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Júnior Paulista

JÚNIOR PAULISTA
(zagueiro)

Nome completo: Luiz Antônio Gaino Júnior

Data de nascimento: 7/1/1981
Local: Jundiaí (SP)

CARREIRA:
2002-2003
Portuguesa
2003-2004
Internacional
2005
Gama
2006
Rio Branco-SP
2006-2007
Santo André
2008
União São João
2008
Mirassol
2009
Feirense-POR
2010
São José-SP
2010
Vila Nova
2011
Marília
2011
Pelotas
2012-2015
Santo André

O zagueiro Júnior começou no Lousano (atual Paulista) de Jundiaí, sua cidade natal, aos 9 anos de idade. Aos 16, foi para a Portuguesa, onde se tornou atleta profissional em 2001, depois de fazer uma excelente Taça São Paulo. Na Lusa, permaneceu até 2003, após o rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro de 2002.

Contratado pelo Internacional para integrar o elenco no Brasileirão de 2003, o jovem Júnior teve poucas oportunidades com o técnico Muricy Ramalho, atuando apenas cinco jogos, disputados contra Figueirense, Flamengo, São Paulo, Bahia e Paraná.

Júnior passou a ser "Júnior Paulista" porque o Internacional já tinha um meia homônimo. Em novembro de 2003, sofreu uma grave lesão no joelho e ficou quase um ano parado. Retornou aos gramados no segundo semestre de 2004 pelo Inter B, na disputa da Copa FGF. O Inter acabou eliminado nas semifinais, perdendo para o Gaúcho de Passo Fundo.

No final do ano, Júnior Paulista trocou o Inter pelo Gama. Passou por Rio Branco-SP, Santo André, União São João, Mirassol, Feirense-POR, São José-SP, Vila Nova-GO e Pelotas. Retornou ao Santo André em 2011, onde jogou até encerrar a carreira em 2014. Em janeiro de 2015, foi promovido a auxiliar-técnico do clube.

Cidimar

CIDIMAR Rodrigues da Silva (atacante)


Nilmar retornou ao Internacional, trazendo a esperança de um ataque efetivo e confiável em 2014. Talvez alguns colorados não se recordam e os mais novos não tenham conhecimento da polêmica envolvendo a vinda do atacante a Porto Alegre, quando ainda era juvenil.

O técnico das categorias de base, Mano Menezes, ficou encantado com a performance do jovem atacante Cidimar em um torneio de juniores e o convidou para jogar pelo Internacional. Por terem surgido no mesmo clube, na época se especulava que Nilmar veio como contrapeso à contratação do jovem Cidimar, ambos pertencentes ao Matsubara. Na realidade, Cidimar veio ao Inter um ano antes de Nilmar.

Habilidoso e de boa técnica, Cidimar foi promovido aos profissionais em 2003, com Muricy Ramalho. Em sua primeira atuação no time principal, marcou o gol na derrota colorada para o Flamengo, no Maracanã, em jogo válido pelo Brasileirão.

Mesmo com suas qualidades, Cidimar passou pela mesma situação que outros jovens colorados tiveram com o técnico Muricy Ramalho. O treinador preservava demais os jovens, e não os lançava "na fogueira". O Inter pagou por isso na última rodada do Brasileirão, quando levou uma goleada acachapante por 5 a 0, ficando de fora da Libertadores de 2004.

No ano seguinte, foi emprestado ao Caxias para adquirir experiência. Teve uma ótima passagem pela serra, onde trabalhou novamente com Mano Menezes. Em 2005 jogou pelo Paysandu e em 2006, pelo Guarani. Problemas com salários atrasados. Nesses dois anos, Cidimar teve passagens pelo time B do Internacional.

Em 2006, se encerrou o vínculo do atacante com o Inter e ele partiu pra Alemanha. Lá, jogou pelo Greuther Fürth, FSV Frankfurt, Dynamo Dresden e VfR Aalen, seu clube atual. Ainda marca seus gols, mas muitos ainda vêem um talento desperdiçado.

André Cruz

ANDRÉ CRUZ
(zagueiro)

Nome completo: André Alves da Cruz
Data de nascimento: 20/9/1968
Local: Piracicaba (SP)

CARREIRA:
1988-1989
Ponte Preta
1990
Flamengo
1990-1994
Standard Liège-BEL
1994-1997
Napoli-ITA
1997-1999
Milan-ITA
1999
Torino-ITA
1999-2002
Sporting-POR
2002
Goiás
2003
Internacional
2004
Goiás

Dos infantis aos profissionais, André Cruz passou por todas as categorias da Ponte Preta, entre 1982 a 1989, depois de ser dispensado pelo Guarani. Zagueiro de excelente antecipação e técnica apurada nos desarmes, ainda esbanjava categoria nas cobranças de falta. Enquanto defendia a ponte, conseguiu seu espaço nas seleções de base e da principal. Conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988 e a Copa América de 1989.

