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19/03/1997 - Amistoso - Lajeadense 1 x 1 Internacional

Agradecimento especial ao Alex, pesquisador da APEFUG, pela contribuição com a matéria do jornal O Informativo, de Lajeado.

INTER PODERÁ ESCALAR EM LAJEADO O MESMO TIME DO GRE-NAL DE DOMINGO
A direção do Inter ainda não confirmou se entrará com os titulares no Gre-Nal de domingo, mas tudo indica que o time para o clássico entra em campo hoje à noite, às 20h30min, no estádio Florestal, em Lajeado. Vai enfrentar o Lajeadense, da segundona gaúcha, com 11 jogadores que no momento integram o grupo reserva e que, segundo o treinador Celso Roth, precisam “jogar para ganhar ritmo”. Pela Copa do Brasil, o Inter enfrentará o Santos na próxima fase. O clube paulista confirmou sua vaga ao 3 a 2 no Figueirense.
Ontem, o técnico e dirigentes pareciam combinados quando negavam que o jogo desta noite nada mais é do que um treino forte para preparar melhor o time para o Gre-Nal. “Essa partida está marcada há 20 dias”, diziam, como se isso fosse suficiente para afastar a suspeita de que o time reserva é que irá mesmo jogar domingo. Na realidade, a marcação do amistoso com tanta antecedência evidencia, acima da qualquer coisa, que hoje o clube está mais organizado no futebol.
A realidade é que o Inter está mais preocupado com o jogo decisivo de terça-feira, pela Copa do Brasil, do que com o Gre-Nal. O aspecto técnico está pesando mais para a direção do que a possibilidade de injetar dinheiro nos cofres do Beira-Rio. Cauteloso, Celso Roth evita ser definitivo em relação ao jogo contra o Grêmio, “Ainda é cedo para uma definição sobre o time. Penso que, até esta quinta-feira, tomaremos uma decisão a respeito”.
A preocupação maior do técnico, agora, é conferir os atacantes, já que Christian ainda não correspondeu, tanto que o Inter tentou a contratação de Valdir. “Vamos observar o Alberto, que foi bem no pouco tempo em que jogou contra o Paraná, e também o Róbson, que voltou, mas sentiu a tendinite no piso duro de Livramento”.
Fonte: Correio do Povo (RS), 19/03/1997, p. 28.

INTER USARÁ RESERVAS NO CLÁSSICO
Porto Alegre - Questionados sobre o provável time que será utilizado contra o Grêmio, domingo, os dirigentes colorados preferem manter segredo e prometem uma definição somente na sexta-feira. Mesmo que não queiram admitir publicamente, a decisão já está tomada: é quase certo que o Inter vai entrar em campo com os jogadores reservas. A medida vem ao encontro aos interesses do clube, que além do Gauchão está envolvido na disputa da Copa do Brasil e terça-feira enfrentará o Santos, em São Paulo. A tendência que o Inter seja representado no Gre-Nal pelos reservas ganha evidência através do amistoso desta noite, em Lajeado, contra o Lajeadense, quando o técnico Celso Roth pretende melhorar o entrosamento.
Fonte: Pioneiro (RS), 19/03/1997, p. 21. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/235681. Acesso em: 27 jul. 2023.

AMISTOSO - LAJEADENSE 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 19/03/1997
Local: Florestal - Lajeado (RS)
Público: 1.092 pagantes.
Renda: R$ 4.367,00
Juiz: Valdir Cardia
Cartões: Alexandre (L); Régis, Vinícius e Ânderson Luiz (I).
Gols: Alberto 19’/1 (I); Coti 9'/1 (L).
LAJEADENSE: André Leizer (Marciano); Rildo, Edinho, Gilmar Iser e Evandro; Givanildo, Jéferson, Alexandre e Lelo (Raí); Coti e Arizinho. Técnico: Laone Luz.
INTERNACIONAL: Preto; Nílson Holodniak, Márcio Dias, Régis e Vinícius; Ânderson Luiz, Marcelo Rosa, Odair e Murilo; Fabiano (Paulo Diniz) e Alberto (Róbson). Técnico: Celso Roth.

