Mostrando postagens com marcador 1992. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1992. Mostrar todas as postagens

Gélson Conte


GÉLSON CONTE
(Atacante)

Nome completo: Gélson Leonel Conte
Data de nascimento: 10/8/1968
Local: Lajeado (RS)

Carreira:
1987-1988 Lajeadense
1988 Encantado
1988 Pradense
1988 Grêmio Santanense
1989 Lajeadense
1989 Flamengo-HOR
1990 São Paulo-RG
1991 Lajeadense
1992 Internacional
1992-1993 Lajeadense
1994 Bragantino
1994 Ponte Preta
1994 Pelotas
1995 Caxias
1996 Aimoré
1997 São Luiz-RS
1997 Guarani-VA
1998 Lajeadense
1998 Novo Hamburgo
1999 Francisco Beltrão
1999 Palmeirense-RS
1999 Guarany-CA
2000 São Gabriel
???? CSA

Ao longo de seus 13 anos de carreira profissional, a vida do atacante Gélson Conte ficou marcada por muitos gols anotados Rio Grande afora. Formado nas categorias de base da Lajeadense, se profissionalizou em 87, se notabilizando ao se sagrar artilheiro do Campeonato Gaúcho de 1991 defendendo a Lajeadense, marcando 17 gols no certame.
O Internacional, impressionado com a qualidade do goleador, tratou de trazê-lo para a  disputa do Campeonato Brasileiro de 1992. Sem brilho e à sombra do emblemático centroavante Gérson, Gélson Conte retornou ao Lajeadense no segundo semestre, ficando de fora das conquistas da Copa do Brasil e do Estadual.
Em 94, deu seus primeiros passos além Mampituba, sendo vendido ao Bragantino. Sem oportunidades, foi repassado à Ponte Preta no mesmo ano, também sem conseguir manter um desempenho regular, voltando ao futebol gaúcho onde sempre esteve fixada sua raiz.
A partir de então, o atacante rodou por quase todos os cantos do estado, tendo seu grande momento em 1997, quando defendia o Guarani-VA, conquistando a Copa Galego sob o comando do jovem treinador Mano Menezes. Depois passou por Francisco Beltrão, no Paraná, e CSA, em Alagoas. Encerrou a carreira em 2000, quando jogava no São Gabriel.

Dacroce

DACROCE
(meia)


Nome completo: Luís Carlos Dacroce
Data de nascimento: 24/3/1968
Local: Palmitos (SC)
 
CARREIRA:
1987-1989
Internacional
1990
Fluminense
1991
América-RJ
1991-1992
Internacional
1992-1993
Beira-Mar-POR
1993-1994
Paços Ferreira-POR
1994-1995
Belenenses-POR
1995-1997
Chaves-POR
1997-2000
Kalamata-GRE
2000-2001
Panetolikos-GRE
2001-2003
Paniliakos-GRE
2002-2003
Messiniakos-GRE
2003
Apollon Kalamarias-GRE

Promissor meio-de-campo colorado, Dacroce era destaque nas categorias de base do Internacional, sendo campeão de muitos torneios quando juvenil e júnior. Dacroce passou a ter espaço durante o Gauchão de 1987, sendo promovido pelo técnico Homero Cavalheiro.

Reserva de Norberto e Leomir durante toda sua primeira passagem pelo time principal, Dacroce foi comendo pelas beiradas, buscando oportunidades em meio às lesões dos titulares. O volante tinha como principais virtudes o controle da bola e a força física.

Seu melhor momento pelo Internacional foi, ao mesmo tempo, o pior. Essa contradição está nas cores preta e branca do Olimpia. Na semifinal da Libertadores de 1989, Dacroce marcou o gol que poderia ser o da classificação colorada. Entretanto, em uma noite infeliz de Nílson, o Inter acabou sendo eliminado nos pênaltis em pleno Beira-Rio.

No ano seguinte, foi negociado com o Fluminense e rumou ao Rio de Janeiro. Por lá, ainda defendeu o América, antes de retornar ao Internacional no segundo semestre de 1991. Pouco aproveitado, Dacroce fez as malas e partiu para a Europa em busca da independência financeira. Seu primeiro destino foi Portugal, onde defendeu quatro clubes em cinco anos.

Depois de sua experiência com os lusos, partiu para a Grécia, onde encerrou a carreira como jogador e iniciou a de auxiliar-técnico, trabalhando com Eduardo Amorim no Apollon Kalamarias.

