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10/06/1979 - Amistoso - Inter de Limeira 0 x 0 Internacional

AMISTOSO - INTER DE LIMEIRA 0 X 0 INTERNACIONAL
Data: 10/06/1979
Local: Major José Levy Sobrinho - Limeira (SP)
Renda: Cr$ 686.710,00
INTERNACIONAL: Técnico: Cláudio Duarte.

Assis

ASSIS
(meia)

Nome completo: Benedito de Assis Silva
Data de nascimento: 12/11/1952
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1975
São José-SP
1976
Inter de Limeira
1977-1979
Francana
1980-1981
São Paulo
1981-1982
Internacional
1982-1983
Atlético-PR
1984-1987
Fluminense
1988
Atlético-PR
1989
Paysandu
1989
Pinheiros-PR
1990
Atlético-PR

Assis iniciou a carreira no modesto São José-SP, depois de passar pelas categorias de base da Francana. Mas a sua carreira foi marcada pelo modo tardio com que se tornou protagonista no cenário brasileiro.

Depois de passar mais uma vez pela Francana, Assis foi contratado pelo São Paulo, em 1980, mas sem se encaixar entre os titulares. O tempo ia passando e Assis não conseguia exibir o futebol que despertasse a atenção dos torcedores. Pelo tricolor paulista, o atacante foi bicampeão paulista e vice-campeão brasileiro em 81.

Assis foi contratado pelo Internacional em uma transação envolvendo Mário Sérgio, em agosto de 1981. Permaneceu no clube até abril de 1982, quando foi envolvido em uma negociação com o lateral-esquerdo Augusto. Disputou apenas 7 partidas e marcou dois gols com a camisa vermelha.

Quando o Atlético-PR abriu as portas para o veterano atacante, o jogo virou. Ele e Washington ficaram conhecidos como "Casal 20", um seriado que passava na televisão nos anos 80. Cornetados pela imprensa paranaense, a dupla calou os críticos, que consideravam os dois dispensáveis. Em 1982, o Furacão quebrou o tabu de 12 anos sem conquistar o estadual. Assis e Washington caíram nas graças da torcida.

Pelo Fluminense, a dupla ergueu o caneco do Brasileirão de 1984. Infelizmente, Assis, em grande fase, acabou preterido pelo técnico Telê Santana e ficou de fora da Copa do Mundo de 1986. Assis ainda defendeu Paysandu e o Pinheiros, no último ano de existência do time antes de virar o Paraná Clube.

Encerrou a carreira aos 38 anos, no clube que o consolidou como o craque tardio, mas mortal: o Atlético Paranaense. Assis faleceu no dia 6 de julho de 2014, em Curitiba, em virtude de uma insuficiência renal.

Guga

GUGA
(atacante)

Nome completo: Alexandre da Silva
Data de nascimento: 14/6/1964
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1984
Cabofriense
1984
Juventus-AC
1985
Esmeralda Petrolero-EQU
1986-1987
Itabuna
1987-1988
Atlético-MG
1989
Goiânia
1990
Flamengo
1990
Internacional
1991
Goiás
1991
Inter de Limeira
1992-1994
Santos
1995
Botafogo
1995
Al-Ahli Jeddah-SAU
1996
Cerezo Osaka-JAP
1997
Araçatuba
1997-1998
Bahia
1998
Atlético-PR
1999
Remo
2000
Paysandu
2001
Bangu
2001
Cabofriense

Guga nunca foi um grande craque, mas desconsiderar a função de goleador do jogador soa como uma blasfêmia, principalmente para o torcedor santista. O atacante carioca começou a carreira na modesta Cabofriense, em 1984. Passou pelo Juventus do Acre até chegar no Equador, onde viveu seu primeiro grande momento na carreira, ajudando o Esmeralda Petrolero a obter o acesso à primeira divisão equatoriana na temporada 1986.

Porém, a saudade de casa bateu e Guga voltou ao Brasil para defender o Itabuna, da Bahia. Mais gols levaram o Atlético-MG a contratá-lo a pedido de Telê Santana, onde passou a treinar mais seus fundamentos. Depois disso, passou por Goiânia e Flamengo, onde sequer teve espaço, afinal, em sua frente havia Renato Gaúcho, Djalminha e Marcelinho Carioca.

Foi contratado pelo Internacional em 1990, um ano muito difícil na história do Internacional, após as decepções de 89. Guga permaneceu no Internacional por apenas 6 meses, atuando em alguns poucos jogos do Campeonato Brasileiro. Partiu para o Goiás onde faria uma promissora dupla de ataque com Túlio Maravilha, só que uma lesão interrompeu a carreira do atacante por quase meio ano.

