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Éverton Luís

Card elaborado por Sandro Gomes e Wander de Souza,
com foto ilustrativa restaurada por Gustavo Leal,
disponível na página Cards do Internacional.

ÉVERTON LUÍS
(meia)

Nome completo: Éverton Luís Fabro
Data de nascimento: 01/08/1972
Local: Machadinho (RS)

Carreira:
1992-1994 Internacional
1995 Londrina
1995-1996 Mogi Mirim
1996 Ypiranga-RS
1997 Mogi Mirim
1997-1998 Bahia
1999 Caxias
1999 Juventude
2001 Caxias

Éverton Luiz foi um meio-campista de intensa movimentação e habilidoso trato na bola. Começou nas categorias de base do Igrejinha-RS, de onde saiu para o Inter em 1992. Com o Inter foi campeão gaúcho em 1992 e 1994. Também era integrante do grupo campeão da Copa do Brasil 1992. Campeão do Torneio 25 Anos do Beira Rio, superando a Seleção da Nigéria e o Peñarol. Jogou os 90 minutos do Gre-Nal 324, quando o Inter goleou o Grêmio em pleno Estádio Olímpico por 4 a 1, em 17/12/1994.
Em 1995 foi contratado pelo Londrina. Em 1996 retornou ao futebol gaúcho contratado pelo Ypiranga de Erechim, onde formou boa parceria com Sandro Sotilli. Em 1997 foi para o futebol baiano, contratado pelo Bahia. Também atuou por Atlético Goianiense e Mogi Mirim-SP. Em 1999 retornou ao futebol gaúcho, contratado pelo Caxias. No mesmo ano foi para o arquirrival Juventude. Retornou ao Caxias, onde encerrou a carreira em 2001.
Em entrevista recente, Éverton Luís disse que considera Ênio Andrade e Tite, como os melhores técnicos que teve a orientá-lo. Destaca também os volantes Élson e Simão, ex-jogadores do Internacional, como grandes meio-campistas com quem atuou. Éverton Luís reside no município de Igrejinha-RS, onde recentemente foi dirigente e técnico do time do Esporte Clube Igrejinha.

Texto da página Cards do Internacional, de Sandro Gomes.

ESTATÍSTICAS DE ÉVERTON LUÍS PELO INTERNACIONAL
Estreia
14/06/1992 Taça RBS 1992 Grêmio 2 x 0 Internacional

Último jogo
17/12/1994 Campeonato Gaúcho 1994 - 2º turno Grêmio 1 x 4 Internacional

Jogos pelo Internacional
Competição J V E D Gols
Amistoso 4 3 1 0 3
Taça RBS 1992 3 0 2 1 0
Campeonato Gaúcho 1992 7 4 2 1 0
Campeonato Gaúcho 1993 4 4 0 0 2
Campeonato Brasileiro 1993 6 2 2 2 0
Torneio 25 Anos do Beira-Rio 1 1 0 0 0
Campeonato Gaúcho 1994 12 9 2 1 1
Copa do Brasil 1994 2 1 0 1 0
Campeonato Brasileiro 1994 5 2 2 1 0
Total 44 26 11 7 6

Ademir Alcântara

ADEMIR ALCÂNTARA
(meia)

Nome completo: Ademir Bernardes Alcântara
Data de nascimento: 17/12/1962
Local: Mandaguaçu (PR)

CARREIRA:
1979
Cianorte
1979-1984
Pinheiros-PR
1984
Pelotas
1985
Internacional
1986-1988
Vitória de Guimarães-POR
1988-1990
Benfica-POR
1990-1991
Boavista-POR
1991-1994
Marítimo-POR
1994
Mogi Mirim
1995-1996
Coritiba
1997
Pelotas

Ademir Alcântara começou a carreira no Cianorte em 1979. Ademir era o camisa 10 clássico: habilidoso e de um passe preciso, porém, a mobilidade não era o seu maior trunfo. No mesmo ano, foi para o extinto Pinheiros, onde jogou até 1984, sendo campeão da segunda divisão paranaense em 82.

Sua primeira passagem pelo futebol gaúcho foi no Pelotas, em 84. No áureo-cerúleo foi artilheiro do Campeonato Gaúcho e se tornou um dos maiores ídolos do clube pelotense. No Inter, em 85, não teve o mesmo sucesso. Mesmo assim, as portas se abriram para o habilidoso meio-campo, que partiu para Portugal.

