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20/07/1997 - Campeonato Brasileiro 1997 - 1ª fase - União São João 2 x 2 Internacional

CONVOCAÇÃO E REFORÇO ANIMAM INTER
Porto Alegre - O Inter busca a liderança do Campeonato Brasileiro embalado por duas boas notícias: a contratação do meia Mabília e a possível convocação do goleiro André para a Seleção Brasileira, que disputa dois amistosos na Ásia no mês de agosto. Mabília é um velho sonho do presidente do Inter, Pedro Paulo Záchia, e passou os últimos meses no Japão, onde defendeu o Jubilo Iwata. O jogador desembarca no Aeroporto Salgado Filho na quinta-feira.
O passe do atacante pertence aos empresários Jorge Machado e José Minguella, que resolveram emprestá-lo ao Inter, sem nenhum ônus, até o final da temporada. Já a convocação do goleiro André não é confirmada pela CBF. A única certeza é a requisição do passaporte do goleiro pela comissão técnica da Seleção Brasileira, junto aos dirigentes colorados.
Enquanto as notícias eram espalhadas no Beira-Rio, o médico Paulo Rabello explicava a situação dos jogadores aos cuidados do seu departamento. Fernando, Paulo Diniz, Fabiano e Márcio estão fora do jogo contra o União São João, em Araras, no domingo, às 16h. Arílson e Sandoval farão um revisão no sábado e podem ser liberados. Além dos lesionados, Roth não terá outros dois titulares. O lateral Luciano, expulso, e o volante Ânderson, punido com o terceiro cartão amarelo, ficam em Porto Alegre.
No União São João a novidade é a entrada do lateral-esquerdo Ivonaldo. O jogador foi confirmado na equipe titular pelo técnico Lula Pereira no lugar de André.
Fonte: Pioneiro (RS), 19/07/1997, p. 36. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/241566. Acesso em: 02 ago. 2023.

INTER SONHA COM A LIDERANÇA EM ARARAS
Mesmo cheio de problemas, o Internacional joga hoje, às 16 horas, contra o União São João, com a expectativa de faturar nova vitória, alcançar os 13 pontos e recuperar a liderança do Campeonato Brasileiro. Nada menos do que seis titulares não tem presença confirmada em Araras. Deste total, dois são desfalques certos. Os excluídos antecipadamente são o lateral-esquerdo Luciano, o volante Ânderson. Cartões são os responsáveis pelas ausências nos dois casos. Mais quatro estão ameaçados de não atuarem devido à lesões diversas, No grupo, estão o volante Fernando, o zagueiro Márcio, o meia Arílson e o atacante Fabiano.
União - Pela primeira vez no Campeonato Brasileiro, o lateral-esquerdo Ivonaldo entra em campo logo no começo da partida. O jogador, que vinha sendo uma das opções do técnico do União São João, Lula Pereira, no decorrer dos jogos, foi confirmado na equipe titular pelo treinador no lugar de André. Com apenas um ponto ganho, no empate com o Grêmio, por 1 à 1, a equipe é a 24ª colocada, à frente apenas de Vasco e do lanterna Atlético/MG.
Fonte: A Tribuna (SP), 20/07/1997, p. A18. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/153931_04/164305. Acesso em: 26 jul. 2023.

CAMPEONATO BRASILEIRO 1997 - 1ª FASE - UNIÃO SÃO JOÃO 2 X 2 INTERNACIONAL
Data: 20/07/1997
Local: Hermínio Ometto - Araras (SP)
Público: 1.051 pagantes.
Renda: R$ 8.450,00
Juiz: Getúlio Barbosa, auxiliado por Paulo César Freitas e Ivanildo Bandeira da Silva.
Cartões: Balu, Maxsandro, Ricardo Lima (U); André Gheller, Régis e Odair (I).
Gols: André 28’/1 (U); Sandoval 17’/2 (I); Índio 19’/2 (U); Marcão 23’/2 (I).
UNIÃO SÃO JOÃO: Adnam; Fábio Lima, Augusto, Maxsandro e André; Balu, Ricardo Lima, Odair (Souza) e Jéferson (Paulo César); Valdo (Léo) e Índio. Técnico: Lula Pereira.
INTERNACIONAL: André; Gustavo, Marcão, Régis e Celso Vieira; Marcelo Rosa, André Gheller (Barão), Irani (Fábio Pinto) e Sandoval; Christian e Sandro Sotilli (Odair). Técnico: Celso Roth.

