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Vélez Sarsfield x Internacional (Libertadores 2007)

O dia era 14 de março de 2007. Um ano antes, o Internacional andava passo a passo rumo ao inédito título da Libertadores da América. Entretanto, o time de 2007 não lembrava nem um pouco aquele Internacional aguerrido e imponente que deu as maiores alegrias ao torcedor colorado.

Antes do jogo contra o Vélez, na Argentina, o Inter somava 3 pontos em dois jogos: derrota por 3 a 1 para o Nacional, no Uruguai; e vitória por 3 a 0 em cima do Emelec, no Beira-Rio, com show de Alexandre Pato. Porém, Abel Braga insistia em abrir mão de escalar a grande revelação colorada e levava a campo seus bruxos Michel e Adriano Gabiru.

Dentro de campo, aconteceu o óbvio. Um Internacional tão perdido quanto uma barata depois do SBP (jabá gratuito) levava uma chapuletada horrorosa dos argentinos e agonizava na 3ª posição do grupo 4 da Libertadores, sendo obrigado a compensar o prejuízo nas rodadas posteriores.

Você pode estar se perguntando: o que há de bom para lembrar desse jogo? A resposta está no vídeo abaixo, onde o nosso eterno capitão Fernandão, em um discurso inflamado, pede vergonha na cara para o time. Essas palavras ecoarão pela eternidade e devem ser lembradas quando virmos toda forma de adversidade.
LIBERTADORES 2007
1ª FASE
VÉLEZ SARSFIELD-ARG 3 X 0 INTERNACIONAL
Data: 14/3/2007
Local: José Amalfitani - Buenos Aires (ARG)
Juiz: Carlos Amarilla (PAR)
Cartões: Ceará, Wilson, Edinho e Maycon (I); Méndez (V).
Gols:  Castromán 16'/1 (V); Escudero 21'/1 (V); Escudero 35'/2 (V).
VÉLEZ SARSFIELD-ARG: Sessa; Uglessich, Pellerano, Pellegrino e Bustamante; Méndez, Castromán (Ocampo), Moreno, Emiliano Papa (Monteiro) e Escudero; Zárate (Balvorín). Técnico: Ricardo La Volpe.
INTERNACIONAL: Clemer; Ceará, Índio, Wilson e Hidalgo; Edinho, Maycon, Adriano Gabiru (Christian) e Fernandão; Iarley (Alexandre Pato) e Michel (Vargas). Técnico: Abel Braga.


Internacional x Emelec (Histórico)

Pela quarta vez, o Emelec está no caminho colorado na busca pelo título da Libertadores da América. O time equatoriano se sagrou campeão nacional após vencer o Barcelona de Guayaquil, seu rival local, por 3 a 0, conquistando a terceira vaga no Grupo 4 da Libertadores.

Nos seis enfrentamentos entre Inter e Emelec, o time equatoriano jamais bateu o Internacional. Foram quatro vitórias vermelhas e dois empates. As únicas vezes em que o placar terminou igualado foram em jogos disputados em Guayaquil.

A primeira vez em que os times se cruzaram foi na Libertadores de 2007. O Internacional vinha de derrota para o Nacional e buscava a recuperação dentro de casa na 2ª rodada. Embalado pela torcida, com show de Alexandre Pato e um golaço de Perdigão, o Inter venceu o Emelec por 3 a 0, recuperando-se do saldo negativo.

LIBERTADORES 2007
1ª FASE
INTERNACIONAL 3 X 0 EMELEC
Data: 28/02/2007
Beira-Rio - Porto Alegre/RS
Público: 34.327 pessoas
Árbitro: Rúben Selman (CHI)
Internacional 3 x 0 Emelec
INTERNACIONAL: Clemer; Ceará, Índio (Wilson), Rafael Santos, Hidalgo; Edinho, Perdigão, Alex (Maycon), Fernandão; Alexandre Pato (Adriano Gabiru) e Iarley. Técnico: 
Abel Braga.
EMELEC: Elizaga; Geovanni Caicedo (Rodriguez), Dorozo, Marco Quiñonez; Carlos Quiñonez, Jaime Caicedo, Rivera, Hernandez (Arroyo), José Quiñonez, Estácio; Morales (Ladines). Técnico: Carlos Torres.
Gols: Perdigão (Int), aos 26', Índio (Int), aos 55' e Alexandre Pato (Int), aos 66'.