Em pé: Márcio Dias, Nílson Holodniak, Preto,
Régis, Vinícius, Ânderson Luiz e Fabiano.
Agachados: Marcelo Rosa, Murilo, Odair e Alberto

ROLINHO COLORADO FICA SOMENTE NO EMPATE CONTRA O LAJEADENSE
O time que pode defender o Inter no clássico de domingo ficou apenas no 1 a 1 como Lajeadense, ontem à noite, no estádio Florestal. O “Rolinho” mostrou muita garra e vontade de vencer. Tecnicamente, alternou bons e maus momentos. Foi superior ao time de Lajeado, mas não a ponto de merecer a vitória.
No primeiro tempo, o time de Laoni Luz foi envolvido completamente pelos reservas colorados. Motivados e disputando todas as jogadas com muita disposição, os jogadores do Inter dominaram e criaram boas jogadas de ataque. Já o Lajeadense conseguiu apenas uma conclusão, com Preto fazendo ótima defesa. Aos 19 minutos, Alberto fez 1 a 0, aproveitando cruzamento de Fabiano.
No segundo tempo, o Lajeadense voltou melhor, marcando com mais firmeza no meio-de-campo e buscando as jogadas em velocidade. Aos 9 minutos, Arizinho escapou pela esquerda, às costas de Nílson, e cruzou para Coti, que completou com categoria: 1 a 1. Logo depois, Fabiano, sentindo lesão, foi substituido pelo rápido Paulinho.
Aos poucos, o Inter foi reassumindo o controle da partida. Conseguiu alguns ataques que levaram perigo ao goleiro Leizer, que, aos 25 minutos, brilhou num cabeceio de Márcio. O zagueiro foi até aplaudido por Celso Roth. Mas o Lajeadense, nos contra-ataques, também ameaçou o gol. Róbson substituiu Alberto, que estava bem, e propocionou uma jogada mais aguda para o time. Apesar disso, aos 34 minutos, ele perdeu uma grande chance.
Fonte: Correio do Povo (RS), 20/03/1997, p. 24.

LAJEADENSE X INTERNACIONAL ACABA EMPATADO NO FLORESTAL
Embora com uma equipe com qualidade técnica bem superior a do Lajeadense, o Internacional saiu de Lajeado ontem com um simples empate em 1 x 1.
O time porto-alegrense iniciou pressionando, com jogadas de desenvoltura e toques precisos no setor de meio de campo, que facilitavam para os atacantes chegarem na cara do gol e chutar, obrigando o goleiro Leiser a efetuar três grandes defesas, antes de levar o gol, que ocorreu aos 19 minutos em cruzamento que passou por toda a extensão da pequena área e foi aparado por Alberto no segundo pau, que de cabeça fez 1x0.
O Lajeadense na primeira etapa conseguiu chegar apenas duas vezes ao gol adversário, mesmo assim com bolas chutadas de longe, enquanto o Inter teve 8 conclusões, sendo que seis foram parar nas mãos de Leiser, uma na rede e a outra para fora.
Na segunda etapa, o jogo não foi diferente, com a entrada de Paulo Diniz e Róbson na equipe colorada, o setor de ataque passou a ser mais preciso obrigando Marciano, que entrou no intervalo, a intervir 10 vezes, sendo em três delas com brilhantismo.
O Lajeadense, embora tenha concluído apenas três vezes na segunda etapa, conseguiu o gol de empate, numa bela jogada de Jeferson, que entrou pelo lado esquerdo de ataque e cruzou para a área, Coti na corrida tocou com a coxa a bola para o fundo da rede empatando o jogo aos 11 minutos. Após os 20 minutos, a equipe do Lajeadense praticamente morreu em campo, porém a zaga se segurou muito bem, embora houvesse falha da lateral esquerda, por onde entraram 5 cruzamentos de bola do Inter. Com a entrada de Raí no lugar de Lelo, o Lajeadense passou a ter mais alternativas no meio, com Arizinho mais solto, mas a defesa do Inter estava compacta e impedia a entrada dos atacantes lajeadenses.
Um dos assuntos que gerou grande polêmica foi a expulsão do treinador Laone Luz, que teve que ser retirado pela Brigada Militar, pois insistia em permanecer no campo.
Outro lance polêmico ocorreu aos 42 minutos, quando o goleiro Marciano se lesionou em jogada com Paulo Diniz.
Como Leiser havia jogado o primeiro tempo, não pôde retornar, pois o árbitro não permitiu. Então Marciano retornou mancando, aguentando até o final do jogo.
Fonte: O Informativo (RS), 20/03/1997. 

Paulo Henrique

Card elaborado por Sandro Gomes e Wander de Souza,
disponível na página Cards do Internacional.

