Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens

Édson

ÉDSON
(atacante)

Nome completo: Édson Gonzaga Alves Filho
Data de nascimento: 06/01/1960
Local: Rio de Janeiro (RJ)

Carreira:
1978-1983
Flamengo
1983
Colorado-PR
1984-1985
Coritiba
1986-1990
Cruzeiro
1991
Internacional
1992
Cruzeiro
1993-1994
Fortaleza

O baixinho ponta-esquerda Édson tinha virtudes admiráveis: a liderança e não aceitar a derrota. Vascaíno de infância, ironicamente iniciou a carreira no Flamengo na virada dos anos 70 para 80. À sua frente no time principal tinha Tita na direita e Lico na esquerda.
Sem espaço, mas com muito talento e persistência, partiu para o futebol paranaense. Depois de uma temporada emprestado ao extinto Colorado, iniciou uma vitoriosa trajetória no Coritiba, onde se tornou campeão brasileiro e ídolo da torcida coxa-branca.
Seu sucesso chamou a atenção do Cruzeiro. Mais experiente, tomou para si a braçadeira de capitão e conquistou os títulos estaduais de 1987 e 1990, além de fazer boas campanhas em competições nacionais e sul-americanas.
A pedido de Ênio Andrade, com quem trabalhou no Coritiba, Édson veio para o Internacional por empréstimo no início de 1991. Teve uma boa regularidade e chamou a responsabilidade de capitanear o time, conquistando os títulos da Copa do Governador e do Gauchão.
Retornou ao Cruzeiro em 1992, onde fez parte do grupo campeão da Supercopa. Porém, não teve o mesmo desempenho de sua primeira passagem pelas lesões que o atrapalharam ao longo da carreira.
Seu último clube foi o Fortaleza, clube que defendeu no Campeonato Brasileiro de 1993 sob o comando de Ernesto Guedes.

Dacroce

DACROCE
(meia)


Nome completo: Luís Carlos Dacroce
Data de nascimento: 24/3/1968
Local: Palmitos (SC)
 
CARREIRA:
1987-1989
Internacional
1990
Fluminense
1991
América-RJ
1991-1992
Internacional
1992-1993
Beira-Mar-POR
1993-1994
Paços Ferreira-POR
1994-1995
Belenenses-POR
1995-1997
Chaves-POR
1997-2000
Kalamata-GRE
2000-2001
Panetolikos-GRE
2001-2003
Paniliakos-GRE
2002-2003
Messiniakos-GRE
2003
Apollon Kalamarias-GRE

Promissor meio-de-campo colorado, Dacroce era destaque nas categorias de base do Internacional, sendo campeão de muitos torneios quando juvenil e júnior. Dacroce passou a ter espaço durante o Gauchão de 1987, sendo promovido pelo técnico Homero Cavalheiro.

Reserva de Norberto e Leomir durante toda sua primeira passagem pelo time principal, Dacroce foi comendo pelas beiradas, buscando oportunidades em meio às lesões dos titulares. O volante tinha como principais virtudes o controle da bola e a força física.

Seu melhor momento pelo Internacional foi, ao mesmo tempo, o pior. Essa contradição está nas cores preta e branca do Olimpia. Na semifinal da Libertadores de 1989, Dacroce marcou o gol que poderia ser o da classificação colorada. Entretanto, em uma noite infeliz de Nílson, o Inter acabou sendo eliminado nos pênaltis em pleno Beira-Rio.

No ano seguinte, foi negociado com o Fluminense e rumou ao Rio de Janeiro. Por lá, ainda defendeu o América, antes de retornar ao Internacional no segundo semestre de 1991. Pouco aproveitado, Dacroce fez as malas e partiu para a Europa em busca da independência financeira. Seu primeiro destino foi Portugal, onde defendeu quatro clubes em cinco anos.

Depois de sua experiência com os lusos, partiu para a Grécia, onde encerrou a carreira como jogador e iniciou a de auxiliar-técnico, trabalhando com Eduardo Amorim no Apollon Kalamarias.

Bonamigo

BONAMIGO
(volante)

Nome completo: Paulo Afonso Bonamigo
Data de nascimento: 23/9/1960
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1979-1989 - Grêmio
1989-1992 - Internacional
1992 - Inter de Limeira
1993 - Felgueiras-POR
1994 - Botafogo
1995 - Rio Branco-SP
1995 - Bahia
1996 - Madureira

Bonamigo é mais um daqueles gaúchos que trocaram o azul pelo vermelho. Um dos pilares do tricolor nos anos 80, o volante se destacava pela boa marcação, mesmo não sendo dotado de grande capacidade técnica. Integrou o elenco gremista em suas maiores conquistas da década de 80, ficando de fora apenas do título da Copa do Brasil.

