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01/02/1981 - Campeonato Brasileiro 1981 - 1ª fase - Joinville 1 x 0 Internacional

CAMPEONATO BRASILEIRO 1981 - 1ª FASE - JOINVILLE 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 01/02/1981
Local: Ernesto Schlemm Sobrinho - Joinville (SC)
Público: 13.320
Renda: Cr$ 1.468.500,00
Juiz: Romualdo Arppi Filho
Cartão: Mauro Galvão (I).
Gol: Lico 3’/2 (J).
JOINVILLE: Hélio; Galvão (Joel), Estevão, Dario e Lima; Jorge Luís, Lico e Jorge Luís Pereira; Paulinho Carioca, João Paulo (Gildásio) e Ademir. Técnico: Alcino Simas.
INTERNACIONAL: Benítez; Carlos Alberto Barbosa (Vágner Bacharel), Mauro Pastor, André Luís e Cláudio Mineiro; Ademir Kaefer, Jair e Mauro Galvão; Paulo Santos, Bira e Silvinho Paiva (Jones). Técnico: Mário Juliato.

João Antônio

JOÃO ANTÔNIO
(volante)

Nome completo: João Antônio de Oliveira Martins
Data de nascimento: 14/6/1966
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1991
Grêmio
1991-1995
Paraná 
1995
Atlético-PR
1996-1997
Grêmio 
1997
Bahia 
1998
Mogi Mirim 
1998
Internacional 
1999
Figueirense 
1999
Joinville 
2000
América-SP 


O volante João Antônio sempre foi conhecido pela sua raça e pela sua determinação dentro de campo. Sua história no futebol começou nas categorias de base do co-irmão, onde se profissionalizou em 1984. No ano seguinte, disputou o Sul-Americano e do Mundial sub-20 pela Seleção Brasileira, sendo campeão nas duas ocasiões. Ainda jovem, o jogador já era uma das lideranças do time gremista. Pelo tricolor, João Antônio fez parte da conquista do hexacampeonato gaúcho entre 1985 e 1990.
Em 1991, para sua sorte, trocou o Grêmio pelo Paraná. Títulos estaduais e acessos marcaram a passagem de João Antônio pelo estado paranaense. Pelo Paraná Clube, foram quatro títulos e o acesso à Série A em 1992. No Atlético Paranaense, o título da Série B de 1995 garantiu o acesso à Série A do ano seguinte.
Luís Felipe Scolari, com quem trabalhou no Grêmio em 87, o chamou novamente e João Antônio deu continuidade à sua carreira vitoriosa, conquistando os títulos do estadual e brasileiro de 96 e a Copa do Brasil de 97, quando marcou um dos gols da conquista em pleno Maracanã lotado. Mesmo com o currículo vencedor no tricolor, João Antônio não teve seu contrato renovado.
Logo, o volante foi para o Bahia no segundo semestre. O clube baiano acabou sendo rebaixado e, mais uma vez, João Antônio trocou de clube. Em 98, se transferiu para o modesto Mogi Mirim. No mesmo ano, o Internacional decidiu apostar no jogador, já veterano. Sem agradar no Campeonato Brasileiro, foi dispensado no final do ano.
Em 99, foi para o Figueirense a pedido do técnico Cassiá, seu treinador dos tempos de Inter. Também não agradou. Ainda defendeu Joinville e América-SP. Em 2000, rompeu totalmente os ligamentos do joelho e foi obrigado a se aposentar.

Marcelo Veiga

MARCELO VEIGA
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Marcelo Castelo Veiga
Data de nascimento: 10/7/1964
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1984-1987 - Santo André
1986 - Comercial-MS
1987-1988 - Ferroviário-CE
1988-1992 - Santos
1992 - Internacional
1993-1994 - Goiás
1994 - Portuguesa
1995 - Bahia
1995 - Fortaleza
1996 - Caldense
1997 - Joinville
1997 - Atlético-GO
1998 - Itumbiara
1998 - Matonense


Marcelo Veiga veio ao Beira-Rio com status de reforço de peso, a fim de suprir uma carência que nem as categorias de base conseguiam suprir: a lateral-esquerda.

Revelado pelo Santo André, em 1984, aos 18 anos, o lateral jogava pelas duas pontas e tinha um cruzamento eficaz, além de um bom chute de longa distância. Em 1988 conquistou seu primeiro título estadual, jogando pelo Ferroviário-CE.

Ainda em 1988 foi para o Santos, que não passava por uma boa fase. Mesmo assim, Marcelo Veiga se destacava pela persistência e pela eficiência que desempenhava sua função. Pelo alvinegro, jogou ao lado de Paulinho MacLaren e Sérgio Guedes, que jogariam pelo Internacional nos anos 90.