PAULO HENRIQUE
(atacante)

Nome completo: Paulo Henrique Miranda
Data de nascimento: 21/02/1972
Local: Cruz Alta (RS)

Carreira:
1990-1992 Internacional
1992 Lajeadense
1993 Taquariense
1994 Estudiantes Tecos-MEX
1995 Internacional
1996 Brasil-FA
1996 Criciúma
1997 Grêmio
1997 Sport
1998 Atlético-PR
1999 JEF United-JAP
1999 Vegalta Sendai
1999 Guarani
2000 Anápolis
2000 Sampaio Corrêa
2001 Olaria
2002 Caxias
2003 Defensor-URU
2004 Atlético Hulia-COL
2005 Brujas-CRC
2006 Eastern-HKG
2007 Fourway Rangers-HKG
2007 Veranópolis
2008-2010 Dreams Metro Gallery-HKG
2011 Inter-SM

ESTATÍSTICAS DE PAULO HENRIQUE PELO INTERNACIONAL
Estreia
26/09/1990 Amistoso Taquariense 1 x 8 Internacional

Último jogo
29/11/1995Campeonato Brasileiro 1995 - 2º turnoInternacional 2 x 0 Cruzeiro

Jogos pelo Internacional
Competição J V E D G
Amistoso 5 4 1 0 0
Campeonato Gaúcho 1995 23 11 6 6 3
Copa do Brasil 1995 3 2 0 1 0
Campeonato Brasileiro 1995 2 1 0 1 0
Total 28 14 6 8 3

11/06/1990 - Campeonato Gaúcho 1990 - 2ª fase - Lajeadense 0 x 0 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 1990 - 2ª FASE - LAJEADENSE 0 X 0 INTERNACIONAL 
Data: 11/06/1990
Local: Florestal - Lajeado (RS)
Público: 2.280
Renda: Cr$ 243.700,00
Juiz: Valdir Vioni, auxiliado por Paulo Felipe e Valdir Cardia.
Cartões: Édson Gomes, Júlio César, Roberto Carlos, Sílvio Hickmann (L); 
LAJEADENSE: Celso; Édson Gomes, Luís Fernando, Elizeu (Santa Rosa) e Lauri; Alceu, Júlio César e Éverton; Roberto Carlos, Natalino e Sílvio Hickmann. Técnico: Gilberto Machado.
INTERNACIONAL: Maizena; Aguirregaray, Sandro Becker, Daniel Franco (Eliseu) e Bonamigo; Júlio, Luís Carlos Martins e Sérgio China (Luiz Fernando Gomes); Guga, Nélson Bertollazzi e Marcelo Henrique. Técnico: Valdir Espinosa.

2/2/1958 - Amistoso - Lajeadense 3 x 4 Internacional

AMISTOSO - LAJEADENSE 3 X 4 INTERNACIONAL
Data: 2/2/1958
Local: Florestal - Lajeado (RS)
Renda: Cr$ 75.000,00
Juiz: Flávio Cavedini
Gols: Larry 9’/1 (I); Gaiteiro 13’/1 (L); Bodinho 15’/1 (I); Chinesinho 27’/1 (I); Paulinho 23’/2 (L); Delorges 38’/2 (L); Ivo Diogo 44’/2 (I).
LAJEADENSE: Antoninho, Guido e Edvi; Darcy (Mirim), Hélio e Cabeção; Ieié, Gaiteiro, Nestor, Paulinho e Paulo (Delorges).
INTERNACIONAL: La Paz; Almir (Brito) e Ezequiel; Mossoró, Zangão (Iberê) e Joel (Florindo); Joaquinzinho, Bodinho, Larry, Chinesinho e Canhotinho. Técnico: Martim Francisco.

O Internacional abriu boa vantagem, mas cedeu o empate
 e marcou o gol da vitória no apagar das luzes.
Fonte: Diário de Notícias

1/4/1990 - Campeonato Gaúcho 1990 - 1º turno - Internacional 0 x 1 Lajeadense

CAMPEONATO GAÚCHO 1990 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 0 X 1 LAJEADENSE
Data: 1/4/1990
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: Ricardo Luís Müller
Cartões: Bernardo (I); Celso, Santa Rosa, Jair, Roberto Carlos e Sílvio Hickmann (L).
Gol: Sílvio Hickmann 10'/1 (L).
INTERNACIONAL: Taffarel; Chiquinho, Zabala, Sandro Becker e Eliseu (Badico); Daniel Franco, Norberto, Bernardo e Marcelo Prates; Nélson Bertollazzi e Guga (Marcelo Henrique). Técnico: Ernesto Guedes.
LAJEADENSE: Celso; Casca, César, Caio e Elizeu; Jair Galvão, Santa Rosa, Jair e Roberto Carlos (Gélson Conte); Éverton (Júlio César) e Sílvio Hickmann.