Colorado na infância, Bonamigo recebeu proposta do Internacional em abril de 1989, enquanto o time disputava a Libertadores da América. A transferência foi um tapa na cara da direção gremista, que colocou o passe do volante na Federação Gaúcha. O jogador deixou o Olímpico magoado.

No Internacional, Bonamigo não teve o mesmo destaque do seus tempos no co-irmão, mas fez parte da conquista do estadual de 1991 e, mais uma vez, deixou de ganhar uma Copa do Brasil, pois deixou o Internacional na metade do ano, quando foi para a Inter de Limeira.

Bonamigo ainda passou por Felgueiras-POR, Botafogo, Rio Branco-SP, Bahia e Madureira. A carreira de treinador do ex-volante começou no Madureira, em 1998.

Luiz Fernando Gomes

LUIZ FERNANDO GOMES
(meia)

Nome completo: Luiz Fernando Gomes da Costa
Data de nascimento: 15/11/1971
Local: Porto Alegre

CARREIRA:
1990-1992
Internacional
1992
Braga-POR
1993-1994
Real Madrid B-ESP
1994
Internacional
1995-1996
Cruzeiro
1997
Londrina
1997
Rio Branco-SP
1997
XV de Piracicaba
1998
Ponte Preta
1998-1999
América-SP
1999-2000
Guarani
2000
Goiás
2001
Guarani
2001
Gama
2002
Marília
2002
Santo André
2003
Brasiliense
2004
Pelotas

O porto-alegrense Luiz Fernando Gomes foi um meia promissor no início dos anos 90. Profissional do Internacional desde o ano de 1990, começou a carreira em ascensão. No mundial sub-20 de 1991, em Portugal, Luiz Fernando disputou todas as partidas. O Brasil foi derrotado nos pênaltis na decisão diante dos anfitriões.

O desempenho do meia despertou a atenção dos europeus e, em 1992, Luiz Fernando foi contratado pelo Braga-PT. No ano seguinte, foi parar no Real Madrid B-ESP. Retornou ao Internacional em 94, depois de duas temporadas na Europa. Reserva de Caíco e Luís Fernando Souza, o meia esquentou o banco até o final do ano, quando se transferiu para o Cruzeiro.

No time de Minas Gerais, Luiz Fernando protagonizou duas cenas grotescas. Em partida válida pelo Brasileirão de 1995 entre Vasco e Cruzeiro, Nélson e Luiz Fernando caíram no chão depois de uma dividida. Na sequência do lance, Nélson "patolou" o meia cruzeirense, que ficou no chão.

Na semana seguinte, Cruzeiro e São Paulo se enfrentariam no Mineirão em jogo válido pela Supercopa. A partida teve lances violentos e quatro expulsões na mesma jogada. Eis que o lendário técnico Ênio Andrade ordena que Luiz Fernando simule uma contusão, pois, segundo as regras da FIFA na época, o time não poderia ir a campo com apenas seis jogadores. No jogo de volta, o Cruzeiro venceu o São Paulo e obteve a classificação para a fase seguinte.

Depois da passagem pelo Cruzeiro, o meia passou por vários clubes do Brasil. Na reta final de sua carreira, conquistou o acesso à Série B em 2002, defendendo o Marília. No ano seguinte, disputou a segunda divisão pelo Brasiliense. Pendurou as chuteiras em 2004, após o Gauchão, defendendo o Pelotas.

Pinga (1992)

PINGA
(zagueiro)

Nome completo: Jorge Luís da Silva Brum
Data de nascimento: 23/4/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1990
Internacional
1991
Ituano
1992-1993
Internacional
1994
Rio Branco-SP
1994-1995
Corinthians
1996-1997
Londrina
1997
América-SP
1997
Brasil-PEL
1998
Paysandu
1999
Sapiranga
1999
Fortaleza
2000
Serrano-RJ

