Mostrando postagens com marcador Cascavel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cascavel. Mostrar todas as postagens

3/2/1980 - Amistoso - Cascavel 1 x 0 Internacional

AMISTOSO - CASCAVEL 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 3/2/1980
Local: Theodoro Colombelli - Cascavel (PR)
Público: 7.832
Renda: Cr$ 1.123.000,00
Juiz: Waldir Festugato, auxiliado por Wilson Santos e Ivo Satolla.
Expulsão: Adílson Miranda (I).
Gol: Leivinha 40’/2 (C).
CASCAVEL: Zico; Cuca, Paulo Soares, Rubem e Valdecir; Edivaldo, Manoel e Moacir; Marcos (Baianinho), Paulinho (Tião) e Parazinho (Leivinha).
INTERNACIONAL: Gasperin; João Carlos, Mauro Pastor, Beliato e Cláudio Mineiro; Valdir Lima (Silvinho Paiva), Batista e Jair; Valdomiro (Chico Spina), Bira (Adílson Miranda) e Mário Sérgio. Técnico: Ênio Andrade.

Zezinho

ZEZINHO
(atacante)

Nome completo: José Conceição Costa
Data de nascimento: 13/9/1974
Local: Macaúbas (BA)

CARREIRA:
1994
Vitória
1995
Rio Branco-SP
1996
Veranópolis
1996
Rio Branco-SP
1997
Caldense
1997
Toulouse-FRA
1998
Madureira
1998
América-RN
1999
Vasco
1999
Internacional
2000
Vasco
2000
Náutico
2001
Portuguesa
2001-2002
Ceará
2002-2003
Beira-Mar-POR
2004
Ceará
2004
Atlético-MG
2005
América-RN
2006
Cascavel
2006
ASA-AL
2007
PetrolinaPE
2007
Cratéus-CE
2007
4 de Julho-PI
2008
Boa Viagem-CE
2008
River-PI
2009
Tiradentes-PI
2009
Picos-PI
2009
Nova Russas-CE
2010-2011
Cratéus-CE

Quando Zezinho abria a boca, sempre soava arrogante. Mas em suas atitudes, o atacante tinha humildade exemplar. Quando adolescente, Zezinho trabalhava em uma empresa de granito e mármore, mas a lei o impediu de seguir trabalhando. O futebol, até então um hobby, se tornou uma alternativa para driblar as dificuldades.

Apadrinhado pelo prefeito de Macaúbas, Zezinho foi levado às categorias de base do Flamengo no início dos anos 90. Retornou à Bahia em 1992 e se profissionalizou no Vitória em 94. No Rio Branco de Americana começou a alçar os primeiros vôos da carreira, marcando gols e ganhando destaque.

Depois de passar pela Caldense, Zezinho ficou meio ano no Toulouse. Com problemas de adaptação, retornou ao Brasil. Defendeu Madureira, América de Natal e Vasco, onde marcou um dos gols da decisão do Torneio Rio-São Paulo, driblando o goleiro Zetti, no jogo de ida.

Zezinho veio para o Internacional em setembro de 99, e às vésperas de um Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro, já chegou botando lenha na fogueira fora das quatro linhas. O Internacional foi derrotado e o atacante deixou o gramado do Olímpico vaiado por ambas as torcidas. Walmir Louruz insistia em apostar no atacante, mas foi demitido e a insistência de nada valeu. Com Émerson Leão, Celso retomou a titularidade absoluta e Zezinho ficou na reserva até o final do ano.


Retornou ao Vasco e, a partir de então, se aventurou por Portugal e pelo nordeste no Brasil, especificamente por Piauí e Ceará. Encerrou a carreira no Cratéus, em 2011. Zezinho pendurou as chuteiras, mas tem uma escolinha de futebol na sua cidade natal, Macaúbas, na Bahia. Durante sua passagem por Porto Alegre, o atacante fazia doações a instituições de caridade, além de distribuir cestas básicas em Macaúbas. 

