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Internacional x Universidad de Chile (Histórico)

Um dos adversários do Internacional na Libertadores 2015, a tradicional Universidad de Chile, cruzou o caminho colorado em cinco oportunidades. Dos cinco enfrentamentos, apenas dois foram de caráter oficial. O Internacional saiu vitorioso em apenas uma ocasião, perdendo um duelo e empatando os outros três.
Os dois primeiros embates entre o Inter e La U foram jogos amistosos, válidos pelo Torneio Noche Azul. Esse jogo é a partida de apresentação do elenco e do uniforme da Universidad de Chile para a temporada.
O Internacional foi o convidado da primeira edição do amistoso. A Universidad de Chile promovia um show musical e, em seguida, apresentava o elenco e seu uniforme para a temporada. O time chileno se preparava para a disputa da Libertadores, depois de conquistar o campeonato nacional em 94 e 95.
Torneio Noche Azul 1996
21/01/1996
Estádio Nacional - Santiago/CHI
Público: aprox. 30.000 pessoas
Universidad de Chile 2 x 2 Internacional
Gols: Mardones (UCh), Leo Rodriguez (Uch), Fabinho (Int) e Lico (Int).

Em 1997, o Internacional foi convidado para a disputa do amistoso mais uma vez. Porém, o Inter acabou com a festa da Universidad de Chile, semifinalista da Libertadores no ano anterior e sem o brilho de 1996, vencendo a partida por 2 a 1.
Torneio Noche Azul 1996
29/01/1997
Estádio Nacional - Santiago/CHI
Público: aprox. 40.000 pessoas
Universidad de Chile 1 x 2 Internacional
Gols: Castañeda (UCh), Christian (Int) e Fabiano (Int).

23 anos depois de conquistar o Torneio Viña del Mar, novamente o Colorado se sagraria campeão do certame. Na semifinal, o Inter triunfou mais uma vez sobre a Universidad de Chile, vencendo a partida nos pênaltis. A peculiaridade da partida foi o reencontro de Arílson com o Internacional, mais uma vez como adversário.
Torneio Viña del Mar 2001 - Semifinal
16/02/2001
Sausalito - Viña del Mar/CHI
Árbitro: Jorge Osorio (CHI)
Universidad de Chile 1 (6) x (7) 1 Internacional
UNIVERSIDAD DE CHILE: Vargas; Cáceres, Von Schwedler, Olarra (Tampe); Arancibia, Marcos González, Chavarria, Arílson, Pizarro (García); Maestri (Diego Rivarola) e Pedro González (Suazo). Técnico: César Vaccia.
INTERNACIONAL: João Gabriel; Bruno, Fernando Cardozo, Ronaldo, Dênis; Leandro Guerreiro (Duílio), Fábio Rochemback, Marcelo Rosa, Gil Baiano (Luiz Cláudio); Fábio Pinto e Lê (Leandro Tavares). Técnico: Zé Mário.
Gols: Pedro González (Uch) pênalti aos 33', Luiz Cláudio (Int) aos 52'.

A primeira partida válida em competições oficiais entre Internacional e Universidad de Chile ocorreu em 2009, na Copa Sul-Americana. O Inter, campeão da edição de 2008, enfrentaria o time chileno nas oitavas-de-final. Depois de eliminar o Deportivo Cáli, a Universidad de Chile arrancou um empate no jogo de ida.
Copa Sul-Americana 2009 - Oitavas-de-final
23/09/2009
Beira-Rio - Porto Alegre/RS
Público: 6.031 pessoas
Árbitro: Sergio Pezzota (ARG)
Internacional 1 x 1 Universidad de Chile
INTERNACIONAL: Lauro; Bolívar, Índio, Fabiano Eller; Danilo Silva (Andrezinho), Guiñazu, Sandro, D´Alessandro (Marquinhos), Kléber; Edu e Alecsandro (Taison). Técnico: Tite.
UNIVERSIDAD DE CHILE: Miguel Pinto; Victorino, Olarra, Gonzalez, Contreras; Arias, Seymour (Diaz), Rojas, Iturra, Montillo (Pinto); Gomez (Villalobos). Técnico: José Basualdo.
Gols: Montillo (UCh) aos 23' e Kléber (Int) aos 76'.