Em 1992, tudo se encaminhava para uma negociação com o Corinthians, mas não deu certo. A direção colorada aproveitou e trouxe o jogador, destaque no Santos. No Beira-Rio, não teve a mesma sorte. Acabou preterido pelo técnico Antônio Lopes, que preferia Daniel Franco, com justiça.

Deixou o Beira-Rio em 1993, quando foi para o Goiás. Seu primeiro ano no clube não foi dos melhores e acabou amargando a reserva. Participou da campanha que ajudou o Goiás a subir para a 1ª divisão em 1994, mas na reserva de Augusto.

Passou por Portuguesa, Bahia, Fortaleza, Joinville, Atlético-GO, Itumbiara e Matonense, onde encerrou a carreira. Recentemente, treinou a Portuguesa, mas está sem clube.

Dauri

DAURI
(atacante)

Nome completo: Dauri de Amorim
Data de nascimento: 31/10/1973
Local: Garopaba (SC)

CARREIRA:
1992-1994 - Criciúma
1995 - Joinville
1995-1996 - Botafogo
1996 - Marítimo-POR
1997 - Grêmio
1998 - Guarani
1999 - Madureira
1999 - Bahia
2000 - América-SP
2000 - Joinville
2001 - Juventude
2002 - Goiás
2002 - Náutico
2003 - Figueirense
2003 - Paraná
2003 - Joinville
2004 - 15 de Novembro
2004 - Internacional
2005 - Caxias
2005-2006 - 15 de Novembro
2006-2007 - Paulista
2007 - Imbituba
2007-2008 - Marcílio Dias
2009 - Pelotas


Existem jogadores que se destacam em times de menor expressão, mas não emplacam em times grandes, de grandes torcidas.

Dauri começou a carreira voando, jogando pelo Criciúma. No seu segundo ano como profissional, com 20 anos, conquistou o título catarinense, sendo artilheiro da equipe na competição e marcando gols decisivos. Ficou no Criciúma até 1994.

Em 1995, se transferiu para o Joinville. O time não fez um bom campeonato, mas as atuações de Dauri fizeram com que o Botafogo mostrasse interesse no atacante. Dauri fez parte do grupo botafoguense campeão brasileiro, que tinha Túlio, Donizete Pantera e Sérgio Manoel no ataque. No time da estrela solitária, ficou até a metade de 96, depois da conquista do Campeonato Carioca.

Após uma passagem apagada pelo Marítimo-POR, Dauri foi para o Grêmio em 1997. Estreou na primeira partida da decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo. Sua passagem pelo Grêmio foi marcada por lesões e más atuações. Saiu no final do ano.

Passou por Guarani, Madureira, Bahia, América-SP, Joinville (novamente), Juventude, Figueirense, Goiás, Náutico e Paraná. Sempre com passagens discretas.

Em 2004, fez um ótimo Gauchão pelo 15 de Novembro, mesmo o clube de Campo Bom não se classificando para as semifinais do campeonato. Mas o ápice foi a classificação do 15 às semifinais da Copa do Brasil, com direito a goleada sobre o Vasco, no São Januário.

Seu desempenho despertou a atenção da direção colorada, que o contratou na metade do ano, após a eliminação do 15 para o Santo André. No Inter, não teve oportunidades e quando as teve, foi muito abaixo do esperado. Retornou ao 15 de Novembro no ano seguinte.

Pelo time de Campo Bom, viveu outro momento histórico na sua carreira. Eliminou o Grêmio na segunda fase da Copa do Brasil de 2006, nos pênaltis. Porém, o 15 caiu na fase seguinte para o Volta Redonda.

Jogou ainda por Caxias, Paulista de Juniaí, Imbituba, Marcílio Dias e Pelotas, seu último clube. Parou de jogar em 2009, aos 36 anos.

Lico

LICO
(atacante)

Nome completo: Flademir da Cruz Freitas
Data de nascimento: 20/1/1974
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1997 - Mogi Mirim
1998 - Cruzeiro-RS
1999 - 15 de Novembro
2000-2002 - Joinville
2002 - Figueirense
2003 - Caxias
2004 - Pelotas
2005 - Santa Cruz-RS
2005 - Chapecoense
2005-2007 - Sun Hei-HKG
2007 - Da Nang-VTM
2008 - Eastern-HKG
2009-2010 - Cerâmica


Lico é mais um da lista de jogadores que jogaram anos na base colorada, mas não teve chances no time de cima do Internacional. Sua trajetória no time profissional, onde começou no ano de 1994, aos 20 anos. Jogou algumas partidas ao longo dos campeonatos gaúchos de 94, 95 e 96, sem o destaque que tinha nas categorias de base.