Cobiçado pelos grandes clubes de Rio de Janeiro e São Paulo, foi para o Flamengo em 1990, após um imbróglio judicial envolvendo a contratação de Bebeto pelo Vasco, vista como jogo sujo por parte do Mengão. Pelo rubro-negro, André Cruz teve ótimo desempenho, sendo campeão da Copa do Brasil daquele ano.

No segundo semestre de 90, aceitou uma proposta do futebol belga. Foram quatro anos defendendo o Standard Liège, onde se tornou campeão do Campeonato Belga da temporada 1992/1993. A habilidade de André Cruz na defesa fez com que ele se transferisse para uma das maiores escolas de zagueiros do mundo: a Itália.

Defendeu o Napoli de 1994 a 1997 e, posteriormente, o Milan. No Rossonero, ganhou uma vaga na Seleção de Zagallo para a Copa de 1998, na reserva de Júnior Baiano e Aldair. O Brasil terminou com o vice-campeonato.

Retornou ao Standard em 1999 e, na sequência, foi para o Torino. Depois da Itália, rumou a Portugal. Ganhou duas vezes o Campeonato Português (1999/2000 e 2001/2002), a Taça de Portugal (2001/2002) e a Supertaça de Portugal (2001/2002).

Retornou ao Brasil para jogar o Brasileirão pelo Goiás. Mesmo o time goiano não fazendo grande campanha, André Cruz jogou boa parte do campeonato como titular e fez boas partidas.

Contratado pelo Internacional em janeiro de 2003, aos 33 anos, André Cruz começou o ano em alta, fazendo boas partidas, se consolidando como o xerife da zaga colorada e marcando muitos gols. Campeão gaúcho, não conseguiu repetir o desempenho no Brasileirão. Se lesionou na primeira rodada do campeonato e não teve mais sequência.

Rescindiu o contrato antes mesmo do término do Campeonato Brasileiro, mas deixou o Colorado pela porta da frente, sendo muito respeitado pela sua história e profissionalismo. Retornou ao Goiás em 2004, onde encerrou a carreira, aos 35 anos.

Vinícius

VINÍCIUS
(zagueiro e lateral-esquerdo)

O prata-da-casa Vinícius se profissionalizou no Internacional em 1995, na função de lateral-esquerdo. Seu concorrente direto era Ricardo Costa, que também jogava na zaga. Com a contratação de Branco, vinícius perdeu ainda mais espaço no time.

Em 96, ganhou novas oportunidades, sem se firmar. Alternou a função com Cleomir ao longo do Brasileirão, mas o Inter acabou caindo na primeira fase. Se transferiu para o Sporting-POR em 97, onde jogou por três temporadas.

Depois de empréstimo ao Standard Liège, foi contratado pelo Fluminense em 2001, quando fez um bom Campeonato Brasileiro, ajudando o time a chegar à semifinal.


Retornou ao Inter em 2002 e passou a jogar como zagueiro, mas a titularidade definitiva veio em 2003, quando Muricy Ramalho passou a usar um esquema com três zagueiros: Wilson (pela direita), Sangaletti (líbero) e Vinícius (pela esquerda). O time embalou, mas ficou de fora da Libertadores. Vinícius ainda marcou um gol no Gre-Nal que quebrou o tabu de 13 Gre-Nais sem vencer.

Em 2004, a primeira experiência fora do Beira-Rio diante do Boca acresceu experiência na carreira do jogador. Vinícius marcou o gol 999 na história dos Gre-Nais. Mas o grande momento de Vinícius foi o Brasileiro de 2005, quando o Inter terminou em um polêmico 2º lugar. Deixou o Inter depois de conquistar três campeonatos estaduais.

Foi para o Ulsan Hyundai em 2006, mas em 2007 já estava de volta ao Brasil. O Atlético-MG contratou o zagueiro na volta à Série A. Disputou 52 jogos, marcou 4 gols e conquistou o título mineiro de 2007.

Defendeu Bahia, Náutico, São José e Caxias, seu último clube. Parou de jogar aos 35 anos.

