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13/12/2003 - Campeonato Brasileiro 2003 - 2º turno - São Caetano 5 x 0 Internacional

CAMPEONATO BRASILEIRO 2003 - 2º TURNO - SÃO CAETANO 5 X 0 INTERNACIONAL
Data: 13/12/2003
Local: Anacleto Campanella - São Caetano do Sul (SP)
Público: 4.836
Renda: R$ 40.249,00
Juiz: Elvécio Zequetto, auxiliado por Paulino Mariano Fernandes e Alécio Aparecido Lezzo.
Cartões: Thiago, Fábio Santos, Marcelo Mattos (S); Edu Silva, Claiton e Jéfferson Feijão (I).
Gols: Zé Carlos 35’/1 (S); Somália 14’/2 (S); Somália 28’/2 (S); Warley 34’/2 (S); Adhemar 39’/2 (S).
SÃO CAETANO: Sílvio Luiz; Gustavo, Dininho, Thiago e Fábio Santos; Mineiro, Marcelo Mattos, Marcinho (Luís Carlos Capixaba) e Zé Carlos (Ângelo); Somália (Adhemar) e Warley. Técnico: Tite.
INTERNACIONAL: Clemer; Wilson, Vinícius e Sangaletti; Gavilán, Claiton, Flávio (Edinho), Cleiton Xavier (Élder Granja) e Edu Silva (Cidimar); Diego e Jéfferson Feijão. Técnico: Muricy Ramalho.

Canal: Edu Cesar

Marcos Paulo


MARCOS PAULO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Marcos Paulo dos Santos
Data de nascimento: 30/7/1973
Local: São Paulo (SP)

Carreira:
1993-1994
Santos
1994
União Barbarense
1995-1996
Santos
1996
Náutico
1997
Ituano
1997
América-MG
1998
Internacional
1999
América-MG
2000
América-RJ
2000-2001
Juventude
2001-2002
São Caetano
2003
Fortaleza
2004
Vasco
2005
Rio Branco-SP
2006
Treze
2007
América-SP
2008
Santacruzense
2009
União Barbarense
2010
Mixto-MT

Quando a fase é ruim, não há milagre que consagre um jogador. O grupo colorado do primeiro semestre de 1998 que o diga. A direção colorada contratou um balaio de jogadores por empréstimo, selecionados na zona intermediária do futebol brasileiro. É o caso do lateral-esquerdo Marcos Paulo.
O jogado até que teve um começo promissor na equipe do Santos, sendo reserva imediato de Marcos Adriano na campanha do vice-campeonato brasileiro de 1995. Passou por Náutico e Ituano, clube que ajudou a ressurgir na elite paulista, até ter outro bom momento na conquista da Série B de 1997, defendendo o América-MG.
Em fevereiro de 98 foi contratado pelo Internacional por empréstimo. Sob o comando de Celso Roth (vade retro), jogou um futebol medíocre, assim como a maioria dos reforços que vieram naquele ano. Com atuações muito ruins, assim como quase todo o time, Marcos Paulo acabou sendo preterido e afastado com a vinda do técnico Cassiá e a contratação do paraguaio Espínola.
Em dezembro, com o final do empréstimo, retornou ao América-MG, onde ajudou o clube mineiro a subir mais uma vez à primeira divisão. Sua carreira ficou marcada por mais vice-campeonatos estando no banco de reservas: Gauchão 2001 pelo Juventude; Brasileiro de 2001 e Libertadores de 2002 pelo São Caetano.
Participou da campanha que culminou no rebaixamento do Fortaleza em 2003 e disputou sua última Série A pelo Vasco, em 2004. Antes de pendurar as chuteiras, passou pelo futebol paraibano, interior de São Paulo e pelo Mato Grosso.

Aírton Caixão

AÍRTON CAIXÃO
(volante)

Nome completo: Aírton de Ávila Fraga
Data de nascimento: 13/5/1965
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1985-1988 - Internacional
1989 - Guarani
1990-1991 - Grêmio Maringá
1992 - Fortaleza
1993 - Ceará
1994 - Fortaleza
1996 - Pelotas
1997 - São Luiz-RS
1999 - Goiânia
2001 - São José-RS

Outros clubes:
São Caetano
Nacional-URU
Al-Shabab-SAU
Newell's Old Boys-ARG
Náutico
Guarani-CA
Caxias

Aírton Caixão pode ser considerado um dos volantes mais pragmáticos do Internacional. Pode-se dizer que o jogador é um dos reflexos do futebol colorado na década de 80. A grande maioria da torcida colorada considerava o volante simplista demais, mas não a ponto de ser um perna-de-pau.

