, onde permaneceu até 1993. Em sua primeira passagem pelo rubro-negro, conquistou a Copa do Brasil de 90, o estadual de 91 e o Brasileirão de 92.

Em 1994, foi para o São Paulo, onde conquistou a Recopa e se envolveu em uma polêmica com o árbitro Oscar Roberto Godói, alegando que o árbitro apitou embriagado uma partida contra o Corinthians.

Depois de uma temporada no Werder Bremen, retornou ao Flamengo, em 1996, quando viveu sua melhor fase. De cara, conquistou o estadual de 1996. Em 1997, fez parte da Seleção na Copa das Confederações e embarcou para a França em 1998, onde foi titular na disputa da Copa do Mundo, ao lado do mítico Aldair.

No segundo semestre, foi para o Palmeiras, onde empilhou mais taças: a Mercosul de 98 e a Libertadores de 99. Quando foi para o Vasco, despertou o ódio da torcida do Flamengo, clube que o formou, alegando ser vascaíno doente quando criança. Como de costume, Júnior Baiano levantou mais canecos no cruz-maltino: a Mercosul e o Brasileirão de 1990.

Um escândalo de doping manchou a carreira de Júnior Baiano. O exame feito após a decisão da João Havelange apontou o uso de cocaína por parte do jogador. Parado, buscou refúgio no futebol chinês, no Shanghai Shenhua.

Veio para o Inter em 2002 na condição de refugo, visto que o futebol do zagueiro já não era o mesmo dos tempos de Rio-São Paulo. Em seu primeiro mês, enfrentou lesões e a desconfiança da torcida aumentou ainda mais.

Quando recuperava seu bom futebol no início do Brasileirão, mais um ato de indisciplina afetou a carreira do jogador. Após ser dispensado para resolver problemas particulares em São Paulo, o atleta não chegou à tempo para a palestra de Guto Ferreira e sumiu do hotel na madrugada. Além disso, não retornou a Porto Alegre com a delegação do Inter. Fernando Baiano, que também não retornou com o grupo foi multado e Júnior Baiano, dispensado. Pelo Inter, foi campeão gaúcho.

Retornou à China, defendeu o Flamengo mais uma vez, e passou a peregrinar por clubes pequenos, como América-RJ, Brasiliense, Volta Redonda e Macapá. Parou de jogar em 2009, pelo Miami FC, da segunda divisão dos Estados Unidos.

Ji-Paraná

JI-PARANÁ
(meia)

Nome completo: Júnior Felício Marques

Ji-Paraná começou a carreira profissional no Corinthians, em 2005, no mesmo ano em que conquistou a Taça São Paulo de Futebol Júnior. O Cortinhians conquistou o Brasileirão naquele ano.

Com boas atuações nas Seleções sub-17 e sub-20, o jovem meia passou a estar visado por vários clubes. E o Internacional, famoso por contratar apostas (nem sempre bem sucedidas), foi atrás e trouxe o meia em outubro de 2006, após o meia se desentender com a diretoria corinthiana.

Com a sua situação regularizada, Ji-Paraná estreou em março de 2007, em uma vitória de 1 a 0 sobre o Juventude. O jogador saiu de campo aplaudido, com uma boa atuação. Porém, o rendimento do jogador começou a cair, e passou a ser preterido pelos técnicos Alexandre Gallo e Abel Braga.

Fez algumas partidas em 2008 como titular, sem provar porque foi trazido com pompa. No Internacional, foi campeão gaúcho em 2008. Em 2009 foi emprestado ao Brasiliense e, no ano seguinte, foi para o Barueri (atual Grêmio Prudente).

Após seu vínculo com o Colorado terminar, Ji-Paraná foi vendido ao futebol húngaro, em 2010. Jogou no Gyori ETO. Ainda jogou por Al Ittihad Kalba-EAU, Wacker Innsbruck-AUT e, atualmente, joga no Al-Minaa, do Iraque.

Wellington Katzor

WELLINGTON
(lateral-direito e meia)



Wellington surgiu da base do Brasiliense, mas sua visibilidade ficou evidente nos profissionais do Santos. Esteve no grupo campeão brasileiro em 2002, e vice-campeão brasileiro e da Libertadores em 2003. Na decisão contra o Boca, substituiu Elano. Mas o time santista não foi capaz de evitar uma chapuletada argentina no Morumbi.


Em 2004, o Internacional contratou o jogador no início do ano. A versatilidade do jogador foi o principal chamariz que despertou a atenção dos dirigentes colorados.

O ano começou bem para Wellington. Teve uma atuação impecável em um Gre-Nal válido pelo Gauchão de 2004, quando fez uma assistência perfeita para Nilmar marcar o segundo gol colorado na vitória por 2 a 1, no Olímpico. Wellington também teve atuações excelentes ao longo da Copa Sul-americana e do Brasileirão.

2005 foi um ano de oscilações de Wellington no Internacional. Com Élder Granja e Gavilán fazendo as duas funções, e Ceará ganhando a titularidade na lateral-direita, o jogador teve que amargar a reserva ao longo do ano. Acabou dispensado e foi contratado pelo Juventude em 2006.

A partir daí começou a peregrinação. Israel, Japão, Tailândia, interior paulista e América-MG foram os caminhos trilhados por Wellington ao longo da carreira, que teve um início promissor, porém, meteórico.