Sandro Sotilli deu trabalho para a marcação do União.
Fonte: Pioneiro

Canal: União Mania

EMPATE DEIXA INTER NA SEGUNDA POSIÇÃO
Araras - O Inter arrancou um bom empate (2 a 2) ontem contra o União São João e se manteve na vice-liderança isolada do Brasileirão, com 11pontos, atrás do Paraná Clube. Com uma equipe recheada de garotos, o Inter sentiu a falta dos titulares machucados. Mas, na base da garra, ganhou um ponto, depois de estar duas vezes atrás no marcador.
O modesto time do União não ligou para o estádio vazio e partiu para cima do Inter. A partir dos 20 minutos, a pressão da equipe aumentou, até sair o gol de André, aos 28 minutos. O lateral acertou um bonito chute cruzado no ângulo. Na etapa complementar, o União se postou atrás e começou a explorar os contra-ataques. Aos 10 minutos, Irani foi substituído por Fábio Pinto. A modificação deu certo. Aos 18, Fábio passou a bola para Christian, que cruzou para Sandoval empatar.
A alegria durou pouco. Um minuto depois, Índio acertou um belo chute e deu a vantagem novamente ao União. O jogo continuou em ritmo alucinante, com as duas equipes perdendo chances de gol. Numa delas, o Inter aproveitou e Marcão de cabeça desviou para o gol uma cobrança de escanteio de Sandoval.
Fonte: Pioneiro (RS), 21/07/1997, caderno de esportes, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/241583. Acesso em: 02 ago. 2023.

14/08/1994 - Campeonato Brasileiro 1994 - 1ª fase - Internacional 2 x 0 União São João

CAMPEONATO BRASILEIRO 1994 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 2 X 0 UNIÃO SÃO JOÃO
Data: 14/08/1994
Local: Beira Rio - Porto Alegre
Público: 5.002 pagantes.
Renda: R$ 12.533,00
Juiz: Dalmo Bozzano 
Cartões: Dinei, Caio Júnior, Luís Carlos Winck (I); Vágner e Beto Médice (U).
Gols: Caio Júnior 34’/1 (I); Caio Júnior 31’/2 (I).
INTERNACIONAL: Sérgio Guedes; Luís Carlos Winck, Adílson Pinto, Argel e Róbson Mattis; Élson, Daniel Frasson, Anderson Luiz e Zinho; Caio Júnior e Dinei (Leandro Machado). Técnico: Procópio Cardoso.
UNIÃO SÃO JOÃO: Maizena; Edinho Vichetin, Beto Médice, Maciel e Carlos Roberto; Cleomar (Esquerdinha), Marcelo Conti, Marcelo Lopes e Alexandre; Vágner (Chiquinho) e Israel. Técnico: Geninho.

Dinei cai no confronto com o ex-colorado Maizena.
Fonte: 1909 em cores

Canal: Hilhotta

24/9/1994 - Campeonato Brasileiro 1994 - 1ª fase - União São João 3 x 0 Internacional