Sem espaço, foi para o Mogi Mirim em 97. Voltou a Porto Alegre em 98, para jogar pelo Cruzeiro. Depois foi para o Joinville, onde foi bicampeão catarinense nos anos de 2000 e 2001. Permaneceu no JEC até a metade de 2002, quando foi para o Figueirense.

Após disputar o Brasileirão pelo Figueira, o atacante foi para o Caxias. Passou por Pelotas, Chapecoense e Santa Cruz-RS, até ter sua primeira experiência internacional, no futebol de Hong Kong, onde foi artilheiro do campeonato nacional na temporada 2005/2006, pelo Sun Hei.

Jogou ainda no Vietnã, pelo Da Nang, e pelo Eastern, também de Hong Kong. Seu último clube como jogador foi o Cerâmica, de Gravataí, que defendeu de 2008 a 2010. Como técnico do Cerâmica, Lico conduziu o time á 1ª divisão do Gauchão em 2012, feito inédito na história do clube, profissionalizado em 2007.

Vágner Bacharel

VÁGNER BACHAREL
(zagueiro)

Nome completo: Vágner Araújo Antunes
Data de nascimento: 11/12/1954
Local: Rio de Janeiro (RJ)

CARREIRA:
1976-1978
Madureira
1978-1980
Joinville
1980
Internacional
1981
Cruzeiro
1982-1983
Joinville
1983-1987
Palmeiras
1987-1988
Botafogo
1988
Guarani
1989
Sport
1989
Vila Nova
1989
Fluminense
1990
Paraná

Jogadores bem articulados ganham prestígio nos elencos por onde passam. Vágner Bacharel era exemplo de jogador que, além de ser um bom zagueiro, era bem-humorado e pacificador de grupos turbulentos.

Começou profissionalmente no Madureira, mas seu clube de infância foi o Botafogo. Depois de três temporadas no Madureira, passou pelo Volta Redonda e foi para o Joinville, onde se sagrou campeão catarinense em 78, 79 e 80.

Foi contratado pelo Internacional no segundo semestre de 1980, mas não conseguiu se firmar. Jogou apenas por oito meses no Beira-Rio e rumou a Belo Horizonte, para defender o Cruzeiro, onde ganhou o apelido de Bacharel.

Depois de quatro meses na Toca da Raposa, Bacharel foi contratado pelo Palmeiras sob muita desconfiança da imprensa paulista. Dentro de campo, foi um dos grandes nomes do Palmeiras em uma época de vacas magras. Curiosamente, era um zagueiro que cobrava escanteios com eficiência e um excelente apoiador. Ao lado de Luís Pereira, fez uma das melhores duplas de zaga palmeirense nos anos 80.

Passou pelo seu time do coração, o Botafogo, em 1987. No ano seguinte, jogou no Sport. Depois de passar por Vila Nova e Fluminense, foi para o Paraná Clube, último time defendido pelo zagueiro. No tricolor paranaense, Vágner Bacharel foi um dos primeiros ídolos do clube recém fundado.

Em uma partida pelo Campeonato Paranaense, chocou-se com o atacante Nivaldo, do Maringá, sofrendo uma grave lesão na coluna cervical. Depois do coma, os médicos o deram alta, mas não resistiu. Faleceu aos 32 anos, no dia 20 de abril de 1990.

Chiquinho (2004)

CHIQUINHO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Francisco da Silva Paz


Muitos até hoje tentam entender o motivo de Chiquinho não ter dado certo no time do Internacional. Difícil um colorado não ter se deslumbrado com o início meteórico do lateral no Internacional.



A torcida andava impaciente com a irregularidade de Cássio na esquerda. Então, Celso Roth colocou o jovem Chiquinho na partida contra o Santos, pelo Brasileirão. Chiquinho teve uma atuação excelente em sua estreia e o Inter venceu o Peixe por 3 a 0.

Porém, Celso Roth não se convenceu e não escalava o jogador, pedido pela torcida com unanimidade. Roth colocava Chiquinho apenas em pedreiras, como nas derrotas para Figueirense e Grêmio. Com Cláudio Duarte, Chiquinho recuperou sua confiança e o Internacional se livrou do temido rebaixamento.

Como se não bastasse a trágica morte de Librelato no final de 2002, Chiquinho teve um grave problema médico diagnosticado no início de 2003. O lateral tinha um raro problema vascular, que o tirou dos gramados por oito meses. Em sua volta, uma atuação ótima e festejada pela torcida no empate contra o São Paulo no Beira-Rio, por 1 a 1, cobrando a falta que resultou no gol de Cidimar.