De 1986 a 1988, defendeu o Vitória de Guimarães, onde também se tornou ídolo da torcida. Sua transferência para o Benfica foi bastante conturbada, pois o Porto também estava na negociação do atleta, mas acabou ficando para trás. No Benfica, Ademir foi campeão nacional na temporada 1988/1989.

Depois de passagens por Boavista e Marítimo, Ademir decidiu retornar ao Brasil. No tempo em que esteve em Portugal, Ademir Alcântara era conhecido por “Ademirável”, pelos que idolatravam o meia, e por “A-dormir”, por aqueles que achavam o jogador lento.

Ficou um ano no Mogi Mirim e foi para o Coritiba. No Coxa, Ademir é um dos ídolos do time nos anos 90, ajudando o clube a se reerguer no cenário nacional, com o acesso à Série A conquistado em 1995. Até hoje, o jogador é mencionado por Alex, o “Cabeção”, como uma das maiores referências de sua carreira.
Ademir Alcântara encerrou a carreira em 1997, no Pelotas. Atualmente, trabalha no ramo da construção civil no Paraná.

João Antônio

JOÃO ANTÔNIO
(volante)

Nome completo: João Antônio de Oliveira Martins
Data de nascimento: 14/6/1966
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1984-1991
Grêmio
1991-1995
Paraná 
1995
Atlético-PR
1996-1997
Grêmio 
1997
Bahia 
1998
Mogi Mirim 
1998
Internacional 
1999
Figueirense 
1999
Joinville 
2000
América-SP 


O volante João Antônio sempre foi conhecido pela sua raça e pela sua determinação dentro de campo. Sua história no futebol começou nas categorias de base do co-irmão, onde se profissionalizou em 1984. No ano seguinte, disputou o Sul-Americano e do Mundial sub-20 pela Seleção Brasileira, sendo campeão nas duas ocasiões. Ainda jovem, o jogador já era uma das lideranças do time gremista. Pelo tricolor, João Antônio fez parte da conquista do hexacampeonato gaúcho entre 1985 e 1990.
Em 1991, para sua sorte, trocou o Grêmio pelo Paraná. Títulos estaduais e acessos marcaram a passagem de João Antônio pelo estado paranaense. Pelo Paraná Clube, foram quatro títulos e o acesso à Série A em 1992. No Atlético Paranaense, o título da Série B de 1995 garantiu o acesso à Série A do ano seguinte.
Luís Felipe Scolari, com quem trabalhou no Grêmio em 87, o chamou novamente e João Antônio deu continuidade à sua carreira vitoriosa, conquistando os títulos do estadual e brasileiro de 96 e a Copa do Brasil de 97, quando marcou um dos gols da conquista em pleno Maracanã lotado. Mesmo com o currículo vencedor no tricolor, João Antônio não teve seu contrato renovado.
Logo, o volante foi para o Bahia no segundo semestre. O clube baiano acabou sendo rebaixado e, mais uma vez, João Antônio trocou de clube. Em 98, se transferiu para o modesto Mogi Mirim. No mesmo ano, o Internacional decidiu apostar no jogador, já veterano. Sem agradar no Campeonato Brasileiro, foi dispensado no final do ano.
Em 99, foi para o Figueirense a pedido do técnico Cassiá, seu treinador dos tempos de Inter. Também não agradou. Ainda defendeu Joinville e América-SP. Em 2000, rompeu totalmente os ligamentos do joelho e foi obrigado a se aposentar.

Lico

LICO
(atacante)

Nome completo: Flademir da Cruz Freitas
Data de nascimento: 20/1/1974
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1997 - Mogi Mirim
1998 - Cruzeiro-RS
1999 - 15 de Novembro
2000-2002 - Joinville
2002 - Figueirense
2003 - Caxias
2004 - Pelotas
2005 - Santa Cruz-RS
2005 - Chapecoense
2005-2007 - Sun Hei-HKG
2007 - Da Nang-VTM
2008 - Eastern-HKG
2009-2010 - Cerâmica


Lico é mais um da lista de jogadores que jogaram anos na base colorada, mas não teve chances no time de cima do Internacional. Sua trajetória no time profissional, onde começou no ano de 1994, aos 20 anos. Jogou algumas partidas ao longo dos campeonatos gaúchos de 94, 95 e 96, sem o destaque que tinha nas categorias de base.


Sem espaço, foi para o Mogi Mirim em 97. Voltou a Porto Alegre em 98, para jogar pelo Cruzeiro. Depois foi para o Joinville, onde foi bicampeão catarinense nos anos de 2000 e 2001. Permaneceu no JEC até a metade de 2002, quando foi para o Figueirense.