CAMPEONATO BRASILEIRO 1994 - 1ª FASE - UNIÃO SÃO JOÃO 3 X 0 INTERNACIONAL
Data: 24/9/1994
Local: Hermínio Ometto - Araras (SP)
Público: 463 pagantes
Renda: R$ 2.334,00
Juiz: Dalmo Bozzano
Cartões: Esquerdinha, Chiquinho (U); Luís Fernando Souza e Mazinho Loyola (I).
Gols: Cláudio Moura 45’/1 (U); Marcelo Conti 32’/2 (U); Cláudio Moura, pênalti 37’/2 (U).
UNIÃO SÃO JOÃO: Adinam; Chiquinho, Maciel, Fabinho e Carlos Roberto; Marcelo Lopes, Vágner, Alexandre (Marcelo Conti) e Esquerdinha; Israel (Cleomar) e Cláudio Moura. Técnico: Jair Picerni.
INTERNACIONAL: André; Luís Carlos Winck, Argel, Adílson Pinto e Robinson; Élson, Luís Fernando Souza, Caio Júnior (Ânderson Luiz) e Mazinho Loyola; Leto (Nando) e Zinho. Técnico: Cláudio Duarte.
As investidas de Zinho e Leto não impediram a vexatória goleada em Araras.
Fonte: Gazeta Press

Imagens: Rede Globo

Júnior Paulista

JÚNIOR PAULISTA
(zagueiro)

Nome completo: Luiz Antônio Gaino Júnior

Data de nascimento: 7/1/1981
Local: Jundiaí (SP)

CARREIRA:
2002-2003
Portuguesa
2003-2004
Internacional
2005
Gama
2006
Rio Branco-SP
2006-2007
Santo André
2008
União São João
2008
Mirassol
2009
Feirense-POR
2010
São José-SP
2010
Vila Nova
2011
Marília
2011
Pelotas
2012-2015
Santo André

O zagueiro Júnior começou no Lousano (atual Paulista) de Jundiaí, sua cidade natal, aos 9 anos de idade. Aos 16, foi para a Portuguesa, onde se tornou atleta profissional em 2001, depois de fazer uma excelente Taça São Paulo. Na Lusa, permaneceu até 2003, após o rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro de 2002.

Contratado pelo Internacional para integrar o elenco no Brasileirão de 2003, o jovem Júnior teve poucas oportunidades com o técnico Muricy Ramalho, atuando apenas cinco jogos, disputados contra Figueirense, Flamengo, São Paulo, Bahia e Paraná.

Júnior passou a ser "Júnior Paulista" porque o Internacional já tinha um meia homônimo. Em novembro de 2003, sofreu uma grave lesão no joelho e ficou quase um ano parado. Retornou aos gramados no segundo semestre de 2004 pelo Inter B, na disputa da Copa FGF. O Inter acabou eliminado nas semifinais, perdendo para o Gaúcho de Passo Fundo.

No final do ano, Júnior Paulista trocou o Inter pelo Gama. Passou por Rio Branco-SP, Santo André, União São João, Mirassol, Feirense-POR, São José-SP, Vila Nova-GO e Pelotas. Retornou ao Santo André em 2011, onde jogou até encerrar a carreira em 2014. Em janeiro de 2015, foi promovido a auxiliar-técnico do clube.

Edinho (1996)

EDINHO
(lateral-direito)

Nome completo: Édson José Vichetin
Data de nascimento: 5/7/1966
Local: Leme-SP

CARREIRA:
1987 - Sãocarlense
1988-1989 - União São João
1990 - Rio Preto
1991 - Democrata-GV
1992-1994 - União São João
1995 - Portuguesa
1996 - São Paulo
1996 - Internacional
1997 - Portuguesa
1998 - Inter de Limeira

O lateral-direito Edinho era um típico caipira do interior paulista: quietão e avesso a entrevistas. Lateral-direito de velocidade e de bons lançamentos, iniciou a carreira no Sãocarlense, em 1987.

No ano seguinte, se transferiu para o União São João. No time de Araras, Edinho viveu a melhor fase da história do clube. Campeão da Série C em 88, o União teve um crescimento gradativo, chegando à Série A em 1993, após uma virada de mesa que acabou fazendo um campeonato nacional com 32 clubes. Em Araras, Edinho conquistou o status de ídolo depois de cinco anos de serviços prestados, intercalando empréstimos ao Rio Preto e ao Democrata de Governador Valadares.

