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25/07/1997 - Amistoso - Avaí 2 x 1 Internacional

MABÍLIA COMEÇA OS TREINOS COM OTIMISMO
Porto Alegre - Apesar de ter passado 32 horas dentro de um avião, o meia Mabília desembarcou em Porto Alegre sem nenhuma pressa de recuperar o sono. Ele deixou o Aeroporto Salgado Filho com os planos definidos. Passou em casa, abraçou os familiares, acomodou a bagagem e foi direto ao Beira-Rio. Na chegada, Mabília já sentiu que terá tratamento de ídolo. Distribuiu autógrafos, posou para fotos e não escapou das brincadeiras de Fernando e Arílson, velhos amigos.
Depois de ser apresentado aos companheiros, Mabília se fardou e rumou para o gramado suplementar. Quando o trabalho chegou ao fim, ele não demonstrava o mínimo cansaço. “Estou feliz e não vejo a hora de entrar em campo com a camisa do Inter”, anunciou.
O Inter aproveita a folga no Brasileirão para fazer um amistoso hoje, às 20h30min, em Florianópolis, contra o Avaí. Neste jogo, o time gaúcho coloca as faixas no campeão catarinense, mantém seus jogadores em atividade e recebe cota de R$ 30 mil. Celso Roth escalou André; Gustavo, Marcão, Régis e Luciano; Ânderson, Odair, Marcelo e Rincón; Sandro Sotilli e Christian.
Fonte: Pioneiro (RS), 25/07/1997, p. 28. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/241852. Acesso em: 02 ago. 2023.

AMISTOSO - AVAÍ 2 X 1 INTERNACIONAL
Data: 25/07/1997
Local: Ressacada - Florianópolis (SC)
Juiz: Dalmo Bozzano, auxiliado por Sérgio Roberto Machado e Roque Bohnenberger.
Gols: Hélton ?’/1 (A); Christian 2’/2 (I); Hélton 10’/2 (A).
AVAÍ: Carlão (Rudimar); Cedenir, Raul, Altair e Itá; Evandro (Roberto Cavalo), Régis, Dirlei (Eliandro) e Hélton; Claudiomir (Pirillo) e Paulo César. Técnico: Luiz Gonzaga Milioli.
INTERNACIONAL: André; Gustavo (Celso Vieira), Marcão, Régis (Espínola) e Luciano; Ânderson Luiz, Odair (Fábio Pinto), Marcelo Rosa e Diogo Rincón (Irani); Sandro Sotilli e Christian (Sílvio). Técnico: Celso Roth.

AMISTOSO - Sexta-feira, em Florianópolis, Avaí 2 x 1 Inter, élton marcou os gols do time catarinense, enquando Christian descontou para o Inter.
Fonte: Pioneiro (RS), 26/07/1997, p. 36. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/241934. Acesso em: 02 ago. 2023.

27/01/2000 - Copa Sul-Minas 2000 - 1ª fase - Avaí 0 x 1 Internacional

COPA SUL-MINAS 2000 - 1ª FASE - AVAÍ 0 X 1 INTERNACIONAL
Data: 27/01/2000
Local: Ressacada - Florianópolis (SC)
Público: 4.659
Renda: R$ 13.701,00
Juiz: Antônio Dernival de Moraes, auxiliado por Alcides Zawaski Pazetto e Vayran Rosa.
Cartões: Luís Fernando Souza (A); Dunga (I).
Gol: Elivélton 9’/2.
AVAÍ: Fabiano; Flavinho, Mano, Sérgio Andrade e Biro (Luís Fernando Souza); Vinícius, Édson, Fantick e Marquinhos (Renatinho); Missinho (Paulo César) e Dão. Técnico: Evandro Guimarães.
INTERNACIONAL: João Gabriel; Ânderson Luiz, Lúcio e Ronaldo; Denílson, Dunga (Juca), Enciso, Hurtado (Claiton) e Elivélton; Fabiano e Ânderson Barbosa (Paulo César). Técnico: Zé Mário.