2004 foi o melhor ano de Chiquinho pelo Internacional. Além da conquista do Gauchão, o Inter fez uma boa campanha na Sul-americana e Chiquinho foi fundamental na competição, marcando um gol em cada Gre-Nal da segunda fase. Conseguiu a titularidade que não obteve em 2002 e 2003.

Em 2005, um novo drama: uma lesão no púbis tirou Chiquinho por mais um longo período dos gramados. Jorge Wagner, que foi contratado para jogar na meia cancha, assumiu a titularidade e não perdeu mais a posição. Antes de deixar o Inter na metade de 2006, teve problemas com dirigentes.

Se apresentou ao Palmeiras em julho para a disputa do Brasileirão, por empréstimo. No ano seguinte, foi emprestadao ao Goiás. Em 2008 jogou pelo Fortaleza e em 2009, Joinville. O clube catarinense o contratou em definitivo, após seu contrato com o Internacional se encerrar.

Ainda jogou por River Plate-URU, São José-RS, Brasil de Pelotas, Vitória, Paulista e América-RN.

Márcio Santos

MÁRCIO SANTOS
(zagueiro)

Nome completo: Márcio Roberto dos Santos
Data de nascimento: 15/9/1969
Local: São Paulo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Novorizontino
1991 - Internacional
1992 - Botafogo
1992-1994 - Bordeaux-FRA
1994-1995 - Fiorentina-ITA
1995-1997 - Ajax-HOL
1997 - Atlético-MG
1997-1999 - São Paulo
2000 - Santos
2001 - Shandong Luneng-CHN
2001 - Gama
2002 - Paulista
2003 - Bolivar-BOL
2003 - Joinville
2004 - Portuguesa Santista


O destino é generoso com muitos jogadores. A humildade premia àqueles que persistem e acreditam que podem mostrar seu potencial para o mundo. Márcio Santos é exemplo de competência e sorte.

Iniciou a carreira profissional no Novorizontino em 1987, após ser dispensado das categorias de base do São Paulo um ano antes. O ano de 90 foi especial para o futebol paulista, quando a decisão do estadual foi disputada por dois times do interior. O Bragantino levou a melhor, mas o destaque ficou para o zagueiro Márcio Santos, que ainda foi convocado por Falcão para a seleção brasileira.

A aposta chamou a atenção da direção do Internacional que, prontamente, trouxe o zagueiro para o Beira-Rio. Faturou o Campeonato Gaúcho com excelentes atuações, mas o time fez um Brasileirão regular.

Em 1992, se transferiu para o Botafogo, onde jogou por apenas 6 meses, mas ajudou o Fogão a chegar às finais contra o Flamengo. Foi expulso na primeira partida, o que acabou comprometendo o time. No final, o Flamengo conquistou o Brasileiro. Mas Márcio Santos já era destaque e foi para a Europa, mais precisamente o Bordeaux.

Ainda em 92, fez parte da campanha vexatória no Pré-Olímpico de Barcelona, quando a seleção teve um desempenho medíocre sob o comando do desconhecido Ernesto Paulo. Mas o melhor estava por vir.

Chegando a Copa de 94, o zagueiro Ricardo Gomes se lesiona em um amistoso e acaba cortado. Para o seu lugar, Márcio Santos é chamado. Ricardo Rocha se contunde em um treino durante a Copa e Márcio acaba sendo titular. Sua atuação no Mundial foi impecável e o Brasil conquistou o tetracampeonato. Após a Copa, o zagueiro foi contratado pela Fiorentina. Ainda jogou por dois anos pelo Ajax, onde foi campeão holandês.

Em seu regresso ao Brasil, passou por Atlético-MG, antes de voltar para o São Paulo, clube que o rejeitou quando jovem. Mais maduro, se dispôs a jogar pelo tricolor paulista. Conquistou o Paulistão em 1998 e jogou até 1999 no Morumbi. Ainda jogou no Santos e em times menores do Brasil, na Bolívia e na China.

Duílio

DUÍLIO
(zagueiro)

Nome completo: Duílio Adriano de Souza
Data de nascimento 15/3/1980
Local: Caratinga (MG)

CARREIRA:
2001-2002 - Internacional
2003-2004 - Criciúma
2005 - Ceará
2006 - CRB
2006 - Fortaleza
2007 - Ipatinga
2008 - Grêmio Barueri
2009 - Confiança-SE
2009-2010 - Joinville
2010 - Sport Barueri
2010 - 2011 - Ipatinga
2012 - América-SP
2012 - Itabaiana-SE


A zaga do Internacional era um terror na temporada 2001, mas não para os adversários. Era um terror para a própria torcida Colorada. Basta lembrar os nomes que passaram por ali naquele ano: Fernando Cardozo, Gilmar Lima, Bernardi...

