Mostrando postagens com marcador volante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador volante. Mostrar todas as postagens

Enciso

ENCISO
(volante)

Nome completo: Julio Cesar Enciso Ferreira
Data de nascimento: 05/08/1974
Local: Capiatá (PAR)

Carreira:
1993-1996
Cerro Porteño-PAR
1996-2000
Internacional
2001-2006
Olimpia-PAR
2006-2008
12 de Octubre-PAR

O jogador certo na época errada. Não há definição mais precisa para o aguerrido volante Julio Enciso. Revelado pelo Cerro Porteño, jogou no clube no mesmo período que outro célebre colorado: Gamarra. Suas atuações pela Seleção Paraguaia mostravam que Enciso era muito promissor, o que chamou a atenção de vários clubes sul-americanos, incluindo o Internacional.
O volante veio em 1996 para o Beira-Rio e não tardou para que ganhasse o coração do torcedor colorado com sua garra e determinação. Jogando improvisado na lateral-direita, viveu seu melhor ano no Internacional em 1997, quando conquistou o título estadual e terminou o Campeonato Brasileiro na 3ª colocação.
No ano seguinte, o paraguaio viveu seu momento de redenção, ao disputar a Copa do Mundo da França, sendo treinado pelo ídolo colorado Paulo César Carpegiani. A melhor geração paraguaia tinha jogadores que fizeram história no futebol gaúcho: Arce, Rivarola, Gamarra e o próprio enciso, além de Struway, que defendia o Coritiba. O Paraguai acabou eliminado pela França no gol de ouro, mas Enciso anulou ninguém menos que Zinedine Zidane, com muita eficiência.
O turbulento ano de 1999 balançou a passagem do volante, que passou a ser contestado pela torcida. Retomou a titularidade no ano seguinte com boas atuações, mas em contrapartida, surgia o jovem Fábio Rochemback pedindo passagem, o que o mandou para a reserva.
Sem espaço no Internacional, Enciso retornou ao Paraguai para defender o rival do Cerro Porteño, o Olimpia. Lá, viveu o melhor momento de sua carreira ao conquistar a Taça Libertadores da América de 2002 como capitão, ao derrotar o São Caetano na final. A gratidão do volante ao Internacional ficou evidente quando o time paraguaio eliminou o Grêmio na semifinal, jogando os 90 minutos com uma camiseta ostentando o distintivo colorado por baixo da camisa branca do Olimpia.
Enciso pendurou as chuteiras em 2008, quando defendia o modesto 12 de Octubre. Apesar de não ter conquistado um título de relevância melhor, Enciso mora no coração da geração colorada dos difíceis anos 90.

Dacroce

DACROCE
(meia)


Nome completo: Luís Carlos Dacroce
Data de nascimento: 24/3/1968
Local: Palmitos (SC)
 
CARREIRA:
1987-1989
Internacional
1990
Fluminense
1991
América-RJ
1991-1992
Internacional
1992-1993
Beira-Mar-POR
1993-1994
Paços Ferreira-POR
1994-1995
Belenenses-POR
1995-1997
Chaves-POR
1997-2000
Kalamata-GRE
2000-2001
Panetolikos-GRE
2001-2003
Paniliakos-GRE
2002-2003
Messiniakos-GRE
2003
Apollon Kalamarias-GRE

Promissor meio-de-campo colorado, Dacroce era destaque nas categorias de base do Internacional, sendo campeão de muitos torneios quando juvenil e júnior. Dacroce passou a ter espaço durante o Gauchão de 1987, sendo promovido pelo técnico Homero Cavalheiro.

Reserva de Norberto e Leomir durante toda sua primeira passagem pelo time principal, Dacroce foi comendo pelas beiradas, buscando oportunidades em meio às lesões dos titulares. O volante tinha como principais virtudes o controle da bola e a força física.

Seu melhor momento pelo Internacional foi, ao mesmo tempo, o pior. Essa contradição está nas cores preta e branca do Olimpia. Na semifinal da Libertadores de 1989, Dacroce marcou o gol que poderia ser o da classificação colorada. Entretanto, em uma noite infeliz de Nílson, o Inter acabou sendo eliminado nos pênaltis em pleno Beira-Rio.

No ano seguinte, foi negociado com o Fluminense e rumou ao Rio de Janeiro. Por lá, ainda defendeu o América, antes de retornar ao Internacional no segundo semestre de 1991. Pouco aproveitado, Dacroce fez as malas e partiu para a Europa em busca da independência financeira. Seu primeiro destino foi Portugal, onde defendeu quatro clubes em cinco anos.

