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Dacroce

DACROCE
(meia)


Nome completo: Luís Carlos Dacroce
Data de nascimento: 24/3/1968
Local: Palmitos (SC)
 
CARREIRA:
1987-1989
Internacional
1990
Fluminense
1991
América-RJ
1991-1992
Internacional
1992-1993
Beira-Mar-POR
1993-1994
Paços Ferreira-POR
1994-1995
Belenenses-POR
1995-1997
Chaves-POR
1997-2000
Kalamata-GRE
2000-2001
Panetolikos-GRE
2001-2003
Paniliakos-GRE
2002-2003
Messiniakos-GRE
2003
Apollon Kalamarias-GRE

Promissor meio-de-campo colorado, Dacroce era destaque nas categorias de base do Internacional, sendo campeão de muitos torneios quando juvenil e júnior. Dacroce passou a ter espaço durante o Gauchão de 1987, sendo promovido pelo técnico Homero Cavalheiro.

Reserva de Norberto e Leomir durante toda sua primeira passagem pelo time principal, Dacroce foi comendo pelas beiradas, buscando oportunidades em meio às lesões dos titulares. O volante tinha como principais virtudes o controle da bola e a força física.

Seu melhor momento pelo Internacional foi, ao mesmo tempo, o pior. Essa contradição está nas cores preta e branca do Olimpia. Na semifinal da Libertadores de 1989, Dacroce marcou o gol que poderia ser o da classificação colorada. Entretanto, em uma noite infeliz de Nílson, o Inter acabou sendo eliminado nos pênaltis em pleno Beira-Rio.

No ano seguinte, foi negociado com o Fluminense e rumou ao Rio de Janeiro. Por lá, ainda defendeu o América, antes de retornar ao Internacional no segundo semestre de 1991. Pouco aproveitado, Dacroce fez as malas e partiu para a Europa em busca da independência financeira. Seu primeiro destino foi Portugal, onde defendeu quatro clubes em cinco anos.

Depois de sua experiência com os lusos, partiu para a Grécia, onde encerrou a carreira como jogador e iniciou a de auxiliar-técnico, trabalhando com Eduardo Amorim no Apollon Kalamarias.

Manu

MANU
(meia)

Nome completo: João Manuel Rocha Monteiro Corrêa
Data de nascimento: 8/4/1966
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1986-1987
São Paulo
1987
Internacional
1988
Juventus-SP
1988-1989
Bangu
1989
América-RN
1990
Esportivo de Passos-MG
1991-1995
União da Madeira-POR
1995
Chaves-POR
1996
Espinho-POR
1996-1997
Acadêmica de Viseu-POR
1997-1998
Imortal-POR

Habilidoso e veloz, Manu surgiu no São Paulo em uma geração fértil, de onde saíram os “menudos” Silas e Müller. Quem o levou aos profissionais foi o técnico Cilinho, que tirou o ponta dos juniores e o inseriu no “expressinho”, como era conhecido o time B do São Paulo. Em seu primeiro ano como profissional, fez parte do título brasileiro de 1986 e do Campeonato Paulista de 1987.

Manu disputou sua última partida pelo tricolor paulista em agosto de 1987, e no mês seguinte se apresentou como reforço colorado para a Copa União. O próprio jogador fala de sua passagem pelo Internacional através do facebook:

“Apesar de ter sido uma passagem rápida, somente no brasileiro de 87, foi marcante não só pela campanha e o vice-campeonato daquele ano, mas também por ter conhecido a minha esposa. Hoje moro em Porto Alegre, tenho um filho gaúcho e me sinto em casa. Era realmente uma equipe extremamente competitiva, com um grande comandante, professor Ênio Andrade, e um grupo muito unido e com um objetivo muito claro. Infelizmente não conseguimos o título por ter enfrentado uma equipe que era realmente superior, pelo menos tecnicamente, mas foi sem dúvida uma grande experiência”.

Depois de sua passagem em Porto Alegre, defendeu Juventus-SP, Bangu, América-RN, Esportivo de Passos-MG e times de Portugal na 1ª e 2ª divisão. Parou de jogar em 1998, aos 32 anos.