Canal: Hilhotta

09/02/2000 - Copa Sul-Minas 2000 - 1ª fase - Internacional 3 x 1 Avaí

COPA SUL-MINAS 2000 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 3 X 1 AVAÍ
Data: 09/02/2000
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 6.721 (5.468 pagantes).
Renda: R$ 21.954,00
Juiz: Gérson Antônio Baluta, auxiliado por José Otávio Bittencourt e Júlio César Santos.
Cartões: Marcelo Rosa (I); Luís Fernando Souza (A).
Expulsão: Jéfferson Douglas (A).
Gols: Rodrigão 38’/1 (I); Paulo César 3’/2 (A); Rodrigão 14’/2 (I); Dunga 19’/2 (I).
INTERNACIONAL: João Gabriel; Lúcio, André Gheller (Alex Peres) e Ronaldo; Denílson, Dunga (Leandro Guerreiro), Enciso, Juca (Paulo César) e Elivélton; Fabiano e Rodrigão. Técnico: Zé Mário.
AVAÍ: Júlio César; Cedenir, Marcelo, Jéfferson Douglase Ronaldo Luiz (Flavinho); Souza, Édson Garcia (André), Fantick e Juliano (Vinícius); Dão e Paulo César. Técnico: Evandro Guimarães.

Quase três meses sem fazer gol dentro do Beira-Rio,
o Internacional desencanta com dois de Rodrigão.
Fonte: Pioneiro

13/1/2001 - Amistoso - Avaí 2 x 3 Internacional

AMISTOSO - AVAÍ 2 X 3 INTERNACIONAL
Data: 13/1/2001
Local: Ressacada - Florianópolis (SC)
Juiz: Luiz Orlando de Souza
Expulsão: Milton (A).
Gols: Lê 3’/1 (I); Milton 35’/1 (A); Ronaldo 2’/2 (I); Milton 37’/2 (A); Beto Bombeiro 38/2 (I).
AVAÍ: Humberto (Flávio); Eli (Cedenir), Tiago, Amarildo e Daniel; Fábio Amaral, Marcelo (Laguna), André e Marquinhos Rosa (Edno); Milton e Maiquel (Luizinho). Técnico: Roberto Cavalo.
INTERNACIONAL: João Gabriel (Fernando Wellington); Barão (Bruno), Fernando Cardozo, Ronaldo (Jardel) e Dênis (Marcelo Santos); Leandro Guerreiro, Marcelo Rosa, Gil Baiano (Beto Bombeiro) e Alex Peres; Lê (Fábio Pinto) e Luiz Cláudio. Técnico: Zé Mário.

14/11/2010 - Campeonato Brasileiro 2010 - 2º turno - Internacional 2 x 3 Avaí

CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 3 AVAÍ
Data: 14/11/2010
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 12.690 (10.379 pagantes).
Renda: R$ 187.510,00
Juiz: Péricles Bassols Pegado Cortez, auxiliado por Dibert Pedrosa Moisés e Ednilson Corona.
Cartões: D'Alessandro, Guiñazu, Andrezinho (I); Robinho e Eltinho (A).
Gols: Patric 15s/1 (A); Batista 38’/1 (A); Leandro Damião 9’/2 (I); Rafael Sobis 14’/2 (I); Robinho 17’/2 (A).
INTERNACIONAL: Lauro; Nei (Andrezinho), Bolívar, Índio e Kléber; Wilson Matias (Glaydson), Guiñazu, Giuliano, D'alessandro e Rafael Sobis; Alecsandro (Leandro Damião). Técnico: Celso Roth.
AVAÍ: Zé Carlos; Patric, Émerson Nunes, Émerson e Eltinho; Diogo Orlando, Rudnei (Jéferson), Batista e Caio; Robinho (Daniel Thiago) e Vandinho (Marcelinho). Técnico: Vagner Benazzi.
Leandro Damião deu início à reação.
Fonte: Correio do Povo
O empate veio com gol de Rafael Sobis, mas a derrota veio três minutos depois
Fonte: Correio do Povo


Imagens: Tudodefutebol.com
Locução: Jader Rocha

Edinho Bagé

EDINHO BAGÉ
(lateral-direito)

Nome completo: Édson Ricardo Xavier Olmedo
Data de nascimento: 27/12/1972
Local: Bagé (RS)

CARREIRA:
1991-1994 - Bagé
1995 - Internacional
1996 - Esportivo
1996 - Bagé
1997 - São José-RS
1998 - Comercial-SP
1998 - Avaí
1999 - Figueirense
1999 - Bagé
2000-2001 - São José-RS
2001 - Juventude
2002-2004 - América-RN
2004 - 15 de Novembro
2004 - América-RN
2005 - Botafogo-PB
2006 - Guarani-VA
2006-2008 - Guarany-BG
2010-2011 - Guarany-BG

*Agradecemos à esposa de Edinho, Patrícia da Silva Alano, pela imagem e pelas informações cedidas.