Luiz Alberto

LUIZ ALBERTO
(zagueiro)


Luiz Alberto, ex-companheiro de Juan na zaga do Flamengo, começou nas categorias de base do rubro-negro em 1993, aos 16 anos. Nos profissionais, jogou de 1996 a 2000, conquistando a Mercosul em 2000, e os títulos estaduais de 96, 99 e 2000.

A revelação flamenguista deixou o Brasil e rumou à França, para defender o Saint-Étienne. Depois de uma temporada, trocou a França pela Espanha, quando foi para o Real Sociedad.

O Internacional repatriou o jogador para a disputa do Brasileirão, já que perdera Junior Baiano, por indisciplina, e Ameli, contratado pelo São Paulo após o Gauchão. O desempenho do time foi trágico no Brasileirão, mas o Luiz Alberto mostrou dedicação e vontade de vencer em sua passagem pelo Beira-Rio.

No ano seguinte, Luiz Alberto foi negociado com o Atlético-MG, tendo em vista o fato de o Inter não oferecer proposta de renovação. Após um ano e meio no Galo, retornou ao Real Sociedad.

O Santos buscou o zagueiro na metade de 2005 e, no ano seguinte, levantou a taça do Campeonato Paulista. Deixou o Peixe no final de 2006, assegurando a vaga na Libertadores do ano seguinte.

No Fluminense, começou bem, recebendo a braçadeira de capitão e erguendo o troféu da Copa do Brasil de 2007, mas a sequência não foi boa. O Flu fez excelente campanha na Libertadores de 2008, mas perdeu o título em casa para a LDU. Do mesmo modo, deixou a Sul-Americana escapar contra a mesma LDU, também em casa. Para piorar, o Tricolor estava praticamente rebaixado no Brasileiro, mas uma arrancada sensacional fez o time se manter na Série A.

Em 2010, Luiz Alberto teve uma passagem relâmpago pelo Boca Juniors. Sem espaço e com o time argentino vivendo constantes crises, o zagueiro deixou a Bombonera após disputar apenas sete jogos. A partir daí, a carreira do zagueiro começou a declinar.

Passou por Duque de Caxias e Boavista, até se transferir por empréstimo ao Atlético-PR. Na primeira temporada, ajudou o Furacão a subir para a Série A, mas era reserva do jovem Cleverson. Readquiriu confiança e recuperou a titularidade em 2013, um ano ótimo para o Atlético, vice da Copa do Brasil e 3º no Brasileirão. Uma cena comovente da carreira de Luiz Alberto é ele aos prantos, assistindo a confusão entre as torcidas de Atlético-PR e Vasco, em Joinville.

Foi contratado pelo Náutico para a disputa da Série B do Brasileirão, a pedido do técnico Lisca.

Chiquinho (2004)

CHIQUINHO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Francisco da Silva Paz


Muitos até hoje tentam entender o motivo de Chiquinho não ter dado certo no time do Internacional. Difícil um colorado não ter se deslumbrado com o início meteórico do lateral no Internacional.



A torcida andava impaciente com a irregularidade de Cássio na esquerda. Então, Celso Roth colocou o jovem Chiquinho na partida contra o Santos, pelo Brasileirão. Chiquinho teve uma atuação excelente em sua estreia e o Inter venceu o Peixe por 3 a 0.

Porém, Celso Roth não se convenceu e não escalava o jogador, pedido pela torcida com unanimidade. Roth colocava Chiquinho apenas em pedreiras, como nas derrotas para Figueirense e Grêmio. Com Cláudio Duarte, Chiquinho recuperou sua confiança e o Internacional se livrou do temido rebaixamento.

Como se não bastasse a trágica morte de Librelato no final de 2002, Chiquinho teve um grave problema médico diagnosticado no início de 2003. O lateral tinha um raro problema vascular, que o tirou dos gramados por oito meses. Em sua volta, uma atuação ótima e festejada pela torcida no empate contra o São Paulo no Beira-Rio, por 1 a 1, cobrando a falta que resultou no gol de Cidimar.

2004 foi o melhor ano de Chiquinho pelo Internacional. Além da conquista do Gauchão, o Inter fez uma boa campanha na Sul-americana e Chiquinho foi fundamental na competição, marcando um gol em cada Gre-Nal da segunda fase. Conseguiu a titularidade que não obteve em 2002 e 2003.

Em 2005, um novo drama: uma lesão no púbis tirou Chiquinho por mais um longo período dos gramados. Jorge Wagner, que foi contratado para jogar na meia cancha, assumiu a titularidade e não perdeu mais a posição. Antes de deixar o Inter na metade de 2006, teve problemas com dirigentes.

