Mário Sérgio

MÁRIO SÉRGIO
(meia)

Nome completo: Mário Sérgio Pontes de Paiva

A perna esquerda de Mário Sérgio era mágica, capaz de fazer passes e lançamentos com a precisão de um sniper, além de possuir uma técnica invejável e peculiar. Seu temperamento forte acabou por marcá-lo como um atleta indisciplinado, devido a sua personalidade forte.

Começou a carreira em 1970, no Flamengo. Porém, a carreira de Mário começou a delanchar no Vitória. Ao lado de Osni, infernizava as defesas adversárias. Até hoje, é um dos maiores ídolos da história do clube.

Deixou a Bahia e foi para o Rio, defender o Fluminense, rival de seu clube de origem. Conquistou o Campeonato Carioca em cima do Botafogo, seu próximo clube na carreira. Defendeu o Fogão entre 1976 e 1979, tendo uma breve passagem pelo Rosário Central.

No Internacional, Mário teve a oportunidade de mostrar seu talento em âmbito nacional, sendo parte do time que conquistou o Brasileirão de 1979 de forma invicta. Permaneceu no Internacional até 1981, levantando a taça do Gauchão de 1981.

Depois de passar por São Paulo e Ponte Preta, assinou um contrato com o Grêmio por 4 meses, para a preparação do Mundial. Retornou ao Internacional em 1984, mas sem o mesmo desempenho da sua primeira passagem.

Já veterano, foi para o Palmeiras, onde a fase não era de vacas magras. Passou por Botafogo-SP e Bellinzona-SUI, antes de pendurar as chuteiras em 1987, defendendo o Bahia.

Retornou ao Colorado como técnico em 2009, após a demissão de Tite. Levou o Internacional ao vice-campeonato do Brasileiro.

Luiz Carlos Matos

LUIZ CARLOS MATOS
(meia)


Nome completo: Luiz Carlos Moreira de Matos

O meia Luiz Carlos Matos começou a carreira no Itabuna, time da sua cidade natal, na Bahia. Depois de três anos como profissional, se aventurou no Sion, da Suíça, onde jogou na temporada 1992/1993.

Viveu seu primeiro grande momento no Santa Cruz. Em 94, o ano não foi dos melhores para o clube coral, mas o título pernambucano de 1995 reanimou a torcida e deu credibilidade à Luiz Carlos Matos.

Ainda em 1995, o meia teve a primeira oportunidade em um clube da primeira divisão, no caso, o Paraná. Depois de fazer um Brasileirão regular, foi para o Atlético-PR. Na Baixada, ajudou o clube paranaense a chegar às quartas-de-final. No jogo de volta, marcou o gol da vitória do Furacão, mas não reverteu o placar da ida, que foi 3 a 1 pro Atlético-MG.

O São Paulo, atento ao futebol do meia, o contratou em 97. Luiz Carlos Matos disputou poucas partidas pelo São Paulo, sem muitas oportunidades entre os titulares.

Por ser um jogador de valor barato, Luiz Carlos Matos foi mais um daqueles jogadores de apenas um semestre no Internacional. Disputou apenas 7 partidas pelo Colorado. Participou do jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil, onde o Inter foi eliminado pelo América-MG. Ainda disputou mais seis partidas pelo Gauchão, incluindo o jogo de volta da decisão contra o Juventude.

Deixou o Inter na metade do ano e foi para o Goiás jogar o Brasileirão. Ainda passou pelo Coritiba e encerrou a carreira em 2004, no Catuense, da Bahia.

Celso

CELSO
(atacante)

Nome completo: Celso Costa da Silva

"O Dunga salvou o Inter do rebaixamento em 99". Com certeza você já deve ter proferido essa frase ao lembrar desse ano melancólico. Mas ainda há muita gente que não lembra do "célebre" batedor que colocou a bola na cabeça do nosso querido e rabugento Dunga. Pra quem não lembra quem bateu aquela falta salvadora, esse é o homem: Celso.

Celso começou a carreira profissional no Bonsucesso, em 1989. Logo no ano seguinte, foi contratado pelo Vasco. Na mesma temporada, o atacante rompeu os ligamentos e ficou um ano parado. Como o Vasco não quis pagar o tratamento, seus colegas Pimentel, Gian e Valdir Bigode ajudaram o companheiro, sem que o Vasco soubesse. Ficou 4 anos parado.