No jogo de volta, e o último entre os times, a Universidad do Chile despachou o Internacional de volta para o Brasil sem a vaga nas quartas-de-final. O Inter foi eliminado precocemente na competição, justamente no ano do seu centenário. A chance do bicampeonato da Sul-americana iria por água abaixo.
Copa Sul-Americana 2009 - Oitavas-de-final
30/09/2009
Santa Laura - Santiago/CHI
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Universidad de Chile 1 x 0 Internacional
UNIVERSIDAD DE CHILE: Miguel Pinto; González, Victorino, Olarra, Arias; Contreras, Seymour, Rojas, Iturra, Montillo; Olivera. Técnico: José Horacio Basualdo.
INTERNACIONAL: Lauro; Bolívar, Índio, Sorondo, Marcelo Cordeiro (Kléber); Glaydson (Guiñazu), Sandro, Maycon, Andrezinho; Marquinhos (Taison) e Alecsandro. Técnico: Tite.
Gols: Olivera (UCh) aos 37'.

Leandro Machado

24 de novembro de 1996. O Internacional enfrentava o rebaixado Bragantino pela última rodada do Brasileirão. Para o Colorado, bastava uma vitória simples para alcançar a tão sonhada classificação à segunda fase do Brasileirão.



A partida foi bizarra. O Inter levou um gol de direita de um jogador chamado Esquerdinha aos 13 do primeiro tempo e o Bragantino teve Kelly expulso. Um pênalti poderia ter mudado a história do jogo, mas Leandro bateu mal e Marcelo Martelotte defendeu. Resultado: derrota colorada por 1 a 0 e o sonho do tetra adiado mais uma vez. Infelizmente, o catarinense Leandro está marcado por um lance infeliz, mesmo tendo talento e objetividade inegáveis.

LEANDRO MACHADO
(atacante)

Nome completo: Leandro Machado Nascimento
Data de nascimento: 22/3/1976
Local: Santo Amaro da Imperatriz (SC)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1996-1997 - Valencia-ESP
1997-1998 - Sporting-POR
1999 - Tenerife-ESP
1999-2001 - Flamengo
2001 - Internacional
2002 - Flamengo
2002 - Santa Clara-POR
2003 - Dinamo Kiev-UCR
2004 - Querétaro-MEX
2004 - Santos
2005 - Olimpia-PAR
2005-2007 - Ulsan Hyundai-KOR
2008 - Sport

Prata-da-casa, o jovem atacante foi um brilho raro em tempos de vacas magras. Seu único título pelo Internacional foi o Gauchão de 1994. Seu destaque o levou às Seleções de base e a convocações de Zagallo. Marcou um gol pela Seleção principal.

Antes mesmo do fatídico jogo contra o Bragantino, Leandro estava vendido ao Valência, onde foi jogar em 1997. No ano seguinte, foi para o Sporting de Lisboa. Ainda passou pelo Tenerife, da Espanha.

No seu retorno ao Brasil, pelo Flamengo, foi campeão carioca nos anos de 2000 e 2001, além da Copa Mercosul de 1999. Seria o parceiro ideal de Romário no ataque rubro-negro, mas uma grave lesão o tirou dos campos por meses.

Retornou ao Internacional em 2001, mas não emplacou, assim como o time ao longo do ano. Retornou a Portugal em 2002, onde foi defender o Santa Clara. Na metade do ano, se tornou o primeiro atleta brasileiro a ser contratado por um time ucraniano, no caso, o Dínamo de Kiev. Passou ainda por Querétaro-MEX, Santos e Olimpia-PAR.

