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19/04/2000 - Copa do Brasil 2000 - 2ª fase - Volta - Internacional 3 x 0 Botafogo-SP

COPA DO BRASIL 2000 - 2ª FASE - VOLTA - INTERNACIONAL 3 X 0 BOTAFOGO-SP
Data: 19/04/2000
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 11.054 (9.482 pagantes).
Renda: R$ 35.880,00
Juiz: Reinaldo Ribas Vieira, auxiliado por Alcides Zawaski Pazetto e Carlos Berkenbrock.
Cartões: Márcio Goiano, Espínola, Carlinhos, Juca, Leonardo Manzi (I); Leandro (B).
Gols: Elivélton, pênalti 6’/2 (I); Tim 16’/2 (I); Juca 49’/2 (I).
INTERNACIONAL: João Gabriel; Márcio Goiano, Lúcio, Espínola e Marcelo Santos; Carlinhos, Marcelo Rosa, Tim (Juca) e Elivélton; Fabiano e Leonardo Manzi (Rodrigão). Técnico: Zé Mário.
BOTAFOGO-SP: Maurício Assoline; Cicinho, Índio, Augusto e João Marcelo; Lico, Souza, Paulo César (Róbson) e Odair; Leandro (Claudinho Baiano) e Adriano. Técnico: Lula Pereira.

Canal: Hilhotta - Futebol Antigo

05/04/2000 - Copa do Brasil 2000 - 2º fase - Botafogo-SP 2 x 1 Internacional

COPA DO BRASIL 2000 - 2ª FASE - IDA - BOTAFOGO-SP 2 X 1 INTERNACIONAL
Data: 05/04/2000
Local: Santa Cruz - Ribeirão Preto (SP)
Juiz: Heber Roberto Lopes
Cartões: Lico, Claudinho (B); Juca, Tim e Paulo César (I).
Expulsão: Enciso (I).
Gols: Leonardo Manzi 12’/1 (I); Claudinho Baiano 41’/2 (B); César 45’/2 (B).
BOTAFOGO-SP: Maurício Assoline; Cicinho (Wilson Mineiro), Augusto, Aldo e João Marcelo; Lico, Souza, Paulo César (César) e Claudinho Baiano; Leandro (Nevada) e Adriano. Técnico: Lula Pereira.
INTERNACIONAL: João Gabriel; Márcio Goiano, Lúcio, Espínola e Marcelo Santos; Enciso, Carlinhos, Juca (Marcelo Rosa) e Tim (André Gheller); Fabiano e Leonardo Manzi (Paulo César). Técnico: Zé Mário.

Canal: Futebol Raiz

Edevaldo


EDEVALDO
(lateral-direito)

Nome completo: Edevaldo de Freitas
Data de nascimento: 28/1/1958
Local: Campos dos Goytacazes (RJ)

Carreira:
1977-1981
Fluminense
1982-1983
Internacional
1983-1985
Vasco
1985-1986
Porto-POR
1986
Botafogo-SP
1987
Bangu
1988
Vila Nova
1989
América-RJ
1991
Castelo-ES
1992
Portuguesa-RJ
1992
Izabelense-PA
1993
Portuguesa-RJ
1994
Muniz Freire
1995
Barra-RJ
1995-1996
Portuguesa-RJ
1996-1997
Mesquita
1998
Jacarépauá

