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Edevaldo


EDEVALDO
(lateral-direito)

Nome completo: Edevaldo de Freitas
Data de nascimento: 28/1/1958
Local: Campos dos Goytacazes (RJ)

Carreira:
1977-1981
Fluminense
1982-1983
Internacional
1983-1985
Vasco
1985-1986
Porto-POR
1986
Botafogo-SP
1987
Bangu
1988
Vila Nova
1989
América-RJ
1991
Castelo-ES
1992
Portuguesa-RJ
1992
Izabelense-PA
1993
Portuguesa-RJ
1994
Muniz Freire
1995
Barra-RJ
1995-1996
Portuguesa-RJ
1996-1997
Mesquita
1998
Jacarépauá

O torcedor colorado mais antigo certamente lembra do samba: “Gera, Gera, Gera, Geraldão/É um grande artilheiro/Alegria do povão”. O que poucos sabem, é que esse ode ao artilheiro Geraldão foi composto pelo lateral Edevaldo, o rei das batucadas no Beira-Rio no ano de 1982.
Edevaldo foi criado nas categorias de base do Fluminense, onde recebeu o apelido de “cavalo”, devido a sua resistência e porte físico. Se profissionalizou no clube carioca em novembro de 1977 e permaneceu até o final de 1981. Lá foi onde começou a ter as suas primeiras convocações para a Seleção Brasileira, principalmente após a conquista do Campeonato Carioca de 1980.
No início de 1982, o Internacional comprou o passe do lateral com o dinheiro da venda de Batista. Problemas de salário atrasado no Rio de Janeiro pesaram na escolha de Edevaldo por Porto Alegre. Não demorou muito para que o lateral-direito conquistasse o torcedor colorado com um futebol simples e eficiente.
Seus grandes momentos enquanto jogador do Internacional foram a conquista do título estadual, a convocação para a Copa do Mundo de 1982, naquela que muitos afirmam ser a melhor Seleção de todos os tempos, e na conquista do Torneio Joan Gamper, marcando de pênalti o primeiro gol da decisão contra o Manchester City.
Em setembro de 1983, se transferiu para o Vasco, onde foi vice-campeão brasileiro perdendo a decisão para o Fluminense em 1984. Em Portugal, disputou apenas 3 partidas pelo Futebol Clube do Porto. Retornou ao Brasil na metade de 1986, para defender o Botafogo de Ribeirão Preto.
A partir de então, a carreira do lateral ficou baseada no futebol capixaba, do interior carioca, passando por Goiás e Pará. Encerrou a carreira em 1998, no Jacarepaguá.

Aloísio

ALOÍSIO
(zagueiro)

Nome completo: Aloísio Pires Alves
Data de nascimento: 16/8/1963
Local: Pelotas (RS)

CARREIRA:
1983-1988
Internacional
1988-1990
Barcelona-SP
1990-2001
Porto-POR

Aloísio foi um dos grandes zagueiros colorados nos anos 80, fazendo duplas inesquecíveis ao lado de Mauro Galvão e Pinga. Defensor que mesclava frieza, vigor e elegância na saída de jogo, Aloísio defendeu o Internacional em um dos seus períodos mais complicados.

Na década de 80, o rival vivia uma fase hegemônica, ao mesmo tempo em que alguns atletas do Internacional ganhavam destaque no cenário nacional. Promovido aos profissionais em 1983, o notável zagueiro amadurecia, enquanto via seus companheiros irem e virem.

Depois da saída de Mauro Galvão em 86 e a grave lesão de Pinga em 87, Aloísio serviu de referência para os jovens Laércio e Nenê. Posto à prova, o defensor não decepcionou, ajudando o Internacional a chegar na decisão da Copa União de 1987, quando o Colorado perdeu a decisão para o Flamengo.

Na vitrine, após a medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Seul, Aloísio chamou a atenção do mercado europeu, indo parar no Barcelona na metade de 88. Passadas duas temporadas e depois de conquistar a Recopa Europeia e a Copa do Rei, rumou para Portugal, onde defendeu o Porto.

Chegou por empréstimo no início da temporada 1990/1991 e conquistou o coração dos torcedores do Porto. Dispensado do Barcelona, então dono do seu passe, Aloísio assumiu a titularidade e não largou mais o posto de xerife da zaga do porto.

Conquistou 7 títulos portugueses, 4 Taças de Portugal e 7 Supertaças Cândido de Oliveira (a Recopa de Portugal), e ainda ajudou o Porto a chegas às semifinais da Liga dos Campeões da temporada 1993/1994, perdendo para o seu ex-clube, o Barcelona.

Até hoje, o zagueiro é saudado como um dos maiores zagueiros da história do Porto. Os colorados mais antigos também lembram de Aloísio como um dos lampejos mais notáveis da década das vacas magras.

Argel

ARGEL
(zagueiro)

Nome completo: Argélico Fucks
Data de nascimento:
Local: Santa Rosa (RS)

CARREIRA:
1992-1996
Internacional
1996-1997
Verdy Kawasaki-JAP
1998-1999
Santos
1999-2000
Porto-POR
2000-2001
Palmeiras
2001-2004
Benfica-POR
2005
Racing Santander-ESP
2006
Cruzeiro
2006
ULBRA
2007-2008
Zhejiang Lücheng

Nem o mais fanático dos colorados vai discordar que o Internacional dos anos 90 lembrava muito um time de interior. Lógico que as péssimas administrações de Asmuz e sua trupe foram fudamentais para o Colorado fazer campanhas vexatórias.