Se apresentou ao Palmeiras em julho para a disputa do Brasileirão, por empréstimo. No ano seguinte, foi emprestadao ao Goiás. Em 2008 jogou pelo Fortaleza e em 2009, Joinville. O clube catarinense o contratou em definitivo, após seu contrato com o Internacional se encerrar.

Ainda jogou por River Plate-URU, São José-RS, Brasil de Pelotas, Vitória, Paulista e América-RN.

Cleitão

CLEITÃO
(volante)


Cleitão é a imagem do Internacional de 2002: um time perdido, limitado e esforçado, no máximo. Impossível não lembrar do trio Cleitão, Claiton e Cleiton Xavier, em uma temporada de mudanças administrativas e muita gente sofrendo de domingo a domingo com os resultados do time.

Cleitão foi formado nas categorias de base do Internacional e jogou no Colorado por apenas duas temporadas como profissional. Na primeira temporada, substituiu Leandro Ávila, que ficou apenas três meses no Inter e foi dispensado por conta de constantes lesões.

A campanha no Brasileirão foi desastrosa, com o Colorado se salvando na última rodada diante do Paysandu. Fernando Baiano e Librelato (R.I.P.) fizeram os gols que livraram o Inter do descenso. No ano seguinte, Cleitão perdeu posição para Sangaletti e amargou a reserva até ser dispensado no final do ano.

Rapidamente, o Caxias contratou o volante, mas não rendeu no clube grená. Em 2005, jogou pela modesta Portuguesa Santista, sem sucesso. Ainda passou por Vilavelhense-ES, Inter de Bebedouro-SP e Moto Club, onde foi campeão maranhense em 2008.

Voltou ao Rio Grande do Sul para defender o Internacional, mas o de Santa Maria. Jogou no clube em 2010 e 2011. Ainda em 2011, foi para o Cianorte-PR e, posteriormente, para o J. Malucelli.

Jéfferson Feijão

JÉFFERSON FEIJÃO
(atacante)

Feijão deu seus primeiros chutes nas categorias de base do Cruzeiro, onde ficou por 12 anos, até se profissionalizar na Desportiva-ES. Pelo time capixaba, conquistou o estadual de 2000.

Em seu terceiro ano como profissional, foi se aventurar em Portugal, no Vitória de Guimarães. Ficou apenas seis meses na Europa e retornou ao Brasil, para defender o Criciúma. No time carvoeiro, o atacante chegou a fazer dupla de ataque com o saudoso Mahicon Librelato, em 2001. Disputou o Brasileirão de 2002 pelo Goiás.

Foi contratado pelo Inter após um problema judicial envolvendo o atacante e o Criciúma. O Colorado colocou Duílio e Tiago Freitas na negociação e o jogador desembarcou no Salgado Filho em janeiro. Começou bem o ano, marcando gols. Esteve presente como titular, ao lado de Nilmar, na decisão do Gauchão contra o 15 de Novembro, vencida pelo Inter por 1 a 0.

No Brasileirão, teve alguns lampejos, mas não correspondeu às expectativas do torcedor e da direção. Enfrentou algumas lesões e passou a ser contestado. Deixou o Internacional no final do ano e seguiu rumo à Coréia do Sul, onde jogou pelo Daegu FC e Seongnam Ihlwa.

Na volta ao Brasil, jogou novamente no Goiás, Botafogo e Avaí, todas as passagens sem emplacar. Ainda passou por Liaoning Hongyun e Guangzhou, ambos da China, Bragantino e Caldense. Pendurou as chuteiras em 2013.

Fernando Cardozo

FERNANDO CARDOZO
(zagueiro)


O zagueiro Fernando Cardozo começou a carreira profissional no Internacional, no ano de 1999. Sua estréia pelo Colorado foi no amistoso de despedida do Estádio dos Eucaliptos, partida na qual o Inter venceu o Rio Grande por 6 a 2. Zagueiro alto e forte, tinha dificuldades em marcar jogadores de velocidade.

Colorado de coração, foi reserva de Lúcio ao longo de sua trajetória nos profissionais do Inter. Viveu a fase final das vacas magras, mas ganhou a confiança de Zé Mário na reta final da João Havelange. Em 2001, o fraco desempenho do Inter no Gauchão e a contratação de Fábio Luciano colocaram Fernando no banco até o final do Brasileirão.