O torcedor colorado mais antigo certamente lembra do samba: “Gera, Gera, Gera, Geraldão/É um grande artilheiro/Alegria do povão”. O que poucos sabem, é que esse ode ao artilheiro Geraldão foi composto pelo lateral Edevaldo, o rei das batucadas no Beira-Rio no ano de 1982.
Edevaldo foi criado nas categorias de base do Fluminense, onde recebeu o apelido de “cavalo”, devido a sua resistência e porte físico. Se profissionalizou no clube carioca em novembro de 1977 e permaneceu até o final de 1981. Lá foi onde começou a ter as suas primeiras convocações para a Seleção Brasileira, principalmente após a conquista do Campeonato Carioca de 1980.
No início de 1982, o Internacional comprou o passe do lateral com o dinheiro da venda de Batista. Problemas de salário atrasado no Rio de Janeiro pesaram na escolha de Edevaldo por Porto Alegre. Não demorou muito para que o lateral-direito conquistasse o torcedor colorado com um futebol simples e eficiente.
Seus grandes momentos enquanto jogador do Internacional foram a conquista do título estadual, a convocação para a Copa do Mundo de 1982, naquela que muitos afirmam ser a melhor Seleção de todos os tempos, e na conquista do Torneio Joan Gamper, marcando de pênalti o primeiro gol da decisão contra o Manchester City.
Em setembro de 1983, se transferiu para o Vasco, onde foi vice-campeão brasileiro perdendo a decisão para o Fluminense em 1984. Em Portugal, disputou apenas 3 partidas pelo Futebol Clube do Porto. Retornou ao Brasil na metade de 1986, para defender o Botafogo de Ribeirão Preto.
A partir de então, a carreira do lateral ficou baseada no futebol capixaba, do interior carioca, passando por Goiás e Pará. Encerrou a carreira em 1998, no Jacarepaguá.

Ronaldo (1995)


RONALDO
(lateral-direito)

Nome completo: Ronaldo José Coelho Barbosa
Data de nascimento: 29/5/1970
Local: Vargem Grande do Sul (SP)

Carreira:
1990-1991
Radium
1992
Botafogo-SP
1993
Primavera
1994
Ituano
1995
Santos
1995-1996
Internacional
1996
Santos
1997
Portuguesa Santista
1999
União Bandeirante

Os anos 90 pareciam intermináveis para o sofrido torcedor colorado. A cada início de temporada, o torcedor se perguntava: será que esse ano será pior que o ano passado? Junto a esse drama, vinha a tiracolo outro desespero: os reforços. Depois do título da Copa do Brasil em 1992, veio uma gigante ressaca, somada à incompetência dos dirigentes da época, mais precisamente, José Asmuz e Pedro Paulo Záchia.
Na tentativa de driblar a crise e o dinheiro mal administrado, a solução (na cabeça de Asmuz e Záchia) era a contratação de jogadores emergentes do interior paulista. Dificilmente dariam certo, muito em virtude da má fase do time, que terminava os campeonatos nacionais na zona do café com leite. Um desses reforços foi o lateral-direito Ronaldo, um legítimo anônimo. De onde os dirigentes colorados tiraram a brilhante ideia de contratá-lo? E quem saberá dizer...
Embora vindo do Santos para a disputa do Campeonato Brasileiro de 1995, sua carreira foi iniciada no Radium, da cidade de Mococa. Passou por Botafogo de Ribeirão Preto e Ituano antes de chegar ao clube santista, onde teve pouco espaço. Com a contratação de Marquinhos Capixaba por parte do Peixe, Ronaldo veio para o Internacional.
A passagem do lateral pelas bandas do Beira-Rio foi muito discreta. Mesmo titular na maior parte da competição, era pouco participativo. Marcou um gol contra o Vitória no início do 2º turno do Brasileiro, na vitória por 3 a 1. Permaneceu até a eliminação precoce no Gauchão de 1996, na reserva do promissor César Prates, retornando ao Santos no mesmo ano.
Sem chances de disputar posição com Ânderson Lima e Valdir (ele mesmo, o “Pedra”, que jogou no Internacional em 2003), atravessou a rua e foi para a Portuguesa Santista. Depois disso, pouco se sabe sobre esse jogador esquecido por aí pelo universo futebolístico.

Vilson Tadei

VILSON TADEI
(meia)

Nome completo: Vilson Tadei
Data de nascimento: 2/6/1954
Local: Urupês (SP)

CARREIRA:
1971
Rio Preto
1972
América-SP
1973-1974
Rio Preto
1975
Penapolense
1976
Rio Preto
1977-1978
Barretos
1978-1980
São Paulo
1980-1982
Grêmio
1982
Santa Cruz
1982-1983
Guarani
1983
Internacional
1984-1985
Vasco
1985-1986
Monterrey-MEX
1987
Botafogo-SP
1988
Figueirense
1988
Taquaritinga
1989
Rio Preto
1990
Jaboticabal
1991
Jalense

Vilson Tadei surgiu para o futebol em 1971, no Rio Preto. Na época, possuía cabelos longos, diferente de sua época em que esteve no Rio Grande do Sul defendendo Grêmio e Internacional.

