Aírton Caixão

AÍRTON CAIXÃO
(volante)

Nome completo: Aírton de Ávila Fraga
Data de nascimento: 13/5/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1985-1988 - Internacional
1989 - Guarani
1990-1991 - Grêmio Maringá
1992 - Fortaleza
1993 - Ceará
1994 - Fortaleza
1996 - Pelotas
1997 - São Luiz-RS
1999 - Goiânia
2001 - São José-RS

Outros clubes:
São Caetano
Nacional-URU
Al-Shabab-SAU
Newell's Old Boys-ARG
Náutico
Guarani-CA
Caxias

Aírton Caixão pode ser considerado um dos volantes mais pragmáticos do Internacional. Pode-se dizer que o jogador é um dos reflexos do futebol colorado na década de 80. A grande maioria da torcida colorada considerava o volante simplista demais, mas não a ponto de ser um perna-de-pau.

Defendeu o Internacional no período mais vazio dos anos 80, de 85 a 88, onde o auge do Colorado foi a chegada à decisão da controversa Copa União, vencida pelo Flamengo. A partir de então, Aírton peregrinou pelo país e pelo interior do estado, além de passar por Uruguai, Arábia Saudita e Argentina.

O auge de sua carreira se de longe de Porto Alegre. No Ceará, Aírton Caixão se sagrou campeão estadual defendendo os dois grandes clubes da capital. Com o Fortaleza, venceu em 1992; e pelo Ceará, em 1993.

Em 2001, o volante ainda protagonizou uma transação "diferenciada" na história do futebol gaúcho. Na época, o jogador de 36 anos e com 15 quilos a mais, foi contratado pelo São José através de Francisco Novelletto. Mas ao invés da qualidade técnica, a função de Aírton era animar o grupo do Zequinha. Aírton Caixão era quase um Perdigão.

Aloísio

ALOÍSIO
(zagueiro)

Nome completo: Aloísio Pires Alves
Data de nascimento: 16/8/1963
Local: Pelotas (RS)

CARREIRA:
1983-1988
Internacional
1988-1990
Barcelona-SP
1990-2001
Porto-POR

Aloísio foi um dos grandes zagueiros colorados nos anos 80, fazendo duplas inesquecíveis ao lado de Mauro Galvão e Pinga. Defensor que mesclava frieza, vigor e elegância na saída de jogo, Aloísio defendeu o Internacional em um dos seus períodos mais complicados.

Na década de 80, o rival vivia uma fase hegemônica, ao mesmo tempo em que alguns atletas do Internacional ganhavam destaque no cenário nacional. Promovido aos profissionais em 1983, o notável zagueiro amadurecia, enquanto via seus companheiros irem e virem.

Depois da saída de Mauro Galvão em 86 e a grave lesão de Pinga em 87, Aloísio serviu de referência para os jovens Laércio e Nenê. Posto à prova, o defensor não decepcionou, ajudando o Internacional a chegar na decisão da Copa União de 1987, quando o Colorado perdeu a decisão para o Flamengo.

Na vitrine, após a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Seul, Aloísio chamou a atenção do mercado europeu, indo parar no Barcelona na metade de 88. Passadas duas temporadas e depois de conquistar a Recopa Europeia e a Copa do Rei, rumou para Portugal, onde defendeu o Porto.

Chegou por empréstimo no início da temporada 1990/1991 e conquistou o coração dos torcedores do Porto. Dispensado do Barcelona, então dono do seu passe, Aloísio assumiu a titularidade e não largou mais o posto de xerife da zaga do porto.

Conquistou 7 títulos portugueses, 4 Taças de Portugal e 7 Supertaças Cândido de Oliveira (a Recopa de Portugal), e ainda ajudou o Porto a chegas às semifinais da Liga dos Campeões da temporada 1993/1994, perdendo para o seu ex-clube, o Barcelona.

Até hoje, o zagueiro é saudado como um dos maiores zagueiros da história do Porto. Os colorados mais antigos também lembram de Aloísio como um dos lampejos mais notáveis da década das vacas magras.