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Guga

GUGA
(atacante)

Nome completo: Alexandre da Silva
Data de nascimento: 14/6/1964
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1984
Cabofriense
1984
Juventus-AC
1985
Esmeralda Petrolero-EQU
1986-1987
Itabuna
1987-1988
Atlético-MG
1989
Goiânia
1990
Flamengo
1990
Internacional
1991
Goiás
1991
Inter de Limeira
1992-1994
Santos
1995
Botafogo
1995
Al-Ahli Jeddah-SAU
1996
Cerezo Osaka-JAP
1997
Araçatuba
1997-1998
Bahia
1998
Atlético-PR
1999
Remo
2000
Paysandu
2001
Bangu
2001
Cabofriense

Guga nunca foi um grande craque, mas desconsiderar a função de goleador do jogador soa como uma blasfêmia, principalmente para o torcedor santista. O atacante carioca começou a carreira na modesta Cabofriense, em 1984. Passou pelo Juventus do Acre até chegar no Equador, onde viveu seu primeiro grande momento na carreira, ajudando o Esmeralda Petrolero a obter o acesso à primeira divisão equatoriana na temporada 1986.

Porém, a saudade de casa bateu e Guga voltou ao Brasil para defender o Itabuna, da Bahia. Mais gols levaram o Atlético-MG a contratá-lo a pedido de Telê Santana, onde passou a treinar mais seus fundamentos. Depois disso, passou por Goiânia e Flamengo, onde sequer teve espaço, afinal, em sua frente havia Renato Gaúcho, Djalminha e Marcelinho Carioca.

Foi contratado pelo Internacional em 1990, um ano muito difícil na história do Internacional, após as decepções de 89. Guga permaneceu no Internacional por apenas 6 meses, atuando em alguns poucos jogos do Campeonato Brasileiro. Partiu para o Goiás onde faria uma promissora dupla de ataque com Túlio Maravilha, só que uma lesão interrompeu a carreira do atacante por quase meio ano.

Já no segundo semestre de 1991, se destacou novamente pela Inter de Limeira no Paulistão daquele ano. O Santos mostrou interesse e o jogador, finalmente, se encontrou. Guga ficou conhecido como "matador de gambás", por se dar muito bem em clássicos contra o Corinthians. Apesar da seca de títulos, Guga é lembrado com saudosismo pela torcida santista pelos seus gols e dedicação.

Depois de três anos, foi para o Botafogo em 1995. No segundo semestre, se aventurou pela Arábia Saudita, no Al-Ahli Jeddah. No ano seguinte, foi contratado pelo Cerezo Osaka. Guga ainda defendeu Araçatuba, Bahia, Atlético-PR, os dois grandes do Pará, Bangu e, finalmente, a Cabofriense, onde encerrou a carreira em 2001.

Aírton Caixão

AÍRTON CAIXÃO
(volante)

Nome completo: Aírton de Ávila Fraga
Data de nascimento: 13/5/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1985-1988 - Internacional
1989 - Guarani
1990-1991 - Grêmio Maringá
1992 - Fortaleza
1993 - Ceará
1994 - Fortaleza
1996 - Pelotas
1997 - São Luiz-RS
1999 - Goiânia
2001 - São José-RS

Outros clubes:
São Caetano
Nacional-URU
Al-Shabab-SAU
Newell's Old Boys-ARG
Náutico
Guarani-CA
Caxias

Aírton Caixão pode ser considerado um dos volantes mais pragmáticos do Internacional. Pode-se dizer que o jogador é um dos reflexos do futebol colorado na década de 80. A grande maioria da torcida colorada considerava o volante simplista demais, mas não a ponto de ser um perna-de-pau.

Defendeu o Internacional no período mais vazio dos anos 80, de 85 a 88, onde o auge do Colorado foi a chegada à decisão da controversa Copa União, vencida pelo Flamengo. A partir de então, Aírton peregrinou pelo país e pelo interior do estado, além de passar por Uruguai, Arábia Saudita e Argentina.

O auge de sua carreira se de longe de Porto Alegre. No Ceará, Aírton Caixão se sagrou campeão estadual defendendo os dois grandes clubes da capital. Com o Fortaleza, venceu em 1992; e pelo Ceará, em 1993.

Em 2001, o volante ainda protagonizou uma transação "diferenciada" na história do futebol gaúcho. Na época, o jogador de 36 anos e com 15 quilos a mais, foi contratado pelo São José através de Francisco Novelletto. Mas ao invés da qualidade técnica, a função de Aírton era animar o grupo do Zequinha. Aírton Caixão era quase um Perdigão.

Jonílson

JONÍLSON
(zagueiro)


Esse jogador é um dos símbolos dessa página, um jogador esquecido. Àqueles que insistem que o Inter nasceu em 2006 estão absolutamente equivocados. O Internacional existia, mas era deprimente na década de 90.

Em 1995, o Internacional trouxe de volta do Araçatuba o volante Márcio Bittencourt (campeão da Copa do Brasil em 1992) e o atacante Mazinho Loyola, que já havia passado pelo clube em 1994. Junto com eles, veio o zagueiro Jonílson, surgido no Goiânia.



Tosco, lento e totalmente perdido em campo, o zagueiro causava vertigem nos torcedores cada vez que um atacante adversário partia pra cima dele com a bola. A contratação de um zagueiro era tratada como uma emergência. Para o torcedor colorado, felizmente, o zagueiro paraguaio Gamarra se tornou a salvação para jogar ao lado do jovem Argel.

Após uma passagem fraquíssima pelo Beira-Rio, Jonílson retornou ao Araçatuba em 1996. Ainda teve passagens pelo Pará e Grécia. Dificilmente se encontra informações sobre esse jogador.

Marabá

MARABÁ
(volante)


Nome completo: Jozival Pinheiro
Data de nascimento: 24/7/1976
Local: Marabá (PA)

CARREIRA:
1998 - Maranhão
1999-2003 - Goiás
2004 - Internacional
2005 - Cruzeiro
2006-2007 - São Caetano
2007 - Juventude
2008 - Aparecidense-GO
2009-2010 - Águia de Marabá-PA
2010 - Santa Helena-GO
2010 - Goiânia
2011-2012 - Aparecidense-GO

Marabá é um desses jogadores que jamais esqueceremos, pois dificilmente será lembrado. Talvez o torcedor colorado lembre um pouco pelo seu aspecto fisionômico ser similar ao do comediante Hélio de La Peña, mas seu futebol, no máximo, o conduzia a uma nota 6 muito chorada.

Foi contratado junto ao Mirassol, mas começou a carreira profissional no Maranhão. Posteriormente, jogou no Goiás, ajudando o clube esmeraldino a subir para a Série A. Jogou com ninguém menos que Fernandão (para sempre nosso Eterno Capitão).

Sua passagem pelo Inter foi breve, apenas um ano. Mas com certeza, esse jogador com nome de cidade do Pará estará em nossa memória como um volante simplório, que fazia um feijão-com-arroz (sem tempero, na maioria das vezes) estilo operário/bóia-fria.

Após uma passagem pelo Colorado sem muitas lembranças, Marabá foi para o Cruzeiro, em 2005. Depois jogou no São Caetano e Juventude, onde iniciou uma fase de ostracismo, jogando em clubes de Goiás e Pará, sua terra natal.