No ano seguinte, foi emprestado ao Juventude, onde esteve na grande campanha do time caxiense no Brasileirão, terminando a competição nas quartas-de-final. Retornou ao Internacional em 2003, mas não foi tão bem quanto em 2000. Na segunda metade de 2003, foi para Portugal, defender o Nacional. Já em 2008, foi jogar no Marítimo. Ao todo, foram oito anos jogando na Ilha da Madeira.

Em 2011, veio para o Rio Grande do Sul novamente. Seu destino foi Pelotas, sua terra natal. Defendeu o Pelotas em 2011 e 2012, mas suas grandes conquistas na cidade foram pelo lado Xavante. No Brasil, conquistou o título da Segundona do Gauchão em 2013 e o acesso à Série C do Brasileirão nesse ano.

Clemer

CLEMER
(goleiro)


O maranhense Clemer iniciou a carreira profissional no Moto Club. Depois passou por Guaratinguetá, Santo André, Catanduvense, Maranhão, novamente Moto Club e Ferroviário-CE, até chegar à possibilidade de disputar a Série A do Brasileirão pelo Remo, em 1994.


O time paraense não repetiu o bom desempenho de 1993, quando terminou o campeonato na 8ª posição, e acabou rebaixado. Clemer foi contratado pelo Goiás em 1995 e fez um bom Campeonato Brasileiro, mesmo o time não fazendo uma campanha das melhores.

Já em 1996, fez parte do histórico time da Portuguesa que chegou à decisão do Campeonato, perdendo para o Grêmio no final da partida. Se transferiu para o Flamengo em 1997, depois da saída de Zé Carlos. Viveu oscilações e irregularidade na meta flamenguista, mas conquistou títulos. A profissionalização de Júlio César colocou Clemer no banco de reservas.

Em 2002, o Internacional contratou o goleiro depois de Carlos Germano não ser aprovado nos exames médicos. Clemer viveu o inferno e o céu no Colorado, sendo o único remanescente do time de 2002 a ser campeão mundial em 2006. Pelo Inter, foram 8 anos de dedicação ao time profissional, mais quatro meses como treinador interino em 2013.

Segue os títulos de Clemer ao longo de sua carreira:

Remo: campeão paraense em 1994 e 1995;
Goiás: campeão goiano em 1996;
Flamengo: campeão carioca em 1999, 2000 e 2001, da Copa Mercosul em 1999 e da Copa dos Campeões em 2001;
Internacional: campeão gaúcho em 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009, da Libertadores em 2006, do Mundial em 2006, da Recopa em 2007, da Sul-americana em 2008 e da Suruga Bank Cup em 2009.

Clemer fez um trabalho excelente com a base do Internacional e é cidadão honorário de Porto Alegre.

Fabiano Heves

FABIANO HEVES
(goleiro)


Nome completo: Fabiano Heves da Silva

Fabiano Heves começou a carreira profissional no Internacional, em 2001. Oriundo das categorias de base, era 3º goleiro do Inter, atrás de Hiran e João Gabriel. Heves era presença constante nas Seleções de base

Ganhou a condição de titular em poucas partidas, no início da temporada de 2002, enquanto Renato estava afastado por deficiência técnica e o Inter ainda acertava com Carlos Germano e Clemer pra ver quem viria.

Em 2003, Luiz Müller se tornou mais um concorrente na briga pela reserva do gol guardado por Clemer, e Heves seguiu sendo preterido. No ano seguinte, foi para o Juventude para a disputa do Gauchão. Na mesma temporada foi para o Mogi Mirim, onde jogou até 2005.

Passou por Corinthians-AL e XV de Piracicaba, até ir para o Paraná Clube, em 2007. Reencontrou o Internacional em 2008, nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No jogo de ida, fechou o gol na Vila Capanema, na vitória por 2 a 0 para os paranaenses. Porém, o Colorado aplicou um sonoro 5 a 1, com destaque para Andrezinho, e passou adiante na competição.

Fabiano Heves retornou ao Mogi Mirim em 2009. A partir daí, rodou por vários clubes, como Brusque, América-SP, Sport Huancayo-PER, Cuiabá, Santacruzense-SP, Independente de Limeira, Sportivo Carapeguá-PAR, Cerro de Franco-PAR e Anapolina. Recentemente, foi contratado pelo Gama.

Pedrinho

PEDRINHO
(lateral-direito)

Nome completo: José Pedro Oliveira Vidal

Assim como existem bandas de um hit só, Pedrinho é a versão adaptada ao futebol. Conseguiu destaque, ainda que discreto, em apenas uma temporada como jogador profissional.