Na Coréia do Sul viveu outro grande momento, se tornando artilheiro da K-League pelo Ulsan Hyundai, em 2005, mesmo ano em que se tornou campeão coreano. Após três temporadas, retornou ao Brasil para defender o Sport, onde conquistou o histórico título da Copa do Brasil de 2008. Logo após a conquista do título, se lesionou e encerrou a carreira.

Leandro faz parte da grande lista de jogadores que mereciam um título expressivo pelo Internacional.

Fabiano

FABIANO
(atacante)

Nome completo: Luiz Fabiano de Souza
Data de nascimento: 18/3/1975
Local: Rubim (MG)

CARREIRA:
1992 - Sertãozinho
1993 - XV de Jaú
1993-1996 - Juventus-SP
1996-2000 - Internacional
2001 - São Paulo
2001-2002 - Internacional
2002 - Santos
2002-2003 - Beitar Jerusalem-ISR
2004 - Atlético-MG
2004 - Marília
2005 - Olmedo-EQU
2006 - Canoas
2006 - Gama
2006 - CRB
2007 - Al-Mesaimeer-QAT
2008-2009 - São José-RS
2011 - União-FW


Impossível falar em Gre-Nal sem mencionar Fabiano, o Uh! Fabiano ou Fabiano Cachaça. A camisa 7 às costas de Fabiano remetia ao torcedor colorado um sentimento de nostalgia, ao se recordar de Valdomiro, outro histórico ponta-direita.



O Inter vivia uma época de constantes contratações de refugos do interior paulista. Dá pra contar nos dedos quantos desses deram certo no Beira-Rio. Fabiano, vindo da Juventus-SP, foi uma das provas de que é possível tirar bom proveito dessas apostas.

Começou bem o ano de 96, entrando no time ao longo do Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão. Sua atuação diante do Flamengo pelo Brasileirão foi impecável, marcando um golação de falta.

O ano de ouro da carreira de Fabiano foi 97. Às vésperas da final do Gauchão, simulou uma lesão com direito a lágrimas e tudo, dando indícios de que não jogaria a final. Resultado: Inter campeão, quebrando a hegemonia tricolor com um gol de Fabiano, uma patada no gol de Danrlei.

A cereja do bolo veio no dia 24 de agosto daquele ano. O Grêmio prometia patrolar o Inter no Olímpico, em jogo válido pelo Brasileirão. Fabiano deixou a zaga do Grêmio desnorteada, marcando dois gols, participando de outro e sendo ovacionado alucinadamente pela torcida colorada. O Inter terminou o Brasileirão em um honroso 3º lugar.

Depois dessa fase maravilhosa, formando um ataque maravilhoso ao lado de Christian, o rendimento de Fabiano caiu bastante. À medida que o atacante aparecia no DM, o time caía de produção. 98 e 99 foram terríveis. Mas Fabiano seguia aterrorizando o Grêmio nos clássicos.

A identificação de Fabiano com o Internacional é comovente. Carrega até hoje o carinho da torcida, tanto por arrasar a defesa tricolor nos Gre-Nais, como por não esconder a tristeza por não conseguir dar um título de maior expressão ao Colorado.

Pelo Inter, conquistou os estaduais de 1997 e 2002, além de levantar o Rio-São Paulo de 2001 pelo São Paulo, e o Brasileirão de 2002 pelo Santos.

Fabiano Cachaça embriagou os corações colorados com suas arrancadas pela ponta-direita, em tempos em que uma longa ressaca arrebentava a torcida, sedenta por títulos.

Gilmar Lima

GILMAR LIMA
(zagueiro)


Gilmar Lima foi uma das grandes revelações do Rio Branco-SP na segunda metade dos anos 90, junto com Pena, Marcos Senna e Anaílson. Jogou no time de Americana de 1996 a 1999. Foi para o Palmeiras no segundosemestre de 99 sem conseguir se destacar, também em virtude da má campanha no Brasileirão.

