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28/03/1943 - Amistoso - Avaí 3 x 5 Internacional

PROVEITOSO ENSAIO DO AVAÍ
O grêmio avaiano realizou segunda-feira mais um proveitoso ensaio, a fim de ajustar bem seus setores para o próximo compromisso frente ao Internacional.
O quadro campeão do Estado treinou otimamente e seus players agiram muito bem.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2722, 24 mar. 1943, p. 7. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/883123/15309. Acesso em: 02 jul. 2025.

NHONHO NO COMANDO DO ATAQUE AZURRA
Nhonho o magnífico centroavante catarinense, no domingo próximo comandará a equipe avaiana frente ao team gaúcho.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2724, 26 mar. 1943, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/883123/15323. Acesso em: 02 jul. 2025.

SENSACIONAL SERÁ A PELEJA DE AMANHÃ, À TARDE, NO ESTÁDIO DA FCD, EM QUE SERÃO DISPUTANTES O INTERNACIONAL E O AVAÍ
O prélio será dedicado ao dr. Nereu Ramos, Interventor Federal
Agitam-se os nossos meios esportitos, ávidos pela realização do jogo entre o INTERNACIONAL, de Porto Ategre, e o AVAÍ, de Florianópolis, o que se verificará amanhã, à tarde, no estádio da FCD. Justifica-se plenamente esse desusado interesse é que integram, em mais da metade, o team visitante elementos do selecionado gaúcho. Do outro lado, os azurras, bravos e intrépidos campeões do Estado, saberão, forçosamente, repetir suas notáveis exibições, como se vem verificando, frente a quadros de alta classe.
Haja visto os jogos contra o S. C. RECIFE, CRUZEIRO, ATLÉTICO, CORINTHIANS e outros, todos contando com cracks de grande relevo no esaporte nacional. Será, inegavelmente, uma luta sensacionalíssima em que os contendores, numa cordial disputa esportiva, procurarão abater o adversário para a conquista da vitoria futebolística, mas conscientes de que seus espíritos unificados batalham pelo engrandecimento do esporte brasileiro.
Aguardemos, pois, sôfregos e esperançosos o desenrolar dessa pugna, que será empolgante nas investidas dos quintetos em luta e soberba em seus redutos de defesa.
O AVAI, provavelmente, jogará assim constituído:
Adolfinho, Chinês e Diamantino; Fateco, Procópio e Chocolate; Zaccki, Felipinho, Nhonho, Tião e Saul.
INGRESSOS: cadeira — Cr$ 15,00; arquibancada — Cr$ 8,00; geral — Cr$ 4,00 — crianças — Cr$ 2,00.
Os ingressos estão à venda no SALÃO RECORD.
CARLITOS VEM AÍ
O temível ponta esquerda Carlitos virá hoje de Porto Alegre para integrar o team do Internacional, atendendo, assim, o apelo que lhe dirigiu o presidente do seu clube.
Villalba comandará o quinteto gaúcho.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2725, 27 mar. 1943, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/883123/15329. Acesso em: 02 jul. 2025.

ADOLFINHO GRANDE ARQUEIRO
Como falou à nossa reportagem o chefe da delegação do Internacional
Procuramos ontem o sr. Abelard Noronha, distinto esportista sulino e chefe da delegeção do INTERNACIONAL, ora em nossa cidade:
Atendidos gentilmente, interrogamos a respeito da atuação do FIGUEIRENSE. S. s. nos respondeu:
— “Gostei imensamente da apresentação do quadro local, e os catarinenses há muito que vem se impondo pela sua casse. O arqueiro, por exemplo, é um ótimo goleiro, o centro médio Chocolate tem grandes qualidades e o ponta esquerda, com mais preparo será uma esplêndido jogador. Quanto ao meu clube posso lhe adianter que o INTERNACIONAL não produziu o que se esperava, mas confio, plenamente, em sua próxima atuação, visto que estaremos mais descansados.
Estou satisfeito e a nossa deiegação tem recebido cativantes demonstrações de apreço.
Pode dizer pelo seu jornal que os esportistas gaúchos, unidos os intrépidos catarinenses, serão impávidos e sobranceiros no seu nobilitante propósito de pugnar pelo enobrecimento do esporte nacional, procurando, assim, serem úteis à nossa pátria.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2725, 27 mar. 1943, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/883123/15329. Acesso em: 02 jul. 2025.

CAMPEÃO GAÚCHO
O técnico Wolmi, atual preparador do INTERNACIONAL em excursão em nossa capital, é um dos melhores atletas do Rio Grande, sendo campeão gaúcho dos 100 e 200 metros de corrida rasa. Wolmi é também um dos mais destacados oficiais da Brigada Gaúcha.
Em 53 competições que tomou parte foi vencedor de 42, possuindo ainda o curso da Escola de Educação Fisica.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2725, 27 mar. 1943, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/883123/15329. Acesso em: 02 jul. 2025.

