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Enísio

ENÍSIO
(lateral-direito)

Nome completo: Enísio Augusto Matte Vieira
Data de nascimento: 5/2/1946
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1965
Internacional
1966
Aimoré
1967-1968
Avenida
1969
Juventude
1970
América-SC
1971-1972
Juventus-SC
1973
CEUB-DF
1974-1975
Desportiva
1975-1977
Americano-RJ

Desde pequeno, Enísio defendeu as cores do Internacional, dos mirins, até os profissionais. Colega de Pontes, Bráulio e Manoel nas categorias de base do Internacional, Enísio era um discreto lateral do time colorado. Fez parte do grupo campeão estadual de juniores de 64, esse de forma invicta. Ainda no Celeiro de Ases, conquistou os estaduais em 61, 62 e 63.

Profissionalizou-se em 1965, mas não teve muitas oportunidades entre os titulares. A má fase do Internacional na década prejudicava os mais jovens, pois todas as atenções eram voltadas à construção do Beira-Rio. À sua frente havia Laurício na direita, e Sadi pela esquerda.

Ao deixar o Internacional, passou a atuar como volante. No Aimoré, Enísio foi colega de Luiz Felipe Scolari, técnico campeão mundial em 2002 pela Seleção Brasileira e multicampeão com Grêmio e Palmeiras.

Defendeu o Juventude em 1969, apedido de Carlos Froner. Enísio marcou um gol jogando contra o Internacional, na época em que defendia o clube caxiense, em jogo válido pelo Gauchão de 1969. Passou pelo futebol catarinense entre 70 e 72, jogando pelo América e pela Juventus.

Em 1973, conseguiu uma grande façanha defendendo o CEUB, primeiro clube do Distrito Federal a participar do certame nacional, segurando um empate contra o badalado Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O time brasiliense fechou as portas em 1976, com dificuldades para se manter.

Além de jogador, Enísio dedicava sua vida aos estudos. Já com o apelido “Russo”, adquirido em Brasília, Enísio foi defender a Desportiva, do Espírito Santo. Conquistou o título capixaba em 74. Em Cariacica, o lateral era ídolo da torcida, mas boicotado pelos treinadores.

Uma grave lesão no joelho em 1976 fez com que Russo abandonasse a carreira como jogador, enquanto ainda defendia o Americano, de Campos dos Goytacazes. Ao retornar para o Rio Grande do Sul, começou a sua carreira como funcionário de arbitragem da Federação Gaúcha de Futebol. Exerceu a função de 78 a 95.

Célio Silva

Célio Silva. Esse nome está cravado na memória do Sport Club Internacional. Autor gol de pênalti que proporcionou o maior lampejo colorado nos anos 90, o zagueiro até hoje é lembrado pelo tufo de grama levantado na cobrança que liquidou com o Fluminense na Copa do Brasil de 1992.


CÉLIO SILVA
(zagueiro)


Nome completo: Vagno Célio do Nascimento Silva
Data de nascimento: 20/5/1968
Local: Miracema (RJ)

CARREIRA:
1987 - Americano-RJ
1988-1990 - Vasco
1991-1993 - Internacional
1993-1994- Caen-FRA
1994-1998 - Corinthians
1998-1999 - Goiás
1999 - Flamengo
2000 - Atlético-MG
2000-2003 - Universidad Católica-CHI
2003 - Americano-RJ


O carioca Célio Silva começou a carreira profissional no Americano, do Rio de Janeiro. Não demorou muito e foi contratado pelo Vasco da Gama. Pelo cruzmaltino, foi campeão carioca em 88 e campeão brasileiro em 89, em um time que tinha Luís Carlos Winck, Mazinho, Bebeto e Sorato. Permaneceu na Colina até o final de 1990.


No Internacional, chegou fazendo história. Ajudou a quebrar a sequência de estaduais do Grêmio logo no seu primeiro ano de Beira-Rio. Conquistou ainda os títulos da Copa do Brasil e Gaúcho em 1992.

Ficou marcado pelo chute potentíssimo, que passava tinindo pelas barreiras e estufava as redes adversárias. Além de ter feito o gol de pênalti que deu o caneco para o Colorado, fez o gol decisivo da disputa de pênaltis contra o Grêmio, fazendo o Beira-Rio ir á loucura.

Em 1993, após a eliminação da Libertadores, Célio Silva se transferiu para o modesto Caen, da França. Até hoje se arrepende de ter saído do Internacional no auge e na condição de jogador de Seleção Brasileira. Há quem acredite que essa ida à Europa custou uma Copa do Mundo ao jogador.

O Corinthians resgatou o zagueiro ao futebol brasileiro em 1994. Mas foi em 1995 que a estrela de Célio Silva voltou a brilhar. Conquistou a Copa do Brasil em cima do Grêmio, além de faturar o estadual em cima do Palmeiras. Levantou a taça do Paulistão de 97 e teve mais passagens pela Seleção Brasileira. Em sua passagem por São Paulo, ficou conhecido como "Canhão do Brasileirão".

Deixou o Coringão em 1998 e foi para o Goiás. Teve passagens por Flamengo, onde conquistou a Copa Mercosul e o Carioca de 1999, e pelo Atlético-MG, campeão mineiro em 2000. Passou pela Universidad Católica-CHI, onde levantou o troféu do Apertura de 2002.

Pendurou as chuteiras em 2003 no Americano, seu primeiro clube. Célio Silva está eternizado na história do Internacional.

Wederson

WEDERSON
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Wederson Luiz da Silva Medeiros


Wederson foi contratado pelo Internacional em 2001, com o status de promessa. O jogador, que veio do Americano-RJ, era tratado como uma aposta pela comissão técnica.

Bom cobrador de faltas, tinha uma técnica muito limitada, o que irritava os torcedores. Wederson chegou ao Colorado para a disputa do Campeonato Brasileiro, visto que o lateral-esquerdo titular, Dênis, era presença constante no DM.

Wederson disputou 21 partidas pelo Internacional, marcando três gols, todos de falta. Dois foram contra o Atlético-PR, em um empate de 4 a 4, no Beira-Rio. O outro foi na derrota, que tirou do Inter a possibilidade de disputar as quartas-de-final, para o Cruzeiro por 4 a 2.

O jogador foi dispensado, pois não atendeu ás expectativas da diretoria e da torcida. Retornou ao Americano, mas em seguida, foi para o Vasco da Gama. Ficou apenas três meses no cruz-maltino e, novamente, retornou ao Americano.

Em 2003, se transferiu para o Juventude, onde jogou o Brasileirão. No ano seguinte foi para o Ituano, onde fez boa campanha na Série B. As boas atuações no campeonato levaram à sua contratação pelo modesto Ankaraspor. Ficou no clube de 2004 a 2007, marcando 20 gols em 86 jogos. Muito para um lateral, o que atraiu a atenção da mídia turca.

Entre 2007 e 2010, foi reserva imediato de Roberto Carlos no Fenerbahçe. A sua contratação foi indicação de Zico, que confiou no seu potencial. Venceu a Super Copa da Turquia em 2009. Atualmente, joga no Bursaspor.

Wederson possui dupla nacionalidade, e na Turquia seu nome oficial é Ali Osman Gökçek Vederson.