Bonamigo

BONAMIGO
(volante)

Nome completo: Paulo Afonso Bonamigo
Data de nascimento: 23/9/1960
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1979-1989 - Grêmio
1989-1992 - Internacional
1992 - Inter de Limeira
1993 - Felgueiras-POR
1994 - Botafogo
1995 - Rio Branco-SP
1995 - Bahia
1996 - Madureira

Bonamigo é mais um daqueles gaúchos que trocaram o azul pelo vermelho. Um dos pilares do tricolor nos anos 80, o volante se destacava pela boa marcação, mesmo não sendo dotado de grande capacidade técnica. Integrou o elenco gremista em suas maiores conquistas da década de 80, ficando de fora apenas do título da Copa do Brasil.

Colorado na infância, Bonamigo recebeu proposta do Internacional em abril de 1989, enquanto o time disputava a Libertadores da América. A transferência foi um tapa na cara da direção gremista, que colocou o passe do volante na Federação Gaúcha. O jogador deixou o Olímpico magoado.

No Internacional, Bonamigo não teve o mesmo destaque do seus tempos no co-irmão, mas fez parte da conquista do estadual de 1991 e, mais uma vez, deixou de ganhar uma Copa do Brasil, pois deixou o Internacional na metade do ano, quando foi para a Inter de Limeira.

Bonamigo ainda passou por Felgueiras-POR, Botafogo, Rio Branco-SP, Bahia e Madureira. A carreira de treinador do ex-volante começou no Madureira, em 1998.

Luiz Fernando Gomes

LUIZ FERNANDO GOMES
(meia)

Nome completo: Luiz Fernando Gomes da Costa
Data de nascimento: 15/11/1971
Local: Porto Alegre

CARREIRA:
1990-1992
Internacional
1992
Braga-POR
1993-1994
Real Madrid B-ESP
1994
Internacional
1995-1996
Cruzeiro
1997
Londrina
1997
Rio Branco-SP
1997
XV de Piracicaba
1998
Ponte Preta
1998-1999
América-SP
1999-2000
Guarani
2000
Goiás
2001
Guarani
2001
Gama
2002
Marília
2002
Santo André
2003
Brasiliense
2004
Pelotas

O porto-alegrense Luiz Fernando Gomes foi um meia promissor no início dos anos 90. Profissional do Internacional desde o ano de 1990, começou a carreira em ascensão. No mundial sub-20 de 1991, em Portugal, Luiz Fernando disputou todas as partidas. O Brasil foi derrotado nos pênaltis na decisão diante dos anfitriões.

O desempenho do meia despertou a atenção dos europeus e, em 1992, Luiz Fernando foi contratado pelo Braga-PT. No ano seguinte, foi parar no Real Madrid B-ESP. Retornou ao Internacional em 94, depois de duas temporadas na Europa. Reserva de Caíco e Luís Fernando Souza, o meia esquentou o banco até o final do ano, quando se transferiu para o Cruzeiro.

No time de Minas Gerais, Luiz Fernando protagonizou duas cenas grotescas. Em partida válida pelo Brasileirão de 1995 entre Vasco e Cruzeiro, Nélson e Luiz Fernando caíram no chão depois de uma dividida. Na sequência do lance, Nélson "patolou" o meia cruzeirense, que ficou no chão.

Na semana seguinte, Cruzeiro e São Paulo se enfrentariam no Mineirão em jogo válido pela Supercopa. A partida teve lances violentos e quatro expulsões na mesma jogada. Eis que o lendário técnico Ênio Andrade ordena que Luiz Fernando simule uma contusão, pois, segundo as regras da FIFA na época, o time não poderia ir a campo com apenas seis jogadores. No jogo de volta, o Cruzeiro venceu o São Paulo e obteve a classificação para a fase seguinte.

Depois da passagem pelo Cruzeiro, o meia passou por vários clubes do Brasil. Na reta final de sua carreira, conquistou o acesso à Série B em 2002, defendendo o Marília. No ano seguinte, disputou a segunda divisão pelo Brasiliense. Pendurou as chuteiras em 2004, após o Gauchão, defendendo o Pelotas.

André Doring

ANDRÉ
(goleiro)

Nome completo: André Doring
Data de nascimento: 25/6/1972
Local: Venâncio Aires (RS)

CARREIRA:
1992-1999 - Internacional
1999-2003 - Cruzeiro
2004-2005 - Internacional
2006-2008 - Juventude 

Um dos grandes nomes da camisa 1 do Internacional nos últimos anos não era um goleiro considerado alto, mas foi um grande guarda-metas. O "alemão" André foi, talvez, o último goleiro formado no clube a ser lembrado pela torcida com boas recordações, mesmo atuando em momentos complicados na história do clube.