CAMPEÕES EM LUTA
O Internacional, de Porto Alegre, disputará hoje, com o Avaí, no estádio da F. C. D., sensacional partida de futebol
Gaúchos e catarinenses homenagearão o sr. Interventor Nereu Ramos dedicando à sua excia. a peleja de hoje
Movimentam-se nossos meios esportivos em torno da última partida que realizará em canchas catarinenses o forte conjunto do INTERNACIONAL, de Porto Alegre.
O encontro marcado para hoje à tarde entre o AVAÍ, campeão do Estado e o INTERNACIONAL é o que se comenta nas rodas esportivas da cidade. O clube visitante estreou frente ao FIGUEIRENSE, não demonstrando suas reais possibilidades. Sua defesa é segura, na linha média sobressai-se Ávila, que é um centro-médio de alto valor. No ataque, Tesourinha, um perigo para a meta adversaria. Nas alas encontram-se dois ótimos manejadores do couro, Didi é fraco na ponta. No comando de ataque, Ezequiel é inferior a Adão, pois que o colored é perfeito controlador e perigoso malabarista. Quanto ao conjunto do sr. Celso Ramos é ele poderoso, contando em suas fileiras com elementos destemerosos. O team avaiano conta com um guapo arqueiro, Adolfo, que possui excelentes qualidades. Diamantino é seguro. Schraman está se sobressaindo. Chinês, ao que se propala, integrará o conjunto azurra, e se assim acontecer, esse player completará a sólida zaga avaiana. Na linha intermediária atuará o admiravel centro-médio Procópio. Fateco é bom médio. Chocolate tem grandes qualidades e amplos recursos técnicos. No ataque, Zacchi, um bom ponta. Tião, perigoso meia direita. Nhonho é o HOMEM BORRACHA, tem um bom físico e é perigosíssimo infiltrador e chutador malicioso. Filipinho está em ótima forma. Saulzinho, o endiabrado ponteiro esquerdo, é magnifico.
Trata-se de um gigantesco encontro entre os campeões catarinenses e gaúchos. Assim, assistiremos uma sensacional partida, e esperamos que o quadro local bise seus últimos feitos, quando derrotou clubes de grande cartaz como o S. C. RECIFE, LIBERTAD e outros.
Reina enorme entusiasmo em torno da exibição novamente do grêmio gaúcho e também do campeão do Estado.
Salvo modificações de última hora, os quadros terão a seguinte organização:
AVAÍ: Adolfo, Chinês e Diamantino; Fateco, Procópio e Chocolate; Zacchi, Tião, Nhonho, Filipinho e Saul.
INTERNACIONAL: Ivo, Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Rui, Villalba, Ênio e Didi.
LOCAL: Será o Estádio da FCD.
HORÁRIO: Terá inicio às 16 horas.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2726, 28 mar. 1943, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/883123/15337. Acesso em: 02 jul. 2025.

AMISTOSO - AVAÍ 3 X 5 INTERNACIONAL
Data: 28/03/1943
Local: Adolfo Konder - Florianópolis (SC)
Juiz: Carlos Campos Ramos
Gols: Didi 15’/1 (I); Villalba 17’/1 (I); Procópio 25’/1 (A); Nhonhô 5’/2 (A); Villalba 9’/2 (I), Tião 25’/2 (A); Villalba 27’/2 (I); Ruy Motorzinho 30’/2 (I).
AVAÍ: Adolfinho; Schram e Diamantino; Fateco (Chocolate), Procópio e Beck; Zachi, Tião, Nhonhô, Felipinho e Saul.
INTERNACIONAL: Ivo Winck; Alfeu e Nena; Assis (Geraldo), Ávila e Abigail; Tesourinha, Ruy Motorzinho, Adãozinho (Ênio), Villalba e Didi. Técnico: Wolmi Bocorni.

O INTERNACIONAL VENCEU O CAMPEÃO CATARINENSE
[...] Porto Alegre, 30 (Da Sucursal de A NOITE) — [...] O Internacional, tricampeão gaúcho, enfrentou o campeão catarinense, impondo-se pelo expressivo score de 5 x 3.
Fonte: A Noite (RJ), ano 1943, n. 11182, 30 mar. 1943, p. 15. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/docreader/348970_04/19955. Acesso em: 01 jul. 2025.