Após disputar o Brasileirão pelo Figueira, o atacante foi para o Caxias. Passou por Pelotas, Chapecoense e Santa Cruz-RS, até ter sua primeira experiência internacional, no futebol de Hong Kong, onde foi artilheiro do campeonato nacional na temporada 2005/2006, pelo Sun Hei.

Jogou ainda no Vietnã, pelo Da Nang, e pelo Eastern, também de Hong Kong. Seu último clube como jogador foi o Cerâmica, de Gravataí, que defendeu de 2008 a 2010. Como técnico do Cerâmica, Lico conduziu o time á 1ª divisão do Gauchão em 2012, feito inédito na história do clube, profissionalizado em 2007.

Fernando

FERNANDO
(volante)

Nome completo: Fernando Henrique Mariano

Data: 3/4/1967
Local: Uberlândia (MG)

Carreira:

1986-1990
Uberlândia
1990-1993
Mogi Mirim
1993
Portuguesa
1994-1996
Guarani
1996-1998
Internacional
1998-1999
Avispa Fukuoka-JAP
2000-2002
Palmeiras
2003-2004
Botafogo
2005
Santo André
2005-2007
Marília
2007-2009
Santo André

O interminável Fernando, volante raçudo e imponente, foi um dos melhores volantes que o Internacional teve na década de 90, sendo uma das raras apostas do interior paulista que deram certo.
Fernando iniciou a carreira no Uberlândia, em 1986, permanecendo no interior de Minas Gerais até o ano de 1990. Ainda jovem, integrou o elenco do Mogi Mirim, na época em que o time era conhecido como "Carrossel Caipira".
Depois de ser emprestado à Portuguesa, retornou ao Mogi Mirim. Logo, foi vendido ao Guarani, onde ganhou destaque maior pelo fato do clube ser uma das surpresas nos anos de 93 e 94. Jogou no Bugre até o final do Paulistão de 96.
Veio para o Internacional reforçar o grupo, após os fracassos no Gauchão e Copa do Brasil. Em seu primeiro Brasileirão, foi um dos destaques do Internacional, adquirindo a condição de titular ao lado de Enciso.
Já em 97, Fernando fez uma das melhores temporadas da sua carreira, ajudando o Inter a retomar o título gaúcho, chegar na fase final do Brasileirão e, de quebra, foi eleito o segundo melhor volante do campeonato, ganhando a Bola de Prata da Placar.
Em 1998, deixou o Internacional após a eliminação na Copa do Brasil para o América-MG. O Inter perdia uma de suas lideranças para o futebol japonês. Depois de duas temporadas no Avispa Fukuoka, foi contratado pelo Palmeiras. No Verdão, teve passagem discreta. No Botafogo, em 2003, ajudou o time a subir à Série A, sendo vice-campeão da Série B.
Passou por Santo André e Marília. Parou de jogar no Santo André, em 2009. O clube do Ramalhão acabou rebaixado, mas Fernando, aos 42 anos, mostrou disposição de garoto em suas últimas temporadas.

Válber

VÁLBER
(meia)

Nome completo: Válber da Silva Costa

Em 1992, o Mogi Mirim fez uma campanha belíssima no Paulistão, terminando a competição nas semifinais. Na equipe que ficou conhecida como "Carrossel Caipira", se destacaram: o lateral-esquerdo Admílson, o atacante Leto, e os meias Rivaldo e Válber. Falaremos desse último.

Válber começou a carreira no Santa Cruz, do Recife, aos 20 anos. Se transferiu para o Mogi Mirim em 1992, junto com Rivaldo. No Mogi, foi um dos jogadores mais importantes na melhor fase do clube, sob o comando do técnico Vadão.

No ano seguinte, o quarteto Admílson, Válber, Leto e Rivaldo, migrou para o Corinthians. No Parque São Jorge, Válber teve um bom começo, rendendo até uma convocação à Seleção pelo técnico Parreira. Porém, dos quatro jogadores, apenas Rivaldo vingou.

Em 94, Válber rumou ao Japão para jogar a recém-lançada J-League. O fraco nível do futebol japonês e a falta de visibilidade fizeram vários brasileiros retornarem ao Brasil. Então, no ano seguinte, Válber retornou ao Brasil para jogar no Palmeiras.