Edinho Bagé é um jogador que pode ser considerado um "rei do acesso". Ao longo de sua carreira, o lateral-direito conquistou vários títulos de divisões intermediárias no sul do país. Bom apoiador, se diferenciava por ter um chute potente e certeiro.

No início da carreira, ajudou o Bagé a se sagrar vice-campeão da Segundona Gaúcha em 1993. Embora a campanha do Bagé fosse ruim em 94, Edinho foi um dos grandes destaques do time, chamando a atenção do Internacional.

A passagem de Edinho pelo Internacional é detalhada pela esposa do jogador, em entrevista feita pelo facebook:
"Edinho chegou ao internacional em 1995, vindo de Bagé após anos sem contratar um jogador do interior. Logo no primeiro coletivo, ganhou a titularidade com Cláudio Duarte, mas teve sua passagem atrapalhada no clube por uma suspensão de 120 dias, decorrente do time do Bagé. O jurídico do Inter bem que tentou mas não conseguiu transformar a pena em multa, pois não haviam imagens do jogo onde o atleta disse ter sido acusado injustamente e confundido com colega. Só veio saber da súmula onde foi citado quando já havia sido contratado pelo Inter, que ameaçou rescindir seu contrato. O interesse do rival grêmio pela sua contratação foi o que bastou para o Inter permanecer mesmo assim com o atleta, só treinando nesse período de 120 dias, voltando ao time até final da temporada".
Defendendo o Avaí, conquistou a Série C do Campeonato Brasileiro em 1998. Edinho é considerado pela torcida avaiana um dos destaques daquele time. No entanto, virou a casaca e foi para o rival Figueirense em 1999, onde se sagrou campeão catarinense.

No Zequinha, novamente, jogou ao lado de César Silva, seu companheiro dos tempos de Internacional e Avaí. No segundo semestre de 2001, o jogador defendeu o Juventude no Campeonato Brasileiro.

Participou da grande campanha do 15 de Novembro na Copa do Brasil de 2004, sob o comando do técnico Mano Menezes. Campeão da Segundona Gaúcha em 2006, pelo Guarany-BG. Ainda pelo Guarany, assumiu o comando técnico em 2008 como interino. Pendurou as chuteiras em 2011.

Paulinho Wissmann

PAULINHO WISSMANN
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Roberto Vontobel Wissmann
Data de nascimento: 21/9/1962
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Cruzeiro-RS
1985 - Caxias
1985-1986 - São José-RS
1987 - Caxias
1987 - Internacional
1988 - Caxias
1989 - Esportivo
1989 - Avaí
1990 - Pelotas
1991 - São José-RS

*Um agradecimento especial ao Paulinho pelas informações cedidas via Facebook.

Paulinho foi um lateral-esquerdo que defendeu o Internacional na Copa União de 1987, quando o Internacional chegou à final contra o poderoso Flamengo de Leandro, Zico, Bebeto e cia.

Começou na escolinha de futebol do Gaúcho de Ijuí e se profissionalizou no Cruzeiro-RS em 1983, permanecendo no clube até o ano seguinte. Sua primeira passagem pelo Caxias foi em 1985. No mesmo ano, voltou a Porto Alegre, para jogar pelo São José.

Depois de um bom primeiro semestre jogando no Caxias, terminando o estadual na 4ª colocação, foi contratado para a disputa da Copa União, a pedido do técnico Ênio Andrade. Paulinho assumiu a titularidade na reta final do Campeonato Brasileiro. Teve boas atuações, sendo um dos jogadores mais regulares do Internacional na competição.

Retornou ao Caxias em 88, sendo campeão do primeiro turno do estadual e convocado para a Seleção Gaúcha na disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções. A Seleção Gaúcha era formada apenas por jogadores que defendiam times do interior do estado.

Em 1989, jogou no Esportivo ao lado de Tite (o próprio) e disputou a Série B pelo Avaí. Ainda passou por Pelotas e retornou ao São José para encerrar a carreira, em 1991. Atualmente, Paulinho trabalha no desenvolvimento de jovens atletas em Ijuí, sua terra natal.

Sérgio Márcio

SÉRGIO MÁRCIO
(zagueiro)


Nome completo: Sérgio Márcio Inocêncio
Data de nascimento: 17/7/1962
Local: Campinas (SP)

CARREIRA:
1982 - São Paulo
1982-1985 - Araçatuba
1986-1989 - Avaí
1990-1991 - Figueirense
1991 - Campo Mourão-PR
1992-1993 - São Luiz-IJ
1993 - Lajeadense
1993 - Internacional
1994 - Guarani-VA
1995 - ABC-RN
1996-1997 - Brasil-PEL


Sérgio Márcio começou a carreira no São Paulo, em 1982. No ano seguinte foi emprestado ao Araçatuba, mas sua trajetória profissional foi consolidada no sul do país.