Começou a carreira profissional no Internacional, em 1996. Sem oportunidades, devido a idade e às opções que os treinadores tinham à disposição, acabou sendo dispensado no final de 1999.


Disputou o Gauchão de 2000 pelo Santo Ângelo e, em 2001 foi para o Pelotas. Fez um bom Campeonato Gaúcho pelo áureo-cerúleo, disputando 24 partidas e marcando 7 gols.

Em julho de 2001 foi contratado pelo Grêmio para a disputa do Brasileirão. As frequentes lesões e suspensões de Ânderson Lima abriram caminho para Pedrinho fazer boas partidas pelo tricolor. Acabou o campeonato sendo um dos melhores laterais do certame.

Já em 2002, não teve a mesma sorte. O desempenho de Ânderson Lima foi muito mais regular e Pedrinho amargou a reserva o ano todo. Ainda teve uma lesão no joelho esquerdo no final do ano.

O Internacional deu abrigo ao jogador. Atravessou Porto Alegre e parou no Beira-Rio ainda em recuperação de cirurgia. Apenas em maio ficou às ordens de Muricy Ramalho. Problemas familiares e a falta de ritmo atrapalharam a volta do lateral ao Internacional. Foi dispensado em dezembro.

As lesões fizeram Pedrinho encerrar a carreira prematuramente. Hoje, tem uma loja de artigos esportivos em Porto Alegre, a Pedrinho Sports.

Claiton

CLAITON
(volante)

Nome completo: Claiton Alberto Fontoura Santos
Data de nascimento: 21/1/1978
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1996-1999 - Internacional
2000 - Vitória
2001 - Internacional
2001 - Bahia
2001 - Servette-SUI
2002-2003 - Internacional
2004 - Santos
2004-2005 - Nagoya Grampus Eight-JAP
2006 - Botafogo
2007 - Flamengo
2007-2008 - Atlético-PR
2008-2009 - Consadole Sapporo-JAP
2010-2011 - Atlético-PR
2012 - Pelotas
2012 - Novo Hamburgo
2012-2013 - Passo Fundo
2013 - Alecrim-RN


Ele viveu uma relação de amor e ódio com a torcida colorada. Quando atuava bem, era saudado pela sua identificação com o Internacional. Em compensação, quando atuava mal, era vítima de vaias constantes.

Duvido que não haja um torcedor colorado dos anos 90 não recorde dele. Principalmente antes dos Gre-Nais, onde aconteciam as maiores mostras de sua garra. Impossível não dizer que Claiton foi um dos símbolos da era das vacas magras no Beira-Rio, pois ele carregava a 10 às costas. Sim, um volante camisa 10.

Oriundo dos juniores do Internacional, profissionalizou-se em 1996. Mas emplacou somente em 1998, colocando no banco um dos meias que estava em boa fase no Inter em 1997, Marcelo Rosa. Em 1999 vieram os primeiros grandes choques de sua carreira: a eliminação para o Juventude na Copa do Brasil e a ameaça de rebaixamento no Brasileirão.

Depois de rápidas passagens por Vitória, Servette e Bahia, Claiton retornou ao Inter em 2002. E mais uma vez, o ano foi sufocante para o jogador. Mesmo com a conquista do Gauchão depois de 4 anos de jejum, a queda no Brasileirão parecia inevitável. No fim, Fernando Baiano e (o saudoso) Librelato garatiram o Inter na Série A. Inesquecível as lágrimas do volante, gritando "acabou" depois de todo sufoco.

2003 tinha tudo para ser a grande volta do Colorado à Libertadores. Com uma reformulação em toda a instituição, o Colorado fazia um ótimo Brasileirão. Bastava uma vitória simples contra o São Caetano e o clube estava garantido entre os melhores da América. Porém, uma sonora goleada de 5 x 0 para o Azulão acabou com o sonho do Internacional.

Ano novo, vida nova para Claiton, que rumou a Santos. A partir daí, virou um cigano da bola. Passou por Japão, Rio de Janeiro e interior do estado. Criou uma forte identificação com o Atlético-PR, tanto que se envolveu em uma briga tensa com Tcheco, então no Grêmio. Encerrou a carreira no Alecrim, de Natal, em 2013. As pernas já não aguentavam e o cansaço superou a paixão.

Mesmo contestado, Claiton será sempre lembrado pela sua paixão pelo Internacional e pelos gritos de "ah, é Nêgo Claiton" antes dos jogos.