O time do Palestra Itália já não era mais o mesmo que venceu dois Brasileirões. A passagem de Válber pelo Palmeiras ficou marcada por uma briga com o volante Dinho, do Grêmio, em jogo pela Libertadores. No Olímpico, o Palmeiras levou 5 a 0. Um mês depois, Válber retornou a Porto Alegre.

Válber chegou no Beira-Rio, em 1995, por empréstimo e teve um começo bastante promissor. Nos três primeiros jogos do Inter no Brasileirão, marcou três gols. Dois deles, na sua estreia, diante do Criciúma. A torcida acreditou que Leandro teria um companheiro de ataque efetivo.

O meia-atacante teve atuações destacáveis ao longo do 1º turno do Brasileirão, quase classificando o Internacional para as semifinais, participando de todos os jogos. A derrota para a Portuguesa no Beira-Rio foi determinante para que Válber passasse a ser contestado.

No segundo turno, o rendimento de Válber caiu bastante e o Inter não desempenhou boas partidas. Na reta final da competição, Abel optou por Nando, Aílton e Zé Alcino. Válber perdeu espaço e a confiança da torcida e do treinador.

Passado o empréstimo, saiu do Beira-Rio e foi para o Vasco. No clube cruz-maltino, foi artilheiro do time na temporada, mas perdeu espaço com a chegada de Ramón Menezes e Edmundo. A partir daí, começou uma fase de ostracismo e queda de rendimento.

Ainda passou por Goiás, Ponte Preta, Yokohama Marinos-JAP, Atlético-PR, Santa Cruz, e retornou ao seu Mogi Mirim, onde largou o futebol em 2004.

Jackson Coelho

JACKSON
(meia)


Jogador de velocidade e que partia pra cima dos adversários sem medo. Assim era Jackson, maranhense de Codó. Com essa fama, desembarcou no Salgado Filho após uma passagem apagada pelo Cruzeiro, mas a pedido do técnico Carlos Alberto Parreira.

O meio-campo começou a carreira no Maranhão, em 1992. Em 1994 foi para o Mogi Mirim, que se curava da ressaca que foi o furacão "Carrossel Caipira". No ano seguinte foi para o Goiás, onde foi reserva na maior parte do ano. Acabou emprestado ao Comercial-SP em 1996.

Em 97 foi para o Sport, onde começou a ter um destaque maior, conquistando o bicampeonato pernambucano. No ano seguinte, Jackson foi convocado à Seleção pela primeira vez, e o Sport terminou o Brasileirão em 5º lugar, sendo eliminado nas quartas-de-final pelo Santos.

Foi contratado pelo Palmeiras para a disputa da Libertadores em 1999, na qual o Palmeiras se sagrou campeão. No final do ano, foi descoberto que Jackson era "gato". Influenciado por um empresário, visando uma transferência para o exterior, falsificou a certidão de nascimento, "rejuvenescendo" seis anos.

Em uma troca com o Cruzeiro, que ofereceu Marcelo Ramos, o Palmeiras negociou o meia com o clube mineiro. Conquistou a Copa do Brasil de 2000 e chegou ás semifinais da João Havelange, mas não repetiu o desempenho no ano seguinte. Foi transferido ao Internacional na metade de 2001.

Estreou na segunda rodada do Brasileirão, na derrota para o Coritiba, fora de casa, por 3 a 2. Jackson marcou um dos gols do Internacional. Fez um bom campeonato com o Internacional, dentro das limitações do time, mas não deixou muitas saudades. Deixou o Colorado no final do ano.

Passou por Gama, Paulista de Jundiaí, Coritiba e Ituano, até ter sua primeira experiência no exterior. Jogou uma temporada nos Emirados Árabes Unidos pelo Al Emirates. Um anos depois, estava de volta ao Coxa.

Conquistou o tricampeonato baiano pelo Vitória em 2007, 2008 e 2009 e ajudou o Vitória a subir á Série A em 2007. Em 2010 foi campeão potiguar pelo ABC. No mesmo ano, foi para o Santa Cruz, mas não conseguiu o acesso à Série C.

Antes de se aposentar pelo Maranhão, em 2013, jogou no Serrazuense-AL, Bahia de Feira, Santa Helena-GO e Expressinho-MA.

Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Márcio Hahn

MÁRCIO HAHN
(volante)


Homem-Gauchão. Difícil achar uma definição melhor para o torrense Márcio Hahn, jogador muito elogiado por dirigente e querido pelas torcidas pelo seu futebol simples e de dedicação.

