Nome completo: Paulo Roberto Falcão
A elegância de Paulo Roberto Falcão fez com que o volante fosse, sem dúvida, um dos maiores jogadores do país na década de 70. Pelo Internacional, foram 8 anos no time profissional e conquistou cinco estaduais (73, 74, 75, 76 e 78) e três Brasileirões (75, 76 e 79).
Gols épicos como o marcado contra o Atlético-MG, em 1976, numa tabela sensacional de cabeça com Escurinho, mandando às redes de Ortiz, e o gol de primeira nas semifinais de 1979, em uma dividida com Mococa, do Palmeiras, arrancam suspiros de qualquer torcedor colorado.
Pela Seleção, foi preterido pelo técnico Cláudio Coutinho para a Copa de 1978, mas fez parte no legendário time de 1982, onde jogavam Zico, Sócrates, Júnior e uma legião de craques. O título Mundial não veio, mas aquele futebol ofensivo fez história.
Na Roma, se tornou o Rei. Foi o jogador chave na conquista do Scudetto de 1982/1983 e as Copas da Itália de 1981 e 1984. A Roma nunca foi um time de grandes objetivos, mas Falcão deu ao clube da capital italiana uma nova perspectiva no cenário futebolístico europeu.
Depois de deixar o clube romano por divergências com a diretoria, em 1985, retornou ao Brasil para defender o São Paulo. Disputou apenas 25 partidas, mas teve tempo de conquistar seu último título como jogador, o Paulistão de 1985.
Como treinador, Falcão comandou a Seleção Brasileira em 1990-1991, América do México, Internacional, Japão e Bahia. Conquistou os títulos da Copa Interamericana de 91 e a Copa dos Campeões da CONCACAF em, 92 pelo América, e o Gauchão de 2011, pelo Colorado.