Oséas

OSÉAS
(atacante)

Nome completo: Oséas Reis dos Santos
Data de nascimento: 14/5/1971
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1990-1992 - Galícia
 1993-1994 - Pontevedra-ESP
1995 - Uberlândia
1995-1997 - Atlético-PR
1997-1999 - Palmeiras
2000-2001 - Cruzeiro
2001 - Santos
2002-2003 - Vissel Kobe-JAP
2004 - Internacional
2004 - Albirex Niigata-JAP
2005 - Brasiliense


O último artilheiro do Brasileirão jogando pelo Internacional foi o centroavante Nílson Esídio, em 1988. Desde então, o mais próximo a ocupar o posto de matador foi Christian, entre 1997 e 1999. Até a esperança chegar com o centroavante Oséas, em 2004.


O talento de Oséas foi descoberto nas areias de Salvador e começou a ser lapidado pelo Galícia em 1990. Um grupo de empresários alavancou a carreira do centroavante, levando-o para o Pontevedra, da Espanha. Lá, conquistou a terceira divisão do Espanhol na temporada 1993/1994. Retornou ao Brasil para jogar no Maruinense, do Sergipe, em 94. Lá, adotou o visual das trancinhas.

Em 1995, foi para o Uberlândia, onde despertou a atenção de dirigentes do Atlético-PR. Ali a carreira do centroavante alavancou, fazendo uma dupla de ataque goleadora com Paulo Rink. Ajudou o Furacão a retornar à elite do futebol brasileiro e, conseqüentemente, foi chamado à Seleção Brasileira.

No ano de 1997 foi contratado pelo Palmeiras, permanecendo por lá até 99. Conquistou a Copa do Brasil e a Mercosul em 1998, e a Libertadores em 1999. Felipão deixou o Palmeiras em 2000 e levou Oséas junto com ele para o Cruzeiro. Deu certo. Oséas manteve o faro de gol e ajudou o clube mineiro a vencer a Copa do Brasil em 2000 e a Sul-Minas em 2001. Após rápida passagem pelo Santos, foi para o Japão jogar pelo Vissel Kobe. Jogou 44 partidas e fez 19 gols pelo clube japonês.

Em 2004, veio para o Internacional com direito a Salgado Filho lotado pela torcida, que foi prestigiar o "bom baiano" na esperança de gols. Mesmo conquistando o Gauchão, Oséas não repetiu seus tempos de Atlético-PR, Palmeiras e Cruzeiro. Ficou mais marcado pelo seu carisma do que pelo seu desempenho.

O fato curioso é que a última partida em que Oséas foi relacionado antecedeu o Gre-Nal do esperado gol "1.000". Para nossa sorte, e de nossa história, outro grande centroavante foi relacionado...

Gil Baiano

GIL BAIANO
(meia)

Nome completo: Gilberto Alves da Silva

Ficar de fora na final do Gauchão em 2000 foi constrangedor para o torcedor colorado. A derrota para o Grêmio nas semifinais, com aquela falta do Ronaldinho, desviando no Lúcio e iludindo o Hiran, foi dolorida. Tanto que doeu mais ainda ao ver o Fabiano Cachaça chorando, desolado.

Felizmente, havia um Caxias no caminho. O time grená chegou na decisão comendo pelas beiradas e papou o tricolor na final de forma avassaladora. 3 a 0. O primeiro gol foi marcado por Gil Baiano.

A história desse meio-campo é curiosa. Antes de encaçapar o Grêmio em 2000, Gil Baiano fazia parte do elenco do Juventude em 1999, quando fomos impiedosamente goleados pela papada naquela derrota traumática. O meia não chegou a atuar contra o Inter naquelas semifinais.

Gil Baiano foi trazido para a disputa do Brasileirão de 2000 e ficou até 2001, sem atuações destacáveis. Zé Mário tinha preferência por Elivélton, Diogo Rincón e Marcelo Rosa. Em 2001, com Parreira no comando, o meio-campo colorado tinha Silvinho, Jackson e Martinez.

Sem chances, Gil Baiano deixou o Inter e foi para o Brasiliense, em 2002. Chegou ao vice-campeonato da Copa do Brasil, perdendo a decisão para o Corinthians em uma decisão (pra variar) polêmica.

Encerrou a carreira no Caxias em 2010, aos 39 anos.

Gustavo Papa

GUSTAVO PAPA
(atacante)


Nome completo: Gustavo Saibt Martins


Jogadores vindos do interior nem sempre são unanimidade quando vêm jogar na capital. E aqueles que começam na dupla Gre-Nal, vão para o interior do Estado e voltam após anos de Gauchão, a desconfiança é maior ainda.

Gustavo veio para o Internacional em abril de 2005, depois de fazer um Campeonato Gaúcho brilhante pelo Glória de Vacaria. O apelido foi dado por Tinga, por "ter cara de papa".

Mesmo com a fama de artilheiro, Gustavo Papa não vingou no Internacional. Fez poucos gols, mas conquistou a torcida colorada com seu carisma. Quando marcava, corria em direção à torcida e fazia um sinal da cruz, "abençoando" a nação vermelha.

Depois de duas passagens pelo Inter (2005-2006 e 2007), passou por clubes das séries A, B e C do Brasileirão, e clubes do interior do estado, se destacando nos Gauchões e sendo um dos jogadores mais folclóricos dos últimos anos no Rio Grande do Sul.

Venceu a Série B do Brasileirão pelo Coritiba em 2007, e foi campeão da segundona do Gauchão em 2013 pelo Brasil de Pelotas, clube que defende até o momento.