Depois de uma rápida passagem pelo rival América, voltou ao Rio Preto em 1973, onde permaneceu até 1977. Em 78, foi vendido ao São Paulo, onde fez 54 partidas, mas não se firmou como titular. Depois de uma passagem pelo Coritiba em 80, se transferiu para o Grêmio.

O meia foi campeão gaúcho em 1980 e campeão brasileiro em 1981, permanecendo no Olímpico até o ano de 82. Após rápidas passagens por Santa Cruz e Guarani, ficou alguns meses no Beira-Rio, em tempo de levantar o caneco do Gauchão em 1983.

Vilson Tadei foi o principal nome na inauguração do estádio da Ressacada. Em um amistoso do Vasco contra o Avaí, aos 5 minutos, o meia fuzilou o goleiro catarinense, marcando o primeiro gol do estádio. No final do jogo, Vasco 6 a 1, com dois gols do carequinha.


Em sua passagem pelo futebol mexicano, foi campeão nacional com o Monterrey, na temporada 1985/1986. Retornou ao Brasil em 87, jogando por clubes do interior paulista até 1991, ano em que pendurou as chuteiras, aos 37 anos.

Gasperín

GASPERÍN
(goleiro)

Nome completo: Luiz Carlos Gasperín
Data de nascimento: 
Local: 

CARREIRA:
1971-1974 - Esportivo
1975 - Grêmio
1976 - Juventude
1976-1981 - Internacional
1981 - Cruzeiro
1982-1985 - América-RJ
1985-1987 - Botafogo-SP
1988-1989 - Glória

Nascido em Sarandi, o goleiro Gasperín começou a jogar futebol amador no extinto Brasil, de Vacaria, aos 14 anos. Como para disputar campeonatos profissionais teria que ter 16 anos, Gasperín esperou mais dois anos.

Em seguida, o Grêmio o contratou para defender a meta na categoria juvenil e, logo, foi campeão estadual da categoria. Depois, partiu para Bento Gonçalves, onde encontrou pela primeira vez o saudoso técnico Ênio Andrade.

Após mais uma passagem breve pelo Grêmio em 75 e por Juventude em 76, Gasperín foi contratado pelo Internacional. Em seu primeiro ano no Inter, foi campeão brasileiro na reserva de Manga.

Em 77, amargou a reserva de Manga e Benítez. Assim que o paraguaio foi emprestado ao Palmeiras, Gasperín assumiu a titularidade em 78, voltando a trazer o título estadual ao Beira-Rio em uma vitória inesquecível por 2 a 1 sobre o Grêmio, em pleno Olímpico.

Benítez retornou em 79 e Gasperín já era considerado reserva de luxo. Assim que Benítez se lesionasse, Gasperín entraria imediatamente. O Inter, mais uma vez, foi campeão brasileiro e de forma invicta.

No ano de 1980, Gasperín foi o titular na disputa pelo título da Libertadores. Na ocasião, o goleiro se tornou o brasileiro com menor média de gols sofridos na história da Libertadores, tendo disputado todas as partidas. O vice-campeonato contra o Nacional foi sofrido, mas para Gasperín, lhe valeu um lugar na história centenária do Internacional.

Deixou o Inter em 81, passando por Cruzeiro, América-RJ, Botafogo-SP e Glória de Vacaria. Abandonou os gramados em 89 e passou a se dedicar à casamata. Treinou diversos clubes do interior do Rio Grande do Sul.

Em 2010, Gasperín foi vencido por um câncer no intestino, o qual enfrentava desde 2005. O goleiro, último vencedor do Prêmio Belfort Duarte em 1983, sempre foi lembrado com carinho nas festividades do Inter, inclusive no centenário do clube e nos 100 anos do clássico Gre-Nal.