O zagueiro é considerado um dos grandes heróis da conquista do título catarinense de 88, defendendo o Avaí. No jogo de maior público da história da Ressacada, o Avaí levantou o caneco depois de 13 anos de jejum. O técnico avaiano era o uruguaio Jorge Fossati.

Depois de passar pelo Avaí, defendeu Campo Mourão-PR e Figueirense, até trocar Santa Catarina pelo Rio Grande do Sul. Jogou no São Luiz de Ijuí em 1992 e 1993, e foi para o Lajeadense ainda em 93. Após uma boa apresentação no Gauchão daquele ano, foi contratado para reforçar o Internacional no Campeonato Brasileiro.

O time do Internacional era um emaranhado de reforços vindos "de balaio" e, com a campanha ruim no campeonato, Sérgio Márcio acabou sobrando, assim como mais da metade do elenco colorado.

Voltou ao interior em 1994 para jogar no Guarani de Venâncio Aires. No ano seguinte, rumou ao Rio Grande do Norte, onde se sagrou campeão potiguar pelo ABC.

Seu último clube foi o Brasil de Pelotas, onde ficou em 96 e 97. Jogou no Xavante ao lado de outros ex-jogadores do Internacional, como o zagueiro Zózimo e o atacante Lima.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Mazinho Loyola

MAZINHO LOYOLA
(atacante)

Nome completo: Lindomar Ferreira de Loyola
Data de nascimento: 27/6/1969
Local: Tauá (CE)

CARREIRA:
1987-1988
Ferroviário-CE
1988-1989
São Paulo
1989-1991
Santa Cruz
1991
Ceará
1992
Fortaleza
1992-1993
Rio Branco-SP
1993-1994
Internacional
1995
Araçatuba
1995
Internacional
1996
Paraná
1997
Fortaleza
1997
Paraná
1998
Internacional
1998
ABC
1999
Gama
1999-2000
União Barbarense
2000
Avaí
2001-2003
Fortaleza
2004
Ferroviário-CE

Atacante baixinho e de velocidade, Mazinho Loyola foi um dos jogadores-símbolo da fase colorada na metade dos anos 90: discreto, mediano e de raros lampejos. Mesmo assim, Mazinho era xodó da torcida pela garra exibida em campo.

Oriundo das categorias de base do Ferroviário-CE, ganhou seu primeiro estadual em 88. Chamou a atenção de Cilinho, técnico do São Paulo na época e foi para a capital paulista. Com a saída de Cilinho, acabou emprestado ao Santa Cruz em 90.

Depois de passar por Ceará e Fortaleza, viveu um grande momento no interior de São Paulo, defendendo o Rio Branco. Marcou 23 gols em seus dois anos em Americana. O Internacional foi buscá-lo para a disputa do Brasileirão de 93, por indicação de Cassiá Carpes, então técnico do Rio Branco.

O Inter fez temporadas irregulares nos anos de 93 e 94 e Mazinho acabou emprestado ao Araçatuba em 95. Depois do Paulistão, retornou ao Internacional a tempo da decisão do Gauchão, na qual o Colorado foi derrotado pelo time reserva do Grêmio. No Brasileirão, perdeu espaço para Zé Alcino e Aílton.

O Paraná Clube contratou o jogador por empréstimo em 1996, depois de rápida passagem pelo Corinthians. Sem campanhas de destaque, Mazinho acabou caindo no gosto da torcida paranista. Retornou ao Internacional, que era dono de seu passe, em 1998. Teve espaço com o técnico Cassiá, mas a direção mostrava insatisfação com o desempenho do jogador.

Com o descontentamento recíproco, deixou o Inter e foi para o ABC, após conquistar um título gaúcho em 1994 e ter marcado 33 gols com a camisa vermelha. Passou por Gama, União Barbarense, Avaí e Fortaleza.

Esteve presente na partida em que o Fortaleza eliminou o Inter da Copa do Brasil em 2001, na 2ª fase da competição. Jogou no Leão do Pici até 2004. Encerrou a carreira em 2004, defendendo o Ferroviário, mesmo clube que o projetou. Hoje em dia, é taxista na cidade de Fortaleza.