Depois de sua experiência com os lusos, partiu para a Grécia, onde encerrou a carreira como jogador e iniciou a de auxiliar-técnico, trabalhando com Eduardo Amorim no Apollon Kalamarias.

Marquinhos (1987)

MARQUINHOS
(volante)

Nome completo: Marcos Dall'Oglio
Data de nascimento: 5/3/1966
Local: Passo Fundo (RS)

CARREIRA:
1983-1984
14 de Julho-PF 
1984-1987
Internacional 
1988-1989 
Pelotas 
1989 
Figueirense 
1990 
Atlético-PR 

Gaúcho de Passo Fundo, Marquinhos começou a carreira jogando nos juvenis do 14 de Julho, time local. Em 1984, no mesmo ano em que ingressou na faculdade de medicina, foi contratado pelo Internacional para a disputa do Gauchão. Para a sorte de Marquinhos, o trabalho com jovens era feito com frequência e não demorou muito para que o jovem meio-campo tivesse suas oportunidades.

Porém, a titularidade nunca foi assegurada e, seguidamente, Marquinhos era sacado do time titular. Mesmo assim, sua qualidade era dificilmente contestada. Sua passagem pelo Internacional foi marcada pela conquista do Gauchão de 1984 e o vice-campeonato brasileiro de 1987. Por se sentir preterido pelos técnicos colorados, o meia decidiu ir embora do Beira-Rio. Voltou ao interior para defender o Pelotas, em 88 e 89.

Seu primeiro clube fora do estado foi o Figueirense, em 1989. Depois disso, foi para o Atlético-PR em 1990. Marquinhos pendurou as chuteiras ainda jovem, aos 24 anos, para retomar os estudos na faculdade de medicina. Hoje, Marquinhos é um médico renomado que atua nos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, além de ser professor universitário na área.

João Antônio

JOÃO ANTÔNIO
(volante)

Nome completo: João Antônio de Oliveira Martins
Data de nascimento: 14/6/1966
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1991
Grêmio
1991-1995
Paraná 
1995
Atlético-PR
1996-1997
Grêmio 
1997
Bahia 
1998
Mogi Mirim 
1998
Internacional 
1999
Figueirense 
1999
Joinville 
2000
América-SP 


O volante João Antônio sempre foi conhecido pela sua raça e pela sua determinação dentro de campo. Sua história no futebol começou nas categorias de base do co-irmão, onde se profissionalizou em 1984. No ano seguinte, disputou o Sul-Americano e do Mundial sub-20 pela Seleção Brasileira, sendo campeão nas duas ocasiões. Ainda jovem, o jogador já era uma das lideranças do time gremista. Pelo tricolor, João Antônio fez parte da conquista do hexacampeonato gaúcho entre 1985 e 1990.
Em 1991, para sua sorte, trocou o Grêmio pelo Paraná. Títulos estaduais e acessos marcaram a passagem de João Antônio pelo estado paranaense. Pelo Paraná Clube, foram quatro títulos e o acesso à Série A em 1992. No Atlético Paranaense, o título da Série B de 1995 garantiu o acesso à Série A do ano seguinte.
Luís Felipe Scolari, com quem trabalhou no Grêmio em 87, o chamou novamente e João Antônio deu continuidade à sua carreira vitoriosa, conquistando os títulos do estadual e brasileiro de 96 e a Copa do Brasil de 97, quando marcou um dos gols da conquista em pleno Maracanã lotado. Mesmo com o currículo vencedor no tricolor, João Antônio não teve seu contrato renovado.
Logo, o volante foi para o Bahia no segundo semestre. O clube baiano acabou sendo rebaixado e, mais uma vez, João Antônio trocou de clube. Em 98, se transferiu para o modesto Mogi Mirim. No mesmo ano, o Internacional decidiu apostar no jogador, já veterano. Sem agradar no Campeonato Brasileiro, foi dispensado no final do ano.
Em 99, foi para o Figueirense a pedido do técnico Cassiá, seu treinador dos tempos de Inter. Também não agradou. Ainda defendeu Joinville e América-SP. Em 2000, rompeu totalmente os ligamentos do joelho e foi obrigado a se aposentar.