Depois de dois resultados nada bons diante do Vélez Sarsfield (derrota por 3 a 0 no José Amalfitani, e empate em 0 a 0 em casa), o Inter tentava se manter de pé na competição, indo até o Equador para buscar um resultado positivo diante do Emelec. Para a alegria colorada, Iarley e Pato trouxeram a vitória, dando vida ao Inter e chances, mesmo que remotas, de classificação na última rodada.
Libertadores da América 2007
11/04/2007
George Capwell - Guayaquil/EQU
Árbitro: Victor Rivera (PER)
Emelec 1 x 2 Internacional
EMELEC: Angulo; Mercado (Corozo), Caicedo, Marco Quiñonez, Estácio; Jaime Caicedo, Hernandez, Arroyo, Rivera; Morales (Ladines) e Viatri (Ayovi). Técnico: Carlos Torres.
INTERNACIONAL: Clemer; Índio (Ediglê), Edinho, Hidalgo; Ceará, Wellington Monteiro, Vargas, Fernandão, Rubens Cardoso; Iarley (Michel) e Alexandre Pato (Maycon). 

Técnico: Abel Braga.
Gols:  Iarley (Int), aos 36', Arroyo (Eme), aos 45+1', Alexandre Pato (I), aos 51'.

Três anos depois do último encontro, Inter e Emelec voltam a se cruzar na competição mais importante da América do Sul. No Beira-Rio, o reforçado Internacional saiu perdendo para o surpreendente Emelec, mas a superioridade e a qualidade colorada se fez valer com gols de Nei e Alecsandro, na vitória por 2 a 1.
Libertadores da América 2010
23/02/2010
Beira-Rio - Porto Alegre/RS
Público: 39.304 pessoas
Árbitro: Diego Abal (ARG)
Internacional 2 x 1 Emelec
INTERNACIONAL: Abbondanzieri; Bolívar, Sorondo, Danilo; Nei (Taison), Sandro, Guiñazu, Giuliano (Andrezinho), Kleber; Edu (Walter) e Alecsandro. Técnico: Jorge Fossati.
EMELEC: Elizaga; Morante (José Quiñónez), Fleitas, Mariano Mina; Achillier, Pedro Quiñónez, Pablo Pérez, Valencia (Biglieri); Ayoví (Peirone), Quiroz e Rojas. Técnico: Jorge Sampaoli.
Gols: Quiroz (Eme), aos 48', Nei (Int), aos 49' e Alecsandro (Int), aos 86'.

No Equador, o colorado arrancou um empate suado, em jogo onde o maior destaque foi o goleiro Abbondanzieri e as traves de ambos os lados. Muitas chances desperdiçadas e a classificação colorada na Libertadores ficou para a última rodada no Beira-Rio.
Libertadores da América 2010
14/04/2010
George Capwell - Guayaquil/EQU
Árbitro: Marlon Escalanta (VEN)
Emelec 0 x 0 Internacional
EMELEC: Klimowicz; Estacio, Fleitas, Mina, Zambrano; Valencia (Mena), Pedro Quiñónez (Wila), José Quiñónez, Giménez (Gaibor); Biglieri e Peirone. Técnico: Jorge Sampaoli.
INTERNACIONAL: Abbondanzieri; Nei, Sorondo, Bolívar, Kléber; Sandro, Guiñazu, Giuliano (Andrezinho), D'Alessandro (Edu); Walter (Taison) e Alecsandro. Técnico: Jorge Fossati.

