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Confrontos entre Internacional x Times suíços

AMISTOSO - INTERNACIONAL 4 X 0 AARAU-SUI
Data: 10/02/1988
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 3.446
Renda: Cz$ 467.700,00
Juiz: Luís Cunha Martins, auxiliado por Idelfonso Barbosa e Carlos Augusto Kruze.
Cartões: Taffarel, Gláuco (I); Schar (A).
Gols: Amarildo 39’/1 (I); Balalo 16’/2 (I); Aírton Caixão 38’/2 (I); Amarildo 42’/2 (I).
INTERNACIONAL: Taffarel; Luís Carlos Winck, Nórton, Aloísio, Laércio (Casemiro) (Paulo Afonso); Norberto (Dacroce), Luís Fernando Flores (Aírton Caixão) e Balalo; Hêyder (Paulinho Gaúcho), Amarildo e Glauco. Técnico: Ênio Andrade
AARAU-SUI: Bockli; Wassmer (Siegrist), Tschuppert, Osterwalder e Kuhni (Francino); Herbert, Thomas Wiss (Nazar) e Schar (Killian); Opoku N’Ti, Lunde e Rufer. Técnico: Ottmar Hitzfels.

AMISTOSO - INTERNACIONAL 3 X 0 GRASSHOPPERS-SUI
Data: 26/01/1999
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Fabiano Gonçalves, auxiliado por Luiz Augusto Muhle e Ciro Camargo.
Cartões: Dunga (I); Green, Cabanas e Turkyilmaz (G).
Expulsões: Fabiano (I); Christ (G).
Gols: João Santos 29’/1 (I); Christian 32’/1 (I); Haas, contra 28’/2 (I).
INTERNACIONAL: André; Denílson, Gonçalves (Lúcio), Régis e Gustavo (Espínola); Ânderson Luiz, Dunga, João Santos (Betinho) e Elivélton (Marcelo Rosa); Fabiano e Christian (Manoel). Técnico: Paulo Autuori.
GRASSHOPPERS-SUI: Zuberbach; Zani, Green, Haas e Christ; Vogel, Tararache (Cabanas), Tjkar (Obiorah) e Comisetti (Savic); Turkyilmaz e Magni (Sermeter). Técnico: Roger Hegy.

Dacroce

DACROCE
(meia)


Nome completo: Luís Carlos Dacroce
Data de nascimento: 24/3/1968
Local: Palmitos (SC)
 
CARREIRA:
1987-1989
Internacional
1990
Fluminense
1991
América-RJ
1991-1992
Internacional
1992-1993
Beira-Mar-POR
1993-1994
Paços Ferreira-POR
1994-1995
Belenenses-POR
1995-1997
Chaves-POR
1997-2000
Kalamata-GRE
2000-2001
Panetolikos-GRE
2001-2003
Paniliakos-GRE
2002-2003
Messiniakos-GRE
2003
Apollon Kalamarias-GRE

Promissor meio-de-campo colorado, Dacroce era destaque nas categorias de base do Internacional, sendo campeão de muitos torneios quando juvenil e júnior. Dacroce passou a ter espaço durante o Gauchão de 1987, sendo promovido pelo técnico Homero Cavalheiro.

Reserva de Norberto e Leomir durante toda sua primeira passagem pelo time principal, Dacroce foi comendo pelas beiradas, buscando oportunidades em meio às lesões dos titulares. O volante tinha como principais virtudes o controle da bola e a força física.

Seu melhor momento pelo Internacional foi, ao mesmo tempo, o pior. Essa contradição está nas cores preta e branca do Olimpia. Na semifinal da Libertadores de 1989, Dacroce marcou o gol que poderia ser o da classificação colorada. Entretanto, em uma noite infeliz de Nílson, o Inter acabou sendo eliminado nos pênaltis em pleno Beira-Rio.

No ano seguinte, foi negociado com o Fluminense e rumou ao Rio de Janeiro. Por lá, ainda defendeu o América, antes de retornar ao Internacional no segundo semestre de 1991. Pouco aproveitado, Dacroce fez as malas e partiu para a Europa em busca da independência financeira. Seu primeiro destino foi Portugal, onde defendeu quatro clubes em cinco anos.

Depois de sua experiência com os lusos, partiu para a Grécia, onde encerrou a carreira como jogador e iniciou a de auxiliar-técnico, trabalhando com Eduardo Amorim no Apollon Kalamarias.