VENCEU O INTERNACIONAL
Na tarde de domingo, o AVAÍ enfrentou o INTERNACIONAL, de Porto Alegre, cujo team é constituído, em sua maioria, de elementos do selecionado gaúcho.
Em verdade vimos o clube visitante apresentar-se em melhores condições de que os nossos, pois que o conjunto avaiano lutou em más condições.
Nhonho e Saulzinho estiveram marcadíssimos; Zacchi não bisou suas últimas atuações. Na linha média, Chocolate apareceu ajudando muito a linha atacante; Procópio esforçado e Beck teve uma atuação regular; Adolfo bisou seus últimos feitos, empolgando a assistência quando defendeu espetacularmente um pênalti chutado por Villalba.
Quanto a apresentação do grêmio visitante temos a dizer que os rapazes do INTERNACIONAL desenvolveram admirável padrão de jogo. Bons passes, e chutaram com muita precisão. O clube avaiano teve uma atuação regular no início para decair sensivelmente da fase final, visto que o clube do sr. Celso Ramos pelejou com muita infelicidade.
Mesmo derrotado, foi o clube azurra leal e destemido adversário do grêmio gaúcho. Não resta a menor dúvida que o clube local se empregou a fundo e tudo fez para vencer a equipe de Villalba. Mesmo vencido, o AVAÍ foi grande adversário da equipe do INTERNACIONAL.
O transcorrer do encontro
O encontro foi iniciado sob as ordens de Leleco, e Villalba movimentou o couro precisamente às 16 horas. O jogo foi bem disputado nos primeiros minutos e os players gaúchos abriram a contagem por intermédio de Didi, depois de uma “furada“ de Fatéco, assinalando às 16,19 o 1º tento do INTERNACIONAL.
O team local tentou reagir, o que fez diversas vezes, obrigando Ivo a praticar algumas defesas.
Decorridos 2 minutos do feito de Didi, Villalba marcou o 2º tento.
Às 16,41 horas, Ávila cometeu falta fora da área em Tião. Procópio, encarregado de cobrar, o faz com possantíssimo chute, assinalando o 1º tento do AVAÍ. Sob calorosas ovações, 2 a 1 terminou o primeiro tempo.
Reiniciado o encontro, às 17 horas, voltou o AVAÍ a lutar com mais ardor e em contínuos ataques obrigou a Ivo a conceder diversos escanteios. Às 17,05, Chocolate cometeu falta na área perigosa que, cobrada por Villalba, deu ensejo a que Adolfo praticasse formidável e sensacional defesa.
Às 17,14 horas, Nhonho serviu bem a Zacchi, que entrou em ótimas condições para o centroavante avaiano, em espetacular cabeçada, aninhar a pelota nas redes guarnecidas por Ivo, empatando a partida.
Decorrido um minuto do feito de Nhonho, Villalba novamente marcou outro gol às 17,15 horas, com chute rasteiro, de fora da área. 3 a 2 para o INTERNACIONAL.
Às 17,20 horas, Chocolate é encarregado de cobrar um pênalti cometido por Nena, o que procede com infelicidade, chutando nas mãos do arqueiro, que não segura a bola e Chocolate, novamente, de posse da pelota chuta por cima das traves, perdendo otima oportunidade de empatar a peleja.
Às 17,29 horas Tião, inteligentemente, conseguiu empatar a lide assinalando o 3º tento avaiano.
Um minuto depois, novamente, Villalba marcou o 4º tento dos visitantes.
Mais alguns instantes e o meia argentino Villalba consignou o 5º gol para o seu quadro e o último da tarde.
OS QUADROS
AVAÍ
Adolfo
Schramann e Diamantino (Fatéco)
Fatéco (Chocolate), Procópio e Beck
Zacchi, Tião, Nhonho, Felipinho e Saul
INTERNACIONAL
Ivo
Alfeu e Nena
Assis (Geraldo), Ávila e Abigail
Tesourinha, Adão, (Ênio), Villalba, Rui e Didi
ÁRBITRO: Serviu de juiz o sr. Carlos de Campos Ramos (Leléco) que teve boa atuação.
RENDA: Foi de 8 mil cruzeiros.
Fonte: A Gazeta (SC), n. 2727, 30 mar. 1943, p. 5. Disponível em: http://memoria.bn.gov.br/DocReader/883123/15345. Acesso em: 02 jul. 2025.