Marquinhos (1987)

MARQUINHOS
(volante)

Nome completo: Marcos Dall'Oglio
Data de nascimento: 5/3/1966
Local: Passo Fundo (RS)

CARREIRA:
1983-1984
14 de Julho-PF 
1984-1987
Internacional 
1988-1989 
Pelotas 
1989 
Figueirense 
1990 
Atlético-PR 

Gaúcho de Passo Fundo, Marquinhos começou a carreira jogando nos juvenis do 14 de Julho, time local. Em 1984, no mesmo ano em que ingressou na faculdade de medicina, foi contratado pelo Internacional para a disputa do Gauchão. Para a sorte de Marquinhos, o trabalho com jovens era feito com frequência e não demorou muito para que o jovem meio-campo tivesse suas oportunidades.

Porém, a titularidade nunca foi assegurada e, seguidamente, Marquinhos era sacado do time titular. Mesmo assim, sua qualidade era dificilmente contestada. Sua passagem pelo Internacional foi marcada pela conquista do Gauchão de 1984 e o vice-campeonato brasileiro de 1987. Por se sentir preterido pelos técnicos colorados, o meia decidiu ir embora do Beira-Rio. Voltou ao interior para defender o Pelotas, em 88 e 89.

Seu primeiro clube fora do estado foi o Figueirense, em 1989. Depois disso, foi para o Atlético-PR em 1990. Marquinhos pendurou as chuteiras ainda jovem, aos 24 anos, para retomar os estudos na faculdade de medicina. Hoje, Marquinhos é um médico renomado que atua nos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, além de ser professor universitário na área.

Citação #07

Todo colorado que se preze conhece a história do "time que nunca perdeu". O Internacional de 1979 foi um esquadrão inesquecível na memória do futebol brasileiro. Só que antes dessa glória, o time enfrentou uma tremenda crise antes da disputa do Campeonato Brasileiro.
"Em 1979, o Internacional entrou numa crise de dar dó. Caiu o técnico Cláudio Duarte, veio Zé Duarte, mas não houve jeito: ficou em terceiro no Campeonato Gaúcho, mais que em último para os padrões locais. Zé Duarte é substituído por Ênio Andrade, que contrata apenas um jogador, o limitado centroavante Bira. E o que acontece? O Inter torna-se campeão brasileiro invicto".
Texto retirado da Revista Placar, nº 883, 4/5/1987

Norberto

NORBERTO
(volante)

Nome completo: Norberto Arruda Lemos
Data de nascimento: 18/2/1964
Local: Umuarama (PR)

CARREIRA:
1978 - Londrina
1979-1985 - Pinheiros-PR
1986-1990 - Internacional
1990-1991 - Coritiba
1991 - Grêmio
1992 - Coritiba
1993 - Al-Arabi-SAU
1994 - Portuguesa
1995 - Fluminense
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Goiás
1997 - Bragantino

Norberto é protagonista de uma troca um tanto inusitada no esporte. Trocou o pugilismo pelo futebol ainda na adolescência. E não foi por deficiência técnica. Norberto foi campeão londrinense na categoria peso mosca.

O meia começou a carreira no Londrina, mas logo se transferiu para o Pinheiros, um dos times que originaram o Paraná clube. Àquela altura, já era considerado o melhor jogador do estado do Paraná.

Veio para o Internacional no início de 86. Depois de um ano instável, Norberto começou 87 com a fama de jogador violento e truculento, já que Ênio Andrade recuou o meia e o designou a função de volante.

A partir de então, a carreira de Norberto engrenou, depois de administrar melhor os fatores extracampo que incomodavam o jogador. Nem mesmo a contusão que sofreu em 88 o fez perder a vaga de titular para Leomir.

Colaborou diretamente nas grandes campanhas dos Brasileiros de 87 e 88, além da semifinal da Libertadores de 89. Mas, se o volante escapou do rebaixamento com o Internacional em 1990, não teve a mesma sorte jogando no Grêmio. Caiu para a segundona em 1991.

Outro grande momento de sua carreira foi jogando pelo Fluminense, onde chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 95. Porém, uma virada sensacional do Santos acabou com o sonho do volante.

Norberto sempre foi um exemplo de dedicação nos treinos e colocou nomes como Bonamigo, Bernardo e Jandir na reserva de Internacional e Grêmio. Parou de jogar aos 33 anos, no Bragantino.