Já no segundo semestre de 1991, se destacou novamente pela Inter de Limeira no Paulistão daquele ano. O Santos mostrou interesse e o jogador, finalmente, se encontrou. Guga ficou conhecido como "matador de gambás", por se dar muito bem em clássicos contra o Corinthians. Apesar da seca de títulos, Guga é lembrado com saudosismo pela torcida santista pelos seus gols e dedicação.

Depois de três anos, foi para o Botafogo em 1995. No segundo semestre, se aventurou pela Arábia Saudita, no Al-Ahli Jeddah. No ano seguinte, foi contratado pelo Cerezo Osaka. Guga ainda defendeu Araçatuba, Bahia, Atlético-PR, os dois grandes do Pará, Bangu e, finalmente, a Cabofriense, onde encerrou a carreira em 2001.

Bonamigo

BONAMIGO
(volante)

Nome completo: Paulo Afonso Bonamigo
Data de nascimento: 23/9/1960
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1979-1989 - Grêmio
1989-1992 - Internacional
1992 - Inter de Limeira
1993 - Felgueiras-POR
1994 - Botafogo
1995 - Rio Branco-SP
1995 - Bahia
1996 - Madureira

Bonamigo é mais um daqueles gaúchos que trocaram o azul pelo vermelho. Um dos pilares do tricolor nos anos 80, o volante se destacava pela boa marcação, mesmo não sendo dotado de grande capacidade técnica. Integrou o elenco gremista em suas maiores conquistas da década de 80, ficando de fora apenas do título da Copa do Brasil.

Colorado na infância, Bonamigo recebeu proposta do Internacional em abril de 1989, enquanto o time disputava a Libertadores da América. A transferência foi um tapa na cara da direção gremista, que colocou o passe do volante na Federação Gaúcha. O jogador deixou o Olímpico magoado.

No Internacional, Bonamigo não teve o mesmo destaque do seus tempos no co-irmão, mas fez parte da conquista do estadual de 1991 e, mais uma vez, deixou de ganhar uma Copa do Brasil, pois deixou o Internacional na metade do ano, quando foi para a Inter de Limeira.

Bonamigo ainda passou por Felgueiras-POR, Botafogo, Rio Branco-SP, Bahia e Madureira. A carreira de treinador do ex-volante começou no Madureira, em 1998.

Edinho (1996)

EDINHO
(lateral-direito)

Nome completo: Édson José Vichetin
Data de nascimento: 5/7/1966
Local: Leme-SP

CARREIRA:
1987 - Sãocarlense
1988-1989 - União São João
1990 - Rio Preto
1991 - Democrata-GV
1992-1994 - União São João
1995 - Portuguesa
1996 - São Paulo
1996 - Internacional
1997 - Portuguesa
1998 - Inter de Limeira

O lateral-direito Edinho era um típico caipira do interior paulista: quietão e avesso a entrevistas. Lateral-direito de velocidade e de bons lançamentos, iniciou a carreira no Sãocarlense, em 1987.

No ano seguinte, se transferiu para o União São João. No time de Araras, Edinho viveu a melhor fase da história do clube. Campeão da Série C em 88, o União teve um crescimento gradativo, chegando à Série A em 1993, após uma virada de mesa que acabou fazendo um campeonato nacional com 32 clubes. Em Araras, Edinho conquistou o status de ídolo depois de cinco anos de serviços prestados, intercalando empréstimos ao Rio Preto e ao Democrata de Governador Valadares.

Se transferiu para a Portuguesa para a disputa do Paulistão. A Lusa fez ótima campanha no certame, terminando o campeonato na 3ª posição, fazendo o maior número de pontos. Edinho se destacou sendo o principal garçom do goleador Paulinho McLaren. No Brasileirão, atuou no jogo que tirou a possibilidade do Inter de disputar as semifinais do campeonato, no 1º turno.

Já em 1996, teve a primeira oportunidade em um time grande, jogando no São Paulo, treinado por Muricy Ramalho. Disputou 22 partidas pelo São Paulo, sendo campeão da Copa Master da Conmebol.

O Inter tratou de contratá-lo no segundo semestre. Edinho começou como titular com Nelsinho Baptista, conquistando o Torneio Mercosul, mas acabou perdendo a posição para César Prates e o improvisado Márcio Tigrão. 