Narcizio

NARCIZIO
(atacante)

Nome completo: Francisco Narcizio Abreu de Lima
Data de nascimento: 12/7/1971
Local: Fortaleza (CE)

CARREIRA:
1991-1993
Ceará
1994
Ferroviário-CE
1995-1996
Botafogo
1996-1997
Gamba Osaka-JAP
1997
Vitória
1998
Ituano
1998
Internacional
1999-2000
Ponte Preta
2000
Paraná
2003
Uniclinic-CE
2004-2005
Ferroviário-CE

Atacante discreto e veloz, Narcísio começou a carreira profissional no Ceará, em 1991. Em 1993 se transferiu para o Ferroviário, onde jogou com Clemer e Nasa (ex-Vasco). No mesmo ano, se transferiu para o Yverdon, da Suíça.

Em 1994 foi para o Figueirense, onde conquistou o título catarinense. Fez 8 gols com a camisa do Figueira, mas não se firmou. O grande título de Narcísio veio em 1995: o Brasileirão, pelo Botafogo. Nem o esquema com três atacantes favoreceu o jogador, que seguiu desempenhando um futebol limitado.

Se transferiu para o Cerezo Osaka-JAP em 1996. Jogou ao lado dos ex-colorados Gilmar Rinaldi e Marquinhos, além de Sérgio Manoel (ex-colega de Botafogo) e Guga. Jogou 20 partidas e marcou 7 gols. Em 1997, jogou no Vitória ao lado de Bebeto e Túlio Maravilha, mas também não emplacou.

O Internacional trouxe o atacante em 1998, após jogar o primeiro semestre pelo Rio Branco-SP. No Inter, não marcou gols. Muito pelo contrário. Ficou marcado pela quantidade de gols perdidos e pelo mal posicionamento em campo.

Dispensado pelo Colorado, depois de 5 derrotas e 3 vitórias no Brasileirão, passou por Ituano, Paraná Clube e Ponte Preta. Sua amizade com o técnico Lula Pereira, treinador dos tempos de Figueirense, ajudou Narcísio a ir para América-MG, em 2001 e Avaí, em 2003. Encerrou a carreira pelo Ferroviário, em 2005.

Pedrinho Gaúcho

PEDRINHO GAÚCHO
(atacante)

Nome completo: Pedro Antônio Simeão

O lajeadense Pedrinho Gaúcho estreou no time principal do Internacional em 1973, depois de disputar as Olimpíadas de 1972 pela Seleção, ao lado de Falcão, Roberto Dinamite, Dirceu e outros grandes nomes do futebol.

No Inter, foi reserva imediato de Valdomiro por seis anos. Enquanto Valdomiro tinha como característica principal a bola parada, Pedrinho era homem de movimentação. Ganhou cinco títulos estaduais e dois campeonatos brasileiros.

Deixou o Internacional após a eliminação nas semifinais do Brasileiro de 78, rumando o América-SP. Depois de dois anos em São José do Rio Preto, foi para o Atlético-MG, onde ficou de 1979 até 1982. Ganhou o campeonato mineiro em todos os anos em que esteve em Minas Gerais.

Em 83, foi para o Vasco da Gama, onde jogou ao lado de Roberto Dinamite, Acácio e Rosemiro. No cruzmaltino, pegou uma época de vacas magras. Passou pelo Coritiba em 1984 e foi para o Bangu em 1985.

Curiosamente, Pedrinho Gaúcho passou pelos dois times finalistas do Brasileirão de 85, mas na final foi derrotado, pois estava no Bangu. Deixou o Bangu em 1986 e encerrou a carreira no Avaí, aos 33 anos.

Valdir Benedito

VALDIR BENEDITO
(volante)


Nome completo: Valdir Benedito
Data de nascimento: 25/10/1965
Local: Araraquara (SP)

CARREIRA:
1986 - Ferroviária-SP
1987-1988 - Platinense-PR
1988 - Internacional
1989 - Platinense-PR
1989-1992 - Atlético-PR
1992-1994 - Atlético-MG
1995-1997 - Kashiwa Reysol-JAP
1998 - Cruzeiro
1999-2000 - Atlético-MG
2001 - Atlético-PR
2001 - Avaí
2002 - América-MG
2002 - São Raimundo
2003 - Inter de Limeira


Valdir começou a carreira na Ferroviária de Araraquara, sua cidade natal, em 1986. Suas principais características eram a garra e a ótima saída de jogo. Um ano depois, se transferiu para a Platinense-PR, permanecendo no clube até a metade de 88.