Defendeu o Internacional no período mais vazio dos anos 80, de 85 a 88, onde o auge do Colorado foi a chegada à decisão da controversa Copa União, vencida pelo Flamengo. A partir de então, Aírton peregrinou pelo país e pelo interior do estado, além de passar por Uruguai, Arábia Saudita e Argentina.

O auge de sua carreira se de longe de Porto Alegre. No Ceará, Aírton Caixão se sagrou campeão estadual defendendo os dois grandes clubes da capital. Com o Fortaleza, venceu em 1992; e pelo Ceará, em 1993.

Em 2001, o volante ainda protagonizou uma transação "diferenciada" na história do futebol gaúcho. Na época, o jogador de 36 anos e com 15 quilos a mais, foi contratado pelo São José através de Francisco Novelletto. Mas ao invés da qualidade técnica, a função de Aírton era animar o grupo do Zequinha. Aírton Caixão era quase um Perdigão.

Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Almir

ALMIR
(atacante)


Nome completo: Almir de Souza Fraga

Um dos vários ciganos da bola que rodaram o futebol brasileiro, Almir foi um desses que começou como promessa e acabou a carreira como uma incógnita. Seu início no Grêmio, após ser lançado por Felipão, foi bastante promissor, começando na reserva imediata de Valdo.

Depois de três anos no tricolor, foi para o Santos. O time paulista enfrentava uma grave crise financeira, mas Almir se tornou um dos ídolos do clube, chegando à Seleção que disputou a Copa América.

Ao retornar para o Grêmio, Almir foi negociado com o Santos sem saber de nada. Permaneceu no Santos e foi vendido ao Bellmare Hiratsuka-JAP, onde fez dupla de ataque com Paulinho McLaren. Os dois atuaram juntos no Santos.

O São Paulo contratou o atacante por empréstimo em 95. Foi um dos destaques no time que conquistou a Copa Master da Conmebol. Se transferiu para o Vasco em 97 e, em seguida, foi para o Atlético-MG. Depois de passar pelo Guarani, reencontrou Felipão no Palmeiras, onde conquistou a Copa do Brasil e a Copa Mercosul em 1998.

No Internacional, Almir amargou a reserva por quase todo ano de 99, até assumir a titularidade depois de um rodízio de atacantes ao longo do ano. O atacante foi destaque na participação colorada na Seletiva da Libertadores, marcando nos dois Gre-Nais que culminaram na classificação do Inter, que caiu nas quartas-de-final diante do Atlético-PR.

A partir daí, Almir passou por times da Turquia, México, do segundo escalão do futebol brasileiro, Canoas e Porto Alegre. Encerrou a carreira em 2008, jogando no União Mogi.

Luiz Cláudio

LUIZ CLÁUDIO
(atacante)

2001 foi o último ano em que o Internacional aderiu à priorização da contratação de refugos, ao invés de valorizar os jovens da base. Luiz Cláudio foi um dos vários refugos que o Colorado contratou no início dos anos 2000.

O atacante começou a carreira no Treze, da Paraíba, em 1996, mas no Vasco da Gama que conquistou os primeiros títulos da carreira. Esteve presente nos elencos campeões da Libertadores em 1998, da Mercosul de 2000, e dos Brasileirões de 1997 e 2000.

No Vasco, era conhecido como "artilheiro do segundo tempo". Porém, quando jogava entre os titulares, não tinha o mesmo rendimento. No período em que esteve no time carioca, foi emprestado ao Bahia e ao Palmeiras, onde foi vice-campeão da Libertadores em 2000.

O Internacional o contratou em 2001, para ser o substituto de Rodrigão. Com Parreira, Luiz Cláudio foi titular na maior parte do ano. Sua estreia foi péssima. No Beira-Rio, perdeu um pênalti contra o Cruzeiro, em partida válida pela Copa Sul-Minas. O Internacional foi derrotado por 2 a 0.

Aos poucos, o atacante foi superando as vaias, mas nunca foi unanimidade com a torcida colorada. Seu gol mais bonito foi uma bicicleta em um Gre-Nal válido pelo Gauchão, onde o Inter foi derrotado por 4 a 2. Outro gol memorável de Luiz Cláudio foi contra o Santos, na primeira fase do Brasileirão. O atacante chutou quase sem ângulo, vencendo o goleiro Pitarelli.