Nélson Bertolazzi

NÉLSON BERTOLAZZI
(atacante)

Nome completo: Nélson Antônio Bertolazzi
Data de nascimento: 16/6/1966
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1986 - Botafogo-SP
1986-1989 - Boavista-POR
1989-1990 - Internacional
1991-1992 - Boavista-POR
1992 - Botafogo-SP
1992-1994 - Boavista-POR
1994-1995 - União Leiria-POR
1996 - Boavista-POR
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Portuguesa
1997 - Bragantino
1997-1998 - Inter de Limeira
1998 - América-SP
1999 - Paysandu
2000 - Anápolis

Alguns jogadores começam bem a carreira, vão para o exterior e voltam com o futebol em baixa para o Brasil. Esse é um caso muito comum no Brasil e Nélson Bertolazzi é uma prova viva que passou pelo Beira-Rio.
Irmão de Paulo Egídio, ponta que fez sucesso no Grêmio, Nélson começou a carreira no Botafogo-SP em 1986,jogando ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro, como Mário Sérgio, Gasperín e Raí. O atacante tinha como característica a velocidade, boa técnica e chute certeiro.
Chamou a atenção dos portugueses do Boavista e partiu para Portugal ainda em 1986. Em sua primeira passagem pelo clube português, não convenceu. Acabou emprestado ao Guarani em 87 e ao Internacional em 89.
Em Porto Alegre, a fase de Nélson não foi das melhores. Futebol em baixa e poucos gols não justificaram a boa fama que adquiriu quando atuava na base do Botafogo-SP. Outro fator que influenciou o desempenho do atacante foi a debandada de metade do elenco que terminou a Libertadores na semifinal, após a eliminação diante do Olimpia. Marcou três gols em clássicos Gre-Nal. Deixou o Inter na metade de 1990, depois de fracassar no Gauchão.
A volta de Nélson em Portugal teve um êxito maior, conquistando a Supertaça Cândido de Oliveira em 1992 e ganhando a confiança da torcida de Aveiro. Entretanto, atrasos em retornos de viagem ao Brasil comprometeram a confiança dos dirigentes do Boavista, atrapalhando sua adaptaçao.
Depois de retornar de um empréstimo ao União Leiria, em 1994, Nélson deixou o Boavista em 1996, retornando ao Brasil para defender o Rio Branco-SP. Depois de um bom Paulistão, a Portuguesa tratou de levar o jogador ao Canindé para a disputa do Brasileirão. Na reserva, o atacante viu sua Lusa perder a decisão para o Grêmio.
Passou por Inter de Limeira, Bragantino, Paysandu e Anápolis-GO, onde encerrou a carreira. Atualmente, administra um posto de combustível em Guatapará, interior de São Paulo.

Tiago Saletti

TIAGO SALETTI
(zagueiro)

Nome completo: Tiago Saletti

"O Figueroa quer sair jogando". A frase disparada pelo técnico Lori Sandri, após uma goleada de 4 a 1 aplicada pelo Juventude, ilustra o que foi o início da carreira do zagueiro no Internacional.

Saletti se profissionalizou no Inter em 2004, após 7 anos nas categorias de base. O começo da carreira profissional foi difícil. O Internacional ainda estava no início de um período de valorização da base do clube. Algumas atuações fracas do zagueiro fizeram com que ele perdesse a vaga de titular ao longo do Gauchão.

Na metade do ano, foi para o Pampilhosa, da segunda divisão portuguesa, a custo zero. Jogou duas temporadas no time português, mas retornou ao Rio Grande do Sul, para jogar pela Ulbra (atual Canoas). Após três anos, foi para o Guaratinguetá. Em 2009, jogou a Série B pelo Campinense.

Em 2010, jogou pelo Caxias, onde disputou o Gauchão, a Série C do Brasileirão, e foi campeão gaúcho do interior. No ano seguinte, foi para o Lajeadense. Ainda em 2011 foi para o Botafogo-SP trabalhar novamente com Lori Sandri. Dessa vez, jogador e técnico se acertaram.