Se transferiu para a Portuguesa para a disputa do Paulistão. A Lusa fez ótima campanha no certame, terminando o campeonato na 3ª posição, fazendo o maior número de pontos. Edinho se destacou sendo o principal garçom do goleador Paulinho McLaren. No Brasileirão, atuou no jogo que tirou a possibilidade do Inter de disputar as semifinais do campeonato, no 1º turno.

Já em 1996, teve a primeira oportunidade em um time grande, jogando no São Paulo, treinado por Muricy Ramalho. Disputou 22 partidas pelo São Paulo, sendo campeão da Copa Master da Conmebol.

O Inter tratou de contratá-lo no segundo semestre. Edinho começou como titular com Nelsinho Baptista, conquistando o Torneio Mercosul, mas acabou perdendo a posição para César Prates e o improvisado Márcio Tigrão. 

Depois de uma sequência de resultados ruins, Edinho foi resgatado do banco de reservas pelo técnico Elias Figueroa e entrou no time na arrancada da reta final do campeonato, nas vitórias diante de Paraná, Portuguesa e Corinthians. Porém, o Inter derrapou contra o Bragantino na última rodada e perdeu a vaga.

Edinho retornou à Portuguesa em 1997, ano em que a Lusa chegou à reta final do Campeonato Brasileiro, terminando a competição na 6ª colocação. Ainda passou por times do interior paulista antes de encerrar a carreira.

Amarildo

Em um jogo de pouca técnica, mas de muita determinação, o Cruzeiro sufocava o Internacional e Taffarel assegurava o empate. O 0 a 0 levou a partida à prorrogação. Mas Norberto fez um cruzamento pela direita, de perna esquerda, na cabeça de Amarildo, o herói da classificação colorada à decisão.

AMARILDO
(atacante)

Nome completo: Amarildo Souza do Amaral
Data de nascimento: 2/10/1964
Local: Curitiba (PR)

CARREIRA:
1983 - Toledo-PR
1984 - Operário-MS
1984-1985 - Botafogo
1985 - Inter de Limeira
1986 - XV de Piracicaba
1986-1988 - Internacional
1988-1989 - Celta-ESP
1989-1990 - Lazio-ITA
1990-1992 - Cesena-ITA
1992 - Logroñés-ESP
1992-1994 - Famalicão-POR
1995 - União São João
1995 - São Paulo
1996 - Inter de Limeira
1996 - Bahia
1997 - XV de Piracicaba
1998 - Independente-SP


O paranaense Amarildo começou a carreira jogando pelo Toledo-PR, em 1983. No ano seguinte, foi para o Botafogo, mas no mesmo ano foi emprestado ao Operário-MS. Retornou ao Fogão em 1985 e, posteriormente, foi para a Inter de Limeira. Em 1986, foi contratado pelo XV de Piracicaba. Na metade da temporada veio para o Internacional. Mas sua titularidade só veio em 87.



Protagonizou uma cena grotesca no Gauchão, quando perdeu perdeu dois dentes em um choque com o goleiro Almir, do Inter-SM. No Gre-Nal da rodada seguinte, marcou o gol de empate numa cabeçada, jogando com uma dentadura providenciada. O atacante batizou a jogada de "Gol Dentadura". Permaneceu no Internacional até 1988, quando rumou à Europa.

Defendeu Celta-ESP, Lazio-ITA, Cesena-ITA, Famalicão-POR, Logroñés-ESP e, novamente, o Famalicão-POR. Na Europa, suas melhores passagens foram por Celta e Famalicão, onde marcou muitos gols. 

Retornou ao Brasil para jogar no União São João, em 1995. Disputou o Brasileirão do mesmo ano pelo São Paulo, de Telê Santana. Em 1996, foi para o Bahia, mas quase nem jogou. Seus dois últimos clubes foram XV de Piracicaba e Independente de Limeira.

