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Nílson

NÍLSON
(atacante)

Nome completo: Nílson Esídio Mora
Data de nascimento: 10/11/1965
Local: Santa Rita do Passa Quatro (SP)

CARREIRA:
1983-1984 - Sertãozinho
1985 - Platinense-PR
1986 - XV de Jaú
1986-1987 - Ponte Preta
1987 - XV de Jaú
1988-1989 - Internacional
1989 - Celta-ESP
1990-1991 - Grêmio
1991-1992 - Portuguesa
1992 - Corinthians
1993 - Flamengo
1993 - Fluminense
1994 - Albacete-ESP
1995 - Valladolid-ESP
1995 - Palmeiras
1996 - Vasco
1997 - Atlético-PR
1997 - Tigres-MEX
1998 - Sporting Cristal-PER
1999 - Atlético-MG
2000 - Santo André
2001 - Santa Cruz
2001 Rio Branco-SP
2002 - Portuguesa Santista
2003 - Atlético Sorocaba
2005 - Nacional-SP

A relação de Nílson com os Gre-Nais é da mais pura intimidade, tanto pelo lado vermelho quanto pelo azul. Sempre decisivo nos clássicos, o goleador deixou sua marca no jogo mais importante entre Internacional e Grêmio na história dos Gre-Nais.

O jovem cortador de cana Nílson trocou a foice pela chuteira em 1983, quando iniciou a carreira profissional pelo Sertãozinho. Na sequência, foi emprestado ao Platinense, clube em que ajudou a subir à primeira divisão paranaense.

Depois de passar por XV de Jaú, onde ficou conhecido como o "substituto de Dadá" e foi treinado pelo mesmo, e pela Ponte Preta, o Internacional acreditou no talento de Nílson. E deu muito certo. Em sua primeira temporada no Colorado, Nílson se tornou artilheiro do Campeonato Brasileiro e protagonista do "Gre-Nal do Século", valido pelas semifinais do certame.

O Inter perdia por 1 a 0, em pleno Beira-Rio lotado. Até que aos 16 minutos do segundo tempo, Edu Lima cobra uma falta no miolo da área e Nílson sobe no melhor estilo Dadá Maravilha pra empatar a partida. A virada espetacular veio aos 26 minutos, com um meio chute/meio cruzamento de Maurício pela ponta direita e Nílson completando.

O Gre-Nal do Século foi a consagração de Nílson, que mostrou as virtudes de um legítimo camisa 9. Entretanto, a derrota para o Bahia na decisão e o pênalti desperdiçado na semifinal da Libertadores diante do Olimpia geraram um sentimento de contestação por parte da torcida Colorada.

Nílson deixou o Inter em 89 e foi para o Celta, onde recebeu a alcunha de "pseudo-pérola negra", pois esteve longe da grife que a artilharia do Brasileirão lhe proporcionou.

Em 1990, um choque para os colorados e a alegria para os gremistas: Nílson trocou a Espanha pelo Grêmio. A recepção foi surpreendente, pois a torcida tricolor abraçara seu carrasco de 88/89. Nílson correspondeu, matando o colorado duas vezes no ano de 1990.

Mesmo assim, nada abalou o sentimento de gratidão que o torcedor colorado carrega desde aquele dia 12 de fevereiro de 1989, quando 80 mil colorados testemunhavam o histórico "tchauzinho" que Nílson Esídio mandava para a torcida tricolor, que cantou a vitória antes mesmo do segundo tempo.

Assim como Dario Maravilha, Nílson rodou Brasil afora, jogando em todos os cantos e em mais de 20 clubes, pequenos e grandes, sempre deixando a sua marca de artilheiro.

Rubens Cardoso


RUBENS Vanderlei Tavares CARDOSO (lateral-esquerdo)


Todo time campeão tem aquele jogador que você se pergunta: "o que esse cara ta fazendo ali"? É o cara "errado" no lugar certo. É o caso de Rubens Cardoso, jogando pela dupla Gre-Nal.