Em 1995 voltou a jogar, só que pelo América-MG, onde se tornou ídolo. Teve mais uma chance no Vasco da Gama, em 1997, onde teve uma nova lesão. Voltou ao seu querido América e depois fez uma temporada pelo Salgueiros, de Portugal.

Veio para o Internacional na metade de 1999 para disputar o Brasileiro. A situação do clube era tão deprimente, que Celso foi o artilheiro do time na competição com apenas 5 gols. Após esse ano horripilante, o atleta retornou ao América, onde eliminou o Colorado da extinta Copa Sul-Minas em 2000.

Rodou Rio de Janeiro, Minas Gerais, passou pelo Avaí e pela Arábia Saudita, antes de encerrar a carreira pelo Olaria em 2009, aos 38 anos. Atualmente é pastor.

Yan

YAN
(meia)


As seleções de base do Brasil sempre revelaram grandes craques para o mundo todo. Mas nem todos vingaram entre os profissionais de seus clubes pelos mais diversos motivos. Alguns clubes têm preferência pelos medalhões, outros não valorizam a prata-da-casa. Às vezes, é por puro azar um jovem jogador não dar certo.

A equipe brasileira campeã do Mundial sub-20, em 1993, tinha Caíco, Argel e Jardel. Mas nesse post destacaremos um dos destaques do torneio: o meia Yan.

No mesmo ano de 1993, Yan foi lançado aos profissionais do Vasco da Gama, mas foi em 1994 que ele se afirmou no time vascaíno, marcando um dos gols da decisão do Carioca. Foi o melhor jogador do Vasco em 1995, o que aumentou o desejo da direção colorada em contratá-lo.

Pouco antes de completar 20 anos chegou em Porto Alegre, em 1996. Começou com boas atuações no Gauchão, mas acabou não encontrando seu melhor futebol. Jogou algumas partidas pelo Brasileirão, marcando um gol contra o seu ex-clube em um jogo que o Colorado venceu por 4 a 1, na Ressacada.

Depois de sua passagem apagada pelo Internacional, voltou ao Rio de Janeiro. Dessa vez, para tentar apagar a mancha histórica do rebaixamento do Fluminense. Tentativa falha. O Flu caiu de novo em 1997.

Yan também integrou o elenco do Grêmio em 2004, ano em que o tricolor foi rebaixado à segunda divisão pela segunda vez em sua história.

Falcão

FALCÃO
(volante)


Nome completo: Paulo Roberto Falcão

A elegância de Paulo Roberto Falcão fez com que o volante fosse, sem dúvida, um dos maiores jogadores do país na década de 70. Pelo Internacional, foram 8 anos no time profissional e conquistou cinco estaduais (73, 74, 75, 76 e 78) e três Brasileirões (75, 76 e 79). 

Gols épicos como o marcado contra o Atlético-MG, em 1976, numa tabela sensacional de cabeça com Escurinho, mandando às redes de Ortiz, e o gol de primeira nas semifinais de 1979, em uma dividida com Mococa, do Palmeiras, arrancam suspiros de qualquer torcedor colorado.

Pela Seleção, foi preterido pelo técnico Cláudio Coutinho para a Copa de 1978, mas fez parte no legendário time de 1982, onde jogavam Zico, Sócrates, Júnior e uma legião de craques. O título Mundial não veio, mas aquele futebol ofensivo fez história.

Na Roma, se tornou o Rei. Foi o jogador chave na conquista do Scudetto de 1982/1983 e as Copas da Itália de 1981 e 1984. A Roma nunca foi um time de grandes objetivos, mas Falcão deu ao clube da capital italiana uma nova perspectiva no cenário futebolístico europeu.

Depois de deixar o clube romano por divergências com a diretoria, em 1985, retornou ao Brasil para defender o São Paulo. Disputou apenas 25 partidas, mas teve tempo de conquistar seu último título como jogador, o Paulistão de 1985.

Como treinador, Falcão comandou a Seleção Brasileira em 1990-1991, América do México, Internacional, Japão e Bahia. Conquistou os títulos da Copa Interamericana de 91 e a Copa dos Campeões da CONCACAF em, 92 pelo América, e o Gauchão de 2011, pelo Colorado.