Duas gerações de colorados em campo:
Marcelo Prates e Jair, o Príncipe Jajá.
Fonte: Jornal do Brasil

Gélson Conte


GÉLSON CONTE
(Atacante)

Nome completo: Gélson Leonel Conte
Data de nascimento: 10/8/1968
Local: Lajeado (RS)

Carreira:
1987-1988 Lajeadense
1988 Encantado
1988 Pradense
1988 Grêmio Santanense
1989 Lajeadense
1989 Flamengo-HOR
1990 São Paulo-RG
1991 Lajeadense
1992 Internacional
1992-1993 Lajeadense
1994 Bragantino
1994 Ponte Preta
1994 Pelotas
1995 Caxias
1996 Aimoré
1997 São Luiz-RS
1997 Guarani-VA
1998 Lajeadense
1998 Novo Hamburgo
1999 Francisco Beltrão
1999 Palmeirense-RS
1999 Guarany-CA
2000 São Gabriel
???? CSA

Ao longo de seus 13 anos de carreira profissional, a vida do atacante Gélson Conte ficou marcada por muitos gols anotados Rio Grande afora. Formado nas categorias de base da Lajeadense, se profissionalizou em 87, se notabilizando ao se sagrar artilheiro do Campeonato Gaúcho de 1991 defendendo a Lajeadense, marcando 17 gols no certame.
O Internacional, impressionado com a qualidade do goleador, tratou de trazê-lo para a  disputa do Campeonato Brasileiro de 1992. Sem brilho e à sombra do emblemático centroavante Gérson, Gélson Conte retornou ao Lajeadense no segundo semestre, ficando de fora das conquistas da Copa do Brasil e do Estadual.
Em 94, deu seus primeiros passos além Mampituba, sendo vendido ao Bragantino. Sem oportunidades, foi repassado à Ponte Preta no mesmo ano, também sem conseguir manter um desempenho regular, voltando ao futebol gaúcho onde sempre esteve fixada sua raiz.
A partir de então, o atacante rodou por quase todos os cantos do estado, tendo seu grande momento em 1997, quando defendia o Guarani-VA, conquistando a Copa Galego sob o comando do jovem treinador Mano Menezes. Depois passou por Francisco Beltrão, no Paraná, e CSA, em Alagoas. Encerrou a carreira em 2000, quando jogava no São Gabriel.

1/2/2015 - Campeonato Gaúcho 2015 - 1ª fase - Lajeadense 1 (3) x (1) 1 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 2015 - 1ª FASE - LAJEADENSE 1 (3) X (1) 1 INTERNACIONAL
Data: 1/2/2015
Local: Arena Alviazul - Lajeado (RS)
Juiz: Ânderson Daronco, auxiliado por Marcelo Barison e Júlio César dos Santos.
Cartões: Paulo Josué, Quaresma, Michel (L); Léo, Paulão e D’alessandro (I).
Expulsão: Léo (I).
Gols: Gilmar 2’/2 (L); Ernando 9’/2 (I).
LAJEADENSE: Luiz Müller; Thiago, Camilo, Éverton e Márcio Goiano; Marabá, Mateus Santana, Rafael Gava e Paulo Josué (Ramon); Michel (Vinícius) e Gilmar (Quaresma). Técnico: Luís Carlos Winck.
INTERNACIONAL: Alisson; Léo, Ernando, Paulão e Fabrício; Nilton, Aránguiz, D'alessandro e Alex (Cláudio Winck); Eduardo Sasha e Rafael Moura (Valdívia). Técnico: Diego Aguirre.
Obs: com este resultado, a Lajeadense conquistou a Recopa Gaúcha de 2015.