Mas ainda tinha Duílio, um zagueiro alto e, aparentemente, magro. Profissionalizou-se em 1998, mas começou a ganhar suas primeiras oportunidades entre os titulares em 2001. Com Parreira, foi titular por muitas oportunidades ao lado de Fábio Luciano. Entretanto, quase sempre era substituído ao longo da partida.


Amargou a reserva no ano de 2002 e, no ano seguinte, foi disputar o Brasileirão pelo recém-promovido Criciúma, onde havia alguns ex-ex-colegas de Inter, como Juca e Tiago Freitas. O Tigre foi rebaixado à Série B em 2004.

Duílio começou uma peregrinação Brasil afora. Jogou em Alagoas, Ceará, Minas Gerais, interior de São Paulo e Santa Catarina. Caiu para a Série A-3 do Paulistão com o América, de São José do Rio Preto, em 2012.

Ao longo da carreira, conquistou o Gauchão de 2002, seu único título como profissional. Com 32 anos, encerrou a carreira pelo Itabaiana, do Sergipe, em 2012.

Kauê

KAUÊ
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Kauê Caetano da Silva

Quando algum dirigente ou a mídia cria toda uma expectativa acerca de algum jogador desconhecido, desconfie. Seja cético, não acredite em Wilsons Mathias ou Edus da bola. Até porque essa história de mistificar jogadores desconhecidos faz parte do passado colorado e as vacas magras falam por si só.

Kauê veio do Ituano com a fama de ter uma "patada" com a perna esquerda, sendo comparado (equivocadamente) pela imprensa a Roberto Carlos por essa característica.

Porém, em um Gre-Nal pelo Gauchão de 2004, no Olímpico, Kauê entrou no segundo tempo e se machucou ao dar um carrinho, deixando o Internacional com um jogador a menos. Felizmente, o resultado de 2 a 1 já estava assegurado.

O lateral-esquerdo acabou ofuscado pelo bom desempenho de Chiquinho e, somado com sua deficiência técnica, retornou para o seu ex-clube. Kauê Caetano, como é "conhecido" no exterior, é ídolo no Ituano e muito querido pela população de Itu.

Álvaro Búfalo

 
ÁLVARO BÚFALO
(volante)


Nome completo: Álvaro Henrique Alves Pires
Data de nascimento: 11/3/1985
Local: Jardinópolis (SP)

CARREIRA:
2004-2006 - Internacional
2007 - Joinville
2007-2008 - Spartak Nalchik-RUS
2008 - LA Galaxy-EUA
2009 - Fortaleza
2010-2011 - Luverdense
2012 - Nacional-AM
2012-2013 - Uberlândia
2013 - Palmas-TO
2013-2014 - Uberlândia
2015 - Aimoré
2015 - Manaus


No ano de 2004, o Inter vivia uma dura ressaca após o sonho de disputar a Libertadores ir por água abaixo, com 5 gols do São Caetano na última rodada. Restava ao Inter confiar cegamente em lampejos. Com Lori Sandri no comando do Internacional, a ano começou em polvorosa com a contratação do "bom baiano" Oseas. Mas não é dele que iremos falar.

Falaremos de Álvaro Búfalo, que é a prova viva de que o mundo do futebol dá muitas voltas. Esse apelido surgiu nas categorias de base do Inter, em virtude de seu vigor físico e sua ignorância ao enfrentar os adversários.

E um desses adversários foi o grande fenômeno sul-americano da época: Carlos Tévez. Pela Sul-americana, o Internacional chegou às semifinais contra o Boca Juniors, e nos dois jogos o nosso volante anulou, quase que impecavelmente Carlitos Tévez. A partida de ida foi 4 a 2 para os argentinos em La Bombonera. Na volta, o Boca fez uma retranca ao melhor estilo argentino de jogar fora de casa e o Inter foi eliminado após grande campanha.

Após passar por Joinville e Spartak Moscou, em 2008 Álvaro foi jogar no Los Angeles Galaxy com ninguém menos que David Beckham e Landon Donovan, estrelas do futebol mundial. Entretanto, depois do apogeu vem a queda. Álvaro Búfalo saiu da "grife" da MLS para voltar ao Brasil e jogar no Fortaleza. Em seguida, atuou pelo Luverdense, Nacional-AM e Palmas, Uberlândia e Aimoré. Atualmente, defende o Manaus FC.