25/07/1997 - Amistoso - Avaí 2 x 1 Internacional

MABÍLIA COMEÇA OS TREINOS COM OTIMISMO
Porto Alegre - Apesar de ter passado 32 horas dentro de um avião, o meia Mabília desembarcou em Porto Alegre sem nenhuma pressa de recuperar o sono. Ele deixou o Aeroporto Salgado Filho com os planos definidos. Passou em casa, abraçou os familiares, acomodou a bagagem e foi direto ao Beira-Rio. Na chegada, Mabília já sentiu que terá tratamento de ídolo. Distribuiu autógrafos, posou para fotos e não escapou das brincadeiras de Fernando e Arílson, velhos amigos.
Depois de ser apresentado aos companheiros, Mabília se fardou e rumou para o gramado suplementar. Quando o trabalho chegou ao fim, ele não demonstrava o mínimo cansaço. “Estou feliz e não vejo a hora de entrar em campo com a camisa do Inter”, anunciou.
O Inter aproveita a folga no Brasileirão para fazer um amistoso hoje, às 20h30min, em Florianópolis, contra o Avaí. Neste jogo, o time gaúcho coloca as faixas no campeão catarinense, mantém seus jogadores em atividade e recebe cota de R$ 30 mil. Celso Roth escalou André; Gustavo, Marcão, Régis e Luciano; Ânderson, Odair, Marcelo e Rincón; Sandro Sotilli e Christian.
Fonte: Pioneiro (RS), 25/07/1997, p. 28. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/241852. Acesso em: 02 ago. 2023.

AMISTOSO - AVAÍ 2 X 1 INTERNACIONAL
Data: 25/07/1997
Local: Ressacada - Florianópolis (SC)
Juiz: Dalmo Bozzano, auxiliado por Sérgio Roberto Machado e Roque Bohnenberger.
Gols: Hélton ?’/1 (A); Christian 2’/2 (I); Hélton 10’/2 (A).
AVAÍ: Carlão (Rudimar); Cedenir, Raul, Altair e Itá; Evandro (Roberto Cavalo), Régis, Dirlei (Eliandro) e Hélton; Claudiomir (Pirillo) e Paulo César. Técnico: Luiz Gonzaga Milioli.
INTERNACIONAL: André; Gustavo (Celso Vieira), Marcão, Régis (Espínola) e Luciano; Ânderson Luiz, Odair (Fábio Pinto), Marcelo Rosa e Diogo Rincón (Irani); Sandro Sotilli e Christian (Sílvio). Técnico: Celso Roth.

AMISTOSO - Sexta-feira, em Florianópolis, Avaí 2 x 1 Inter, élton marcou os gols do time catarinense, enquando Christian descontou para o Inter.
Fonte: Pioneiro (RS), 26/07/1997, p. 36. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/241934. Acesso em: 02 ago. 2023.

27/01/2000 - Copa Sul-Minas 2000 - 1ª fase - Avaí 0 x 1 Internacional

COPA SUL-MINAS 2000 - 1ª FASE - AVAÍ 0 X 1 INTERNACIONAL
Data: 27/01/2000
Local: Ressacada - Florianópolis (SC)
Público: 4.659
Renda: R$ 13.701,00
Juiz: Antônio Dernival de Moraes, auxiliado por Alcides Zawaski Pazetto e Vayran Rosa.
Cartões: Luís Fernando Souza (A); Dunga (I).
Gol: Elivélton 9’/2.
AVAÍ: Fabiano; Flavinho, Mano, Sérgio Andrade e Biro (Luís Fernando Souza); Vinícius, Édson, Fantick e Marquinhos (Renatinho); Missinho (Paulo César) e Dão. Técnico: Evandro Guimarães.
INTERNACIONAL: João Gabriel; Ânderson Luiz, Lúcio e Ronaldo; Denílson, Dunga (Juca), Enciso, Hurtado (Claiton) e Elivélton; Fabiano e Ânderson Barbosa (Paulo César). Técnico: Zé Mário.

Canal: Hilhotta

09/02/2000 - Copa Sul-Minas 2000 - 1ª fase - Internacional 3 x 1 Avaí

COPA SUL-MINAS 2000 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 3 X 1 AVAÍ
Data: 09/02/2000
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 6.721 (5.468 pagantes).
Renda: R$ 21.954,00
Juiz: Gérson Antônio Baluta, auxiliado por José Otávio Bittencourt e Júlio César Santos.
Cartões: Marcelo Rosa (I); Luís Fernando Souza (A).
Expulsão: Jéfferson Douglas (A).
Gols: Rodrigão 38’/1 (I); Paulo César 3’/2 (A); Rodrigão 14’/2 (I); Dunga 19’/2 (I).
INTERNACIONAL: João Gabriel; Lúcio, André Gheller (Alex Peres) e Ronaldo; Denílson, Dunga (Leandro Guerreiro), Enciso, Juca (Paulo César) e Elivélton; Fabiano e Rodrigão. Técnico: Zé Mário.
AVAÍ: Júlio César; Cedenir, Marcelo, Jéfferson Douglase Ronaldo Luiz (Flavinho); Souza, Édson Garcia (André), Fantick e Juliano (Vinícius); Dão e Paulo César. Técnico: Evandro Guimarães.