Alex Bach

ALEX BACH
(zagueiro)

Nome completo: Alex Fabiano dos Santos Bach
Data de nascimento: 2/1/1974
Local: Taquara (RS)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1997 - Esportivo
1997 - Marítimo-POR
1998 - Atlético-PR
1998-1999 - Marítimo-POR
1999-2000 - Camacha-POR
2001 - Juventude-MT
2001-2002 - Passo Fundo
2002 - Botafogo-SP
2003 - Luzern-SUI
2003 - São José-RS
2004 - Sapiranga
2005 - Passo Fundo
2005 - Chapecoense
2006 - Santo Ângelo
2007 - Guarani-VA
2008 - Porto Alegre


Promovido aos profissionais do Internacional em 1994, Alex Bach era um temor, mas para a própria torcida do Internacional. Alex era um zagueiro típico de Gauchão: muito sarrafo e pixotada pra pouca técnica.



Lançado por Antônio Lopes, Alex Bach teve um bom começo de carreira, fazendo bons jogos no Gauchão. Ganhou mais confiança após a eliminação colorada na Copa do Brasil para o Ceará, quando várias críticas caíram sobre a defesa.

Porém, no Brasileirão, vieram as críticas. O Inter vinha de uma boa sequência invicta, até um jogo diante do Vasco no Maracanã. O jogo terminou 5 a 2 para os cruzmaltinos, com muitas falhas da zaga. A gota d'água foi um gol contra de Alex Bach. Adílson Pinto retornou ao time e Alex não teve mais oportunidades no Inter.

Depois de passar dois anos com raríssimas chances no grupo principal, Alex Bach foi vendido ao Marítimo-POR em 1997, após disputar o Gauchão pelo Esportivo. Em Portugal, recebeu muitas críticas por falhas na bola aérea e de posicionamento.

Foi emprestado ao Atlético-PR, onde ficou apenas seis meses, retornando ao futebol português no segundo semestre de 1998. Seguiu jogando por empréstimo, mas pelo Camacha. Não deu certo no exterior.

Voltou ao Brasil para defender o Juventude-MT, onde fez história no time que goleou o Fluminense por 4 a 1, em Primavera do Leste, pela Copa do Brasil. Entretanto, o Juventude foi eliminado ao levar 3 a 0 no Maracanã.

Passou ainda por Passo Fundo, Botafogo-SP, Luzern-SUI, São José-RS, Sapiranga, Chapecoense, Guarani-VA e, seu último clube, o Porto Alegre.

Josimar (1990)

JOSIMAR
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Josimar Higino Pereira

Muitos perguntam até hoje: o que Josimar fazia na Seleção de 1986? Como ele fez dois golaços naquele Mundial? Mais curioso é se questionar: como Josimar veio parar no Beira-Rio?


Josimar iniciou a carreira no Botafogo, em 1981. Fazia grandes partidas e seu apogeu se deu em 1986, convocado por Telê Santana para o Mundial do México. A contusão de Édson Boaro trouxe a sorte para que Josimar tivesse visibilidade, aproveitada em dois golaços contra Irlanda do Norte e Polônia.

Em 1989, depois de uma rápida passagem pelo Sevilla, voltou ao Brasil para jogar pelo Flamengo. Aí começou o declínio. Sua passagem pela Gávea ficou marcada por polêmicas extra-campo por uso de drogas e agressão a um PM, que averiguava a situação.

Sem rumo e altamente contestado, no ano de 1990 foi emprestado ao Internacional pelo rubro-negro carioca, uma semana depois de mais um escândalo com drogas numa boate carioca.

Porém, Pedro Asmuz, presidente do Colorado, propôs a seguinte condição a Josimar: um contrato de gaveta. Se o jogador aprontasse fora das quatro linhas, seria demitido sem receber nenhum direito.

Não foi preciso Josimar fazer besteira e se meter em encrenca. Seu baixo rendimento levou o Internacional a dispensá-lo. Seu destino, no mesmo ano, foi o Novo Hamburgo. Ainda jogou no Bangu, Uberlândia-MG, Mineros-VEN e Baré-RR.