Imagens: Sportv

Volmir

VOLMIR
(atacante)

Nome completo: Volmir Francisco de Souza
Data de nascimento: 5/7/1944
Local: Vacaria (RS)

CARREIRA:
1963 - Concórdia de Roca Sales
1963-1964 - Lajeadense
1964-1971 - Grêmio
1972-1973 - Internacional
1974 - América-RJ
1975 - Figueirense
1976-1977 - Chapecoense
1977 - Paranavaí-PR
1977 - Sergipe

Volmir começou a carreira nas categorias de base do Flamengo, de Caxias do Sul (clube extinto, que atualmente é o S.E.R. Caxias), se profissionalizando no Concórdia, de Roca Sales.

Depois de passar pelo Lajeadense, foi para o Grêmio em 1964. Jogando pelo tricolor, Volmir ganhou o apelido de "Massaroca", dado por Lauro Quadros, por se enrolar com a bola. Mesmo assim, Volmir fez parte do grande time do Grêmio dos anos 60, sendo campeão estadual de 1965 a 1968. Seu bom momento no tricolor o levou à Seleção Brasileira, onde se tornou campeão da Taça Bernardo O'Higgins, em 66.

Em 1970, o ponta-esquerda sofreu uma grave lesão e ficou longe dos gramados. O Internacional confiou no potencial do jogador e o trouxe em 1972. Volmir não decepcionou no Internacional, sendo campeão estadual duas vezes.

Em seguida, se transferiu para o América-RJ, onde jogou ao lado de Bráulio, grande adversário dos anos 60 e seu companheiro dos tempos de Internacional.

Rodou por Santa Catarina, Paraná e Sergipe. Encerrou a carreira aos 37 anos. Volmir era um jogador imprevisível, que errava o fácil e acertava o impossível.

Sérgio Márcio

SÉRGIO MÁRCIO
(zagueiro)


Nome completo: Sérgio Márcio Inocêncio
Data de nascimento: 17/7/1962
Local: Campinas (SP)

CARREIRA:
1982 - São Paulo
1982-1985 - Araçatuba
1986-1989 - Avaí
1990-1991 - Figueirense
1991 - Campo Mourão-PR
1992-1993 - São Luiz-IJ
1993 - Lajeadense
1993 - Internacional
1994 - Guarani-VA
1995 - ABC-RN
1996-1997 - Brasil-PEL


Sérgio Márcio começou a carreira no São Paulo, em 1982. No ano seguinte foi emprestado ao Araçatuba, mas sua trajetória profissional foi consolidada no sul do país.

O zagueiro é considerado um dos grandes heróis da conquista do título catarinense de 88, defendendo o Avaí. No jogo de maior público da história da Ressacada, o Avaí levantou o caneco depois de 13 anos de jejum. O técnico avaiano era o uruguaio Jorge Fossati.

Depois de passar pelo Avaí, defendeu Campo Mourão-PR e Figueirense, até trocar Santa Catarina pelo Rio Grande do Sul. Jogou no São Luiz de Ijuí em 1992 e 1993, e foi para o Lajeadense ainda em 93. Após uma boa apresentação no Gauchão daquele ano, foi contratado para reforçar o Internacional no Campeonato Brasileiro.

O time do Internacional era um emaranhado de reforços vindos "de balaio" e, com a campanha ruim no campeonato, Sérgio Márcio acabou sobrando, assim como mais da metade do elenco colorado.

Voltou ao interior em 1994 para jogar no Guarani de Venâncio Aires. No ano seguinte, rumou ao Rio Grande do Norte, onde se sagrou campeão potiguar pelo ABC.

Seu último clube foi o Brasil de Pelotas, onde ficou em 96 e 97. Jogou no Xavante ao lado de outros ex-jogadores do Internacional, como o zagueiro Zózimo e o atacante Lima.

Tiago Saletti

TIAGO SALETTI
(zagueiro)

Nome completo: Tiago Saletti

"O Figueroa quer sair jogando". A frase disparada pelo técnico Lori Sandri, após uma goleada de 4 a 1 aplicada pelo Juventude, ilustra o que foi o início da carreira do zagueiro no Internacional.

Saletti se profissionalizou no Inter em 2004, após 7 anos nas categorias de base. O começo da carreira profissional foi difícil. O Internacional ainda estava no início de um período de valorização da base do clube. Algumas atuações fracas do zagueiro fizeram com que ele perdesse a vaga de titular ao longo do Gauchão.

Na metade do ano, foi para o Pampilhosa, da segunda divisão portuguesa, a custo zero. Jogou duas temporadas no time português, mas retornou ao Rio Grande do Sul, para jogar pela Ulbra (atual Canoas). Após três anos, foi para o Guaratinguetá. Em 2009, jogou a Série B pelo Campinense.