Como uma sina, Internacional e Emelec se encontram no mesmo grupo pela terceira vez em cinco anos. Assim, como em 2010, os dois times se enfrentariam na estreia da competição. Quando a vitória colorada parecia encaminhada, a bola aérea afundou com a possibilidade de vitória colorada no último minuto da partida.
Libertadores da América 2011
16/02/2011
George Capwell - Guayaquil/EQU
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Emelec 1 x 1 Internacional
EMELEC: Klimowicz; Fleitas (Carlos Quiñonez), Achilier, Baguí; Giménez, Pedro Quiñónez (Wila), Quiroz (Torres), Méndez, Mena; Strahman e Menéndez. Técnico: Omar Asad.
INTERNACIONAL: Lauro; Nei, Índio, Sorondo, Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Bolatti (Rodrigo), D'Alessandro; Zé Roberto (Cavenaghi) e Leandro Damião. Técnico: Celso Roth.
Gols: Bolatti (Int) aos 78' e Giménez (Eme) aos 90+4'.

O último duelo entre Inter e Emelec foi no Beira-Rio, mantendo a invencibilidade colorada no confronto. No retorno de Falcão à Libertadores pelo lado colorado, dessa vez como técnico, o Inter bateu o time equatoriano e garantiu a classificação às oitavas-de-final.
Libertadores da América 2011
19/04/2011
Beira-Rio - Porto Alegre/RS
Público: 36.175 pessoas
Árbitro: Óscar Ruiz (COL)
Internacional 2 x 0 Emelec
INTERNACIONAL: Renan; Nei, Bolívar, Rodrigo, Kleber; Bolatti, Guiñazu, Andrezinho, D'Alessandro; Rafael Sobis (Cavenaghi) e Leandro Damião (Zé Roberto). Técnico: Paulo Roberto Falcão.
EMELEC: Klimowicz; Carlos Quiñonez (Valencia), José Quiñonez, Achilier, Baguí; Pedro Quiñonez, Gaibor (Strahman), Quiroz e GimÉnez; Iza (Caicedo) e Menéndez. Técnico: Omar Asad.
Gols: Rafael Sobis (Int) aos 50' e Leandro Damião (Int) aos 83'.

Pinga (2007)

PINGA
(meia)


Nome completo: André Luciano da Silva
Data de nascimento: 27/4/1981
Local: Aracati (CE)

Carreira:
1999
Juventus-SP
1999-2001
Torino-ITA
2001-2003
Siena-ITA
2003-2005
Torino-ITA
2006
Treviso-ITA
2006-2007
Internacional
2007-2008
Al Wahda-EAU
2008
Al-Gharafa-QAT
2009-2010
Al Wahda-EAU
2010-2011
Al Ahli Club-EAU
2012-2013
Al Dhafra-EAU
2013
Santos
2014
América-MG


O meia-esquerda Pinga começou a carreira cedo, aos 16 anos, jogando pelo Ceará. No ano seguinte, foi para o Vitória e em 1999 foi para a Juventus-SP.

Seu talento com a perna esquerda chamou a atenção de empresários que o levaram para o Torino, em 2000. Foi convocado para a Seleção sub-20. A Seleção foi eliminada nas quartas-de-final do Mundial sub-20 da Argentina, em 2001. Pelo Brasil sub-20, ganhou o Torneio de Toulon, em 2002. Ainda em 2002, foi emprestado ao Siena. Retornou ao Torino e, em seguida, foi contratado pelo Treviso.
Fernando Carvalho, visionário, foi à Itália trazer o meio-campo para jogar no Inter em 2006. Sua responsabilidade era forte: substituir Tinga após a conquista da Libertadores. Chegou 8kg acima do peso e fez um péssimo ano, ficando de fora do Mundial.
2007 também não começou bem para Pinga. Além de não ficar entre os 25 inscritos na Libertadores, o Inter foi eliminado do Gauchão antes das finais. Restava o Brasileirão e a Recopa. A torcida estava impaciente com o jogador. Quando o Inter venceu a Recopa com uma atuação impecável do meia, havia uma esperança de melhora por parte do jogador, convicto de que aquele seria seu ano.
No fim das contas, Pinga seguiu acima do peso e jogando um futebol limitadíssimo. Pinga teve o contrato rescindido e rumou ao Oriente Médio, mais precisamente, nos Emirados Árabes. Curiosamente, um dos times que Pinga jogou por lá se chama Al-Gharafa.
Após 6 anos, o jogador foi contratado pelo Santos para a disputa do Paulistão. Jogou apenas 4 jogos em 5 meses e não teve contrato renovado com o clube paulista. Ficou 6 meses parado, até ser contratado pelo América-MG em 2014. Enfrentando problemas de lesões, teve de encerrar a carreira.