A irregularidade e questões contratuais envolvendo o Vasco fizeram com que o jogador não permanecesse no Beira-Rio em 2002. Acabou se transferindo para o Sport. A partir daí, rodou por vários clubes: Boavista-POR, Botafogo, São Caetano, Duque de Caxias, Vila Nova, Macaé, Noroeste-SP, Al-Ansar-LBN e Angra dos Reis, seu último clube.

Lúcio Flávio

LÚCIO FLÁVIO
(meia)

Nome completo: Lúcio Flávio dos Santos

Lúcio Flávio iniciou a carreira profissional no Paraná Clube, em 1997. O meia, de bom passe e excelente cobrador de faltas, era destaque no time paranaense e xodó da torcida. Sua boa performance rendeu uma passagem pela Seleção sub-20. Viveu um grande momento ao chegar no vice-campeonato da extinta Copa Sul de 1999, perdendo a decisão para o Grêmio.

Veio ao Internacional por empréstimo, na metade de 99. Estreou na derrota por 2 a 0 para o Coritiba, no Beira-Rio. Mesmo com a derrota, seu desempenho agradou a torcida. Porém, no Inter, não teve o mesmo prestígio que tinha no Paraná, mas fez boas partidas. Ficou no Internacional até a eliminação da Seletiva da Libertadores, vencida pelo Atlético-PR, clube que eliminou o Inter nas quartas-de-final.

Retornou do empréstimo em 2000 e, no mesmo ano, conquistou o módulo amarelo da Copa João Havelange, que seria a Série B do campeonato. No ano seguinte, foi para o São Paulo, onde conquistou o Supercampeonato Paulista de 2002.

Passou por Coritiba e Atlético-MG, até chegar no São Caetano e fazer história, ajudando o clube a conquistar o primeiro título paulista de sua história, em 2004. No mesmo ano, fez ótima campanha na Libertadores, sendo eliminado pelo Boca Juniors nas quartas-de-final.

Após uma passagem pelo Oriente Médio, voltou ao Brasil para defender o Botafogo, onde ganhou os títulos cariocas de 2006 e 2008. Passou por Santos, Atlas-MEX e Vitória, até retornar ao seu Paraná Clube, onde joga atualmente.

Marcão (2008)

MARCÃO
(zagueiro e lateral-esquerdo)


Nome completo: Marcos Alberto Skavinski

Marcão começou a carreira no Coritiba, em 1995. Lateral-esquerdo de qualidades defensivas e um dos destaques da base coxa-branca, não teve muitas oportunidades entre os titulares e foi emprestado ao Rio Branco de Apucarana em 96.

Em 97, foi para o São Caetano. Na época, o clube tinha apenas oito anos. Jogou ao lado de um dos maiores ídolos do clube, o atacante Adhemar. Depois de ser vice-campeão brasileiro com o Atlético-MG em 99, repetiu a façanha mais duas vezes, consecutivamente, com o Azulão, em 2000 e 2001.

Passou por Marília, Santo André e Juventude, até chegar no Atlético-PR, onde conquistou o Paranaense de 2005, e teve mais dois vice-campeonatos na carreira: do Brasileiro de 2004 e da Libertadores de 2005. Se transferiu para o Kawasaki Frontale e retornou ao Furacão em 2007.

Foi contratadado pelo Internacional em maio de 2007 para a vaga de Rubens Cardoso na lateral-esquerda. Teve um pequeno problema com doping devido a um medicamento que usava contra a calvice.

Em 2008, finalmente conseguiu conquistar um título expressivo na carreira: a Sul-Americana, além de levantar a taça do Gauchão. Mas nem isso fez com que o lateral tivesse a confiança da torcida.

No ano seguinte, a contratação de Kléber para a lateral-esquerda, e as boas atuações de Índio e Bolívar na zaga, fizeram com que Marcão fosse para o banco de reservas e não saísse mais.

Deixou o Inter no início de 2009, sendo contratado como reforço do Palmeiras. Sem agradar, rumou ao Goiás, onde seguiu a sua sina de segundo colocado, perdendo a decisão da Sul-Americana para o Independiente-ARG. De quebra, o clube esmeraldino foi rebaixado. Encerrou a carreira em 2011.