Márcio começou profissionalmente em 1997, pela Lajeadense, depois de passar pelas categorias de base do Internacional. Ainda em 97, foi para o Atlético-PR, onde conquistou o primeiro estadual de sua carreira. No ano seguinte, foi para o Ypiranga, onde teve uma breve passagem.

Foi defender o Caxias ainda em 98. Em 2000, conquistou seu primeiro Gauchão, após uma devastadora vitória por 3 a 0 no jogo de ida, no Centenário. Márcio Hahn anotou o terceiro gol. O empate em 0 a 0 no Olímpico garantiu a glória grená, com direito a pênalti perdido por Ronaldinho Gaúcho.

Depois de passar pelo Mogi Mirim, foi contratado pelo Internacional em 2002. Sua passagem pelo Inter foi bastante discreta, pois a fase do clube foi difícil naquele ano. Começou o ano como titular na conquista do Gauchão, mas a preferência de Celso Roth por Cleitão acabou pesando para que Márcio fosse reserva em boa parte do ano.

Deixou o Internacional em 2003, quando se transferiu para o Cruzeiro. Esteve no elenco celeste que conquistou a Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) e permaneceu até 2004.

A partir daí, começou sua longa trajetória em Campeonatos Gaúchos. Disputou 11 vezes a competição desde 2005, quando foi para o Novo Hamburgo. Ainda disputou a competição por Juventude, 15 de Novembro e Brasil de Pelotas. Também defendeu o São Caetano.

Além dos dois estaduais e dos títulos com o Cruzeiro, conquistou o título potiguar pelo ABC, em 2008, e a Segundona do Gauchão, em 2013, pelo Brasil de Pelotas, onde é um dos líderes do atual elenco Xavante, recém promovido à Série C do Brasileirão.

Fabiano Heves

FABIANO HEVES
(goleiro)


Nome completo: Fabiano Heves da Silva

Fabiano Heves começou a carreira profissional no Internacional, em 2001. Oriundo das categorias de base, era 3º goleiro do Inter, atrás de Hiran e João Gabriel. Heves era presença constante nas Seleções de base

Ganhou a condição de titular em poucas partidas, no início da temporada de 2002, enquanto Renato estava afastado por deficiência técnica e o Inter ainda acertava com Carlos Germano e Clemer pra ver quem viria.

Em 2003, Luiz Müller se tornou mais um concorrente na briga pela reserva do gol guardado por Clemer, e Heves seguiu sendo preterido. No ano seguinte, foi para o Juventude para a disputa do Gauchão. Na mesma temporada foi para o Mogi Mirim, onde jogou até 2005.

Passou por Corinthians-AL e XV de Piracicaba, até ir para o Paraná Clube, em 2007. Reencontrou o Internacional em 2008, nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No jogo de ida, fechou o gol na Vila Capanema, na vitória por 2 a 0 para os paranaenses. Porém, o Colorado aplicou um sonoro 5 a 1, com destaque para Andrezinho, e passou adiante na competição.

Fabiano Heves retornou ao Mogi Mirim em 2009. A partir daí, rodou por vários clubes, como Brusque, América-SP, Sport Huancayo-PER, Cuiabá, Santacruzense-SP, Independente de Limeira, Sportivo Carapeguá-PAR, Cerro de Franco-PAR e Anapolina. Recentemente, foi contratado pelo Gama.

Mabília

MABÍLIA
(meia)


Nome completo: Marcelo Mabília


No domingo o Internacional enfrenta a equipe do Figueirense, pelo Brasileirão. O time catarinense voltou à elite do futebol brasileiro em 2002, depois de mais de duas décadas nas divisões inferiores do nacional.


Naquele grupo do Figueirense estava Mabília, meio campo formado nas categorias de base do Grêmio, no final da década de 80. Pelo tricolor gaúcho, foi vice-campeão da Taça São Paulo, em 1991. Esteve no grupo gremista que disputou a Série B em 1992, terminando em 9º lugar.

Passou pelo Corinthians em 1993, mas não teve muitas chances. No ano seguinte, jogou pelo Mogi Mirim e pelo Fluminense. Já em 1996, foi para o Tubarão e jogou o Brasileirão pelo Criciúma. Em 1997, embarcou para o Japão para defender o Jubilo Iwata. Lá, jogou ao lado de Adílson Batista, Dunga e Schilacci.

Na metade de 97, veio reforçar o Internacional na disputa do Campeonato Brasileiro. Sua passagem foi bastante discreta, quase despercebida. Jogou até a metade de 1998, quando foi para o Juventude.

