Marinho Peres

MARINHO PERES
(zagueiro)

Nome completo: Mário Peres Ulibarri
Data de nascimento: 19/3/1947
Local: Sorocaba (SP)

Carreira:
1965-1967
São Bento
1968-1971
Portuguesa
1972-1974
Santos
1974-1976
Barcelona-ESP
1976-1977
Internacional
1977-1980
Palmeiras
1980
Galícia
1980-1981
América-RJ

Marinho começou a sua carreira no São Bento, time de sua cidade natal. Ao seu lado, um companheiro que mais tarde viria a ser seu colega na Seleção Brasileira: o gigante Luís Pereira. O zagueiro nunca passou por dificuldades na vida, mas a responsabilidade sempre foi ponto forte de sua carreira.
Em 1968 foi para a Portuguesa, onde teve sua primeira convocação, ainda no mesmo ano. O jogador é lembrado até hoje pelos torcedores da Lusa por ser o autor do primeiro gol da história do Canindé. Porém, uma sequência de resultados ruins fez com que Marinho saísse pela porta dos fundos.
Foi a oportunidade de ouro para que o Santos aproveitasse e levasse o zagueiro para a Vila Belmiro. Boas atuações e o título estadual de 1973 (dividido com a própria Portuguesa) renderam mais convocações na fase de preparação para a Copa do Mundo de 1974. Mais uma vez, Marinho Peres estava ao lado do amigo Luís Pereira.
O Brasil terminou a Copa na 3ª colocação e Marinho Peres encerrou o Mundial como capitão. A vitrine despertou a atenção dos espanhóis Real Madrid e Barcelona, ainda mais pelo fato de o zagueiro ter a dupla nacionalidade. O Barcelona levou a melhor, mas a passagem pela Espanha foi longe de ser favorável.
Por ter a dupla nacionalidade, Marinho seria obrigado a prestar o serviço militar obrigatório. A direção do Barcelona tentou articular um “adiantamento” na documentação do atleta, mas não adiantou. O zagueiro acabou fugindo da Catalunha e vindo para Porto Alegre.
Novamente no Brasil, a sorte sorriu para Marinho Peres. Ao lado de Figueroa, conduziu o Internacional ao oitavo título estadual consecutivo e ao bicampeonato nacional. O Internacional, acostumado com zagueiros botinudos, viu uma defesa formada pela raça do chileno e a elegância de Marinho.
Entretanto, Marinho ficou encarregado de ser o protagonista da zaga colorada em 1977, após a saída de Figueroa, mas a perda do título estadual para o Grêmio pesou e o jogador não soube lidar com o fato de ser uma das referências do time. Deixou o clube no segundo semestre de 77 e foi para o Palmeiras, onde foi vice-campeão brasileiro em 1978, perdendo a decisão para o Guarani. Antes de encerrar a carreira, passou por Galícia e América-RJ.

Milton

MILTON
(goleiro)

Nome completo: Milton Ramos Vergara
Data de nascimento: 29/9/1931
Local: Porto Alegre (RS)

Carreira:
1947-1949
Vila Cristal
1950-1951
Internacional
1951
Brasil-PEL
1952-1956
Internacional
1956
Esportivo
1958-1959
Atlético-PR

Como muitos atletas dos anos 40 e 50, o goleiro Milton surgiu na várzea porto-alegrense, no time da Vila Cristal. Veio para o Internacional em 1950, ano em que foi campeão juvenil, mas foi emprestado ao Brasil de Pelotas para adquirir mais experiência.
Ao retornar para Porto Alegre, foi promovido ao time profissional em 1952, com a missão de substituir o emblemático Ivo Winck, que havia adoecido. De última hora, o goleiro Éverton também não pôde jogar. Imediatamente, assumiu a titularidade do time que sucedeu o famoso “Rolo Compressor” dos anos 40, o “Rolinho”.
Uma de suas maiores façanhas é ter ficado mais de 900 minutos sem sofrer gols com a camisa colorada. Foi campeão gaúcho em 1952, 1953 e 1955, e do Torneio Régis Pacheco, disputado na Bahia, sendo convocado à Seleção Gaúcha em 1954. Milton foi o goleiro titular do Gre-Nal de inauguração do estádio Olímpico, em uma acachapance goleada de 6 a 2, estragando a festa do co-irmão.
Teve que abandonar a carreira no final dos anos 50, quando defendia o Atlético Parananense, por causa da instabilidade financeira.
Faleceu no dia 27 de outubro de 2012, em Porto Alegre, vítima de um câncer de pulmão. Na reta final de sua vida, Milton fez parte de eventos consulares do Internacional. O goleiro foi um dos maiores guardiões da camisa nº 1.

19/12/1976 - Amistoso - Internacional 1 x 4 Seleção do Campeonato Brasileiro 1976

AMISTOSO - INTERNACIONAL 1 X 4 SELEÇÃO DA CAIXA
Data: 19/12/1976
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: José Roberto Wright, auxiliado por Saul Mendes e Maurílio José Santiago.
Gols: Toninho Cerezo 25s/2 (S); Gil 11'/2 (S); Paulo Isidoro 21'/2 (S); Roberto Dinamite 24'/2 (S); Pedrinho Gaúcho 41'/2 (I).
INTERNACIONAL: Manga; Cláudio Duarte, Figueroa, Marinho Peres (Hermínio) e Vacaria (Zé Maria); Caçapava (Jair), Falcão e Batista (Paulo César Carpegiani); Valdomiro (Pedrinho Gaúcho), Dario (Escurinho) e Lula. Técnico: Rubens Minelli.
SELEÇÃO DA CAIXA: Jairo (Tobias); Orlando, Amaral, Edinho e Júnior (Wladimir); Givanildo Oliveira, Carlos Alberto Pintinho (Toninho Cerezo) e Paulo Isidoro (Neca); Gil, Roberto Dinamite e Romeu (Dirceu). Técnico: Cláudio Coutinho.

Dario mergulha, mas não consegue furar o bloqueio de Jair.
Fonte: Jornal do Brasil
Gil é cercado por Falcão, Marinho Peres e Caçapava.
Fonte: Jornal do Brasil
Romeu e Falcão dividem por cima.
Fonte: Jornal do Brasil

19/12/1954 - Metropolitano 1954 - Cruzeiro-RS 1 x 2 Internacional

METROPOLITANO 1954 - CRUZEIRO-RS 1 X 2 INTERNACIONAL
Data: 19/12/1954
Local: Montanha - Porto Alegre (RS)
Renda: Cr$ 30.840,00
Juiz: Fortunato Tonelli, auxiliado por Alfredo Belo e Guilherme Sroka.
Gols: Rudimar (C); Canhotinho e Luizinho(I).
CRUZEIRO: Borracha; Nonô e Neno; Casquinha, Bruno e Carlos; Tesourinha II, Ferraz, Huguinho, Soligo e Jarico. Técnico: Oswaldo Rolla.
INTERNACIONAL: La Paz; Floriano e Lindoberto; Oreco, Salvador e Odorico; Luizinho, Bodinho, Larry, Jerônimo e Canhotinho. Técnico: Teté.
Obs.: o jogo foi encerrado aos 34 minutos do 2º tempo. O Cruzeiro, em forma de protesto contra a arbitragem, retirou o time de campo.

Ficha fornecida pelo colaborador Alessandro Moraes.