Quase três meses sem fazer gol dentro do Beira-Rio,
o Internacional desencanta com dois de Rodrigão.
Fonte: Pioneiro

13/1/2001 - Amistoso - Avaí 2 x 3 Internacional

AMISTOSO - AVAÍ 2 X 3 INTERNACIONAL
Data: 13/1/2001
Local: Ressacada - Florianópolis (SC)
Juiz: Luiz Orlando de Souza
Expulsão: Milton (A).
Gols: Lê 3’/1 (I); Milton 35’/1 (A); Ronaldo 2’/2 (I); Milton 37’/2 (A); Beto Bombeiro 38/2 (I).
AVAÍ: Humberto (Flávio); Eli (Cedenir), Tiago, Amarildo e Daniel; Fábio Amaral, Marcelo (Laguna), André e Marquinhos Rosa (Edno); Milton e Maiquel (Luizinho). Técnico: Roberto Cavalo.
INTERNACIONAL: João Gabriel (Fernando Wellington); Barão (Bruno), Fernando Cardozo, Ronaldo (Jardel) e Dênis (Marcelo Santos); Leandro Guerreiro, Marcelo Rosa, Gil Baiano (Beto Bombeiro) e Alex Peres; Lê (Fábio Pinto) e Luiz Cláudio. Técnico: Zé Mário.

14/11/2010 - Campeonato Brasileiro 2010 - 2º turno - Internacional 2 x 3 Avaí

CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 2º TURNO - INTERNACIONAL 2 X 3 AVAÍ
Data: 14/11/2010
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 12.690 (10.379 pagantes).
Renda: R$ 187.510,00
Juiz: Péricles Bassols Pegado Cortez, auxiliado por Dibert Pedrosa Moisés e Ednilson Corona.
Cartões: D'Alessandro, Guiñazu, Andrezinho (I); Robinho e Eltinho (A).
Gols: Patric 15s/1 (A); Batista 38’/1 (A); Leandro Damião 9’/2 (I); Rafael Sobis 14’/2 (I); Robinho 17’/2 (A).
INTERNACIONAL: Lauro; Nei (Andrezinho), Bolívar, Índio e Kléber; Wilson Matias (Glaydson), Guiñazu, Giuliano, D'alessandro e Rafael Sobis; Alecsandro (Leandro Damião). Técnico: Celso Roth.
AVAÍ: Zé Carlos; Patric, Émerson Nunes, Émerson e Eltinho; Diogo Orlando, Rudnei (Jéferson), Batista e Caio; Robinho (Daniel Thiago) e Vandinho (Marcelinho). Técnico: Vagner Benazzi.
Leandro Damião deu início à reação.
Fonte: Correio do Povo
O empate veio com gol de Rafael Sobis, mas a derrota veio três minutos depois
Fonte: Correio do Povo


Imagens: Tudodefutebol.com
Locução: Jader Rocha

Edinho Bagé

EDINHO BAGÉ
(lateral-direito)

Nome completo: Édson Ricardo Xavier Olmedo
Data de nascimento: 27/12/1972
Local: Bagé (RS)

CARREIRA:
1991-1994 - Bagé
1995 - Internacional
1996 - Esportivo
1996 - Bagé
1997 - São José-RS
1998 - Comercial-SP
1998 - Avaí
1999 - Figueirense
1999 - Bagé
2000-2001 - São José-RS
2001 - Juventude
2002-2004 - América-RN
2004 - 15 de Novembro
2004 - América-RN
2005 - Botafogo-PB
2006 - Guarani-VA
2006-2008 - Guarany-BG
2010-2011 - Guarany-BG

*Agradecemos à esposa de Edinho, Patrícia da Silva Alano, pela imagem e pelas informações cedidas.

Edinho Bagé é um jogador que pode ser considerado um "rei do acesso". Ao longo de sua carreira, o lateral-direito conquistou vários títulos de divisões intermediárias no sul do país. Bom apoiador, se diferenciava por ter um chute potente e certeiro.

No início da carreira, ajudou o Bagé a se sagrar vice-campeão da Segundona Gaúcha em 1993. Embora a campanha do Bagé fosse ruim em 94, Edinho foi um dos grandes destaques do time, chamando a atenção do Internacional.

A passagem de Edinho pelo Internacional é detalhada pela esposa do jogador, em entrevista feita pelo facebook:
"Edinho chegou ao internacional em 1995, vindo de Bagé após anos sem contratar um jogador do interior. Logo no primeiro coletivo, ganhou a titularidade com Cláudio Duarte, mas teve sua passagem atrapalhada no clube por uma suspensão de 120 dias, decorrente do time do Bagé. O jurídico do Inter bem que tentou mas não conseguiu transformar a pena em multa, pois não haviam imagens do jogo onde o atleta disse ter sido acusado injustamente e confundido com colega. Só veio saber da súmula onde foi citado quando já havia sido contratado pelo Inter, que ameaçou rescindir seu contrato. O interesse do rival grêmio pela sua contratação foi o que bastou para o Inter permanecer mesmo assim com o atleta, só treinando nesse período de 120 dias, voltando ao time até final da temporada".
Defendendo o Avaí, conquistou a Série C do Campeonato Brasileiro em 1998. Edinho é considerado pela torcida avaiana um dos destaques daquele time. No entanto, virou a casaca e foi para o rival Figueirense em 1999, onde se sagrou campeão catarinense.