Norberto

NORBERTO
(volante)

Nome completo: Norberto Arruda Lemos
Data de nascimento: 18/2/1964
Local: Umuarama (PR)

CARREIRA:
1978 - Londrina
1979-1985 - Pinheiros-PR
1986-1990 - Internacional
1990-1991 - Coritiba
1991 - Grêmio
1992 - Coritiba
1993 - Al-Arabi-SAU
1994 - Portuguesa
1995 - Fluminense
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Goiás
1997 - Bragantino

Norberto é protagonista de uma troca um tanto inusitada no esporte. Trocou o pugilismo pelo futebol ainda na adolescência. E não foi por deficiência técnica. Norberto foi campeão londrinense na categoria peso mosca.

O meia começou a carreira no Londrina, mas logo se transferiu para o Pinheiros, um dos times que originaram o Paraná clube. Àquela altura, já era considerado o melhor jogador do estado do Paraná.

Veio para o Internacional no início de 86. Depois de um ano instável, Norberto começou 87 com a fama de jogador violento e truculento, já que Ênio Andrade recuou o meia e o designou a função de volante.

A partir de então, a carreira de Norberto engrenou, depois de administrar melhor os fatores extracampo que incomodavam o jogador. Nem mesmo a contusão que sofreu em 88 o fez perder a vaga de titular para Leomir.

Colaborou diretamente nas grandes campanhas dos Brasileiros de 87 e 88, além da semifinal da Libertadores de 89. Mas, se o volante escapou do rebaixamento com o Internacional em 1990, não teve a mesma sorte jogando no Grêmio. Caiu para a segundona em 1991.

Outro grande momento de sua carreira foi jogando pelo Fluminense, onde chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 95. Porém, uma virada sensacional do Santos acabou com o sonho do volante.

Norberto sempre foi um exemplo de dedicação nos treinos e colocou nomes como Bonamigo, Bernardo e Jandir na reserva de Internacional e Grêmio. Parou de jogar aos 33 anos, no Bragantino.

Bonamigo

BONAMIGO
(volante)

Nome completo: Paulo Afonso Bonamigo
Data de nascimento: 23/9/1960
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1979-1989 - Grêmio
1989-1992 - Internacional
1992 - Inter de Limeira
1993 - Felgueiras-POR
1994 - Botafogo
1995 - Rio Branco-SP
1995 - Bahia
1996 - Madureira

Bonamigo é mais um daqueles gaúchos que trocaram o azul pelo vermelho. Um dos pilares do tricolor nos anos 80, o volante se destacava pela boa marcação, mesmo não sendo dotado de grande capacidade técnica. Integrou o elenco gremista em suas maiores conquistas da década de 80, ficando de fora apenas do título da Copa do Brasil.

Colorado na infância, Bonamigo recebeu proposta do Internacional em abril de 1989, enquanto o time disputava a Libertadores da América. A transferência foi um tapa na cara da direção gremista, que colocou o passe do volante na Federação Gaúcha. O jogador deixou o Olímpico magoado.

No Internacional, Bonamigo não teve o mesmo destaque do seus tempos no co-irmão, mas fez parte da conquista do estadual de 1991 e, mais uma vez, deixou de ganhar uma Copa do Brasil, pois deixou o Internacional na metade do ano, quando foi para a Inter de Limeira.

Bonamigo ainda passou por Felgueiras-POR, Botafogo, Rio Branco-SP, Bahia e Madureira. A carreira de treinador do ex-volante começou no Madureira, em 1998.

Aírton Caixão

AÍRTON CAIXÃO
(volante)

Nome completo: Aírton de Ávila Fraga
Data de nascimento: 13/5/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1985-1988 - Internacional
1989 - Guarani
1990-1991 - Grêmio Maringá
1992 - Fortaleza
1993 - Ceará
1994 - Fortaleza
1996 - Pelotas
1997 - São Luiz-RS
1999 - Goiânia
2001 - São José-RS

Outros clubes:
São Caetano
Nacional-URU
Al-Shabab-SAU
Newell's Old Boys-ARG
Náutico
Guarani-CA
Caxias

Aírton Caixão pode ser considerado um dos volantes mais pragmáticos do Internacional. Pode-se dizer que o jogador é um dos reflexos do futebol colorado na década de 80. A grande maioria da torcida colorada considerava o volante simplista demais, mas não a ponto de ser um perna-de-pau.

Defendeu o Internacional no período mais vazio dos anos 80, de 85 a 88, onde o auge do Colorado foi a chegada à decisão da controversa Copa União, vencida pelo Flamengo. A partir de então, Aírton peregrinou pelo país e pelo interior do estado, além de passar por Uruguai, Arábia Saudita e Argentina.