Paulinho Wissmann

PAULINHO WISSMANN
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Roberto Vontobel Wissmann
Data de nascimento: 21/9/1962
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1983-1984 - Cruzeiro-RS
1985 - Caxias
1985-1986 - São José-RS
1987 - Caxias
1987 - Internacional
1988 - Caxias
1989 - Esportivo
1989 - Avaí
1990 - Pelotas
1991 - São José-RS

*Um agradecimento especial ao Paulinho pelas informações cedidas via Facebook.

Paulinho foi um lateral-esquerdo que defendeu o Internacional na Copa União de 1987, quando o Internacional chegou à final contra o poderoso Flamengo de Leandro, Zico, Bebeto e cia.

Começou na escolinha de futebol do Gaúcho de Ijuí e se profissionalizou no Cruzeiro-RS em 1983, permanecendo no clube até o ano seguinte. Sua primeira passagem pelo Caxias foi em 1985. No mesmo ano, voltou a Porto Alegre, para jogar pelo São José.

Depois de um bom primeiro semestre jogando no Caxias, terminando o estadual na 4ª colocação, foi contratado para a disputa da Copa União, a pedido do técnico Ênio Andrade. Paulinho assumiu a titularidade na reta final do Campeonato Brasileiro. Teve boas atuações, sendo um dos jogadores mais regulares do Internacional na competição.

Retornou ao Caxias em 88, sendo campeão do primeiro turno do estadual e convocado para a Seleção Gaúcha na disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções. A Seleção Gaúcha era formada apenas por jogadores que defendiam times do interior do estado.

Em 1989, jogou no Esportivo ao lado de Tite (o próprio) e disputou a Série B pelo Avaí. Ainda passou por Pelotas e retornou ao São José para encerrar a carreira, em 1991. Atualmente, Paulinho trabalha no desenvolvimento de jovens atletas em Ijuí, sua terra natal.

Aírton Caixão

AÍRTON CAIXÃO
(volante)

Nome completo: Aírton de Ávila Fraga
Data de nascimento: 13/5/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1985-1988 - Internacional
1989 - Guarani
1990-1991 - Grêmio Maringá
1992 - Fortaleza
1993 - Ceará
1994 - Fortaleza
1996 - Pelotas
1997 - São Luiz-RS
1999 - Goiânia
2001 - São José-RS

Outros clubes:
São Caetano
Nacional-URU
Al-Shabab-SAU
Newell's Old Boys-ARG
Náutico
Guarani-CA
Caxias

Aírton Caixão pode ser considerado um dos volantes mais pragmáticos do Internacional. Pode-se dizer que o jogador é um dos reflexos do futebol colorado na década de 80. A grande maioria da torcida colorada considerava o volante simplista demais, mas não a ponto de ser um perna-de-pau.

Defendeu o Internacional no período mais vazio dos anos 80, de 85 a 88, onde o auge do Colorado foi a chegada à decisão da controversa Copa União, vencida pelo Flamengo. A partir de então, Aírton peregrinou pelo país e pelo interior do estado, além de passar por Uruguai, Arábia Saudita e Argentina.

O auge de sua carreira se de longe de Porto Alegre. No Ceará, Aírton Caixão se sagrou campeão estadual defendendo os dois grandes clubes da capital. Com o Fortaleza, venceu em 1992; e pelo Ceará, em 1993.

Em 2001, o volante ainda protagonizou uma transação "diferenciada" na história do futebol gaúcho. Na época, o jogador de 36 anos e com 15 quilos a mais, foi contratado pelo São José através de Francisco Novelletto. Mas ao invés da qualidade técnica, a função de Aírton era animar o grupo do Zequinha. Aírton Caixão era quase um Perdigão.

Aloísio

ALOÍSIO
(zagueiro)

Nome completo: Aloísio Pires Alves
Data de nascimento: 16/8/1963
Local: Pelotas (RS)

CARREIRA:
1983-1988
Internacional
1988-1990
Barcelona-SP
1990-2001
Porto-POR

Aloísio foi um dos grandes zagueiros colorados nos anos 80, fazendo duplas inesquecíveis ao lado de Mauro Galvão e Pinga. Defensor que mesclava frieza, vigor e elegância na saída de jogo, Aloísio defendeu o Internacional em um dos seus períodos mais complicados.