No ano de 2012 foi para o Brasil de Pelotas. E em 2013, foi para a Chapecoense, seu clube atual, onde ajudou o clube catarinense a subir à Série A.

Gilberto Costa

GILBERTO COSTA
(meia)


Nome completo: Gilberto da Costa
Data de nascimento: 7/9/1957
Local: Santos (SP)

CARREIRA:
1977-1981 - Santos
1982 - Operário-MS
1981-1982 - Santos
1983 - Comercial-MS
1983 - Santos
1984 - Botafogo-SP
1984-1985 - Santos
1986-1987 - Inter de Limeira
1987-1988 - Internacional
1988 - Bahia
1988-1989 - Corinthians
1990 - Atlético-PR
1990 - Atlético-MG
1990-1991 - XV de Piracicaba
1991 - Noroeste-SP
1992 - União São João

1993 - Atlético-GO


Gilberto Costa era um meio-campo daqueles que lideravam e cobravam do time sem sequer usar a braçadeira de capitão, além de ser dono de um pé direito fulminante.

O meia começou a carreira no Santos, no final da década de 70. Em seu primeiro ano como profissional, levantou a taça do Paulistão, em 1978, ao lado de grandes nomes da década seguinte, como Pita e João Paulo.

No início dos anos 80, o jogador começou a se destacar pelo Peixe, chegando à decisão do Brasileirão de 1983, e sagrando-se campeão paulista em 1984. Durante sua trajetória no Santos, foi emprestado a vários clubes do interior de São Paulo e ao Operário-MS.

Depois do título Paulista, o Santos já não era mais o mesmo time, e Gilberto foi contratado pelo Botafogo de Ribeirão Preto para a disputa do Paulistão. No ano seguinte, retornou ao Santos, mas com o futebol em baixa.

Entretanto, na Inter de Limeira, comandou o time no inédito título paulista de 1986 em cima do Palmeiras, quando o clube montou um time apenas para não cair à Série A-II.

Quando veio ao Internacional, já era um refugo do futebol, mas não conseguia se firmar entre os titulares. Fez parte do grupo que chegou ao vice-campeonado da Copa União, em 1987.

Conquistou os títulos baiano de 88, pelo Bahia, e paranaense, pelo Atlético-PR, em 90. Ainda rodou por muitos clubes do interior de São Paulo, como União São João, XV de Piracicaba, Noroeste, entre outros. Ao todo, Gilberto Costa jogou por 25 clubes no Brasil. Parou de jogar em 1993, quando defendia o Atlético Goianiense.

Dionísio

DIONÍSIO
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Antônio Dionísio Filho
Data de nascimento: 14/4/1956
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1970-1972 - Botafogo-SP
1972-1975 - Guarani
1975 - Itumbiara-GO
1976 - Vila Nova
1976 - Atlético-MG
1977-1979 - Internacional
1979-1980 - Coritiba
1981 - Pinheiros-PR
1982 - Atlético-PR
1983 - Botafogo-SP
1984 - Operágio-CG
1984-1988 - Pinheiros-PR
1988-1989 - Coritiba

O lateral Dionísio começou nas categorias de base do Botafogo-SP, onde se profissionalizou em 1970. Permaneceu em Ribeirão Preto até 1972, ano em que se transferiu para o Guarani.

Ficou no Brinco de Ouro até 1975, fazendo bons jogos e se consolidando titular. Depois de uma rápidas passagens pelo Itumbiara-GO e Vila Nova, foi contratado pelo Atlético-MG, em 1976. Foi campeão mineiro ao lado de grandes nomes do Galo.

O Internacional contratou o lateral em 1977. Não chegou a ser titular do Internacional, pois à sua frente tinha: Vacaria em 1977; Jorge Tabajara em 1978; e Cláudio Mineiro em 1979.

A partir de 1980 fez carreira jogando no Paraná, jogando por Coritiba, Atlético-PR, Cascavel e Pinheiros (um dos clubes que originou o Paraná Clube). Jogou também no Operário-MS. Deixou o futebol em 1989.