O auge de sua carreira se de longe de Porto Alegre. No Ceará, Aírton Caixão se sagrou campeão estadual defendendo os dois grandes clubes da capital. Com o Fortaleza, venceu em 1992; e pelo Ceará, em 1993.

Em 2001, o volante ainda protagonizou uma transação "diferenciada" na história do futebol gaúcho. Na época, o jogador de 36 anos e com 15 quilos a mais, foi contratado pelo São José através de Francisco Novelletto. Mas ao invés da qualidade técnica, a função de Aírton era animar o grupo do Zequinha. Aírton Caixão era quase um Perdigão.

Fernando

FERNANDO
(volante)

Nome completo: Fernando Henrique Mariano

Data: 3/4/1967
Local: Uberlândia (MG)

Carreira:

1986-1990
Uberlândia
1990-1993
Mogi Mirim
1993
Portuguesa
1994-1996
Guarani
1996-1998
Internacional
1998-1999
Avispa Fukuoka-JAP
2000-2002
Palmeiras
2003-2004
Botafogo
2005
Santo André
2005-2007
Marília
2007-2009
Santo André

O interminável Fernando, volante raçudo e imponente, foi um dos melhores volantes que o Internacional teve na década de 90, sendo uma das raras apostas do interior paulista que deram certo.
Fernando iniciou a carreira no Uberlândia, em 1986, permanecendo no interior de Minas Gerais até o ano de 1990. Ainda jovem, integrou o elenco do Mogi Mirim, na época em que o time era conhecido como "Carrossel Caipira".
Depois de ser emprestado à Portuguesa, retornou ao Mogi Mirim. Logo, foi vendido ao Guarani, onde ganhou destaque maior pelo fato do clube ser uma das surpresas nos anos de 93 e 94. Jogou no Bugre até o final do Paulistão de 96.
Veio para o Internacional reforçar o grupo, após os fracassos no Gauchão e Copa do Brasil. Em seu primeiro Brasileirão, foi um dos destaques do Internacional, adquirindo a condição de titular ao lado de Enciso.
Já em 97, Fernando fez uma das melhores temporadas da sua carreira, ajudando o Inter a retomar o título gaúcho, chegar na fase final do Brasileirão e, de quebra, foi eleito o segundo melhor volante do campeonato, ganhando a Bola de Prata da Placar.
Em 1998, deixou o Internacional após a eliminação na Copa do Brasil para o América-MG. O Inter perdia uma de suas lideranças para o futebol japonês. Depois de duas temporadas no Avispa Fukuoka, foi contratado pelo Palmeiras. No Verdão, teve passagem discreta. No Botafogo, em 2003, ajudou o time a subir à Série A, sendo vice-campeão da Série B.
Passou por Santo André e Marília. Parou de jogar no Santo André, em 2009. O clube do Ramalhão acabou rebaixado, mas Fernando, aos 42 anos, mostrou disposição de garoto em suas últimas temporadas.

Daniel Frasson

DANIEL FRASSON
(volante)

Daniel, catarinense, começou a carreira no Figueirense em 1987, onde jogou até 1989. Mas foi no futebol paulista que o volante passou a aprimorar seu futebol.

No Bragantino, foi campeão da Série B do Brasileirão em 1989. Na Inter de Limeira, passou a ter visibilidade, o que o levou ao Palmeiras. Ao lado de César Sampaio, disputou a decisão do Paulistão de 93. Na ocasião, o Palmeiras quebrava um tabu de 15 anos sem levantar uma taça. Frasson foi reserva imediato de Amaral no Verdão.

Chegou ao Internacional para a disputa do Brasileirão de 1993. Passou a ser utilizado na lateral-direita na maior parte de sua passagem pelo Inter. Perdeu a posição com a chegada de Luís Carlos Winck.

Em 95, foi para o Atlético-MG, onde se tornou campeão mineiro. Depois de passar por Paraná, Juventude, Juventus-SP, Criciúma, Paulista, Iraty, XV de Piracicaba e Portuguesa Santista, voltou a ser campeão estadual em 99, pelo Figueirense.

Após nova passagem pela Inter de Limeira, foi para o Fortaleza, onde se tornou um dos ídolos do time ao marcar o gol do título cearense que quebrou a hegemonia de quatro anos do Ceará. Um ano depois, levantou mais uma vez o caneco do Cearense

Defendeu o Guarany de Sobral em 2002 e teve mais uma passagem pelo Fortaleza em 2003, ano em que pendurou as chuteiras.