Na década de 80, o rival vivia uma fase hegemônica, ao mesmo tempo em que alguns atletas do Internacional ganhavam destaque no cenário nacional. Promovido aos profissionais em 1983, o notável zagueiro amadurecia, enquanto via seus companheiros irem e virem.

Depois da saída de Mauro Galvão em 86 e a grave lesão de Pinga em 87, Aloísio serviu de referência para os jovens Laércio e Nenê. Posto à prova, o defensor não decepcionou, ajudando o Internacional a chegar na decisão da Copa União de 1987, quando o Colorado perdeu a decisão para o Flamengo.

Na vitrine, após a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Seul, Aloísio chamou a atenção do mercado europeu, indo parar no Barcelona na metade de 88. Passadas duas temporadas e depois de conquistar a Recopa Europeia e a Copa do Rei, rumou para Portugal, onde defendeu o Porto.

Chegou por empréstimo no início da temporada 1990/1991 e conquistou o coração dos torcedores do Porto. Dispensado do Barcelona, então dono do seu passe, Aloísio assumiu a titularidade e não largou mais o posto de xerife da zaga do porto.

Conquistou 7 títulos portugueses, 4 Taças de Portugal e 7 Supertaças Cândido de Oliveira (a Recopa de Portugal), e ainda ajudou o Porto a chegas às semifinais da Liga dos Campeões da temporada 1993/1994, perdendo para o seu ex-clube, o Barcelona.

Até hoje, o zagueiro é saudado como um dos maiores zagueiros da história do Porto. Os colorados mais antigos também lembram de Aloísio como um dos lampejos mais notáveis da década das vacas magras.

Pinga (1992)

PINGA
(zagueiro)

Nome completo: Jorge Luís da Silva Brum
Data de nascimento: 23/4/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1990
Internacional
1991
Ituano
1992-1993
Internacional
1994
Rio Branco-SP
1994-1995
Corinthians
1996-1997
Londrina
1997
América-SP
1997
Brasil-PEL
1998
Paysandu
1999
Sapiranga
1999
Fortaleza
2000
Serrano-RJ

Geralmente, essa página é destinada a histórias de jogadores mais obscuros, de um passado que o torcedor colorado não gosta muito de recordar. Abriremos exceções ao longo de nossa linha do tempo. Hoje lembraremos do ilustríssimo zagueiro Pinga.
O começo de Pinga no Internacional não poderia ser mais promissor. Em seu primeiro ano como profissional, conquistou a Taça Heleno Nunes, a Copa Kirin, e participou da "SeleInter", vice-campeã olímpica em 1984.
No ano seguinte, começou uma era de vacas magras no Internacional, mas Pinga era presente constante em convocações para a Seleção. Ao lado de Mauro Galvão, formava uma zaga sólida e coesa.
O drama de Pinga começou no ano de 1987. Na fase decisiva do segundo turno, o Inter enfrentaria o Grêmio, no Olímpico. Na partida, o zagueiro dividiu uma bola com o ponta gremista Fernando, que entrou de sola e acertou o joelho de Pinga. A entrada do gremista foi criminosa e quase tirou o jogador do futebol.
Pinga só retornou 100% ao futebol em 1991, mas com toda a cautela possível. Passado o sofrimento, os deuses da bola fizeram a justiça dentro de campo. O zagueiro recuperou a titularidade e foi essencial na conquista da Copa do Brasil cavando o pênalti decisivo, que foi batido por Célio Silva.
Infelizmente, o futebol de Pinga não voltou a ser aquele da metade dos anos 80. Acabou deixando o Colorado em 1993, após a eliminação na Libertadores. Rumou a Americana, para jogar pelo Rio Branco.
No ano seguinte, foi para o Corinthians. Mesmo não jogando muitas partidas pelo time do Parque São Jorge, Pinga conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil. Aquela foi a sua última boa fase. Depois rodou por América-SP, Londrina, Brasil-PEL, Paysandu, Sapiranga, Fortaleza e Serrano-RJ. Parou de jogar aos 35 anos.

Amarildo

Em um jogo de pouca técnica, mas de muita determinação, o Cruzeiro sufocava o Internacional e Taffarel assegurava o empate. O 0 a 0 levou a partida à prorrogação. Mas Norberto fez um cruzamento pela direita, de perna esquerda, na cabeça de Amarildo, o herói da classificação colorada à decisão.