Iarley

IARLEY
(atacante)


Iarley é o pequeno gigante da história do Internacional. A valentia e a frieza como encarava os defensores adversários o tornou um dos maiores ídolos colorados das últimas gerações.

O baixinho de Quixeramobim começou a jogar profissionalmente no Ferroviário. Depois de passar pelo Quixadá, foi para o Real Madrid-B. Ainda passou por AD Ceuta-ESP, Nacional-AM, Melilla-ESP e Uniclinic, antes de ser contratado pelo Ceará.

No alvinegro, jogou ao lado de outros dois ex-atacantes do Internacional, Jairo Lenzi e Zezinho, além de ter feito parceria com um dos maiores ídolos do time cearense: Sérgio Alves.

Foi contratado para reforçar o Paysandu na Libertadores de 2003. A partir daí, sua carreira teve uma ascensão fantástica. Nas oitavas-de-final, o Paysandu encarava o Boca Juniors, quando Iarley fez o gol que calou a mítica Bombonera. Na volta, o Papão levou a virada num 4 a 2, mas Iarley é um personagem histórico do Paysandu e da história da Libertadores.

Foi contratado pelo time argentino e, após marcar um gol no Superclássico contra o River, ganhou o status de ídolo. A 10 de Maradona se encaixou perfeitamente no atacante, campeão mundial com o Boca naquele ano.

Depois de rápida passagem pelo Dorados, do México, Iarley veio para o Internacional na metade de 2005. Chegou mostrando serviço na vitória contra o São Paulo em pleno Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

Depois de um excelente e controverso Brasileirão, veio a Libertadores. Mesmo sendo reserva de Sobis, na época em ascenção, Iarley era um dos líderes do grupo. O Inter foi campeão da América e vice-brasileiro.

Iarley assumiu a titularidade ao longo do Brasileiro, se tornando referência no ataque depois da venda de Sobis. O Inter terminou o certame em 2º lugar, mesmo se preparando para o Mundial.

E, finalmente, veio o tão esperado 17 de dezembro. Iarley conduziu a bola na intermediária e lançou o contestado Gabiru, que finalizou o Barcelona. E a partir dali, foram os 10 minutos finais de jogo mais lindos da história do Internacional, com o triângulo Iarley-Adriano-Rubens Cardoso prendendo bola na linha de fundo. O Inter era campeão Mundial.

Em 2007, o Inter não foi bem, mas a seriedade de Iarley era admirável, sem falar nos golaços que foram lampejos naquele ano. Levantou a taça da Recopa. Deixou o Inter em 2008, sem entender o motivo. Sua despedida foi comovente, com direito a lágrimas, mas de decepção. Antes de pendurar as chuteiras nesse ano, jogou no Corinthians, Goiás, Ceará, Paysandu e Ferroviário.

Marcão (2008)

MARCÃO
(zagueiro e lateral-esquerdo)


Nome completo: Marcos Alberto Skavinski

Marcão começou a carreira no Coritiba, em 1995. Lateral-esquerdo de qualidades defensivas e um dos destaques da base coxa-branca, não teve muitas oportunidades entre os titulares e foi emprestado ao Rio Branco de Apucarana em 96.

Em 97, foi para o São Caetano. Na época, o clube tinha apenas oito anos. Jogou ao lado de um dos maiores ídolos do clube, o atacante Adhemar. Depois de ser vice-campeão brasileiro com o Atlético-MG em 99, repetiu a façanha mais duas vezes, consecutivamente, com o Azulão, em 2000 e 2001.

