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Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Letelier

LETELIER
(atacante)


Nome completo: Juan Carlos Letelier Pizarro

O rebaixamento à Série B é uma vergonha que clube nenhum gosta de passar. No Brasil, apenas Internacional, Cruzeiro, Flamengo, Santos e São Paulo não passaram por esse constrangimento. O Inter chegou muito perto dessa vergonha por três vezes.

A primeira vez que o Colorado esteve próxima do descenso, em 1990, foi difícil. Duas temporadas antes, o Inter havia chegado a um bi-vice do Brasileirão. O auge das vacas magras foi em 1989, na derrota traumática para o Olimpia nas semifinais da Libertadores, em casa e de casa cheia.

O grêmio havia sido hexacampeão gaúcho e o Colorado amargava 6 anos sem levantar uma mísera taça. Passada a Copa do Mundo, o Inter se reforçou para o Brasileirão de 1990, trazendo um centroavante goleador do Chile: Letelier, carrasco brasileiro na Copa América de 1987.

Disputou a Copa do Mundo e chegou ao vice da Libertadores, com o Cobreloa em 1982, se sagrando um dos grandes nomes do futebol sul-americano. Entretanto, foi um atacante mediano no Internacional. Tudo bem que a fase não era boa, mas para um jogador de renome, foi decepcionante.

A única boa recordação que se tem de sua meteórica passagem pelo Beira-Rio foi ter feito o gol que salvou o colorado do rebaixamento, contra a Portuguesa. Letelier disputou 10 partidas e marcou apenas 3 gols com a camisa vermelha.

Com certeza, é um jogador que não deixou muitas saudades pelas bandas da Padre Cacique.

Paulo Diniz

PAULO DINIZ
(meia)

Nome completo: Paulo César da Silva Diniz
Data de nascimento: 2/1/1976
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1994-1998 - Internacional
1998 - Braga-POR
1999 - Atlético-PR
2000 - Rio Branco-SP
2000 - Avaí
2001 - Santa Cruz-RS
2001 - Deportivo Pasto-COL
2003 - Independiente Medellín-COL
2005 - Canoas

Das categorias de base do Internacional saíram grandes craques do futebol gaúcho, brasileiro e mundial. E a tradição do Celeiro de Ases é incontestável quando se trata em revelar joias.

Em 1994, Paulo Diniz teve a primeira oportunidade nos profissionais do Inter. Era um jovem driblador e rápido, que dava velocidade e objetividade ao time. Ainda jovem, foi emprestado ao Mogi Mirim, em 1995. No ano seguinte, retornou ao Beira-Rio, permanecendo até 1999.

Sua grande fase no Internacional foi entre o segundo semestre de 1997 até o primeiro semestre de 1998. No Brasileirão de 97, entrou em várias partidas ao longo do campeonato, sendo naquele ano, o melhor desempenho do Colorado na década.

Em 98, o ano estava sendo bom para Paulo, mas uma rusga com o então técnico Cassiá Carpes foi determinante para que o meia buscasse oportunidades fora do Internacional. Partiu para Portugal, para jogar pelo Braga.

Não demorou muito e ele estava de volta ao Brasil, em 1999, jogando pelo Atlético-PR. Após passagens por Rio Branco-SP, Avaí e Santa Cruz-RS, migrou para a Colômbia. Seu primeiro destino foi o Deportivo Pasto. Depois, foi para o Independiente Medellín.

Na Colômbia, Paulo Diniz foi vitimado por constantes lesões. Além disso, sua auto-estima foi decaindo pela falta de ritmo de jogo e salários atrasados. Mesmo quase acertado com o Santa Fé, de Bogotá, decidiu voltar ao Brasil. Encerrou a carreira no Canoas, em 2005.