Se transferiu para o Guarani em 2000, quando foi um dos destaques do Guarani. Junto com Luís Fernando Martinez, despertou a atenção da então diretoria colorada, que vislumbrava atletas do interior de São Paulo.

No Internacional, Gilmar Lima foi um dos destaques negativos do time, não conseguindo se firmar no time titular, perdendo espaço até mesmo no time reserva nas últimas rodadas do Brasileirão, atrás de Fábio Luciano, Ronaldo e Fernando Cardozo.

Retornou para o Rio Branco no início de 2002, retornando ao Guarani para a disputa do Brasileirão. Voltou a Americana, onde ficou até a metade de 2004. Disputou o Brasileirão pelo Criciúma naquele ano e, na ocasião, o Tigre foi rabaixado.

Gilmar Lima ainda defendeu Ituano, Marília e SRV Hortolândia, até se afastar dos gramados em 2007. Em 2011, o ex-zagueiro se envolveu em um acidente automobilístico, sendo atropelado pelo ônibus que estava sendo rebocado por ele. Gilmar estava na posição do carona e caiu do trator reboque. O ônibus, conduzido pelo seu irmão, passou por cima do jogador, que morreu na hora.

Barão

BARÃO
(lateral-direito)

Nome completo: Adriano Vidal dos Reis
Data de nascimento: 22/6/1978
Local: Porto Alegre (RS)

Carreira:
1997-2002
Internacional
2003
Sport
2003
Vila Nova
2004-2005
Ulbra
2005
Pelotas
2006
15 de Novembro
2006-2007
Ulbra
2007
Juventude
2007
Ulbra
2008
Atlético-GO
2008
Caxias
2009
São Luiz-RS
2010
Avenida
2010
Inter de Lages
2011
Concórdia-SC
2012
Passo Fundo
2012
Guarany-BG
2013
União-FW
2013
São Paulo-RS

Barão foi um jogador que nunca inspirou confiança e credibilidade na torcida colorada. Até porque era inevitável acreditar nas escalações formadas nos anos 90 e no início do século XXI.
Aos 16 anos, saiu das escolinhas do Zequinha para integrar os juvenis do Internacional e aos 19 já integrava o elenco profissional. Mas só no ano de 1998 que ele teve as primeiras oportunidades entre os titulares, depois de conquistar a Taça São Paulo de Futebol Júnior. Em 1999, com o empréstimo de Denílson, Barão assumiu a titularidade na lateral-direita no Gauchão, onde foi um dos destaques do Internacional.
Porém, com a volta de Denílson, Barão foi para a reserva e não foi mais titular pelo Inter. Ficou no Colorado até 2002. Em seu período jogando pelo Internacional, foi reserva de Gustavo, Denílson, Márcio Goiano e Luizinho Netto. Jogou duas partidas pelo Palmeiras, onde esteve emprestado.
Saiu do Inter e foi para o Sport em 2003, onde foi campeão pernambucano. Em 2004, pela Ulbra, e em 2007, pelo Juventude, foi escolhido o melhor lateral-direito do Gauchão. Jogando no Juventude, esteve no elenco rebaixado no Brasileirão, quando começou o declínio do alviverde de Caxias do Sul.
Eliminou o Grêmio em duas ocasiões pela Copa do Brasil: em 2006, quando jogava pelo 15 de Novembro, e em 2008, pelo Atlético-GO. Na primeira oportunidade, converteu o último pênalti da decisão.
Passou por clubes do interior de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Sem dúvida, Barão é um dos jogadores mais folclóricos do Gauchão.

Jackson Coelho

JACKSON
(meia)


Jogador de velocidade e que partia pra cima dos adversários sem medo. Assim era Jackson, maranhense de Codó. Com essa fama, desembarcou no Salgado Filho após uma passagem apagada pelo Cruzeiro, mas a pedido do técnico Carlos Alberto Parreira.