AMARILDO
(atacante)

Nome completo: Amarildo Souza do Amaral
Data de nascimento: 2/10/1964
Local: Curitiba (PR)

CARREIRA:
1983 - Toledo-PR
1984 - Operário-MS
1984-1985 - Botafogo
1985 - Inter de Limeira
1986 - XV de Piracicaba
1986-1988 - Internacional
1988-1989 - Celta-ESP
1989-1990 - Lazio-ITA
1990-1992 - Cesena-ITA
1992 - Logroñés-ESP
1992-1994 - Famalicão-POR
1995 - União São João
1995 - São Paulo
1996 - Inter de Limeira
1996 - Bahia
1997 - XV de Piracicaba
1998 - Independente-SP


O paranaense Amarildo começou a carreira jogando pelo Toledo-PR, em 1983. No ano seguinte, foi para o Botafogo, mas no mesmo ano foi emprestado ao Operário-MS. Retornou ao Fogão em 1985 e, posteriormente, foi para a Inter de Limeira. Em 1986, foi contratado pelo XV de Piracicaba. Na metade da temporada veio para o Internacional. Mas sua titularidade só veio em 87.



Protagonizou uma cena grotesca no Gauchão, quando perdeu perdeu dois dentes em um choque com o goleiro Almir, do Inter-SM. No Gre-Nal da rodada seguinte, marcou o gol de empate numa cabeçada, jogando com uma dentadura providenciada. O atacante batizou a jogada de "Gol Dentadura". Permaneceu no Internacional até 1988, quando rumou à Europa.

Defendeu Celta-ESP, Lazio-ITA, Cesena-ITA, Famalicão-POR, Logroñés-ESP e, novamente, o Famalicão-POR. Na Europa, suas melhores passagens foram por Celta e Famalicão, onde marcou muitos gols. 

Retornou ao Brasil para jogar no União São João, em 1995. Disputou o Brasileirão do mesmo ano pelo São Paulo, de Telê Santana. Em 1996, foi para o Bahia, mas quase nem jogou. Seus dois últimos clubes foram XV de Piracicaba e Independente de Limeira.

Balalo

BALALO
(atacante)

Nome completo: Luís Carlos da Silva Maciel
Data de nascimento: 17/8/1965
Local: Uruguaiana (RS)

CARREIRA:
1985-1988
Internacional
1988
Sport
1989
Caxias
1990
Internacional
1990
Novo Hamburgo
1990-1992
Gaziantepspor-TUR
1994-1995
15 de Novembro
1996
Guarany-GA
1997-1998
15 de Novembro
2001
Sapiranga

Atacante driblador, excelente garçom e com uma canhota quase que infalível. Assim era o falso ponta-esquerda Balalo, cria do Colorado na década de 80. Destaque dos times de base, conquistou o Gauchão infantil em 81 e 82, o Gauchão juvenil em 83 e Gauchão de juniores em 84. Sem dúvida, Balalo foi uma das maiores revelações do Inter na década de 80.

Nos profissionais do Internacional, Balalo não podia começar melhor. Em seu primeiro ano no time de cima, foi convocado à Seleção de Juniores. Conquistou o campeonato sul-americano e o Mundial da categoria em 1985, jogando ao lado de nomes como Taffarel, Romário e Müller.

Pelo time principal do Inter, Balalo não chegou a conquistar títulos, mas fez parte da grande campanha da Copa União de 1987, onde o Colorado se tornou vice-campeão no controverso certame. Permaneceu até o início de 1988 no Beira-Rio, e retornou no início de 1990.

Na metade de 88, se transferiu para o Sport, declarado pela CBF o campeão brasileiro do ano anterior. No clube pernambucano foi treinado por Carlos Gainete. Em 1989, Balalo retornou ao Rio Grande do Sul para defender o Caxias. No ano seguinte, foi para o Novo Hamburgo.

Sua experiência internacional foi na Turquia, pelo Gaziantepspor, entre 1990 e 1992. Sem sucesso, jogando num país emergente e com salários atrasados, Balalo pediu as contas, mas teve um atraso na carreira devido a problemas com a FIFA e a CBF.

Foi trazido de volta ao RS por Casemiro Mior, então técnico do 15 de Novembro. Foi um dos destaques no time de Campo Bom. Ainda jogou por Sapiranga, Ituano e Guarany de Garibaldi.