(agradecimento ao Dion Oliveira pelas erratas)

Valdir Benedito

VALDIR BENEDITO
(volante)


Nome completo: Valdir Benedito
Data de nascimento: 25/10/1965
Local: Araraquara (SP)

CARREIRA:
1986 - Ferroviária-SP
1987-1988 - Platinense-PR
1988 - Internacional
1989 - Platinense-PR
1989-1992 - Atlético-PR
1992-1994 - Atlético-MG
1995-1997 - Kashiwa Reysol-JAP
1998 - Cruzeiro
1999-2000 - Atlético-MG
2001 - Atlético-PR
2001 - Avaí
2002 - América-MG
2002 - São Raimundo
2003 - Inter de Limeira


Valdir começou a carreira na Ferroviária de Araraquara, sua cidade natal, em 1986. Suas principais características eram a garra e a ótima saída de jogo. Um ano depois, se transferiu para a Platinense-PR, permanecendo no clube até a metade de 88.



Destaque de uma das melhores campanhas do Platinense na história do Campeonato Paranaense, terminando em 5º lugar em 1988, foi contratado pelo Internacional na metade do ano para a disputa do Brasileirão.

Então com 23 anos, estreou pelo Inter na vitória por 2 a 0 diante do Santa Cruz-PE, na 9ª rodada do Brasileirão. Valdir foi discreto jogando pelo Colorado, sem sequer jogar uma partida completa. Curiosamente, o Inter nunca foi derrotado com Valdir em campo.

Com a preferência de Abel por Norberto, Leomir e Dacroce, Valdir retornou à Platinense em 1989. Na metade do ano, foi contratado pelo Atlético-PR. Em seu primeiro ano no Furacão, o time acabou rebaixado.

Em 1990, além do Furacão ser campeão paranaense, foi promovido à Série A, sendo vice da segunda divisão. Em 91, o Atlético-PR nao fez boa campanha, mas permaneceu na Série A e Valdir se destacou. Ao longo do ano, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira.

O Atlético-MG não perdeu tempo e contratou Valdir para o ano de 92. No Galo, Valdir seus melhores momentos, sendo campeão da Copa Conmebol em 92, mesmo que na reserva. Permaneceu no Atlético até 1994. Em sua primeira passagem pelo Atético-MG, ganhou o apelido de Toddynho, por não beber cerveja e preferir o achocolatado. O apelido foi dado pelo falecido ponta Edivaldo.

Depois de três anos no Japão, defendendo o Kashiwa Reysol, retornou a Minas. Dessa vez, foi para o Cruzeiro. Mesmo tendo jogado no maior rival, foi vice-campeão brasileiro em 1998.

Retornou ao Galo em 99, ano em que conquistou o Campeonato Mineiro e foi, mais uma vez, vice-campeão brasileiro. Nas duas ocasiões, perdeu a decisão para o Corinthians. Levantou mais uma taça do Campeonato Mineiro em 2000.

Foi para o Avaí em 2003, onde terminou a Série B em 3º lugar. Passou por América-MG, São Raimundo-AM e na Inter de Limeira. Deixou os gramados em 2003, aos 38 anos.

Teve mais uma passagem pelo Beira-Rio em 2007, como auxiliar-técnico de Alexandre Gallo.

Dunga

DUNGA
(volante)

Nome completo: Carlos Caetano Bledorn Verri
Data de nascimento: 31/10/1963
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1981-1984
Internacional
1984-1985
Corinthians
1986
Santos
1987
Vasco
1987-1988
Pisa-ITA
1988-1992
Fiorentina-ITA
1992-1993
Pescara-ITA
1993-1995
Stuttgart-ALE
1995-1998
Jubilo Iwata-JAP
1999-2000
Internacional

Como um carrapato, Dunga marcava adversários sem deixá-los respirar. Desde jovem, o vigor físico era a marca registrada de Dunga, que além de ser um exímio marcador e líder, possuía um chute fortíssimo e preciso.

Dunga foi lançado aos profissionais do Internacional em 1981, mas só passou a ser titular absoluto da posição em 1983. Ganhou projeção ao conquistar os títulos do Joan Gamper de 82, Gauchão de 84, além de fazer parte da inesquecível SeleInter, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Se transferiu para o Corinthians na metade de 1984 e permaneceu no Parque São Jorge até 1985. Em 1986, foi para o Santos junto com De León, repassados pelo empresário Juan Figger. No ano de 1987, foi campeão carioca defendendo o Vasco, jogando ao lado de Romário.

