Tiago Saletti

TIAGO SALETTI
(zagueiro)

Nome completo: Tiago Saletti

"O Figueroa quer sair jogando". A frase disparada pelo técnico Lori Sandri, após uma goleada de 4 a 1 aplicada pelo Juventude, ilustra o que foi o início da carreira do zagueiro no Internacional.

Saletti se profissionalizou no Inter em 2004, após 7 anos nas categorias de base. O começo da carreira profissional foi difícil. O Internacional ainda estava no início de um período de valorização da base do clube. Algumas atuações fracas do zagueiro fizeram com que ele perdesse a vaga de titular ao longo do Gauchão.

Na metade do ano, foi para o Pampilhosa, da segunda divisão portuguesa, a custo zero. Jogou duas temporadas no time português, mas retornou ao Rio Grande do Sul, para jogar pela Ulbra (atual Canoas). Após três anos, foi para o Guaratinguetá. Em 2009, jogou a Série B pelo Campinense.

Em 2010, jogou pelo Caxias, onde disputou o Gauchão, a Série C do Brasileirão, e foi campeão gaúcho do interior. No ano seguinte, foi para o Lajeadense. Ainda em 2011 foi para o Botafogo-SP trabalhar novamente com Lori Sandri. Dessa vez, jogador e técnico se acertaram.

No ano de 2012 foi para o Brasil de Pelotas. E em 2013, foi para a Chapecoense, seu clube atual, onde ajudou o clube catarinense a subir à Série A.

Eliseu

ELISEU
(zagueiro)

Nome completo: Eliseu Erhart
Data de nascimento: 20/10/1968
Local: Toledo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Internacional
1991 - Aimoré
1991-1992 - Gil Vicente-POR
1992-1995 - Beira-Mar-POR
1995-1996 - Estrela da Amadora-POR
1996-2001 - Felgueiras-POR
2001-2003 - Vitória de Setúbal-POR
2003 - Scheyang Ginde-CHN


Eliseu é cria da base do Internacional. Zagueiro alto e vigoroso, por vezes truculento, começou a carreira profissional aos 19 anos, em 1987. Por anos foi reserva no Internacional, até conseguir a titularidade no fatídico ano de 1990, ano em que o Internacional quase foi rebaixado à série B do Brasileirão.


Em 1991, foi emprestado ao Aimoré, e em sua volta ao Internacional, foi vendido ao Gil Vicente, na metade do ano. Na temporada seguinte, se transferiu ao Beira-Mar, onde encontrou um futebol convincente e conquistou a torcida portuguesa. Jogou três temporadas pelo Beira-Mar e se tornou ídolo do clube.

No ano de 1995, foi para o Estrela da Amadora, mas não rendeu o esperado. Foi para o Felgueiras na temporada 1996/1997, onde disputou a Liga de Honra (2ª divisão) de Portugal por cinco temporadas.

Mas apenas em 2001 conquistou o acesso á elite portugesa, jogando pelo Vitória de Setúbal. Em 2003, encerrou a carreira no futebol chinês, defendendo o Scheyang Ginde.

Leandro Machado

24 de novembro de 1996. O Internacional enfrentava o rebaixado Bragantino pela última rodada do Brasileirão. Para o Colorado, bastava uma vitória simples para alcançar a tão sonhada classificação à segunda fase do Brasileirão.



A partida foi bizarra. O Inter levou um gol de direita de um jogador chamado Esquerdinha aos 13 do primeiro tempo e o Bragantino teve Kelly expulso. Um pênalti poderia ter mudado a história do jogo, mas Leandro bateu mal e Marcelo Martelotte defendeu. Resultado: derrota colorada por 1 a 0 e o sonho do tetra adiado mais uma vez. Infelizmente, o catarinense Leandro está marcado por um lance infeliz, mesmo tendo talento e objetividade inegáveis.

LEANDRO MACHADO
(atacante)

Nome completo: Leandro Machado Nascimento
Data de nascimento: 22/3/1976
Local: Santo Amaro da Imperatriz (SC)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1996-1997 - Valencia-ESP
1997-1998 - Sporting-POR
1999 - Tenerife-ESP
1999-2001 - Flamengo
2001 - Internacional
2002 - Flamengo
2002 - Santa Clara-POR
2003 - Dinamo Kiev-UCR
2004 - Querétaro-MEX
2004 - Santos
2005 - Olimpia-PAR
2005-2007 - Ulsan Hyundai-KOR
2008 - Sport

Prata-da-casa, o jovem atacante foi um brilho raro em tempos de vacas magras. Seu único título pelo Internacional foi o Gauchão de 1994. Seu destaque o levou às Seleções de base e a convocações de Zagallo. Marcou um gol pela Seleção principal.