Mário Sérgio

MÁRIO SÉRGIO
(meia)

Nome completo: Mário Sérgio Pontes de Paiva

A perna esquerda de Mário Sérgio era mágica, capaz de fazer passes e lançamentos com a precisão de um sniper, além de possuir uma técnica invejável e peculiar. Seu temperamento forte acabou por marcá-lo como um atleta indisciplinado, devido a sua personalidade forte.

Começou a carreira em 1970, no Flamengo. Porém, a carreira de Mário começou a delanchar no Vitória. Ao lado de Osni, infernizava as defesas adversárias. Até hoje, é um dos maiores ídolos da história do clube.

Deixou a Bahia e foi para o Rio, defender o Fluminense, rival de seu clube de origem. Conquistou o Campeonato Carioca em cima do Botafogo, seu próximo clube na carreira. Defendeu o Fogão entre 1976 e 1979, tendo uma breve passagem pelo Rosário Central.

No Internacional, Mário teve a oportunidade de mostrar seu talento em âmbito nacional, sendo parte do time que conquistou o Brasileirão de 1979 de forma invicta. Permaneceu no Internacional até 1981, levantando a taça do Gauchão de 1981.

Depois de passar por São Paulo e Ponte Preta, assinou um contrato com o Grêmio por 4 meses, para a preparação do Mundial. Retornou ao Internacional em 1984, mas sem o mesmo desempenho da sua primeira passagem.

Já veterano, foi para o Palmeiras, onde a fase não era de vacas magras. Passou por Botafogo-SP e Bellinzona-SUI, antes de pendurar as chuteiras em 1987, defendendo o Bahia.

Retornou ao Colorado como técnico em 2009, após a demissão de Tite. Levou o Internacional ao vice-campeonato do Brasileiro.

Rubens Cardoso


RUBENS Vanderlei Tavares CARDOSO (lateral-esquerdo)


Todo time campeão tem aquele jogador que você se pergunta: "o que esse cara ta fazendo ali"? É o cara "errado" no lugar certo. É o caso de Rubens Cardoso, jogando pela dupla Gre-Nal.

O lateral-esquerdo começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 1995, aos 19 anos. Em 1997 se transferiu para o Guarani, onde jogou até 1999. Em 2000, foi para o Santos. Disputou todo o primeiro semestre como titular, mas no segundo, alternava a posição com Dutra e o jovem Leo.

Em 2001, se transferiu para o Grêmio, depois que Roger foi para a lateral-esquerda. Conquistou o Gauchão e a Copa do Brasil pelo tricolor. Em 2002 foi para o São Caetano, onde foi vice-campeão da Libertadores, e no segundo semestre, foi para o Palmeiras, que acabou caindo para a Série B. No ano seguinte, foi para o Atlético-MG, onde jogou até 2005, ano em que o Galo caiu à segundona.

Aos 29 anos, foi contratado pelo Internacional em 2006. Começou a Libertadores como titular na lateral-esquerda, inclusive, fazendo um golaço contra o Nacional, pela primeira fase. Acabou perdendo a posição para Jorge Wagner, que retornava de lesão. Ainda assim, ajudou o Colorado a vencer a Libertadores. Após a conquista da Libertadores, o Inter trouxe o peruano Hidalgo, para repor a saída de Jorge Wagner.

Durante o Mundial, em dezembro, Hidalgo se lesionou contra o Al Ahly na semifinal. Rubens Cardoso o substituiu à altura. Terminou o Mundial como campeão e eternizado como o lateral-esquerdo do título.

Em 2007, o Inter fez um ano muito fraco. Eliminado na primeira fase da Libertadores, eliminado antes das finais do Gauchão e com péssima campanha no Brasileirão, nem o título da Recopa salvou o ano e o desempenho do limitado lateral-esquerdo. Rubens Cardoso não foi escalado na reta final do Brasileirão e pediu para ir embora.

No ano seguinte, foi para o Coritiba, onde foi campeão paranaense, seu último título. Em 2009, foi para o Bahia disputar a Série B do Brasileirão. Rodou Sertãozinho, Feirense-POR e Jabaquara, seu último clube.