No Zequinha, novamente, jogou ao lado de César Silva, seu companheiro dos tempos de Internacional e Avaí. No segundo semestre de 2001, o jogador defendeu o Juventude no Campeonato Brasileiro.

Participou da grande campanha do 15 de Novembro na Copa do Brasil de 2004, sob o comando do técnico Mano Menezes. Campeão da Segundona Gaúcha em 2006, pelo Guarany-BG. Ainda pelo Guarany, assumiu o comando técnico em 2008 como interino. Pendurou as chuteiras em 2011.

Paulinho Wissmann

PAULINHO WISSMANN
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Roberto Vontobel Wissmann
Data de nascimento: 21/9/1962
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Cruzeiro-RS
1985 - Caxias
1985-1986 - São José-RS
1987 - Caxias
1987 - Internacional
1988 - Caxias
1989 - Esportivo
1989 - Avaí
1990 - Pelotas
1991 - São José-RS

*Um agradecimento especial ao Paulinho pelas informações cedidas via Facebook.

Paulinho foi um lateral-esquerdo que defendeu o Internacional na Copa União de 1987, quando o Internacional chegou à final contra o poderoso Flamengo de Leandro, Zico, Bebeto e cia.

Começou na escolinha de futebol do Gaúcho de Ijuí e se profissionalizou no Cruzeiro-RS em 1983, permanecendo no clube até o ano seguinte. Sua primeira passagem pelo Caxias foi em 1985. No mesmo ano, voltou a Porto Alegre, para jogar pelo São José.

Depois de um bom primeiro semestre jogando no Caxias, terminando o estadual na 4ª colocação, foi contratado para a disputa da Copa União, a pedido do técnico Ênio Andrade. Paulinho assumiu a titularidade na reta final do Campeonato Brasileiro. Teve boas atuações, sendo um dos jogadores mais regulares do Internacional na competição.

Retornou ao Caxias em 88, sendo campeão do primeiro turno do estadual e convocado para a Seleção Gaúcha na disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções. A Seleção Gaúcha era formada apenas por jogadores que defendiam times do interior do estado.

Em 1989, jogou no Esportivo ao lado de Tite (o próprio) e disputou a Série B pelo Avaí. Ainda passou por Pelotas e retornou ao São José para encerrar a carreira, em 1991. Atualmente, Paulinho trabalha no desenvolvimento de jovens atletas em Ijuí, sua terra natal.

Sérgio Márcio

SÉRGIO MÁRCIO
(zagueiro)


Nome completo: Sérgio Márcio Inocêncio
Data de nascimento: 17/7/1962
Local: Campinas (SP)

CARREIRA:
1982 - São Paulo
1982-1985 - Araçatuba
1986-1989 - Avaí
1990-1991 - Figueirense
1991 - Campo Mourão-PR
1992-1993 - São Luiz-IJ
1993 - Lajeadense
1993 - Internacional
1994 - Guarani-VA
1995 - ABC-RN
1996-1997 - Brasil-PEL


Sérgio Márcio começou a carreira no São Paulo, em 1982. No ano seguinte foi emprestado ao Araçatuba, mas sua trajetória profissional foi consolidada no sul do país.

O zagueiro é considerado um dos grandes heróis da conquista do título catarinense de 88, defendendo o Avaí. No jogo de maior público da história da Ressacada, o Avaí levantou o caneco depois de 13 anos de jejum. O técnico avaiano era o uruguaio Jorge Fossati.

Depois de passar pelo Avaí, defendeu Campo Mourão-PR e Figueirense, até trocar Santa Catarina pelo Rio Grande do Sul. Jogou no São Luiz de Ijuí em 1992 e 1993, e foi para o Lajeadense ainda em 93. Após uma boa apresentação no Gauchão daquele ano, foi contratado para reforçar o Internacional no Campeonato Brasileiro.

O time do Internacional era um emaranhado de reforços vindos "de balaio" e, com a campanha ruim no campeonato, Sérgio Márcio acabou sobrando, assim como mais da metade do elenco colorado.

Voltou ao interior em 1994 para jogar no Guarani de Venâncio Aires. No ano seguinte, rumou ao Rio Grande do Norte, onde se sagrou campeão potiguar pelo ABC.