Norberto

NORBERTO
(volante)

Nome completo: Norberto Arruda Lemos
Data de nascimento: 18/2/1964
Local: Umuarama (PR)

CARREIRA:
1978 - Londrina
1979-1985 - Pinheiros-PR
1986-1990 - Internacional
1990-1991 - Coritiba
1991 - Grêmio
1992 - Coritiba
1993 - Al-Arabi-SAU
1994 - Portuguesa
1995 - Fluminense
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Goiás
1997 - Bragantino

Norberto é protagonista de uma troca um tanto inusitada no esporte. Trocou o pugilismo pelo futebol ainda na adolescência. E não foi por deficiência técnica. Norberto foi campeão londrinense na categoria peso mosca.

O meia começou a carreira no Londrina, mas logo se transferiu para o Pinheiros, um dos times que originaram o Paraná clube. Àquela altura, já era considerado o melhor jogador do estado do Paraná.

Veio para o Internacional no início de 86. Depois de um ano instável, Norberto começou 87 com a fama de jogador violento e truculento, já que Ênio Andrade recuou o meia e o designou a função de volante.

A partir de então, a carreira de Norberto engrenou, depois de administrar melhor os fatores extracampo que incomodavam o jogador. Nem mesmo a contusão que sofreu em 88 o fez perder a vaga de titular para Leomir.

Colaborou diretamente nas grandes campanhas dos Brasileiros de 87 e 88, além da semifinal da Libertadores de 89. Mas, se o volante escapou do rebaixamento com o Internacional em 1990, não teve a mesma sorte jogando no Grêmio. Caiu para a segundona em 1991.

Outro grande momento de sua carreira foi jogando pelo Fluminense, onde chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 95. Porém, uma virada sensacional do Santos acabou com o sonho do volante.

Norberto sempre foi um exemplo de dedicação nos treinos e colocou nomes como Bonamigo, Bernardo e Jandir na reserva de Internacional e Grêmio. Parou de jogar aos 33 anos, no Bragantino.

Aloísio

ALOÍSIO
(zagueiro)

Nome completo: Aloísio Pires Alves
Data de nascimento: 16/8/1963
Local: Pelotas (RS)

CARREIRA:
1983-1988
Internacional
1988-1990
Barcelona-SP
1990-2001
Porto-POR

Aloísio foi um dos grandes zagueiros colorados nos anos 80, fazendo duplas inesquecíveis ao lado de Mauro Galvão e Pinga. Defensor que mesclava frieza, vigor e elegância na saída de jogo, Aloísio defendeu o Internacional em um dos seus períodos mais complicados.

Na década de 80, o rival vivia uma fase hegemônica, ao mesmo tempo em que alguns atletas do Internacional ganhavam destaque no cenário nacional. Promovido aos profissionais em 1983, o notável zagueiro amadurecia, enquanto via seus companheiros irem e virem.

Depois da saída de Mauro Galvão em 86 e a grave lesão de Pinga em 87, Aloísio serviu de referência para os jovens Laércio e Nenê. Posto à prova, o defensor não decepcionou, ajudando o Internacional a chegar na decisão da Copa União de 1987, quando o Colorado perdeu a decisão para o Flamengo.

Na vitrine, após a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Seul, Aloísio chamou a atenção do mercado europeu, indo parar no Barcelona na metade de 88. Passadas duas temporadas e depois de conquistar a Recopa Europeia e a Copa do Rei, rumou para Portugal, onde defendeu o Porto.

Chegou por empréstimo no início da temporada 1990/1991 e conquistou o coração dos torcedores do Porto. Dispensado do Barcelona, então dono do seu passe, Aloísio assumiu a titularidade e não largou mais o posto de xerife da zaga do porto.

Conquistou 7 títulos portugueses, 4 Taças de Portugal e 7 Supertaças Cândido de Oliveira (a Recopa de Portugal), e ainda ajudou o Porto a chegas às semifinais da Liga dos Campeões da temporada 1993/1994, perdendo para o seu ex-clube, o Barcelona.

Até hoje, o zagueiro é saudado como um dos maiores zagueiros da história do Porto. Os colorados mais antigos também lembram de Aloísio como um dos lampejos mais notáveis da década das vacas magras.