Depois de uma sequência de resultados ruins, Edinho foi resgatado do banco de reservas pelo técnico Elias Figueroa e entrou no time na arrancada da reta final do campeonato, nas vitórias diante de Paraná, Portuguesa e Corinthians. Porém, o Inter derrapou contra o Bragantino na última rodada e perdeu a vaga.

Edinho retornou à Portuguesa em 1997, ano em que a Lusa chegou à reta final do Campeonato Brasileiro, terminando a competição na 6ª colocação. Ainda passou por times do interior paulista antes de encerrar a carreira.

Nélson Bertolazzi

NÉLSON BERTOLAZZI
(atacante)

Nome completo: Nélson Antônio Bertolazzi
Data de nascimento: 16/6/1966
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1986 - Botafogo-SP
1986-1989 - Boavista-POR
1989-1990 - Internacional
1991-1992 - Boavista-POR
1992 - Botafogo-SP
1992-1994 - Boavista-POR
1994-1995 - União Leiria-POR
1996 - Boavista-POR
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Portuguesa
1997 - Bragantino
1997-1998 - Inter de Limeira
1998 - América-SP
1999 - Paysandu
2000 - Anápolis

Alguns jogadores começam bem a carreira, vão para o exterior e voltam com o futebol em baixa para o Brasil. Esse é um caso muito comum no Brasil e Nélson Bertolazzi é uma prova viva que passou pelo Beira-Rio.
Irmão de Paulo Egídio, ponta que fez sucesso no Grêmio, Nélson começou a carreira no Botafogo-SP em 1986,jogando ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro, como Mário Sérgio, Gasperín e Raí. O atacante tinha como característica a velocidade, boa técnica e chute certeiro.
Chamou a atenção dos portugueses do Boavista e partiu para Portugal ainda em 1986. Em sua primeira passagem pelo clube português, não convenceu. Acabou emprestado ao Guarani em 87 e ao Internacional em 89.
Em Porto Alegre, a fase de Nélson não foi das melhores. Futebol em baixa e poucos gols não justificaram a boa fama que adquiriu quando atuava na base do Botafogo-SP. Outro fator que influenciou o desempenho do atacante foi a debandada de metade do elenco que terminou a Libertadores na semifinal, após a eliminação diante do Olimpia. Marcou três gols em clássicos Gre-Nal. Deixou o Inter na metade de 1990, depois de fracassar no Gauchão.
A volta de Nélson em Portugal teve um êxito maior, conquistando a Supertaça Cândido de Oliveira em 1992 e ganhando a confiança da torcida de Aveiro. Entretanto, atrasos em retornos de viagem ao Brasil comprometeram a confiança dos dirigentes do Boavista, atrapalhando sua adaptaçao.
Depois de retornar de um empréstimo ao União Leiria, em 1994, Nélson deixou o Boavista em 1996, retornando ao Brasil para defender o Rio Branco-SP. Depois de um bom Paulistão, a Portuguesa tratou de levar o jogador ao Canindé para a disputa do Brasileirão. Na reserva, o atacante viu sua Lusa perder a decisão para o Grêmio.
Passou por Inter de Limeira, Bragantino, Paysandu e Anápolis-GO, onde encerrou a carreira. Atualmente, administra um posto de combustível em Guatapará, interior de São Paulo.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Ferreira

Manoel FERREIRA dos Santos Filho (meia)


Ferreira começou a carreira no Santo André, em 1982 e jogou no clube do ABC paulista até 1994. O Santo André acabaria rebaixado no Paulistão daquele ano, mas Ferreira se destacou e veio para o Internacional.

No início de 1995, veio ao Beira-Rio e teve suas primeiras oportunidades no time que disputava o Gauchão. O início foi promissor, mas a sequência de resultados ruins e o prestígio que os jovens Murilo e Caíco tinham, acabaram por ofuscar o meia-atacante.

Em 1996, a fase de Ferreira se complicou devido a uma lesão no púbis, tirando o meia do time no resto do ano. Permaneceu até 97 no Inter, quando se transferiu para a LDU-EQU. No Equador, foi ídolo da torcida, conquistanto o título equatoriano de 1998. Após uma briga generalizada, foi dispensado pelo clube.

Depois de jogar no primeiro semestre de 1999 pelo Passo Fundo, Ferreira retornou ao exterior. Dessa vez, seu destino foi o México. Lá, jogou por três clubes: o Atlante, em 1999; o Toluca, em 2000-2001; e o Atlas, em 2002.