Profissional desde o ano de 1992 e jogando nas categorias de base desde 89, André foi promovido depois que o goleiro Maizena foi dispensado pelo clube em 92. Sempre à sombra de grandes goleiros do clube, André adquiriu conhecimento e experiência desde cedo.

Reserva de Gato Fernández na conquista da Copa do Brasil de 92, André ainda amargou a reserva de Sérgio Guedes, César Silva e Goycochea. Depois da saída do argentino na metade de 96, o goleiro vestiu a camisa 1 e não perdeu mais a condição de titular.

O ano mágico de André no Inter foi 1997. A quebra do jejum de dois anos sem o Gauchão vencendo o Grêmio na decisão, somada à atuações inesquecíveis ao longo da Copa do Brasil e do Gauchão, renderam ao goleiro a sonhada convocação à Seleção Brasileira, já em 98.

André foi vendido ao Cruzeiro por 3 milhões de reais, envolvendo metade dos direitos de Elivélton, que pertenciam ao Cruzeiro. Sob forte contestação, a venda foi de grande impacto negativo por parte da torcida, visto que nenhum goleiro foi trazido para preencher a vaga na posição.

Na Toca da Raposa, André conquistou as Copas do Brasil de 2000 e 2003, o Brasileiro de 2003, as Copas Sul-Minas de 2001 e 2002, e o Campeonato Mineiro de 2003. Duas graves lesões fizeram com que André perdesse o posto de titular no Cruzeiro em 2001.

De volta ao Inter em 2004, André se tornou reserva imediato de Clemer. Entretanto, o drama mais grave da carreira do goleiro aconteceu no segundo jogo da decisão do Gauchão de 2005, diante do 15 de Novembro.

Substituindo Clemer, que se lesionou no jogo de ida, André se chocou com um jogador do 15 de Novembro aos 22 minutos do segundo tempo, fraturando o antebraço em dois lugares. Do hospital, André viu o Internacional se sagrar campeão com dois gols de Souza.

A partir daí, a carreira do goleiro entrou em declínio, ao se transferir para o Juventude e sofrer mais lesões graves. O joelho de André o impediu de continuar a vestir suas luvas e o goleiro abandonou as traves em 2008.

Armindo

ARMINDO Rubin Ceccon (lateral-direito)

Nome completo: Armindo Rubin Ceccon
Data de nascimento: 7/8/1974
Local: Cruz Alta (RS)

CARREIRA:
1993-1996 - Internacional
1997 - Honda FC-JAP
1998 - Xerez-ESP
1998-1999 - Cultural Leonesa-ESP
1999-2001 - Zamora-ESP
2001-2003 - Almería-ESP
2003-2004 - Palamós-ESP
2004-2005 - Guixols-ESP
2005-2006 - Badajoz-ESP
2006-2007 - Motril-ESP
2007-2008 - Villanueva-ESP
2008-2009 - Manchego-ESP

No início dos anos 90, o Internacional não teve o mesmo potencial de lançar grandes garotos para o Brasil e mundo afora. Armindo foi uma das pratas-da-casa que saiu do Inter para o anonimato, sem sequer adquirir o status de promessa.

Promovido aos profissionais em 1992, pouco figurava nas escalações do Internacional entre 92 e 94. Até chegar o ano de 1995 e Armindo ganhar as primeiras oportunidades entre os titulares do Internacional no Gauchão.

A fase ruim do time, afetada por constantes crises nos bastidores graças aos irmãos Záchia e sua trupe, refletia dentro do campo. Fracassos sucessivos do time ao longo do estadual levaram o Inter a fazer rodízio entre jovens e medalhões. Armindo ficou para trás, visto que César Prates abraçou bem a condição de titular na lateral-direita.

Com a contratação do lateral Ronaldo, vindo do interior paulista, Armindo virou terceira opção, perdendo ainda mais espaço. Depois de um péssimo Gauchão em 96, ficando de fora das finais, o Inter se desfez de quase meio-time.

Em 1997, o lateral foi para o Honda FC, clube que venceu a JFL no ano anterior, o equivalente ao segundo nível do futebol japonês. Terminou o campeonato na 4ª colocação.

A partir de 1998, Armindo fincou raízes na Espanha e não voltou mais ao Brasil. Por ter passaporte italiano, o jogador não ocupava vaga de estrangeiros. Defendeu Xerez, Cultural Leonesa, Zamora, Almería, Palamós, Guixols, Badajóz, Motril, Villanueva e Manchego. Conquistou o acesso à segunda divisão espanhola na temporada 01/02 pelo Almería.