Em 1999, marcou o terceiro gol na humilhante derrota para o Juventude pela Copa do Brasil, no Beira-Rio lotado. Em Caxias do Sul, viveu o melhor momento de sua carreira instável, conquistando a Copa do Brasil.

Passou por Guarani e Coritiba antes de jogar pelo Figueirense. Ainda jogou no Náutico. Encerrou a carreira em 2004, jogando pela Ulbra (atual Canoas).

Magal

MAGAL
(volante)


Nome completo: Sidnei da Silva

Hoje é aniversário desse "célebre" jogador, de rápida passagem pelo nosso amado Sport Club Internacional. Vindo depois de uma ácida ressaca pós-Mundial, Magal chegou ao Inter com fama de jogador polivalente.

Magal começou nos profissionais do Taquaritinga, sua cidade natal, em 2000, aos 20 anos. Passou por clubes do interior paulista, até ter sua primeira passagem pelo Juventude, em 2005. Na ocasião, foi treinado por Ivo Wortmann, mais aproveitado pela lateral-direita do que no meio.

Depois de passagem por São Bento de Sorocaba, América-RN e Guaratinguetá, Magal foi trazido para o Internacional sob desconfiança da torcida, com toda razão. A eliminação precoce na Libertadores já era difícil de aceitar, e os reforços trazidos para o Brasileirão faziam a torcida perder a paciência.

Magal teve desempenho discretíssimo ao longo de sua passagem pelo Internacional. Pode ser que a alcunha não colaborava com o volante, mas seu futebol era muito abaixo de limitado. Seu colegas de meio-campo não eram os melhores também: Roger, Pinga, Luciano Henrique...

Dispensado no final do ano, Magal ficou um período sem clube e foi para o Figueirense. A partir daí, deu continuidade à sua instabilidade na carreira. Passou por Vitória e diversos clubes do interior paulista. Atualmente está no Mogi Mirim.

César Silva

CÉSAR SILVA
(goleiro)

Nome completo: César Tadeu da Silva
Data de nascimento: 22/2/1966
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1986-1989 - Internacional
1989-1990 - Mogi Mirim
1991 - Internacional
1992-1993 - Esportivo
1993 - Paysandu
1994 - Cerro Porteño
1994-1995 - Internacional
1996-1997 - Rio Branco-SP
1998-2000 - Avaí
2001-2002 - São José-RS


Muitos jogadores que não deram certo no Internacional se deram muito bem em outros clubes. Pode ser que haja sorte em outros lugares quando a esperança se acaba em casa.

César Silva subiu para os profissionais do Internacional aos 20 anos, em 1986. Sem chances no gol, que tinha Taffarel e Ademir Maria, foi por empréstimo ao Mogi Mirim. Jogou no time que antecedeu o famoso Carrossel Caipira.

Retornou ao Internacional em 1991 e, novamente, não tinha espaço. Dessa vez, o Inter tinha Gato Fernandez, Ademir Maria e Maizena. Passou por Esportivo-RS e Paysandu, sem destaque e com atuações nada convincentes.

Em 1994 foi para o Cerro Porteño, também por empréstimo. Começou o ano como titular, disputando a Libertadores. Ao seu lado, Arce, Gamarra, Enciso e Lima defendiam o clube paraguaio. Após falhas decisivas e uma derrota contra o Olimpia por 3 a 1, César foi dispensado e voltou ao Internacional. Chegou a tempo de conquistar o Gauchão, mas como reserva.

No ano de 95, começou a temporada como titular, tendo André à sua sombra. Entretando, falhas em um jogo contra o Juventude, em que o Inter perdeu de 5 a 1 no Alfredo Jaconi, colocaram a trajetória do goleiro em xeque. A confirmação veio em uma grave lesão no Gauchão. César ficou o segundo semestre todo na geladeira. Até lá, o Inter já contava com o argentino Goycochea.
Depois de dois anos no Rio Branco-SP, César Silva foi contratado pelo Avaí, onde se tornou um dos maiores ídolos da história do clube. Em seu primeiro ano, conquistou a Série C do Brasileirão. Ainda se tornou o maior goleiro-artilheiro do clube com 9 gols em seus 3 anos. O goleiro, de personalidade forte, se destacava pelas suas atuações em clássicos contra o Figueirense. Jamais perdeu: 5 vitórias e 6 empates. Antes de encerrar a carreira, jogou pelo São José, de 2001 a 2002.