Márcio Hahn

MÁRCIO HAHN
(volante)


Homem-Gauchão. Difícil achar uma definição melhor para o torrense Márcio Hahn, jogador muito elogiado por dirigente e querido pelas torcidas pelo seu futebol simples e de dedicação.

Márcio começou profissionalmente em 1997, pela Lajeadense, depois de passar pelas categorias de base do Internacional. Ainda em 97, foi para o Atlético-PR, onde conquistou o primeiro estadual de sua carreira. No ano seguinte, foi para o Ypiranga, onde teve uma breve passagem.

Foi defender o Caxias ainda em 98. Em 2000, conquistou seu primeiro Gauchão, após uma devastadora vitória por 3 a 0 no jogo de ida, no Centenário. Márcio Hahn anotou o terceiro gol. O empate em 0 a 0 no Olímpico garantiu a glória grená, com direito a pênalti perdido por Ronaldinho Gaúcho.

Depois de passar pelo Mogi Mirim, foi contratado pelo Internacional em 2002. Sua passagem pelo Inter foi bastante discreta, pois a fase do clube foi difícil naquele ano. Começou o ano como titular na conquista do Gauchão, mas a preferência de Celso Roth por Cleitão acabou pesando para que Márcio fosse reserva em boa parte do ano.

Deixou o Internacional em 2003, quando se transferiu para o Cruzeiro. Esteve no elenco celeste que conquistou a Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) e permaneceu até 2004.

A partir daí, começou sua longa trajetória em Campeonatos Gaúchos. Disputou 11 vezes a competição desde 2005, quando foi para o Novo Hamburgo. Ainda disputou a competição por Juventude, 15 de Novembro e Brasil de Pelotas. Também defendeu o São Caetano.

Além dos dois estaduais e dos títulos com o Cruzeiro, conquistou o título potiguar pelo ABC, em 2008, e a Segundona do Gauchão, em 2013, pelo Brasil de Pelotas, onde é um dos líderes do atual elenco Xavante, recém promovido à Série C do Brasileirão.

Wellington Katzor

WELLINGTON
(lateral-direito e meia)



Wellington surgiu da base do Brasiliense, mas sua visibilidade ficou evidente nos profissionais do Santos. Esteve no grupo campeão brasileiro em 2002, e vice-campeão brasileiro e da Libertadores em 2003. Na decisão contra o Boca, substituiu Elano. Mas o time santista não foi capaz de evitar uma chapuletada argentina no Morumbi.


Em 2004, o Internacional contratou o jogador no início do ano. A versatilidade do jogador foi o principal chamariz que despertou a atenção dos dirigentes colorados.

O ano começou bem para Wellington. Teve uma atuação impecável em um Gre-Nal válido pelo Gauchão de 2004, quando fez uma assistência perfeita para Nilmar marcar o segundo gol colorado na vitória por 2 a 1, no Olímpico. Wellington também teve atuações excelentes ao longo da Copa Sul-americana e do Brasileirão.

2005 foi um ano de oscilações de Wellington no Internacional. Com Élder Granja e Gavilán fazendo as duas funções, e Ceará ganhando a titularidade na lateral-direita, o jogador teve que amargar a reserva ao longo do ano. Acabou dispensado e foi contratado pelo Juventude em 2006.

A partir daí começou a peregrinação. Israel, Japão, Tailândia, interior paulista e América-MG foram os caminhos trilhados por Wellington ao longo da carreira, que teve um início promissor, porém, meteórico.

Rubens Cardoso


RUBENS Vanderlei Tavares CARDOSO (lateral-esquerdo)


Todo time campeão tem aquele jogador que você se pergunta: "o que esse cara ta fazendo ali"? É o cara "errado" no lugar certo. É o caso de Rubens Cardoso, jogando pela dupla Gre-Nal.

O lateral-esquerdo começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 1995, aos 19 anos. Em 1997 se transferiu para o Guarani, onde jogou até 1999. Em 2000, foi para o Santos. Disputou todo o primeiro semestre como titular, mas no segundo, alternava a posição com Dutra e o jovem Leo.

Em 2001, se transferiu para o Grêmio, depois que Roger foi para a lateral-esquerda. Conquistou o Gauchão e a Copa do Brasil pelo tricolor. Em 2002 foi para o São Caetano, onde foi vice-campeão da Libertadores, e no segundo semestre, foi para o Palmeiras, que acabou caindo para a Série B. No ano seguinte, foi para o Atlético-MG, onde jogou até 2005, ano em que o Galo caiu à segundona.