O meio-campo começou a carreira no Maranhão, em 1992. Em 1994 foi para o Mogi Mirim, que se curava da ressaca que foi o furacão "Carrossel Caipira". No ano seguinte foi para o Goiás, onde foi reserva na maior parte do ano. Acabou emprestado ao Comercial-SP em 1996.

Em 97 foi para o Sport, onde começou a ter um destaque maior, conquistando o bicampeonato pernambucano. No ano seguinte, Jackson foi convocado à Seleção pela primeira vez, e o Sport terminou o Brasileirão em 5º lugar, sendo eliminado nas quartas-de-final pelo Santos.

Foi contratado pelo Palmeiras para a disputa da Libertadores em 1999, na qual o Palmeiras se sagrou campeão. No final do ano, foi descoberto que Jackson era "gato". Influenciado por um empresário, visando uma transferência para o exterior, falsificou a certidão de nascimento, "rejuvenescendo" seis anos.

Em uma troca com o Cruzeiro, que ofereceu Marcelo Ramos, o Palmeiras negociou o meia com o clube mineiro. Conquistou a Copa do Brasil de 2000 e chegou ás semifinais da João Havelange, mas não repetiu o desempenho no ano seguinte. Foi transferido ao Internacional na metade de 2001.

Estreou na segunda rodada do Brasileirão, na derrota para o Coritiba, fora de casa, por 3 a 2. Jackson marcou um dos gols do Internacional. Fez um bom campeonato com o Internacional, dentro das limitações do time, mas não deixou muitas saudades. Deixou o Colorado no final do ano.

Passou por Gama, Paulista de Jundiaí, Coritiba e Ituano, até ter sua primeira experiência no exterior. Jogou uma temporada nos Emirados Árabes Unidos pelo Al Emirates. Um anos depois, estava de volta ao Coxa.

Conquistou o tricampeonato baiano pelo Vitória em 2007, 2008 e 2009 e ajudou o Vitória a subir á Série A em 2007. Em 2010 foi campeão potiguar pelo ABC. No mesmo ano, foi para o Santa Cruz, mas não conseguiu o acesso à Série C.

Antes de se aposentar pelo Maranhão, em 2013, jogou no Serrazuense-AL, Bahia de Feira, Santa Helena-GO e Expressinho-MA.

Luiz Cláudio

LUIZ CLÁUDIO
(atacante)

2001 foi o último ano em que o Internacional aderiu à priorização da contratação de refugos, ao invés de valorizar os jovens da base. Luiz Cláudio foi um dos vários refugos que o Colorado contratou no início dos anos 2000.

O atacante começou a carreira no Treze, da Paraíba, em 1996, mas no Vasco da Gama que conquistou os primeiros títulos da carreira. Esteve presente nos elencos campeões da Libertadores em 1998, da Mercosul de 2000, e dos Brasileirões de 1997 e 2000.

No Vasco, era conhecido como "artilheiro do segundo tempo". Porém, quando jogava entre os titulares, não tinha o mesmo rendimento. No período em que esteve no time carioca, foi emprestado ao Bahia e ao Palmeiras, onde foi vice-campeão da Libertadores em 2000.

O Internacional o contratou em 2001, para ser o substituto de Rodrigão. Com Parreira, Luiz Cláudio foi titular na maior parte do ano. Sua estreia foi péssima. No Beira-Rio, perdeu um pênalti contra o Cruzeiro, em partida válida pela Copa Sul-Minas. O Internacional foi derrotado por 2 a 0.

Aos poucos, o atacante foi superando as vaias, mas nunca foi unanimidade com a torcida colorada. Seu gol mais bonito foi uma bicicleta em um Gre-Nal válido pelo Gauchão, onde o Inter foi derrotado por 4 a 2. Outro gol memorável de Luiz Cláudio foi contra o Santos, na primeira fase do Brasileirão. O atacante chutou quase sem ângulo, vencendo o goleiro Pitarelli.