Na sequência, uma frustrada passagem pelo Al-Riad, da Arábia Saudita, onde Valdir Espinosa era o treinador. Mas com a demissão de Valdir, problemas com atraso de salário e a desorganização do clube fizeram Ferreira deixar o Oriente Médio e retornar ao Brasil.

Jogou novamente pelo Passo Fundo e encerrou a carreira na Inter de Limeira. Hoje, mora em Porto Alegre e disputa campeonatos amadores.

Amarildo

Em um jogo de pouca técnica, mas de muita determinação, o Cruzeiro sufocava o Internacional e Taffarel assegurava o empate. O 0 a 0 levou a partida à prorrogação. Mas Norberto fez um cruzamento pela direita, de perna esquerda, na cabeça de Amarildo, o herói da classificação colorada à decisão.

AMARILDO
(atacante)

Nome completo: Amarildo Souza do Amaral
Data de nascimento: 2/10/1964
Local: Curitiba (PR)

CARREIRA:
1983 - Toledo-PR
1984 - Operário-MS
1984-1985 - Botafogo
1985 - Inter de Limeira
1986 - XV de Piracicaba
1986-1988 - Internacional
1988-1989 - Celta-ESP
1989-1990 - Lazio-ITA
1990-1992 - Cesena-ITA
1992 - Logroñés-ESP
1992-1994 - Famalicão-POR
1995 - União São João
1995 - São Paulo
1996 - Inter de Limeira
1996 - Bahia
1997 - XV de Piracicaba
1998 - Independente-SP


O paranaense Amarildo começou a carreira jogando pelo Toledo-PR, em 1983. No ano seguinte, foi para o Botafogo, mas no mesmo ano foi emprestado ao Operário-MS. Retornou ao Fogão em 1985 e, posteriormente, foi para a Inter de Limeira. Em 1986, foi contratado pelo XV de Piracicaba. Na metade da temporada veio para o Internacional. Mas sua titularidade só veio em 87.



Protagonizou uma cena grotesca no Gauchão, quando perdeu perdeu dois dentes em um choque com o goleiro Almir, do Inter-SM. No Gre-Nal da rodada seguinte, marcou o gol de empate numa cabeçada, jogando com uma dentadura providenciada. O atacante batizou a jogada de "Gol Dentadura". Permaneceu no Internacional até 1988, quando rumou à Europa.

Defendeu Celta-ESP, Lazio-ITA, Cesena-ITA, Famalicão-POR, Logroñés-ESP e, novamente, o Famalicão-POR. Na Europa, suas melhores passagens foram por Celta e Famalicão, onde marcou muitos gols. 

Retornou ao Brasil para jogar no União São João, em 1995. Disputou o Brasileirão do mesmo ano pelo São Paulo, de Telê Santana. Em 1996, foi para o Bahia, mas quase nem jogou. Seus dois últimos clubes foram XV de Piracicaba e Independente de Limeira.

Gilberto Costa

GILBERTO COSTA
(meia)


Nome completo: Gilberto da Costa
Data de nascimento: 7/9/1957
Local: Santos (SP)

CARREIRA:
1977-1981 - Santos
1982 - Operário-MS
1981-1982 - Santos
1983 - Comercial-MS
1983 - Santos
1984 - Botafogo-SP
1984-1985 - Santos
1986-1987 - Inter de Limeira
1987-1988 - Internacional
1988 - Bahia
1988-1989 - Corinthians
1990 - Atlético-PR
1990 - Atlético-MG
1990-1991 - XV de Piracicaba
1991 - Noroeste-SP
1992 - União São João

1993 - Atlético-GO


Gilberto Costa era um meio-campo daqueles que lideravam e cobravam do time sem sequer usar a braçadeira de capitão, além de ser dono de um pé direito fulminante.

O meia começou a carreira no Santos, no final da década de 70. Em seu primeiro ano como profissional, levantou a taça do Paulistão, em 1978, ao lado de grandes nomes da década seguinte, como Pita e João Paulo.

No início dos anos 80, o jogador começou a se destacar pelo Peixe, chegando à decisão do Brasileirão de 1983, e sagrando-se campeão paulista em 1984. Durante sua trajetória no Santos, foi emprestado a vários clubes do interior de São Paulo e ao Operário-MS.

Depois do título Paulista, o Santos já não era mais o mesmo time, e Gilberto foi contratado pelo Botafogo de Ribeirão Preto para a disputa do Paulistão. No ano seguinte, retornou ao Santos, mas com o futebol em baixa.

Entretanto, na Inter de Limeira, comandou o time no inédito título paulista de 1986 em cima do Palmeiras, quando o clube montou um time apenas para não cair à Série A-II.