Seu último clube foi o Brasil de Pelotas, onde ficou em 96 e 97. Jogou no Xavante ao lado de outros ex-jogadores do Internacional, como o zagueiro Zózimo e o atacante Lima.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Mazinho Loyola

MAZINHO LOYOLA
(atacante)

Nome completo: Lindomar Ferreira de Loyola
Data de nascimento: 27/6/1969
Local: Tauá (CE)

CARREIRA:
1987-1988
Ferroviário-CE
1988-1989
São Paulo
1989-1991
Santa Cruz
1991
Ceará
1992
Fortaleza
1992-1993
Rio Branco-SP
1993-1994
Internacional
1995
Araçatuba
1995
Internacional
1996
Paraná
1997
Fortaleza
1997
Paraná
1998
Internacional
1998
ABC
1999
Gama
1999-2000
União Barbarense
2000
Avaí
2001-2003
Fortaleza
2004
Ferroviário-CE

Atacante baixinho e de velocidade, Mazinho Loyola foi um dos jogadores-símbolo da fase colorada na metade dos anos 90: discreto, mediano e de raros lampejos. Mesmo assim, Mazinho era xodó da torcida pela garra exibida em campo.

Oriundo das categorias de base do Ferroviário-CE, ganhou seu primeiro estadual em 88. Chamou a atenção de Cilinho, técnico do São Paulo na época e foi para a capital paulista. Com a saída de Cilinho, acabou emprestado ao Santa Cruz em 90.

Depois de passar por Ceará e Fortaleza, viveu um grande momento no interior de São Paulo, defendendo o Rio Branco. Marcou 23 gols em seus dois anos em Americana. O Internacional foi buscá-lo para a disputa do Brasileirão de 93, por indicação de Cassiá Carpes, então técnico do Rio Branco.

O Inter fez temporadas irregulares nos anos de 93 e 94 e Mazinho acabou emprestado ao Araçatuba em 95. Depois do Paulistão, retornou ao Internacional a tempo da decisão do Gauchão, na qual o Colorado foi derrotado pelo time reserva do Grêmio. No Brasileirão, perdeu espaço para Zé Alcino e Aílton.

O Paraná Clube contratou o jogador por empréstimo em 1996, depois de rápida passagem pelo Corinthians. Sem campanhas de destaque, Mazinho acabou caindo no gosto da torcida paranista. Retornou ao Internacional, que era dono de seu passe, em 1998. Teve espaço com o técnico Cassiá, mas a direção mostrava insatisfação com o desempenho do jogador.

Com o descontentamento recíproco, deixou o Inter e foi para o ABC, após conquistar um título gaúcho em 1994 e ter marcado 33 gols com a camisa vermelha. Passou por Gama, União Barbarense, Avaí e Fortaleza.

Esteve presente na partida em que o Fortaleza eliminou o Inter da Copa do Brasil em 2001, na 2ª fase da competição. Jogou no Leão do Pici até 2004. Encerrou a carreira em 2004, defendendo o Ferroviário, mesmo clube que o projetou. Hoje em dia, é taxista na cidade de Fortaleza.

Narcizio

NARCIZIO
(atacante)

Nome completo: Francisco Narcizio Abreu de Lima
Data de nascimento: 12/7/1971
Local: Fortaleza (CE)

CARREIRA:
1991-1993
Ceará
1994
Ferroviário-CE
1995-1996
Botafogo
1996-1997
Gamba Osaka-JAP
1997
Vitória
1998
Ituano
1998
Internacional
1999-2000
Ponte Preta
2000
Paraná
2003
Uniclinic-CE
2004-2005
Ferroviário-CE

Atacante discreto e veloz, Narcísio começou a carreira profissional no Ceará, em 1991. Em 1993 se transferiu para o Ferroviário, onde jogou com Clemer e Nasa (ex-Vasco). No mesmo ano, se transferiu para o Yverdon, da Suíça.

Em 1994 foi para o Figueirense, onde conquistou o título catarinense. Fez 8 gols com a camisa do Figueira, mas não se firmou. O grande título de Narcísio veio em 1995: o Brasileirão, pelo Botafogo. Nem o esquema com três atacantes favoreceu o jogador, que seguiu desempenhando um futebol limitado.

Se transferiu para o Cerezo Osaka-JAP em 1996. Jogou ao lado dos ex-colorados Gilmar Rinaldi e Marquinhos, além de Sérgio Manoel (ex-colega de Botafogo) e Guga. Jogou 20 partidas e marcou 7 gols. Em 1997, jogou no Vitória ao lado de Bebeto e Túlio Maravilha, mas também não emplacou.

O Internacional trouxe o atacante em 1998, após jogar o primeiro semestre pelo Rio Branco-SP. No Inter, não marcou gols. Muito pelo contrário. Ficou marcado pela quantidade de gols perdidos e pelo mal posicionamento em campo.