A irregularidade e questões contratuais envolvendo o Vasco fizeram com que o jogador não permanecesse no Beira-Rio em 2002. Acabou se transferindo para o Sport. A partir daí, rodou por vários clubes: Boavista-POR, Botafogo, São Caetano, Duque de Caxias, Vila Nova, Macaé, Noroeste-SP, Al-Ansar-LBN e Angra dos Reis, seu último clube.

Leandro Tavares

LEANDRO TAVARES
(meia)


Nome completo: Leandro Rodrigues Tavares

Leandro Tavares começou a carreira no Atlético-MG em 1992, aos 17 anos. Um ano antes, fez parte da Seleção Brasileira sub-17, eliminada no Mundial da categoria por Gana, campeã do certame.

No Galo Mineiro, jogou 137 partidas, marcou 22 gols e foi campeão da Copa Conmebol. Surgiu em uma época em que o grande time de Minas Gerais era o multicampeão Cruzeiro. Durante sua trajetória no Atlético, foi emprestado ao Democtara de Governado Valadares.

Foi contratado pelo Sport em 1998, onde fez excelente campanha no Campeonato Brasileiro, ajudando o Leão a chegar às quartas-de-final do torneio. No ano seguinte, começou a enfrentar problemas com lesões.

No Coritiba, em 2000, foi ganhando espaço e se tornando um dos destaques do time no primeiro semestre e, novamente, teve que lidar com lesões. Se desentendeu com dirigentes e foi emprestado ao Internacional no início de 2001.

No Inter, não viveu bons momentos, amargando eliminações precoces na Copa do Brasil e no Gauchão, ficando de fora das finais. Leandro Tavares ficou encostado metade do ano, se recuperando de lesão. Disputou pouco mais de 10 partidas com a camisa vermelha.

Passado o empréstimo, foi encaminhado à Matonense. Depois do Paulistão, foi transferido ao Atletico Celaya, do México. Foi para o Brasiliense em 2004, ano em que o time de Taguatinga foi promovido à primeira divisão do Brasileirão, sendo campeão da Série B.

Porém, o clube não teve forças para se manter na primeira divisão e foi rebaixando. Leandro Tavares ainda passou por Ceilândia e Anapolina. Pendurou as chuteiras em 2007.

Bruno

BRUNO
(lateral-direito)

Bruno começou a carreira profissional em 1996, no Atlético-MG, depois de passar pelas categorias de base do próprio Galo e do Democrata de Sete Lagoas. Em 97, fez um dos gols do título da Copa Conmebol, diante do Lanús-ARG.

Seu outro grande momento foi no ano de 1999, quando passou a jogar na lateral-direita do Galo. Além do Atlético ter chegado à decisão do Brasileiro, Bruno foi eleito o melhor lateral-direito da competição.

Bruno veio para o Internacional em uma troca com o volante Ânderson, que estava emprestado ao Santos. O lateral-direito foi contratado para substituir Denílson, preterido pelo técnico Zé Mário.

Ao longo do ano, Bruno não conseguiu mostrar o bom futebol apresentado no Atlético-MG. O time do Inter como um todo não teve um bom ano, sendo eliminado no octogonal final do Gauchão, na 1ª fase da Copa Sul-Minas, na 2ª fase da Copa do Brasil e na 1ª fase do Brasileirão.

Retornou ao Atlético-MG em 2002 e foi transferido ao Botafogo, rebaixado no Brasileirão daquele ano. Ainda passou por Ituano, Ceilândia-DF, Bahia, Brasiliense, Democrata-SL, América-MG e Brasília. Parou de jogar aos 36 anos, em 2010.

Hiran

HIRAN
(goleiro)

O gigante goleiro Hiran, de 1,99m e personalidade forte, começou a carreira em 1993, pelo Linhares-ES. Em seu primeiro ano como profissional, foi campeão capixaba. A elasticidade e as atuações na Copa do Brasil de 94 chamaram a atenção do presidente do Guarani, Beto Zini, que tratou de efetivar sua contratação.