João Santos

JOÃO dos SANTOS Ferreira (atacante)


Um cigano da bola. Nenhuma expressão pode definir melhor a carreira do atacante João Santos. O jogador nunca foi o queridinho da torcida, mas tinha prestígio com os treinadores, principalmente Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Bragantino, Paraná Clube e Santos.

João Santos começou a carreira no Fluminense em 1986, permanecendo até 1990. No tricolor carioca, o atacante não levantou nenhuma taça. Foi emprestado na segunda metade de 89 ao América-RJ.

No início de 1990, se apresentou ao Bragantino, campeão da Série B do ano anterior. No Bragantino, fez história com a conquista do título paulista na famosa "final caipira", como ficou conhecida a decisão contra o Novorizontino. E em 1991, o grande momento: chegou na decisão do Brasileirão contra o São Paulo. Perdeu o jogo de ida por 1 a 0 no Morumbi. Na volta, no Marcelo Stéfani, empate em 0 a 0. O tricolor paulista foi o campeão do certame.

Em 1992, o Bragantino não repetiu o mesmo futebol competitivo dos três anos anteriores. João Santos acabou sendo emprestado ao Remo, onde fez boa campanha no Brasileirão de 1993. No ano seguinte, foi emprestado novamente, mas ao Araçatuba. No segundo semestre, retornou ao Bragantino. Jogou no time de Bragança Paulista até 1995.

Depois de passagens apagadas por Paraná Clube e Santos, viveu outro bom momento no Coritiba, em 1998. O clube terminou a primeira fase do Brasileirão em 3º lugar, mas caiu nas quartas-de-final para a Portuguesa.

João Santos chegou no Internacional no início de 99. Como vinha sendo há anos, a base era pouco aproveitada e a direção investia em refugos. Sem brilho e com um futebol discreto em demasia, o atacante não ficou para o Brasileirão e retornou ao Coxa.

Ainda defendeu o União São João e a Matonense. Pendurou as chuteiras em 2002.

Itamar

ITAMAR
(atacante)

Nome completo: Itamar Strapasson
Data de nascimento: 26/3/1974
Local: Erechim (RS)

Carreira:
1994-1996
Internacional
1996
Santa Cruz
1997
Araçatuba
1997
União São João
1998
América-SP
1999
Ypiranga-RS
1999
Esportivo
2000
Canoas
2000
Volta Redonda
2001
São José-RS

Atacante "gringo" é tradição no futebol gaúcho. Aqueles estilo varzeano, que joga valendo a vida, com baixo nível técnico, mas esbanjando muita raça. Assim era Itamar, um jovem atacante promovido aos profissionais do Internacional em 1994. Antes de jogar nos juniores do Inter, jogou nas categorias de base do Ypiranga, de Erechim.
Itamar não teve muitas oportunidades no time principal e não tinha muito prestígio com os treinadores, que preferiam Leandro, Aílton e Zé Alcino. Esteve no Inter até o final de 96. Em 1997 foi para o Araçatuba, junto com o lateral-esquerdo Cleomir, que voltava de empréstimo. No mesmo ano, Itamar disputou o Brasileirão pelo União São João, que terminou rebaixado.
Itamar passou por América-SP, São José-RS, Ypiranga-RS, Esportivo e Canoas. Encerrou a carreira profissional no Zequinha, em 2001.

Gilberto Costa

GILBERTO COSTA
(meia)


Nome completo: Gilberto da Costa
Data de nascimento: 7/9/1957
Local: Santos (SP)

CARREIRA:
1977-1981 - Santos
1982 - Operário-MS
1981-1982 - Santos
1983 - Comercial-MS
1983 - Santos
1984 - Botafogo-SP
1984-1985 - Santos
1986-1987 - Inter de Limeira
1987-1988 - Internacional
1988 - Bahia
1988-1989 - Corinthians
1990 - Atlético-PR
1990 - Atlético-MG
1990-1991 - XV de Piracicaba
1991 - Noroeste-SP
1992 - União São João

1993 - Atlético-GO


Gilberto Costa era um meio-campo daqueles que lideravam e cobravam do time sem sequer usar a braçadeira de capitão, além de ser dono de um pé direito fulminante.