Dadinho

DADINHO
(atacante)

Nome: Eduardo Soares
Data de nascimento: 17/10/1960
Local: Santo André (SP)

CARREIRA:
1978-1981
Itabuna-BA
1981
Saad-SP
1982-1986
Remo
1987
Santa Cruz
1988
Pinheiros-PR
1988
Internacional
1989
Paysandu
1990
Ceará
1991
Paysandu
1991
ABC
1992
Paysandu

A história do atacante Dadinho passa por quase todas as regiões do Brasil. Nascido no estado de São Paulo, o jogador começou a carreira no Itabuna-BA, em 1978. Lá, mostrava-se um goleador nato. Em 1981, retornou ao seu estado para defender o Saad, de São Caetano do Sul, na Série A2 do Paulistão.

Sua carreira alavancou quando partiu para o Pará defender o Remo, onde se sagrou campeão paraense em 1986. Foi artilheiro do campeonato paraense em duas ocasiões pelo Remo: 83 e 86. Dadinho é o maior artilheiro da história do Clube do Remo com 163 gols.

Em 87, foi comprado pelo Santa Cruz por 2 milhões de cruzados. Mais uma vez, não decepcionou. Acabou o campeonato estadual campeão e artilheiro da competição. No ano seguinte, Dadinho foi para o Pinheiros, um dos clubes que originou o Paraná Clube. Mais uma vez foi destaque, sendo vice-artilheiro do campeonato paranaense.

Na metade de 1988, Dadinho foi contratado ao Internacional, com o status de goleador. Dentro de campo, o atacante não vingou. Marcou apenas dois gols e perdeu espaço para um jovem atacante que viria a ser artilheiro da competição e que levaria o Inter à vice-colocação no certame: Nílson.

Depois de passar pelo Ceará, mais uma vez Dadinho foi acolhido pelo futebol paraense. Dessa vez, pelo Paysandu. Quem esperava que ele voltaria a decepcionar, viu ele ser o herói do acesso à Série A conquistado em 1991. Dadindo ainda passou pelo ABC de Natal, antes de encerrar a carreira no Paysandu, em 92.

Pinga (1992)

PINGA
(zagueiro)

Nome completo: Jorge Luís da Silva Brum
Data de nascimento: 23/4/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1990
Internacional
1991
Ituano
1992-1993
Internacional
1994
Rio Branco-SP
1994-1995
Corinthians
1996-1997
Londrina
1997
América-SP
1997
Brasil-PEL
1998
Paysandu
1999
Sapiranga
1999
Fortaleza
2000
Serrano-RJ

Geralmente, essa página é destinada a histórias de jogadores mais obscuros, de um passado que o torcedor colorado não gosta muito de recordar. Abriremos exceções ao longo de nossa linha do tempo. Hoje lembraremos do ilustríssimo zagueiro Pinga.
O começo de Pinga no Internacional não poderia ser mais promissor. Em seu primeiro ano como profissional, conquistou a Taça Heleno Nunes, a Copa Kirin, e participou da "SeleInter", vice-campeã olímpica em 1984.
No ano seguinte, começou uma era de vacas magras no Internacional, mas Pinga era presente constante em convocações para a Seleção. Ao lado de Mauro Galvão, formava uma zaga sólida e coesa.
O drama de Pinga começou no ano de 1987. Na fase decisiva do segundo turno, o Inter enfrentaria o Grêmio, no Olímpico. Na partida, o zagueiro dividiu uma bola com o ponta gremista Fernando, que entrou de sola e acertou o joelho de Pinga. A entrada do gremista foi criminosa e quase tirou o jogador do futebol.
Pinga só retornou 100% ao futebol em 1991, mas com toda a cautela possível. Passado o sofrimento, os deuses da bola fizeram a justiça dentro de campo. O zagueiro recuperou a titularidade e foi essencial na conquista da Copa do Brasil cavando o pênalti decisivo, que foi batido por Célio Silva.
Infelizmente, o futebol de Pinga não voltou a ser aquele da metade dos anos 80. Acabou deixando o Colorado em 1993, após a eliminação na Libertadores. Rumou a Americana, para jogar pelo Rio Branco.
No ano seguinte, foi para o Corinthians. Mesmo não jogando muitas partidas pelo time do Parque São Jorge, Pinga conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. Aquela foi a sua última boa fase. Depois rodou por América-SP, Londrina, Brasil-PEL, Paysandu, Sapiranga, Fortaleza e Serrano-RJ. Parou de jogar aos 35 anos.