Em suas duas primeiras temporadas no Bugre, Hiran era o quarto goleiro do time, atrás de Pitarelli, Narciso e Leo Percovich. Mas a partir de 1996, Hiran foi ganhando terreno, marcando alguns gole e assumindo a titularidade com a camisa 1. Permaneceu no Guarani até 1997.

Depois de meio ano no Atlético-MG, foi para o Santo André, onde jogou de 1998 a 1999. Em 2000, defendeu a Matonense até abril, quando foi contratado pelo Internacional. Assumiu a titularidade, colocando o baixinho e contestado João Gabriel na reserva.

Em seu primeiro ano no Inter, o time não chegou às finais do Gauchão, parou no Botafogo na Copa do Brasil e foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-Minas. No Brasileirão, Hiran teve atuações regulares, mas a partida épica contra o Atlético-PR jamais será esquecida, pela virada e pelos milagres operados pelo goleiro. O Inter foi eliminado pelo Cruzeiro nas quartas-de-final.

Já em 2001, o desempenho do time foi ruim em todas as competições que disputou. A fase era tão braba, que João Gabriel recuperou a titularidade, depois de atuações nada agradáveis de Hiran. Deixou o Inter início de 2002 e retornou à Matonense.

O goleiro foi contratado pela Ponte Preta em julho de 2002, com um contrato inicial de seis meses. Acabou permanecendo na Macaca até 2003, quando sofreu um grave acidente de carro e chegou a ser dado como morto, mas o boato foi desmentido imediatamente pelo próprio Hiran.

Forçado a se aposentar, ficou parado até 2010, quando tomou coragem e retornou ao Linhares, clube que o projetou. Ainda jogou pelo São Mateus-ES, Aracruz, Colatina e Satntacruzense

Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Wederson

WEDERSON
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Wederson Luiz da Silva Medeiros


Wederson foi contratado pelo Internacional em 2001, com o status de promessa. O jogador, que veio do Americano-RJ, era tratado como uma aposta pela comissão técnica.

Bom cobrador de faltas, tinha uma técnica muito limitada, o que irritava os torcedores. Wederson chegou ao Colorado para a disputa do Campeonato Brasileiro, visto que o lateral-esquerdo titular, Dênis, era presença constante no DM.

Wederson disputou 21 partidas pelo Internacional, marcando três gols, todos de falta. Dois foram contra o Atlético-PR, em um empate de 4 a 4, no Beira-Rio. O outro foi na derrota, que tirou do Inter a possibilidade de disputar as quartas-de-final, para o Cruzeiro por 4 a 2.

O jogador foi dispensado, pois não atendeu ás expectativas da diretoria e da torcida. Retornou ao Americano, mas em seguida, foi para o Vasco da Gama. Ficou apenas três meses no cruz-maltino e, novamente, retornou ao Americano.

Em 2003, se transferiu para o Juventude, onde jogou o Brasileirão. No ano seguinte foi para o Ituano, onde fez boa campanha na Série B. As boas atuações no campeonato levaram à sua contratação pelo modesto Ankaraspor. Ficou no clube de 2004 a 2007, marcando 20 gols em 86 jogos. Muito para um lateral, o que atraiu a atenção da mídia turca.

Entre 2007 e 2010, foi reserva imediato de Roberto Carlos no Fenerbahçe. A sua contratação foi indicação de Zico, que confiou no seu potencial. Venceu a Super Copa da Turquia em 2009. Atualmente, joga no Bursaspor.

Wederson possui dupla nacionalidade, e na Turquia seu nome oficial é Ali Osman Gökçek Vederson.

Fernando Cardozo

FERNANDO CARDOZO
(zagueiro)


O zagueiro Fernando Cardozo começou a carreira profissional no Internacional, no ano de 1999. Sua estréia pelo Colorado foi no amistoso de despedida do Estádio dos Eucaliptos, partida na qual o Inter venceu o Rio Grande por 6 a 2. Zagueiro alto e forte, tinha dificuldades em marcar jogadores de velocidade.