Maizena

MAIZENA
(goleiro)

Nome completo: Carlos Geraldo Burile
Data de nascimento: 22/10/1967
Local: Cascavel (PR)

CARREIRA:
1988
Cascavel
1989
São Paulo
1990-1992
Internacional
1993-1994
Ituano
1995-1996
União São João
1997
XV de Piracicaba
1998
Araçatuba
1998
Moto Clube
1999
Toluca-MEX
1999
Cruzeiro
2000-2002
Fortaleza
2002-2005
Sport
2006
Fortaleza
2006
CRB

Taffarel foi um dos maiores goleiros da história do Internacional. Depois de 6 anos defendendo a meta colorada e a exposição através da vitrine da Seleção, o futebol italiano seduziu o goleiro. O Parma foi o seu destino.

Para o ano de 1990, o Inter trouxe o goleiro Maizena, lançado nos profissionais do Cascavel em 1988. Jogou algumas partidas pelo São Paulo em 1989, onde ganhou o Paulistão.

Titular nas traves coloradas, Maizena teve um começo não muito animador, com o Internacional ficando em 3º lugar no quadrangular final do Gauchão. Mas no Brasileiro, a situação estava mais comprometedora.

Quando o Internacional parecia embalar nas últimas rodadas, uma falha em jogo contra o Santos, no Beira-Rio, foi determinante para que o Internacional lutasse contra o perigo do rebaixamento. A partir dessa falha, a torcida colorada clamava por Ademir Maria, que já fora substituto de Taffarel.

Passado o susto de 1990, o Internacional se reforçou com o goleiro paraguaio Gato Fernandez, devido à insatisfação da torcida. O paraguaio caiu nas graças da massa vermelha e assumiu a titularidade. Maizena se despediu na metade de 1992, indo para o Ituano.

Maizena ainda voltaria ao Beira-Rio dez anos depois de ser dispensado, mas jogando pelo Fortaleza. E o destino foi generoso com o goleiro. O tricolor cearense eliminou o Inter da Copa do Brasil de 2001. No Fortaleza, ainda jogava outros dois ex-colorados: Daniel Frasson e Mazinho Loyola.

Denílson (1998)

DENÍLSON
(lateral-direito)


Nome completo: Denílson Antônio Paludo
Data de nascimento: 8/10/1972
Local: Dois Vizinhos (PR)

CARREIRA:
1992-1993 - Cascavel
1993-1996 - Paraná
1996 - Yokohama Flügels-JAP
1997-1998 - Paraná
1998-2000 - Internacional
2000 - Portuguesa
2001 - Internacional
2001 - Bahia
2002 - Avaí


Ele era um jogador discreto, passava quase despercebido quando a escalação era anunciada nos auto-falantes do Beira-Rio. Mas ele era bastante eficiente, comparado ao padrão de qualidade do futebol colorado na época.

Denílson se tornou profissional jogando pelo Francisco Beltrão, depois jogou por 5 anos no Cascavel. Foi para o Paraná Clube em 1994, onde se destacou, marcando o gol do título paranaense de 1995. Em 1996 migrou para o Japão, para jogar no Yokohama Flügels. No ano seguinte, retornou ao Paraná.

No ano de 1998, o lateral carequinha recebeu propostas de Internacional e Vitória. O fator proximidade pesou na escolha e Denílson veio para o Inter. Depois de muitos improvisos na posição, ter um lateral-direito foi um alívio para o time.

Em um jogo entre Inter x Paraná, válido pela Copa Sul de 1999, Denílson marcou um gol contra e a torcida do Paraná começou a gritar o nome dele carinhosamente. Felizmente, o colorado venceu a partida por 4 a 3.
Denílson ficou no Inter até o final do primeiro semestre de 2001. No segundo semestre foi para o Bahia jogar o Brasileirão. Encerrou a carreira no Avaí em 2002, aos 30 anos de idade.