Rapidamente, foi para e Europa. Passou por Pisa, Fiorentina e Pescara. Na Itália, passou a maior dificuldade na carreira. A Seleção de Lazaroni, eliminada nas oitavas-de-final da Copa de 1990, foi duramente criticada, especialmente Dunga. A imprensa tachou tal momento de fracasso como a "Era Dunga". O volante jamais se abateu e deu bola às críticas da imprensa. Seguiu jogando o futebol que o fazia um dos melhores jogadores do mundo na posição.

Em 93, começou a reviravolta na carreira de Dunga no Stuttgart. No futebol alemão, característico pelo futebol força, o volante retomou a confiança e voltou à Seleção. O tapa de luva dado na mídia veio com o título mundial em 94, numa época de desconfiança nacional em cima do time brasileiro. O volante ergueu a taça e esbravejou contra aqueles que duvidaram do seu potencial e dos seus companheiros.

Foi fazer dinheiro no Japão, jogando pelo Jubilo Iwata. Era cômico ver Dunga se relacionando com os jovens jogadores japoneses. Disputou mais uma Copa do Mundo, em 98, perdendo a decisão para a França.

Dunga retornou ao Internacional em 1999, com muita festa. Uma pena o time não corresponder com a liderança do atacante. O Internacional teve um péssimo ano, mas Dunga foi o grande salvador com o gol que livrou o Internacional do rebaixamento, diante do Palmeiras. O volante pendurou as chuteiras em 2000, depois da eliminação colorada na Copa Sul-Minas.

Retornou ao Beira-Rio em 2013, como técnico. Levantou a taça do Gauchão, mas o time não foi bem na Copa do Brasil e no Brasileirão. Mesmo assim, Dunga é um dos jogadores mais queridos da torcida colorada e se declarou um torcedor apaixonado pelo Inter após sua demissão.

Batista

BATISTA
(volante)

Nome completo: João Batista da Silva
Data de nascimento: 8/3/1955
Local: Porto Alegre (RS)

Carreira:
1974-1982
Internacional
1982
Grêmio
1983
Palmeiras
1983-1985
Lazio-ITA
1985
Avellino-ITA
1985-1987
Belenenses-POR
1988-1989
Avaí

O torcedor colorado é passional e corneteiro por tradição. Ao ver um ídolo trocar o Olímpico pelo Beira-Rio, independente da circunstância, o torcedor fica possesso. Porém, o caso de Batista envolve muito mais do que o fator rivalidade Gre-Nal. A carreira de Batista teve três grandes embates ao longo de sua trajetória: enfrentou os adversários, a imprensa do eixo Rio-São Paulo, e a ira da torcida colorada ao vestir azul.
Batista começou a carreira em 1973 no Internacional. Subiu para o time profissional em 1974, logo após a conquista da Taça São Paulo de Futebol Júnior, e conquistou a torcida com a sua versatilidade em desempenhar funções defensivas e de armação no meio-de-campo.
Ao lado de Falcão e Paulo Cesar Carpegiani, compôs uma meia-cancha que arrancava suspiros da torcida colorada e atordoava defesas adversárias. Conquistou três Campeonatos Brasileiros e três estaduais.
Mas nem suas conquistas frequentes conseguiram convencer a imprensa do centro do país. Titular no Mundial de 1978, acreditava que seguiria na Seleção até a Copa de 1982. Tudo indicaria que Batista calaria a boca da mídia, com uma atuação perfeita diante do Palmeiras, em 1981. Inter 6 a 0 com show do centro-médio.
Porém, uma fratura na perna colocou Batista no estaleiro. O presidente José Asmuz, praticamente, abandonou o volante e o passe dele ficou preso à Federação Gaúcha. Batista aceitou a proposta do Grêmio, para poder disputar a Copa do Mundo, o que acabou acontecendo.
A torcida colorada não perdoou o jogador. A direção do Internacional não chegou a um acerto contratual e Batista foi profissional, sem contar com a confiança do presidente José Asmuz, cético quanto a recuperação do volante.
No Grêmio, Batista não conquistou títulos, mas foi eleito o melhor centro-médio do Brasileirão de 82. Ainda passou por Palmeiras, Lazio-ITA, Avellino-ITA, Belenenses-POR e Avaí.