Depois de encerrar a carreira, Armindo seguiu trabalhando em clubes juvenis de menor porte na Espanha. Seu único título pelo Internacional foi o Gauchão de 1994.

Pinga (1992)

PINGA
(zagueiro)

Nome completo: Jorge Luís da Silva Brum
Data de nascimento: 23/4/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1990
Internacional
1991
Ituano
1992-1993
Internacional
1994
Rio Branco-SP
1994-1995
Corinthians
1996-1997
Londrina
1997
América-SP
1997
Brasil-PEL
1998
Paysandu
1999
Sapiranga
1999
Fortaleza
2000
Serrano-RJ

Geralmente, essa página é destinada a histórias de jogadores mais obscuros, de um passado que o torcedor colorado não gosta muito de recordar. Abriremos exceções ao longo de nossa linha do tempo. Hoje lembraremos do ilustríssimo zagueiro Pinga.
O começo de Pinga no Internacional não poderia ser mais promissor. Em seu primeiro ano como profissional, conquistou a Taça Heleno Nunes, a Copa Kirin, e participou da "SeleInter", vice-campeã olímpica em 1984.
No ano seguinte, começou uma era de vacas magras no Internacional, mas Pinga era presente constante em convocações para a Seleção. Ao lado de Mauro Galvão, formava uma zaga sólida e coesa.
O drama de Pinga começou no ano de 1987. Na fase decisiva do segundo turno, o Inter enfrentaria o Grêmio, no Olímpico. Na partida, o zagueiro dividiu uma bola com o ponta gremista Fernando, que entrou de sola e acertou o joelho de Pinga. A entrada do gremista foi criminosa e quase tirou o jogador do futebol.
Pinga só retornou 100% ao futebol em 1991, mas com toda a cautela possível. Passado o sofrimento, os deuses da bola fizeram a justiça dentro de campo. O zagueiro recuperou a titularidade e foi essencial na conquista da Copa do Brasil cavando o pênalti decisivo, que foi batido por Célio Silva.
Infelizmente, o futebol de Pinga não voltou a ser aquele da metade dos anos 80. Acabou deixando o Colorado em 1993, após a eliminação na Libertadores. Rumou a Americana, para jogar pelo Rio Branco.
No ano seguinte, foi para o Corinthians. Mesmo não jogando muitas partidas pelo time do Parque São Jorge, Pinga conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. Aquela foi a sua última boa fase. Depois rodou por América-SP, Londrina, Brasil-PEL, Paysandu, Sapiranga, Fortaleza e Serrano-RJ. Parou de jogar aos 35 anos.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Marcelo Veiga

MARCELO VEIGA
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Marcelo Castelo Veiga
Data de nascimento: 10/7/1964
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1984-1987 - Santo André
1986 - Comercial-MS
1987-1988 - Ferroviário-CE
1988-1992 - Santos
1992 - Internacional
1993-1994 - Goiás
1994 - Portuguesa
1995 - Bahia
1995 - Fortaleza
1996 - Caldense
1997 - Joinville
1997 - Atlético-GO
1998 - Itumbiara
1998 - Matonense


Marcelo Veiga veio ao Beira-Rio com status de reforço de peso, a fim de suprir uma carência que nem as categorias de base conseguiam suprir: a lateral-esquerda.

Revelado pelo Santo André, em 1984, aos 18 anos, o lateral jogava pelas duas pontas e tinha um cruzamento eficaz, além de um bom chute de longa distância. Em 1988 conquistou seu primeiro título estadual, jogando pelo Ferroviário-CE.

Ainda em 1988 foi para o Santos, que não passava por uma boa fase. Mesmo assim, Marcelo Veiga se destacava pela persistência e pela eficiência que desempenhava sua função. Pelo alvinegro, jogou ao lado de Paulinho MacLaren e Sérgio Guedes, que jogariam pelo Internacional nos anos 90.

Em 1992, tudo se encaminhava para uma negociação com o Corinthians, mas não deu certo. A direção colorada aproveitou e trouxe o jogador, destaque no Santos. No Beira-Rio, não teve a mesma sorte. Acabou preterido pelo técnico Antônio Lopes, que preferia Daniel Franco, com justiça.

Deixou o Beira-Rio em 1993, quando foi para o Goiás. Seu primeiro ano no clube não foi dos melhores e acabou amargando a reserva. Participou da campanha que ajudou o Goiás a subir para a 1ª divisão em 1994, mas na reserva de Augusto.

Passou por Portuguesa, Bahia, Fortaleza, Joinville, Atlético-GO, Itumbiara e Matonense, onde encerrou a carreira. Recentemente, treinou a Portuguesa, mas está sem clube.