Balalo

BALALO
(atacante)

Nome completo: Luís Carlos da Silva Maciel
Data de nascimento: 17/8/1965
Local: Uruguaiana (RS)

CARREIRA:
1985-1988
Internacional
1988
Sport
1989
Caxias
1990
Internacional
1990
Novo Hamburgo
1990-1992
Gaziantepspor-TUR
1994-1995
15 de Novembro
1996
Guarany-GA
1997-1998
15 de Novembro
2001
Sapiranga

Atacante driblador, excelente garçom e com uma canhota quase que infalível. Assim era o falso ponta-esquerda Balalo, cria do Colorado na década de 80. Destaque dos times de base, conquistou o Gauchão infantil em 81 e 82, o Gauchão juvenil em 83 e Gauchão de juniores em 84. Sem dúvida, Balalo foi uma das maiores revelações do Inter na década de 80.

Nos profissionais do Internacional, Balalo não podia começar melhor. Em seu primeiro ano no time de cima, foi convocado à Seleção de Juniores. Conquistou o campeonato sul-americano e o Mundial da categoria em 1985, jogando ao lado de nomes como Taffarel, Romário e Müller.

Pelo time principal do Inter, Balalo não chegou a conquistar títulos, mas fez parte da grande campanha da Copa União de 1987, onde o Colorado se tornou vice-campeão no controverso certame. Permaneceu até o início de 1988 no Beira-Rio, e retornou no início de 1990.

Na metade de 88, se transferiu para o Sport, declarado pela CBF o campeão brasileiro do ano anterior. No clube pernambucano foi treinado por Carlos Gainete. Em 1989, Balalo retornou ao Rio Grande do Sul para defender o Caxias. No ano seguinte, foi para o Novo Hamburgo.

Sua experiência internacional foi na Turquia, pelo Gaziantepspor, entre 1990 e 1992. Sem sucesso, jogando num país emergente e com salários atrasados, Balalo pediu as contas, mas teve um atraso na carreira devido a problemas com a FIFA e a CBF.

Foi trazido de volta ao RS por Casemiro Mior, então técnico do 15 de Novembro. Foi um dos destaques no time de Campo Bom. Ainda jogou por Sapiranga, Ituano e Guarany de Garibaldi.

Eliseu

ELISEU
(zagueiro)

Nome completo: Eliseu Erhart
Data de nascimento: 20/10/1968
Local: Toledo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Internacional
1991 - Aimoré
1991-1992 - Gil Vicente-POR
1992-1995 - Beira-Mar-POR
1995-1996 - Estrela da Amadora-POR
1996-2001 - Felgueiras-POR
2001-2003 - Vitória de Setúbal-POR
2003 - Scheyang Ginde-CHN


Eliseu é cria da base do Internacional. Zagueiro alto e vigoroso, por vezes truculento, começou a carreira profissional aos 19 anos, em 1987. Por anos foi reserva no Internacional, até conseguir a titularidade no fatídico ano de 1990, ano em que o Internacional quase foi rebaixado à série B do Brasileirão.


Em 1991, foi emprestado ao Aimoré, e em sua volta ao Internacional, foi vendido ao Gil Vicente, na metade do ano. Na temporada seguinte, se transferiu ao Beira-Mar, onde encontrou um futebol convincente e conquistou a torcida portuguesa. Jogou três temporadas pelo Beira-Mar e se tornou ídolo do clube.

No ano de 1995, foi para o Estrela da Amadora, mas não rendeu o esperado. Foi para o Felgueiras na temporada 1996/1997, onde disputou a Liga de Honra (2ª divisão) de Portugal por cinco temporadas.

Mas apenas em 2001 conquistou o acesso á elite portugesa, jogando pelo Vitória de Setúbal. Em 2003, encerrou a carreira no futebol chinês, defendendo o Scheyang Ginde.

Luís Carlos Martins

LUÍS CARLOS MARTINS
(meia)

Nome: Luís Carlos Martins Júnior
Data de nascimento: 23/5/1963
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Grêmio
1985-1986 - Vasco
1986-1987 - Grêmio
1988-1990 - Internacional
1990-1991 - Atlético-PR


Quando Luís Carlos Martins foi lançado aos profissionais, a torcida do Grêmio não tinha dúvida de que ali estaria sendo formado um futuro craque do futebol brasileiro. A estreia de Luís Carlos como profissional não podia ser melhor. Na fogueira de um Gre-Nal, anulou o craque Rúben Paz, em um empate amarrado em 0 a 0, no Olímpico.