O lateral-esquerdo começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 1995, aos 19 anos. Em 1997 se transferiu para o Guarani, onde jogou até 1999. Em 2000, foi para o Santos. Disputou todo o primeiro semestre como titular, mas no segundo, alternava a posição com Dutra e o jovem Leo.

Em 2001, se transferiu para o Grêmio, depois que Roger foi para a lateral-esquerda. Conquistou o Gauchão e a Copa do Brasil pelo tricolor. Em 2002 foi para o São Caetano, onde foi vice-campeão da Libertadores, e no segundo semestre, foi para o Palmeiras, que acabou caindo para a Série B. No ano seguinte, foi para o Atlético-MG, onde jogou até 2005, ano em que o Galo caiu à segundona.

Aos 29 anos, foi contratado pelo Internacional em 2006. Começou a Libertadores como titular na lateral-esquerda, inclusive, fazendo um golaço contra o Nacional, pela primeira fase. Acabou perdendo a posição para Jorge Wagner, que retornava de lesão. Ainda assim, ajudou o Colorado a vencer a Libertadores. Após a conquista da Libertadores, o Inter trouxe o peruano Hidalgo, para repor a saída de Jorge Wagner.

Durante o Mundial, em dezembro, Hidalgo se lesionou contra o Al Ahly na semifinal. Rubens Cardoso o substituiu à altura. Terminou o Mundial como campeão e eternizado como o lateral-esquerdo do título.

Em 2007, o Inter fez um ano muito fraco. Eliminado na primeira fase da Libertadores, eliminado antes das finais do Gauchão e com péssima campanha no Brasileirão, nem o título da Recopa salvou o ano e o desempenho do limitado lateral-esquerdo. Rubens Cardoso não foi escalado na reta final do Brasileirão e pediu para ir embora.

No ano seguinte, foi para o Coritiba, onde foi campeão paranaense, seu último título. Em 2009, foi para o Bahia disputar a Série B do Brasileirão. Rodou Sertãozinho, Feirense-POR e Jabaquara, seu último clube.

Renato

RENATO
(goleiro)


Nome completo: Renato de Oliveira
Data de nascimento: 30/8/1978
Local: Jaguapitã (PR)

CARREIRA:
1999-2000 - Corinthians
2000 - Atlético-PR
2001 - Corinthians
2001 - Portuguesa
2002 - Internacional
2003-2004 - Fortaleza
2004-2005 - Cabofriense
2005-2006 - Santa Cruz
2006-2007 - Nacional-PR
2007 - São Luiz-RS
2008 - Botafogo-SP
2009 - ASA-AL
2010 - Catanduvense
2011 - Icasa
2012 - Cambé-PR
2012 - Sertãozinho

Ivo Winck, Gainete, Schneider, Manga, Benitez, Gilmar, Taffarel, André, Clemer... O Inter é um clube de goleiros históricos, isso é inegável. Mas os frangueiros também passaram por aqui. E não foram poucos.

Depois de João Gabriel e Hiran não vingarem em 2001, o Internacional foi à São Paulo buscar um reforço para evitar os gols adversários. Um dos primeiros reforços da gestão Fernando Carvalho, em 2002, foi o goleiro Renato, que jogava na Portuguesa.

Destaque na seleção sub-20 e nas categorias de base do Corinthians, Renato foi contratado com a responsabilidade de assegurar o torcedor de que 2002 seria um ano pra superar um 2001 insosso.

Renato estreou pelo Inter na extinta Sul-Minas, com vitória colorada por 5 a 1 contra o Malutrom. Porém, Renato levou seu primeiro frango logo na estreia. Depois de falhar em três dos quatro jogos do Colorado na competição, obrigou a direção a trazer um novo goleiro.

O goleiro foi dispensado do Internacional em menos de 3 meses de clube. Para o seu lugar, veio Clemer. Graças a Deus...