Colorado de coração, foi reserva de Lúcio ao longo de sua trajetória nos profissionais do Inter. Viveu a fase final das vacas magras, mas ganhou a confiança de Zé Mário na reta final da João Havelange. Em 2001, o fraco desempenho do Inter no Gauchão e a contratação de Fábio Luciano colocaram Fernando no banco até o final do Brasileirão.

No ano seguinte, foi emprestado ao Juventude, onde esteve na grande campanha do time caxiense no Brasileirão, terminando a competição nas quartas-de-final. Retornou ao Internacional em 2003, mas não foi tão bem quanto em 2000. Na segunda metade de 2003, foi para Portugal, defender o Nacional. Já em 2008, foi jogar no Marítimo. Ao todo, foram oito anos jogando na Ilha da Madeira.

Em 2011, veio para o Rio Grande do Sul novamente. Seu destino foi Pelotas, sua terra natal. Defendeu o Pelotas em 2011 e 2012, mas suas grandes conquistas na cidade foram pelo lado Xavante. No Brasil, conquistou o título da Segundona do Gauchão em 2013 e o acesso à Série C do Brasileirão nesse ano.

Leandro Guerreiro

LEANDRO GUERREIRO
(volante)

Existem jogadores que têm a devoção da torcida. Alguns, nem tanto, mas possuem um respeito inquestionável. Tem perebas que passam por aqui (e muitos estão nessa página), mas que fazem a gente rir ao lembrar. Lembraremos de um jogador que a torcida colorada aprendeu a odiar: Leandro Guerreiro.

Leandro Guerreiro veio para o Internacional em 99, após iniciar a carreira no São Luiz, de Ijuí. Fez algumas partidas ao longo do ano, mas sem ser titular. A dupla de volantes do Internacional era Dunga e Enciso.

No ano seguinte, começou a mostrar boa técnica e conquistou a titularidade e confiança do técnico Zé Mário. Mas em um lance, a Leandro Guerreiro acabou com todas as possibilidades de levar o Internacional às semifinais da João Havelange.

O Internacional calava o Mineirão com o empate de 2 a 2, após o resultado de 1 a 1 em casa. Aos 26 minutos do 2º tempo, uma bola foi espirrada até o lado esquerdo da defesa colorada. Leandro Guerreiro tentou proteger a bola até que saísse, mas Geovani fez a volta no volante,roubou a bola e lançou Fábio Júnior, que fez o gol da vitória. Esse lance acabou com a ilusão colorada do quarto caneco do Brasileirão.

Em 2001, mesmo contestadíssimo pela torcida, Leandro Guerreiro permaneceu no clube, sob a confiança de Parreira. A instabilidade do jogador e mais algumas falhas não permitiram com que o volante permanecesse no Beira-Rio.

Foi para o Guarani em 2002, onde jogou até a metade de 2003, quando se transferiu para o futebol italiano. Jogou no Salernitana, Napoli e Pescara. Seu retorno ao Brasil foi para o Criciúma, em 2006, quando conquistou a Série C.

Em 2007, foi para o Botafogo e se contundiu no final do ano. No ano de 2008, ficou ofuscado pela boa fase de Diguinho, mas em 2009, voltou a desempenhar um bom futebol. Ficou com a braçadeira de capitão após a lesão de Lúcio Flávio, em 2010, e conquistou o título carioca.

No ano de 2011, foi para o Cruzeiro. No time da Toca da Raposa começou mal, sendo eliminado na Libertadores nas oitavas, pelo Once Caldas, e escapando do rebaixamento na última rodada. Em 2012, passou a ser zagueiro.

Sua trajetória no Cruzeiro terminou com o título brasileiro de 2013, o mesmo time que soube se beneficiar de uma falha sua 13 anos antes. Atualmente, joga no América Mineiro.