A partir daí, o jovem jogador passou a ter um destaque muito maior, tendo em vista seu talento e a sua determinação dentro de campo. Inicialmente, Martins jogava de volante, sendo substituto de China, que figurava em constantes convocações, mas sua vocação era na armação. No tricolor, chegou à decisão da Libertadores de 1984 e conquistou o Gauchão de 86.

Jogador de personalidade forte, contestava qualquer treinador que o colocasse na reserva. E foi isso que aconteceu em seus dois anos de Vasco, 85 e 87. Se entendeu com os técnicos Joel Santana e Sebastião Lazaroni por ficar no banco, além de escalá-lo fora de posição. Pelo Vasco, levantou a taça do Carioca de 1985.

Depois de uma fase conturbada no Vasco, regada a brigas, o passe de Luís Carlos foi repassado ao Internacional. E no Inter, chegou pregando comprometimento. Uma das principais características de Luís Carlos Martins era a de não ser jogador de beijar escudo. Nem mesmo do Grêmio, clube que o formou.

Levou a melhor na disputa com Gilberto Costa pela camisa 10 do Colorado, mesmo chegando acima do peso. A técnica do jogador ficou visível ao longo de seus dois anos de Beira-Rio, levando o Inter à decisão do Brasileirão de 88 e às semifinais da Libertadores de 89.

Depois do Inter, defendeu o Atlético-PR. Luís Carlos Martins até hoje carrega a admiração dos torcedores colorados mais antigos pela classe e dedicação á camisa vermelha.

Nórton

NÓRTON
(zagueiro)

Nome completo: Nórton César Costa
Data de nascimento: 20/7/1966
Local: Florianópolis (SC)

Carreira:
1984
Figueirense
1985-1989
Internacional
1990-1991
Sport Boys-PER
1992-1993
Internacional
1994
Corinthians
1995
Rio Branco-SP
1996
Tubarão
1997
Figueirense
1997
Paysandu
1998
Rio Branco-PR
2001
Tiradentes-SC



O zagueiro Norton jogou no Inter em uma fase de vacas magras, mas com lampejos e times interessantes. O final da década de 80 foi de um certo equilíbrio na história do Internacional. A falta de títulos era contrastada com grandes campanhas em competições nacionais.
Norton jogou nas categorias de base do Figueirense de 1979 até 1984, ano em que se profissionalizou. Além de jogar na zaga, Norton tinha qualidades de meia-armador. No mesmo ano, foi para o Internacional, mas apenas em 1987 teve a oportunidade de jogar como titular, após Pinga sofrer uma grave lesão, que o impediu de jogar por quatro anos.
As boas atuações do jovem Nenê acabaram por colocar Norton de novo na reserva. Mesmo assim, o zagueiro atuou em jogos importantíssimos na história do Colorado. Jogou a primeira partida da decisão do Brasileirão de 87, e a segunda partida da decisão do Brasileiro de 88, pois o titular Nenê foi expulso na ida. Em nenhuma das ocasiões, o Inter levantou o caneco.
Em 1989, o Inter fazia excelente campanha na Libertadores, até chegar o Olimpia, do Paraguai. Norton fez uma atuação excelente no jogo de ida, anulando o atacante Amarilla. Por ironia do destino, o troco veio no jogo de volta. Amarilla liquidou com o Internacional, eliminando o time vermelho nos pênaltis em pleno Beira-Rio.
Norton se transferiu para o futebol peruano em 1990, onde se tornou ídolo do Sport Boys. Jogou por lá aé 1991. Em 92, retornou ao Colorado. Começou o ano como titular, ao lado de Célio Silva. Até que Pinga teve plena recuperação e se destacou durante a Copa do Brasil. E Norton, finalmente, conseguiu conquistar seu único título de expressão pelo Internacional.
O zagueiro cabeludo saiu do Inter e foi para o Corinthians. Sua passagem se iniciou no banco, mas depois de Marcelo Djian ser vendido ao exterior e Henrique se lesionar, Norton teve oportunidades. Em seguida, se machucou também e ficou obsoleto.
A partir dali, sua carreira estagnou. Passou por Rio Branco-PR, Tubarão-SC, Paysandu, Figueirense e Tiradentes. Parou de jogar aos 35 anos.