Dispensado pelo Colorado, depois de 5 derrotas e 3 vitórias no Brasileirão, passou por Ituano, Paraná Clube e Ponte Preta. Sua amizade com o técnico Lula Pereira, treinador dos tempos de Figueirense, ajudou Narcísio a ir para América-MG, em 2001 e Avaí, em 2003. Encerrou a carreira pelo Ferroviário, em 2005.

Pedrinho Gaúcho

PEDRINHO GAÚCHO
(atacante)

Nome completo: Pedro Antônio Simeão

O lajeadense Pedrinho Gaúcho estreou no time principal do Internacional em 1973, depois de disputar as Olimpíadas de 1972 pela Seleção, ao lado de Falcão, Roberto Dinamite, Dirceu e outros grandes nomes do futebol.

No Inter, foi reserva imediato de Valdomiro por seis anos. Enquanto Valdomiro tinha como característica principal a bola parada, Pedrinho era homem de movimentação. Ganhou cinco títulos estaduais e dois campeonatos brasileiros.

Deixou o Internacional após a eliminação nas semifinais do Brasileiro de 78, rumando o América-SP. Depois de dois anos em São José do Rio Preto, foi para o Atlético-MG, onde ficou de 1979 até 1982. Ganhou o campeonato mineiro em todos os anos em que esteve em Minas Gerais.

Em 83, foi para o Vasco da Gama, onde jogou ao lado de Roberto Dinamite, Acácio e Rosemiro. No cruzmaltino, pegou uma época de vacas magras. Passou pelo Coritiba em 1984 e foi para o Bangu em 1985.

Curiosamente, Pedrinho Gaúcho passou pelos dois times finalistas do Brasileirão de 85, mas na final foi derrotado, pois estava no Bangu. Deixou o Bangu em 1986 e encerrou a carreira no Avaí, aos 33 anos.

Valdir Benedito

VALDIR BENEDITO
(volante)


Nome completo: Valdir Benedito
Data de nascimento: 25/10/1965
Local: Araraquara (SP)

CARREIRA:
1986 - Ferroviária-SP
1987-1988 - Platinense-PR
1988 - Internacional
1989 - Platinense-PR
1989-1992 - Atlético-PR
1992-1994 - Atlético-MG
1995-1997 - Kashiwa Reysol-JAP
1998 - Cruzeiro
1999-2000 - Atlético-MG
2001 - Atlético-PR
2001 - Avaí
2002 - América-MG
2002 - São Raimundo
2003 - Inter de Limeira


Valdir começou a carreira na Ferroviária de Araraquara, sua cidade natal, em 1986. Suas principais características eram a garra e a ótima saída de jogo. Um ano depois, se transferiu para a Platinense-PR, permanecendo no clube até a metade de 88.



Destaque de uma das melhores campanhas do Platinense na história do Campeonato Paranaense, terminando em 5º lugar em 1988, foi contratado pelo Internacional na metade do ano para a disputa do Brasileirão.

Então com 23 anos, estreou pelo Inter na vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz-PE, na 9ª rodada do Brasileirão. Valdir foi discreto jogando pelo Colorado, sem sequer jogar uma partida completa. Curiosamente, o Inter nunca foi derrotado com Valdir em campo.

Com a preferência de Abel por Norberto, Leomir e Dacroce, Valdir retornou à Platinense em 1989. Na metade do ano, foi contratado pelo Atlético-PR. Em seu primeiro ano no Furacão, o time acabou rebaixado.

Em 1990, além do Furacão ser campeão paranaense, foi promovido à Série A, sendo vice da segunda divisão. Em 91, o Atlético-PR nao fez boa campanha, mas permaneceu na Série A e Valdir se destacou. Ao longo do ano, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira.

O Atlético-MG não perdeu tempo e contratou Valdir para o ano de 92. No Galo, Valdir seus melhores momentos, sendo campeão da Copa Conmebol em 92, mesmo que na reserva. Permaneceu no Atlético até 1994. Em sua primeira passagem pelo Atético-MG, ganhou o apelido de Toddynho, por não beber cerveja e preferir o achocolatado. O apelido foi dado pelo falecido ponta Edivaldo.

Depois de três anos no Japão, defendendo o Kashiwa Reysol, retornou a Minas. Dessa vez, foi para o Cruzeiro. Mesmo tendo jogado no maior rival, foi vice-campeão brasileiro em 1998.

Retornou ao Galo em 99, ano em que conquistou o Campeonato Mineiro e foi, mais uma vez, vice-campeão brasileiro. Nas duas ocasiões, perdeu a decisão para o Corinthians. Levantou mais uma taça do Campeonato Mineiro em 2000.

Foi para o Avaí em 2003, onde terminou a Série B em 3º lugar. Passou por América-MG, São Raimundo-AM e na Inter de Limeira. Deixou os gramados em 2003, aos 38 anos.

Teve mais uma passagem pelo Beira-Rio em 2007, como auxiliar-técnico de Alexandre Gallo.