Geralmente, essa página é destinada a histórias de jogadores mais obscuros, de um passado que o torcedor colorado não gosta muito de recordar. Abriremos exceções ao longo de nossa linha do tempo. Hoje lembraremos do ilustríssimo zagueiro Pinga.
O começo de Pinga no Internacional não poderia ser mais promissor. Em seu primeiro ano como profissional, conquistou a Taça Heleno Nunes, a Copa Kirin, e participou da "SeleInter", vice-campeã olímpica em 1984.
No ano seguinte, começou uma era de vacas magras no Internacional, mas Pinga era presente constante em convocações para a Seleção. Ao lado de Mauro Galvão, formava uma zaga sólida e coesa.
O drama de Pinga começou no ano de 1987. Na fase decisiva do segundo turno, o Inter enfrentaria o Grêmio, no Olímpico. Na partida, o zagueiro dividiu uma bola com o ponta gremista Fernando, que entrou de sola e acertou o joelho de Pinga. A entrada do gremista foi criminosa e quase tirou o jogador do futebol.
Pinga só retornou 100% ao futebol em 1991, mas com toda a cautela possível. Passado o sofrimento, os deuses da bola fizeram a justiça dentro de campo. O zagueiro recuperou a titularidade e foi essencial na conquista da Copa do Brasil cavando o pênalti decisivo, que foi batido por Célio Silva.
Infelizmente, o futebol de Pinga não voltou a ser aquele da metade dos anos 80. Acabou deixando o Colorado em 1993, após a eliminação na Libertadores. Rumou a Americana, para jogar pelo Rio Branco.
No ano seguinte, foi para o Corinthians. Mesmo não jogando muitas partidas pelo time do Parque São Jorge, Pinga conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. Aquela foi a sua última boa fase. Depois rodou por América-SP, Londrina, Brasil-PEL, Paysandu, Sapiranga, Fortaleza e Serrano-RJ. Parou de jogar aos 35 anos.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Eliseu

ELISEU
(zagueiro)

Nome completo: Eliseu Erhart
Data de nascimento: 20/10/1968
Local: Toledo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Internacional
1991 - Aimoré
1991-1992 - Gil Vicente-POR
1992-1995 - Beira-Mar-POR
1995-1996 - Estrela da Amadora-POR
1996-2001 - Felgueiras-POR
2001-2003 - Vitória de Setúbal-POR
2003 - Scheyang Ginde-CHN


Eliseu é cria da base do Internacional. Zagueiro alto e vigoroso, por vezes truculento, começou a carreira profissional aos 19 anos, em 1987. Por anos foi reserva no Internacional, até conseguir a titularidade no fatídico ano de 1990, ano em que o Internacional quase foi rebaixado à série B do Brasileirão.


Em 1991, foi emprestado ao Aimoré, e em sua volta ao Internacional, foi vendido ao Gil Vicente, na metade do ano. Na temporada seguinte, se transferiu ao Beira-Mar, onde encontrou um futebol convincente e conquistou a torcida portuguesa. Jogou três temporadas pelo Beira-Mar e se tornou ídolo do clube.

No ano de 1995, foi para o Estrela da Amadora, mas não rendeu o esperado. Foi para o Felgueiras na temporada 1996/1997, onde disputou a Liga de Honra (2ª divisão) de Portugal por cinco temporadas.

Mas apenas em 2001 conquistou o acesso á elite portugesa, jogando pelo Vitória de Setúbal. Em 2003, encerrou a carreira no futebol chinês, defendendo o Scheyang Ginde.

Lima

LIMA
(atacante)

Nome completo: Adesvaldo José de Lima
Data de nascimento: 17/9/1962
Local: Camapuã (MS)

CARREIRA:
1979-1984 - Operário-CG
1984 - Corinthians
1985 - Santos
1985 - Náutico
1986 - Corinthians
1986-1988 - Grêmio
1988-1991 - Benfica-POR
1991-1992 - Internacional
1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Vitória-BA
1996 - Farroupilha
1997 - Brasil-PEL


O atacante Lima começou a carreira profissional aos 16 anos, jogando pelo Operário-MS. Ainda jovem, foi três vezes artilheiro do Campeonato Sul-matogrossense. Jogando no Operário, conquistou a inédita President Cup em 1982, disputada na Coréia do Sul. Na ocasião, bateu o Bayer Leverkusen.



Seu faro de artilheiro e as boas campanhas do Operário no Campeonato Brasileiro despertaram o interesse de vários clubes do Brasil, mas o destino de Lima foi o Corinthians. Mesmo jogando pouco pelo time paulista, realizou um sonho de infância.

Em 85 foi emprestado ao Santos, depois do Peixe negociar Serginho Chulapa com o Corinthians, e ao Náutico. Retornou ao Corinthians em 1986 e, em seguida, foi para o Grêmio. No tricolor, foi tricampeão gaúcho em 1986, 1987 e 1988. Se destacou e foi para Portugal, defender o Benfica.

No Benfica, já era um jogador mediano, mas campeão. Era mais conhecido pelos penteados exóticos do que pelo seu futebol. Levantou as taças da Liga Portuguesa nas temporadas 1988/1989 e 1990/1991, e a Supertaça de Portugal em 1989.

Veio para o Internacional em 1991, depois de três anos em Portugal. Curiosamente, fez dupla de ataque com Cuca no Internacional, justamente um ataque que derrotou o Internacional muitas vezes nos anos 80. Não rendeu o esperado no Inter e acabou dispensado.