Quando veio ao Internacional, já era um refugo do futebol, mas não conseguia se firmar entre os titulares. Fez parte do grupo que chegou ao vice-campeonado da Copa União, em 1987.

Conquistou os títulos baiano de 88, pelo Bahia, e paranaense, pelo Atlético-PR, em 90. Ainda rodou por muitos clubes do interior de São Paulo, como União São João, XV de Piracicaba, Noroeste, entre outros. Ao todo, Gilberto Costa jogou por 25 clubes no Brasil. Parou de jogar em 1993, quando defendia o Atlético Goianiense.

Daniel Frasson

DANIEL FRASSON
(volante)

Daniel, catarinense, começou a carreira no Figueirense em 1987, onde jogou até 1989. Mas foi no futebol paulista que o volante passou a aprimorar seu futebol.

No Bragantino, foi campeão da Série B do Brasileirão em 1989. Na Inter de Limeira, passou a ter visibilidade, o que o levou ao Palmeiras. Ao lado de César Sampaio, disputou a decisão do Paulistão de 93. Na ocasião, o Palmeiras quebrava um tabu de 15 anos sem levantar uma taça. Frasson foi reserva imediato de Amaral no Verdão.

Chegou ao Internacional para a disputa do Brasileirão de 1993. Passou a ser utilizado na lateral-direita na maior parte de sua passagem pelo Inter. Perdeu a posição com a chegada de Luís Carlos Winck.

Em 95, foi para o Atlético-MG, onde se tornou campeão mineiro. Depois de passar por Paraná, Juventude, Juventus-SP, Criciúma, Paulista, Iraty, XV de Piracicaba e Portuguesa Santista, voltou a ser campeão estadual em 99, pelo Figueirense.

Após nova passagem pela Inter de Limeira, foi para o Fortaleza, onde se tornou um dos ídolos do time ao marcar o gol do título cearense que quebrou a hegemonia de quatro anos do Ceará. Um ano depois, levantou mais uma vez o caneco do Cearense

Defendeu o Guarany de Sobral em 2002 e teve mais uma passagem pelo Fortaleza em 2003, ano em que pendurou as chuteiras.

(agradecimento ao Dion Oliveira pelas erratas)

Joãozinho Paulista

JOÃOZINHO PAULISTA
(atacante)

Nome completo: João Édson de Barros
Data de nascimento: 3/10/1956
Local: Piracicaba (SP)

Carreira:

1975-1976
XV de Piracicaba
1976
CRB
1977
Internacional
1977-1978
Atlético-MG
1978
CRB
1979
Atlético-MG
1980
CRB
1981
Campinense
1981-1982
CRB
1983
Botafogo-SP
1984
CRB
1985-1986
Goiás
1987
Cerro Porteño-PAR
1988
CSA
1988
Brasil-PEL
1989
Remo
1989
Ferroviário
1990
CRB
1990-1991
Auto Esporte-PB
1992
Icasa
1993
Flamengo-PI

Joãozinho começou a carreira no XV de Piracicaba, em 1975. Seu início foi conturbado, com brigas com a diretoria e frequentes lesões. Chegou a ser emprestado à Inter de Limeira, mas nem chegou a entrar em campo.
No CRB, a trajetória de Joãozinho passou a ter bons ventos. Se tornou o artilheiro do time em 1976. Depois de um golaço em cima do Grêmio, no Olímpico, despertou a atenção de grandes times do Brasil. Foi campeão alagoano em 1976.
Quem levou a melhor na disputa foi o Internacional, em 1977. Joãozinho foi contratado para reforçar o time colorado na Libertadores e no Gauchão. Chegou a ser apontado como sucessor de Dadá Maravilha.
Não vingou no time colorado, reformulado após o octacampeonato gaúcho e o bicampeonato brasileiro. Joãozinho deixou o Inter e foi para o Atlético-MG ainda em 77, por indicação de Dario.
Chegou às finais do Brasileiro de 77, perdendo um dos pênaltis da decisão contra o São Paulo. Na metade de 78 retornou ao CRB. Voltou ao Galo em 79, ano em que ganhou seu segundo estadual.
Passou pelo Campinense e voltou ao CRB em 1981. No Treze-PB, levantou a taça do campeonato paraibano de 81. Na sua quarta passagem pelo CRB, mais um estadual. Dessa vez, foi o de 82. Joãozinho Paulista é um dos maiores artilheiros da história do CRB, com 190 gols, e foi artilheiro do Campeonato Alagoano em três ocasiões.