Mostrando postagens com marcador River Plate-URU. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador River Plate-URU. Mostrar todas as postagens

Chiquinho (2004)

CHIQUINHO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Paulo Francisco da Silva Paz


Muitos até hoje tentam entender o motivo de Chiquinho não ter dado certo no time do Internacional. Difícil um colorado não ter se deslumbrado com o início meteórico do lateral no Internacional.



A torcida andava impaciente com a irregularidade de Cássio na esquerda. Então, Celso Roth colocou o jovem Chiquinho na partida contra o Santos, pelo Brasileirão. Chiquinho teve uma atuação excelente em sua estreia e o Inter venceu o Peixe por 3 a 0.

Porém, Celso Roth não se convenceu e não escalava o jogador, pedido pela torcida com unanimidade. Roth colocava Chiquinho apenas em pedreiras, como nas derrotas para Figueirense e Grêmio. Com Cláudio Duarte, Chiquinho recuperou sua confiança e o Internacional se livrou do temido rebaixamento.

Como se não bastasse a trágica morte de Librelato no final de 2002, Chiquinho teve um grave problema médico diagnosticado no início de 2003. O lateral tinha um raro problema vascular, que o tirou dos gramados por oito meses. Em sua volta, uma atuação ótima e festejada pela torcida no empate contra o São Paulo no Beira-Rio, por 1 a 1, cobrando a falta que resultou no gol de Cidimar.

2004 foi o melhor ano de Chiquinho pelo Internacional. Além da conquista do Gauchão, o Inter fez uma boa campanha na Sul-americana e Chiquinho foi fundamental na competição, marcando um gol em cada Gre-Nal da segunda fase. Conseguiu a titularidade que não obteve em 2002 e 2003.

Em 2005, um novo drama: uma lesão no púbis tirou Chiquinho por mais um longo período dos gramados. Jorge Wagner, que foi contratado para jogar na meia cancha, assumiu a titularidade e não perdeu mais a posição. Antes de deixar o Inter na metade de 2006, teve problemas com dirigentes.

Se apresentou ao Palmeiras em julho para a disputa do Brasileirão, por empréstimo. No ano seguinte, foi emprestadao ao Goiás. Em 2008 jogou pelo Fortaleza e em 2009, Joinville. O clube catarinense o contratou em definitivo, após seu contrato com o Internacional se encerrar.

Ainda jogou por River Plate-URU, São José-RS, Brasil de Pelotas, Vitória, Paulista e América-RN.

Diego Aguirre

DIEGO AGUIRRE
(atacante)

Nome completo: Diego Vicente Aguirre Camblor
Data de nascimento:
Local: Montevidéu (URU)

CARREIRA:
1983-1985
Liverpool-URU
1986-1987
Peñarol-URU
1987-1988
Fiorentina-ITA
1988-1989
Internacional
1990
São Paulo
1991
Portuguesa
1991
Peñarol-URU
1992
Independiente-ARG
1992-1993
Bolivar-BOL
1993-1994
Marbella-ESP
1994-1995
Ourense-ESP
1995
Peñarol-URU
1996
Deportivo FAS-ELS
1996-1997
Peñarol-URU
1997-1998
River Plate-URU
1999
Rentistas-URU

Atacante de grande raça e determinação, e com o faro de gol de um típico carrasco, Diego Aguirre era notável pela sua entrega dentro de campo e por não se intimidar diante de qualquer adversário.

Diego Aguirre iniciou sua trajetória profissional no Liverpool, de Montevidéu, em 1983, onde permaneceu até o ano de 1985. No ano de 86, foi para o Peñarol. Ficou conhecido como "La Fiera" pela torcida carbonera, devido à sua bravura e garra. Em seu primeiro ano no Peñarol, conquistou o título uruguaio.

Na final da Libertadores de 1987, o Peñarol enfrentou o América de Cáli. O time colombiano chegara à sua terceira final seguida, sendo derrotado nas duas anteriores. A esperança do título durou até o último minuto do terceiro jogo da decisão, quando Diego Aguirre calou a torcida do América, que fazia contagem regressiva, com um chute forte, levando a torcida do Peñarol ao delírio em Santiago, no Chile.

Depois, jogou uma temporada na Grécia, pelo Olimpiakos, antes de se transferir ao Internacional, graças ao empresário Juan Figger. No Inter, foi reserva imediato do centroavante Nílson, mas nunca se queixou de sua condição. Pelo contrário, sempre mostrou empenho quando exigido.

Substituiu Leomir no Gre-Nal do século, pois Abel colocou o time do Inter para a frente, mesmo com o lateral Casemiro expulso. Na Libertadores de 1989, foi essencial para que o Inter fizesse uma campanha excelente, parando nas semifinais. Diego Aguirre foi essencial nos embates diante do seu amado Peñarol e contra o Bahia.

Em 1990 foi para o São Paulo. Assumiu a condição de titular com o técnico Pablo Forlán, mas com a chegada de Telê Santana acabou perdendo espaço. Em sua passagem pelo São Paulo, marcou um golaço de bicicleta contra o Grêmio.

Ainda passou por Portuguesa, novamente pelo Peñarol, Marbella-ESP, Danubio-URU, Ourense-ESP, Deportivo FAS-ELS, Deportes Temuco-CHI, River Plate-URU e Rentistas-URU. Foi campeão salvadorenho em 1996, pelo Deportivo FAS.

Em 2011, retornou ao Beira-Rio, no duelo em que o Peñarol se classificou em cima do Internacional nas oitavas-de-final da Libertadores. Na ocasião, Aguirre conduziu o Peñarol à final do certame, perdendo a decisão para o Santos.