Antes mesmo do fatídico jogo contra o Bragantino, Leandro estava vendido ao Valência, onde foi jogar em 1997. No ano seguinte, foi para o Sporting de Lisboa. Ainda passou pelo Tenerife, da Espanha.

No seu retorno ao Brasil, pelo Flamengo, foi campeão carioca nos anos de 2000 e 2001, além da Copa Mercosul de 1999. Seria o parceiro ideal de Romário no ataque rubro-negro, mas uma grave lesão o tirou dos campos por meses.

Retornou ao Internacional em 2001, mas não emplacou, assim como o time ao longo do ano. Retornou a Portugal em 2002, onde foi defender o Santa Clara. Na metade do ano, se tornou o primeiro atleta brasileiro a ser contratado por um time ucraniano, no caso, o Dínamo de Kiev. Passou ainda por Querétaro-MEX, Santos e Olimpia-PAR.

Na Coréia do Sul viveu outro grande momento, se tornando artilheiro da K-League pelo Ulsan Hyundai, em 2005, mesmo ano em que se tornou campeão coreano. Após três temporadas, retornou ao Brasil para defender o Sport, onde conquistou o histórico título da Copa do Brasil de 2008. Logo após a conquista do título, se lesionou e encerrou a carreira.

Leandro faz parte da grande lista de jogadores que mereciam um título expressivo pelo Internacional.

André Cruz

ANDRÉ CRUZ
(zagueiro)

Nome completo: André Alves da Cruz
Data de nascimento: 20/9/1968
Local: Piracicaba (SP)

CARREIRA:
1988-1989
Ponte Preta
1990
Flamengo
1990-1994
Standard Liège-BEL
1994-1997
Napoli-ITA
1997-1999
Milan-ITA
1999
Torino-ITA
1999-2002
Sporting-POR
2002
Goiás
2003
Internacional
2004
Goiás

Dos infantis aos profissionais, André Cruz passou por todas as categorias da Ponte Preta, entre 1982 a 1989, depois de ser dispensado pelo Guarani. Zagueiro de excelente antecipação e técnica apurada nos desarmes, ainda esbanjava categoria nas cobranças de falta. Enquanto defendia a ponte, conseguiu seu espaço nas seleções de base e da principal. Conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988 e a Copa América de 1989.

Cobiçado pelos grandes clubes de Rio de Janeiro e São Paulo, foi para o Flamengo em 1990, após um imbróglio judicial envolvendo a contratação de Bebeto pelo Vasco, vista como jogo sujo por parte do Mengão. Pelo rubro-negro, André Cruz teve ótimo desempenho, sendo campeão da Copa do Brasil daquele ano.

No segundo semestre de 90, aceitou uma proposta do futebol belga. Foram quatro anos defendendo o Standard Liège, onde se tornou campeão do Campeonato Belga da temporada 1992/1993. A habilidade de André Cruz na defesa fez com que ele se transferisse para uma das maiores escolas de zagueiros do mundo: a Itália.

Defendeu o Napoli de 1994 a 1997 e, posteriormente, o Milan. No Rossonero, ganhou uma vaga na Seleção de Zagallo para a Copa de 1998, na reserva de Júnior Baiano e Aldair. O Brasil terminou com o vice-campeonato.

Retornou ao Standard em 1999 e, na sequência, foi para o Torino. Depois da Itália, rumou a Portugal. Ganhou duas vezes o Campeonato Português (1999/2000 e 2001/2002), a Taça de Portugal (2001/2002) e a Supertaça de Portugal (2001/2002).

Retornou ao Brasil para jogar o Brasileirão pelo Goiás. Mesmo o time goiano não fazendo grande campanha, André Cruz jogou boa parte do campeonato como titular e fez boas partidas.

Contratado pelo Internacional em janeiro de 2003, aos 33 anos, André Cruz começou o ano em alta, fazendo boas partidas, se consolidando como o xerife da zaga colorada e marcando muitos gols. Campeão gaúcho, não conseguiu repetir o desempenho no Brasileirão. Se lesionou na primeira rodada do campeonato e não teve mais sequência.

Rescindiu o contrato antes mesmo do término do Campeonato Brasileiro, mas deixou o Colorado pela porta da frente, sendo muito respeitado pela sua história e profissionalismo. Retornou ao Goiás em 2004, onde encerrou a carreira, aos 35 anos.