O meia começou a carreira no Santos, no final da década de 70. Em seu primeiro ano como profissional, levantou a taça do Paulistão, em 1978, ao lado de grandes nomes da década seguinte, como Pita e João Paulo.

No início dos anos 80, o jogador começou a se destacar pelo Peixe, chegando à decisão do Brasileirão de 1983, e sagrando-se campeão paulista em 1984. Durante sua trajetória no Santos, foi emprestado a vários clubes do interior de São Paulo e ao Operário-MS.

Depois do título Paulista, o Santos já não era mais o mesmo time, e Gilberto foi contratado pelo Botafogo de Ribeirão Preto para a disputa do Paulistão. No ano seguinte, retornou ao Santos, mas com o futebol em baixa.

Entretanto, na Inter de Limeira, comandou o time no inédito título paulista de 1986 em cima do Palmeiras, quando o clube montou um time apenas para não cair à Série A-II.

Quando veio ao Internacional, já era um refugo do futebol, mas não conseguia se firmar entre os titulares. Fez parte do grupo que chegou ao vice-campeonado da Copa União, em 1987.

Conquistou os títulos baiano de 88, pelo Bahia, e paranaense, pelo Atlético-PR, em 90. Ainda rodou por muitos clubes do interior de São Paulo, como União São João, XV de Piracicaba, Noroeste, entre outros. Ao todo, Gilberto Costa jogou por 25 clubes no Brasil. Parou de jogar em 1993, quando defendia o Atlético Goianiense.

Galego

GALEGO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Jéfferson Alberto Ferreira

Galego iniciou a carreira profissional no modesto Nacional-SP, indo posteriormente para o Francana, um dos muitos clubes do interior paulista por onde passou. Em 1999, foi contratado pelo Botafogo para ser a solução na lateral-esquerda. O time carioca quase foi rebaixado no Brasileirão.

Em seguida, a Ponte Preta tratou de contratar o lateral. Depois de sete jogos, foi dispensado e rumou à Inter de Limeira. Após passagens por Santo André e Joinville, foi para o Marília, onde fez uma excelente Série B de 2003. Por pouco, o MAC não conquistou o acesso.

No Paulista, Galego ganhou o status de lateral-artilheiro, marcando gols importantes e ajudando o time de Jundiaí a chegar à decisão do Paulistão de 2004, contra o São Caetano. Em setembro do mesmo ano, foi anunciado pelo Internacional por indicação de Muricy Ramalho.

Começou o ano de 2005 marcando o primeiro gol do Inter na temporada, diante do Farroupilha, no empate em 1 a 1. A partir daí, a passagem do jogador foi marcada por atuações irregulares e vaias constantes.

Na metade do ano, foi para o Guarani. A partir daí, sua carreira se baseou em peregrinar por times do interior de São Paulo, Rio Grande do Sul, além de passagem pelo Bahia e pelo Criciúma. Abandonou os gramados em 2013, jogando pelo Farroupilha.

Edu Lima

EDU LIMA
(atacante)

Nome: Eduardo Lima de Carvalho
Data de nascimento: 31/12/1964
Local: Belo Horizonte (SP)

CARREIRA:
1982-1985 - Cruzeiro
1986-1987 - Vitória
1987-1988 - Bahia
1988-1990 - Internacional
1991-1992 - Atlético-MG
1992-1993 - Guarani
1993 - Flamengo
1994 - Guarani
1995 - Paraná
1996 - Guarani
1997 - Ceará
1998 - União São João


O futebol moderno trouxe uma postura mais defensiva para os clubes. Muitos clubes que jogavam no 4-3-3 nos anos 60, 70 e 80, mudaram para o 4-4-2 nos anos 90. Os pontas davam ofensividade e deixavam o centroavante livre para marcar gols e consolidar vitórias implacáveis. Edu Lima foi um dos melhores ponteiros que passaram pelo Internacional. Cruzava e finalizava como poucos.