O futebol gaúcho é conhecido pelo vigor das divididas, pela truculência e pela elasticidade ao distribuir carrinhos. Um dos grandes símbolos dessa época no Internacional é o zagueiro Argel, jogador de pouca técnica e muita determinação.

Subiu aos profissionais em 1992, após de destacar pela Copa Santiago, mas seu primeiro grande ano foi em 1993, quando foi campeão mundial sub-20 com a Seleção. A titularidade só veio em 1994, quando jogava ao lado de Alex Bach ou Adílson Pinto. Conquistou o título gaúcho em 92 e 94.

Em 1995, já titular absoluto, passou perrengues no setor defensivo. Seus companheiros no fatídico primeiro semestre foram: Jonílson, Ricardo Costa e Demétrio. Para sua sorte, o Inter trouxe Gamarra e fizeram uma boa dupla de zaga, mas não conseguiram levar o Inter adiante no campeonato.

O zagueiro, destaque colorado no Brasileirão, se transferiu para o Verdy Kawasaki-JAP, em 1996. Voltou ao Brasil para jogar pelo Santos, onde conquistou a Copa Conmebol, em 1998. No Palmeiras, venceu a Copa dos Campeões e o Torneio Rio-São Paulo, ambos em 2000. Ainda foi vice-campeão da Libertadores no mesmo ano.

Conquistou títulos em Portugal, jogando pelo Benfica e pelo Porto. Foi campeão do Campeonato e da Taça de Portugal pelos dois grandes clubes portugueses. Ainda jogou no Racing Santander-ESP, Cruzeiro e Ulbra-RS. Encerrou a carreira no Zhejiang Lücheng, da China, aos 33 anos.

Dellatorre

DELLATORRE
(atacante)

Nome completo: Guilherme Augusto Alves Dellatorre

Vender jovens promessas faz parte da política financeira do Internacional. Recentemente, o clube anunciou a ida do meia-atacante Otavinho ao Porto, de Portugal. Não é a primeira revelação que o Colorado exporta ao clube português.


Revelado no Desportivo Brasil, um clube-empresa situado em Porto Feliz-SP, Dellatorre foi o artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2011. Muito se especulava sobre a saída de Leandro Damião e o Colorado precisava arrumar um substituto para o centroavante, em alta na época.

Dellatorre veio para o Inter logo após a Copinha e estreou com a camisa colorada no Gauchão de Juniores, em abril, numa vitória de 8 a 0 sobre o Gepol. Em seguida, vieram as oportunidades no time profissional, ao longo do Campeonato Brasileiro.

Um lance memorável de Dellatorre é uma jogada digna de coadjuvante. Ao receber um cruzamento de Andrezinho, Dellatorre deu um balão (ninguém sabe se essa foi a intenção dele, mas enfim) e Damião engatou uma bicicleta épica, um dos gols mais lindos do Beira-Rio. O jogo contra o Flamengo terminou em 2 x 2.

O Internacional terminou o Brasileirão classificado para a Pré-Libertadores de 2012, porém, as atuações de Dellatorre não foram convincentes. Depois de retornar ao time B do Inter, Dellatorre foi negociado com Porto, para também jogar pelo time B de lá.

Após uma temporada em Portugal, Dellatorre retornou para o Brasil, mas para jogar pelo Atlético-PR por empréstimo. Participou da brilhante campanha na Copa do Brasil, eliminando o Internacional nas quartas-de-final. Foi emprestado ao Queens Park Rangers no início desse ano, mas retornou ao Furacão para a disputa do Brasileirão.

Dellatorre conquistou os títulos do Gauchão e da Recopa Sul-Americana de 2011.

Paulinho McLaren

PAULINHO MACLAREN
(atacante)


Artilheiro nato. Essa é a definição perfeita para o centroavante Paulinho MacLaren. Esse errante do futebol é uma das maiores demonstrações de quem tem faro de gol.

Paulinho iniciou a carreira no Bandeirante de Birigüi, em 1981, onde ficou até se transferir para o Serra Negra, em 1985. Jogou em vários clubes do interior paulista, sempre marcando muitos gols, até chegar no Atlético-PR, em 1989. Lá, não teve muitas oportunidades e se transferiu para o Figueirense. Dirigentes santistas, atentos, levaram o atacante para a Vila Belmiro, no ano de 1989.

No Santos, viveu seu primeiro grande momento. Mesmo não conquistando nenhum título, foi artilheiro do Paulistão de 90, da Copa do Brasil e do Brasileirão em 1991. No final de 1992, foi se aventurar no Porto, de Portugal. Conquistou o Campeonato Português, na temporada 1992/1993. No início de 1993, foi trazido pela direção colorada.

O MacLaren esteve presente no time que fez a pior campanha colorada na Libertadores, mas conquistou a torcida com a sua raça e dedicação. A má fase do time não contribuiu com o desempenho do atacante. Em sua passagem pelo Internacional, marcou gols e venceu o Gauchão.

Como o jogador custava caro e a situação financeira do clube era alarmante, Paulinho foi para a Portuguesa, onde foi artilheiro do Paulistão de 1995. No mesmo ano, foi para o Cruzeiro, onde ganhou a torcida azul fazendo gols em clássicos contra o Galo. Em um deles, fez um gol e saiu comemorando como um galo.

Ainda jogou no Japão, nos EUA, no Fluminense, no Atlético-MG e encerrou a carreira no Santa Cruz, em 1999.