Destaque de uma das melhores campanhas do Platinense na história do Campeonato Paranaense, terminando em 5º lugar em 1988, foi contratado pelo Internacional na metade do ano para a disputa do Brasileirão.

Então com 23 anos, estreou pelo Inter na vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz-PE, na 9ª rodada do Brasileirão. Valdir foi discreto jogando pelo Colorado, sem sequer jogar uma partida completa. Curiosamente, o Inter nunca foi derrotado com Valdir em campo.

Com a preferência de Abel por Norberto, Leomir e Dacroce, Valdir retornou à Platinense em 1989. Na metade do ano, foi contratado pelo Atlético-PR. Em seu primeiro ano no Furacão, o time acabou rebaixado.

Em 1990, além do Furacão ser campeão paranaense, foi promovido à Série A, sendo vice da segunda divisão. Em 91, o Atlético-PR nao fez boa campanha, mas permaneceu na Série A e Valdir se destacou. Ao longo do ano, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira.

O Atlético-MG não perdeu tempo e contratou Valdir para o ano de 92. No Galo, Valdir seus melhores momentos, sendo campeão da Copa Conmebol em 92, mesmo que na reserva. Permaneceu no Atlético até 1994. Em sua primeira passagem pelo Atético-MG, ganhou o apelido de Toddynho, por não beber cerveja e preferir o achocolatado. O apelido foi dado pelo falecido ponta Edivaldo.

Depois de três anos no Japão, defendendo o Kashiwa Reysol, retornou a Minas. Dessa vez, foi para o Cruzeiro. Mesmo tendo jogado no maior rival, foi vice-campeão brasileiro em 1998.

Retornou ao Galo em 99, ano em que conquistou o Campeonato Mineiro e foi, mais uma vez, vice-campeão brasileiro. Nas duas ocasiões, perdeu a decisão para o Corinthians. Levantou mais uma taça do Campeonato Mineiro em 2000.

Foi para o Avaí em 2003, onde terminou a Série B em 3º lugar. Passou por América-MG, São Raimundo-AM e na Inter de Limeira. Deixou os gramados em 2003, aos 38 anos.

Teve mais uma passagem pelo Beira-Rio em 2007, como auxiliar-técnico de Alexandre Gallo.

Daniel Franco

DANIEL FRANCO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Daniel da Costa Franco
Data de nascimento: 26/08/1971
Local: Minas do Leão/RS

CARREIRA
1988-1993 - Internacional
1994-1995 - Corinthians
1996 - Atlético-MG
1996 - Bahia
1997 - Avaí
1997-1998 - St. Pauli-ALE
1999 - Brasil de Pelotas
2000 - Inter de Limeira
2001 - São José-POA
2002 - Brasil de Pelotas
2002 - Fortaleza
2003 - Santa Cruz-RS


Jogador de força, vigor físico e excelente apoiador, Daniel Franco foi um dos melhores laterais-esquerdos que o Inter teve nos últimos 30 anos. Passou por todas as seleções de base, menos pela principal.



A trajetória de Daniel Franco como atleta profissional do Internacional começou em 1988. Na época, o lateral-esquerdo era reserva imediato da posição, assumindo a titularidade logo após a saída de Casemiro no final de 89.

O primeiro ano como titular foi um sufoco. O Internacional escapou do rebaixamento nas últimas rodadas e perdeu o Gauchão sendo goleado por 4 a 1 pelo Grêmio. Em compensação, os dois anos seguintes foram maravilhosos para o jogador. Em 1991, a reconquista do estadual e o título da Taça Governador do Estado deram um ânimo à equipe do Inter, abalada pela seca de títulos.

O ano de 1992 foi mágico para Daniel Franco. Levantou as taças da Copa do Brasil e do bicampeonato gaúcho, além de ver o Grêmio aos trancos e barrancos na Série B do Brasileirão. Porém, o ano de 93 foi frustrante para o Colorado, com eliminação precoce em todas as competições que disputou.

Mesmo assim, Daniel Franco foi contratado pelo Corinthians em 1994. Infelizmente, se lesionou pouco depois de sua chegada no clube paulista. Perdeu a posição para Branco e, no ano seguinte, para o jovem Silvinho. Fez parte do grupo campeão da Copa do Brasil daquele ano.

Depois disso, teve passagens breves por vários clubes. Jogou no Atlético-MG, Bahia, Avaí, St. Pauli-ALE, Brasil de Pelotas, Inter de Limeira, São José-RS, Fortaleza e Santa Cruz-RS. Jogou até os 32 anos.