Desde os 8 anos, jogou no futsal do Cruzeiro, clube que o lançou aos profissionais em 1982, com 17 anos. Edu começou na fogueira, em um clássico contra o Atlético-MG, terminado em 2 x 2. Depois de um empréstimo de três meses ao Palmeiras, em 1984, retornou ao Cruzeiro no ano seguinte.

Em 1986, foi contratado pelo Vitória. No ano seguinte, trocou o rubro-negro baiano pelo rival local Bahia. Em 88, conquistou o título baiano e no segundo semestre, veio à Porto Alegre defender o Inter.

Sua passagem pelo Beira-Rio, embora não tenha conquistado nenhum título, foi marcante. Junto com Nílson e Maurício, fez um trio de ataque memorável. Foi um dos protagonistas do Gre-Nal do Século, do vice-campeonato brasileiro de 88 e da triste eliminação para o Olimpia, na Libertadores de 89.

Após um 1990 traumático para o Inter, foi defender o Galo mineiro no ano seguinte. A missão foi árdua: substituir o ídolo Éder Aleixo e passar por cima de seu passado cruzeirense. Deu certo. Conquistou o campeonato mineiro e o carinho da torcida atleticana.

Seu último grande momento da carreira foi pelo Guarani, clube que defendeu de 92 a 96, intercalando passagens pelo Flamengo, em 93, e Paraná Clube, em 95. No Guarani, atuou ao lado de Amoroso, Djalminha e Luizão, jogando na meia-cancha.

Passou pelo Ceará, em 1997, antes de encerrar a carreira pelo União São João de Araras, em 1998.

Maizena

MAIZENA
(goleiro)

Nome completo: Carlos Geraldo Burile
Data de nascimento: 22/10/1967
Local: Cascavel (PR)

CARREIRA:
1988
Cascavel
1989
São Paulo
1990-1992
Internacional
1993-1994
Ituano
1995-1996
União São João
1997
XV de Piracicaba
1998
Araçatuba
1998
Moto Clube
1999
Toluca-MEX
1999
Cruzeiro
2000-2002
Fortaleza
2002-2005
Sport
2006
Fortaleza
2006
CRB

Taffarel foi um dos maiores goleiros da história do Internacional. Depois de 6 anos defendendo a meta colorada e a exposição através da vitrine da Seleção, o futebol italiano seduziu o goleiro. O Parma foi o seu destino.

Para o ano de 1990, o Inter trouxe o goleiro Maizena, lançado nos profissionais do Cascavel em 1988. Jogou algumas partidas pelo São Paulo em 1989, onde ganhou o Paulistão.

Titular nas traves coloradas, Maizena teve um começo não muito animador, com o Internacional ficando em 3º lugar no quadrangular final do Gauchão. Mas no Brasileiro, a situação estava mais comprometedora.

Quando o Internacional parecia embalar nas últimas rodadas, uma falha em jogo contra o Santos, no Beira-Rio, foi determinante para que o Internacional lutasse contra o perigo do rebaixamento. A partir dessa falha, a torcida colorada clamava por Ademir Maria, que já fora substituto de Taffarel.

Passado o susto de 1990, o Internacional se reforçou com o goleiro paraguaio Gato Fernandez, devido à insatisfação da torcida. O paraguaio caiu nas graças da massa vermelha e assumiu a titularidade. Maizena se despediu na metade de 1992, indo para o Ituano.

Maizena ainda voltaria ao Beira-Rio dez anos depois de ser dispensado, mas jogando pelo Fortaleza. E o destino foi generoso com o goleiro. O tricolor cearense eliminou o Inter da Copa do Brasil de 2001. No Fortaleza, ainda jogava outros dois ex-colorados: Daniel Frasson e Mazinho Loyola.