Aos 29 anos, foi contratado pelo Internacional em 2006. Começou a Libertadores como titular na lateral-esquerda, inclusive, fazendo um golaço contra o Nacional, pela primeira fase. Acabou perdendo a posição para Jorge Wagner, que retornava de lesão. Ainda assim, ajudou o Colorado a vencer a Libertadores. Após a conquista da Libertadores, o Inter trouxe o peruano Hidalgo, para repor a saída de Jorge Wagner.

Durante o Mundial, em dezembro, Hidalgo se lesionou contra o Al Ahly na semifinal. Rubens Cardoso o substituiu à altura. Terminou o Mundial como campeão e eternizado como o lateral-esquerdo do título.

Em 2007, o Inter fez um ano muito fraco. Eliminado na primeira fase da Libertadores, eliminado antes das finais do Gauchão e com péssima campanha no Brasileirão, nem o título da Recopa salvou o ano e o desempenho do limitado lateral-esquerdo. Rubens Cardoso não foi escalado na reta final do Brasileirão e pediu para ir embora.

No ano seguinte, foi para o Coritiba, onde foi campeão paranaense, seu último título. Em 2009, foi para o Bahia disputar a Série B do Brasileirão. Rodou Sertãozinho, Feirense-POR e Jabaquara, seu último clube.

Gustavo Papa

GUSTAVO PAPA
(atacante)


Nome completo: Gustavo Saibt Martins


Jogadores vindos do interior nem sempre são unanimidade quando vêm jogar na capital. E aqueles que começam na dupla Gre-Nal, vão para o interior do Estado e voltam após anos de Gauchão, a desconfiança é maior ainda.

Gustavo veio para o Internacional em abril de 2005, depois de fazer um Campeonato Gaúcho brilhante pelo Glória de Vacaria. O apelido foi dado por Tinga, por "ter cara de papa".

Mesmo com a fama de artilheiro, Gustavo Papa não vingou no Internacional. Fez poucos gols, mas conquistou a torcida colorada com seu carisma. Quando marcava, corria em direção à torcida e fazia um sinal da cruz, "abençoando" a nação vermelha.

Depois de duas passagens pelo Inter (2005-2006 e 2007), passou por clubes das séries A, B e C do Brasileirão, e clubes do interior do estado, se destacando nos Gauchões e sendo um dos jogadores mais folclóricos dos últimos anos no Rio Grande do Sul.

Venceu a Série B do Brasileirão pelo Coritiba em 2007, e foi campeão da segundona do Gauchão em 2013 pelo Brasil de Pelotas, clube que defende até o momento.

Marabá

MARABÁ
(volante)


Nome completo: Jozival Pinheiro
Data de nascimento: 24/7/1976
Local: Marabá (PA)

CARREIRA:
1998 - Maranhão
1999-2003 - Goiás
2004 - Internacional
2005 - Cruzeiro
2006-2007 - São Caetano
2007 - Juventude
2008 - Aparecidense-GO
2009-2010 - Águia de Marabá-PA
2010 - Santa Helena-GO
2010 - Goiânia
2011-2012 - Aparecidense-GO

Marabá é um desses jogadores que jamais esqueceremos, pois dificilmente será lembrado. Talvez o torcedor colorado lembre um pouco pelo seu aspecto fisionômico ser similar ao do comediante Hélio de La Peña, mas seu futebol, no máximo, o conduzia a uma nota 6 muito chorada.

Foi contratado junto ao Mirassol, mas começou a carreira profissional no Maranhão. Posteriormente, jogou no Goiás, ajudando o clube esmeraldino a subir para a Série A. Jogou com ninguém menos que Fernandão (para sempre nosso Eterno Capitão).

Sua passagem pelo Inter foi breve, apenas um ano. Mas com certeza, esse jogador com nome de cidade do Pará estará em nossa memória como um volante simplório, que fazia um feijão-com-arroz (sem tempero, na maioria das vezes) estilo operário/bóia-fria.

Após uma passagem pelo Colorado sem muitas lembranças, Marabá foi para o Cruzeiro, em 2005. Depois jogou no São Caetano e Juventude, onde iniciou uma fase de ostracismo, jogando em clubes de Goiás e Pará, sua terra natal.