Em 2010, jogou pelo Caxias, onde disputou o Gauchão, a Série C do Brasileirão, e foi campeão gaúcho do interior. No ano seguinte, foi para o Lajeadense. Ainda em 2011 foi para o Botafogo-SP trabalhar novamente com Lori Sandri. Dessa vez, jogador e técnico se acertaram.

No ano de 2012 foi para o Brasil de Pelotas. E em 2013, foi para a Chapecoense, seu clube atual, onde ajudou o clube catarinense a subir à Série A.

Márcio Hahn

MÁRCIO HAHN
(volante)


Homem-Gauchão. Difícil achar uma definição melhor para o torrense Márcio Hahn, jogador muito elogiado por dirigente e querido pelas torcidas pelo seu futebol simples e de dedicação.

Márcio começou profissionalmente em 1997, pela Lajeadense, depois de passar pelas categorias de base do Internacional. Ainda em 97, foi para o Atlético-PR, onde conquistou o primeiro estadual de sua carreira. No ano seguinte, foi para o Ypiranga, onde teve uma breve passagem.

Foi defender o Caxias ainda em 98. Em 2000, conquistou seu primeiro Gauchão, após uma devastadora vitória por 3 a 0 no jogo de ida, no Centenário. Márcio Hahn anotou o terceiro gol. O empate em 0 a 0 no Olímpico garantiu a glória grená, com direito a pênalti perdido por Ronaldinho Gaúcho.

Depois de passar pelo Mogi Mirim, foi contratado pelo Internacional em 2002. Sua passagem pelo Inter foi bastante discreta, pois a fase do clube foi difícil naquele ano. Começou o ano como titular na conquista do Gauchão, mas a preferência de Celso Roth por Cleitão acabou pesando para que Márcio fosse reserva em boa parte do ano.

Deixou o Internacional em 2003, quando se transferiu para o Cruzeiro. Esteve no elenco celeste que conquistou a Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) e permaneceu até 2004.

A partir daí, começou sua longa trajetória em Campeonatos Gaúchos. Disputou 11 vezes a competição desde 2005, quando foi para o Novo Hamburgo. Ainda disputou a competição por Juventude, 15 de Novembro e Brasil de Pelotas. Também defendeu o São Caetano.

Além dos dois estaduais e dos títulos com o Cruzeiro, conquistou o título potiguar pelo ABC, em 2008, e a Segundona do Gauchão, em 2013, pelo Brasil de Pelotas, onde é um dos líderes do atual elenco Xavante, recém promovido à Série C do Brasileirão.

Sandro Becker

SANDRO BECKER
(zagueiro)

Nome completo: Sandro Becker
Data de nascimento: 14/1/1971
Local: Redentora (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992 - Flamengo
1993 - Aimoré
1994 - Lajeadense
1995 - Cidreira
1996 - Uberlândia-MG
1997 - Santo André
1997-1998 - Hamburgo-ALE
1998 - Inter de Limeira
1999 - Malutrom


Muitos jogadores colorados conquistaram títulos no banco de reservas. Às vezes pelo fato de os titulares serem muito melhores, às vezes porque a debilidade técnica fala mais alto.



Era o caso do zagueiro Sandro Becker, um alemão de 1,85m e um futebol digno de um cabeça-de-bagre. Jogou no Internacional de 1990 a 1992. Venceu o Gauchão em 1991 e 1992, e a Copa do Brasil de 92, sempre à sombra de Célio Silva e Pinga.


Em 1992 se transferiu para o Flamengo, onde conquistou o título nacional no banco de reservas. Depois de sua passagem relâmpago pelo Rio de Janeiro, voltou para o Rio Grande do Sul. Disputou o Gauchão de 1993 pelo Aimoré, de São Leopoldo.

Ainda rodou por Lajeadense, Uberlândia-MG e Santo André, antes de jogar uma temporada na Alemanha, jogando pelo Hamburgo. Em 1998, foi contratado pela Inter de Limeira. Sem ritmo e depois de falhar constantemente, rumou ao Paraná, para jogar pelo Malutrom, em 1999.

Após encerrar a carreira, se tornou agente de jogadores. Atualmente, tem uma empresa na área chamada SBecker. Seu primeiro agenciado foi o zagueiro Lúcio. Hoje trabalha com o atacante Ricardo Goulart, o volante Leandro Guerreiro e o zagueiro Jackson.