Voltou ao Grêmio para a disputa da Série B em 1992, mas o tricolor não fez boa campanha, terminando a competição na 9ª posição. Ainda passou por América-RJ, Cerro Porteño, Farroupilha e Pelotas.

Era conhecido como "o sonhador", pois dizia sonhar com gols e eles aconteciam nos jogos. Lima foi mais um dos muitos que trocaram o Olímpico pelo Beira-Rio entre o final da década de 80 e o início dos 90.

Zé Carlos

ZÉ CARLOS
(atacante)

Nome completo: José Carlos Conceição dos Anjos
Data de nascimento: 20/3/1965
Local: Salvador (BA)

CARREIRA:
1986-1989 - Bahia
1989 - Internacional
1990 - Guarani
1991 - Internacional
1991-1992 - Atlético-MG
1992-1993 - Al-Hilal-SAU
1993-1995 - Atlético-MG


O fininho meia Zé Carlos começou a jogar aos 18 anos, depois de passar pelas categorias de base do Bahia entre 82 e 85, até ser promovido em 1986.

Dois anos após se profissionalizar, se tornou campeão brasileiro de 1988, justamente em cima do Internacional. O time do Bahia não tinha grandes nomes do futebol, mas era muito forte coletivamente. Zé Carlos foi um dos destaques, ao lado de Newmar, Bobô e Charles.

Depois da Libertadores e quatro enfrentamentos com o Bahia, o Inter foi atrás de Zé Carlos, trazendo o baiano como reforço para a disputa do Brasileirão após a saída de Nílson para o exterior. O Inter foi bem, mas Zé Carlos não se firmou.

Foi emprestado ao Guarani em 1990. O clube não conseguiu retornar à Série A e o jogador voltou ao Internacional em 1991. Sem chances entre os titulares, que tinha Cuca e Lima como referência, Zé Carlos amargou a reserva por todo ano.

O Atlético-MG contratou o jovem atacante em 1991, mas seguiu no banco de reservas. Depois de um rápido empréstimo ao Al-Hilal-SAU, retornou ao Galo, onde permaneceu até 1995, sempre no banco. 

Além do título nacional de 88, levantou três canecos estaduais: dois pelo Bahia (86 e 88) e um pelo Galo (91).

Marquinhos (1992)

MARQUINHOS
(meia)

Nome completo: Marco Antônio da Silva
Data de nascimento: 9/5/1966
Local: Belo Horizonte (MG)

CARREIRA:
1985-1991 - Atlético-MG
1991-1993 - Internacional
1994-1996 - Cerezo Osaka-JAP
1997-1998 - América-MG


O Internacional oscilava muito nos anos 80. O Grêmio vivia uma excelente fase na segunda metade da década, conquistando o hexacampeonato gaúcho de 85 a 90, e a Copa do Brasil de 1989. O Inter precisava se reerguer. Marquinhos foi peça chave no início dos anos 90.


O meia foi revelado pelo Atlético-MG, promovido aos profissionais em 1985. Mas o ano de ascensão de Marquinhos foi o de 1987, quando assumiu a titularidade na meia-cancha atleticana. Os jovens passaram a ter mais oportunidades. O passe preciso e o chute forte ajudaram o Galo a conquistar os títulos mineiros de 85, 86, 88 e 89.

No início dos anos 90, o Galo passou a priorizar atletas vindos de fora, e os prata-da-casa já não tinham o mesmo prestígio. Então, na metade de 1991, Marquinhos veio para o Beira-Rio. De quebra, colaborou com a quebra do jejum de seis anos sem levantar o Gauchão, batendo o Grêmio, rebaixado à Série B do Brasileirão, na decisão.

O ano de ouro foi o de 1992. Depois de um Brasileirão regular, o Colorado foi papando todo mundo na Copa do Brasil, enquanto jogava o Gauchão com time misto. Resultado: o Inter venceu as duas competições, com Marquinhos se destacando nas duas ocasiões.

Em 93, o Internacional não fez um bom ano. Os reforços não deram conta do recado e o Inter nem sequer passou de fase na Libertadores. Mesmo assim, Marquinhos era um jogador com moral entre os demais.

No ano seguinte, se transferiu para o Japão, para jogar no Cerezo Osaka na recém lançada J-League. Marquinhos ajudou o Cerezo a subir para a 1ª divisão do futebol japonês e se tornou ídolo em Osaka.

Após 3 anos no Japão, retornou ao Galo em 1997. Foi um dos jogadores mais importantes na excelente campanha do Atlético no Brasileirão com sua habilidade e experiência. Encerrou a carreira no ano seguinte pelo América-MG