Passou por Marília, Santo André e Juventude, até chegar no Atlético-PR, onde conquistou o Paranaense de 2005, e teve mais dois vice-campeonatos na carreira: do Brasileiro de 2004 e da Libertadores de 2005. Se transferiu para o Kawasaki Frontale e retornou ao Furacão em 2007.

Foi contratadado pelo Internacional em maio de 2007 para a vaga de Rubens Cardoso na lateral-esquerda. Teve um pequeno problema com doping devido a um medicamento que usava contra a calvice.

Em 2008, finalmente conseguiu conquistar um título expressivo na carreira: a Sul-Americana, além de levantar a taça do Gauchão. Mas nem isso fez com que o lateral tivesse a confiança da torcida.

No ano seguinte, a contratação de Kléber para a lateral-esquerda, e as boas atuações de Índio e Bolívar na zaga, fizeram com que Marcão fosse para o banco de reservas e não saísse mais.

Deixou o Inter no início de 2009, sendo contratado como reforço do Palmeiras. Sem agradar, rumou ao Goiás, onde seguiu a sua sina de segundo colocado, perdendo a decisão da Sul-Americana para o Independiente-ARG. De quebra, o clube esmeraldino foi rebaixado. Encerrou a carreira em 2011.

Renan

RENAN
(goleiro)

Nome completo: Renan Brito Soares

Renan foi daqueles goleiros que sabiam a carga histórica que o número 1 às costas da camisa colorada carregava. Desde pequeno, figurou nos times da base do Inter, do infantil ao profissional.

Em 2000, fez parte do time campeão da Copa Nike sub-15, ao lado de Diego, Diogo e Danny Morais. Depois de conquistar muitos títulos nos juvenis, foi promovido aos profissionais em 2005, quando Muricy Ramalho era o técnico.


Mas em 2006 que o jovem goleiro se destacava, quebrando o recorde de invencibilidade de Taffarel na meta colorada em Brasileiros, ficando 770 miniutos sem sofrer gols. E, assim como Taffarel, Renan se mostrava um excelente pegador de pênaltis.

Em 2007, mesmo com a má fase do time, Renan conseguia mais espaço com as constantes falhas de Clemer. Seu bom desempenho o levou a ser convocado à Seleção por Dunga.

No ano seguinte, Renan e Clemer revezavam no gol a condição de titular. No Gre-Nal válido pelo 1º turno do Brasileirão, Renan saltou com a perna voltada à frente, acertando Rodrigo Mendes, o que acarretou sua expulsão e, conseqüentemente, críticas por parte da imprensa e da torcida.

Se transferiu para o Valencia na metade do ano, mas não conseguiu se firmar devido a uma lesão. Na temporada seguinte, foi emprestado ao Xerez, também da Espanha.

Renan voltou ao Inter durante a parada da Copa do Mundo de 2010, junto com outros dois remanescentes do título da Libertadores de 2006: Tinga e Rafael Sobis. A volta de Renan não foi das melhores, quase entregando a classificação nas semifinais diante do São Paulo. Porém, o título veio na decisão contra o Chivas.

Aos poucos, Renan foi retomando confiança ao longo do Brasileirão. Mas a mancha veio em Abu Dhabi, diante do Mazembe. O Inter ficou em 3º no Mundial. Em 2011, Renan foi herói na histórica virada do Gre-Nal que decidiu o Gauchão, mas falhou seguidamente no Gauchão.

Perdeu a posição para Muriel em 2012 e trocou o Inter pelo Goiás, em 2013. Conquistou o título goiano e é um dos grandes nomes do esmeraldino na atualidade.

Fernandão

FERNANDÃO
(atacante)

Nome completo: Fernando Lúcio da Costa
Data de nascimento: 18/3/1978
Local: Goiânia

CARREIRA:
1995-2001 - Goiás
2001-2004 - Olympique-FRA
2004 - Toulouse
2004-2008 - Internacional
2008-2009 - Al-Gharafa-EAU
2009-2010 - Goiás
2010-2011 - São Paulo

Difícil falar de Fernandão sem ficar de olhos marejados. Lembrar de um dos nossos maiores mitos é lembrar de uma fase de glórias, que sucedeu uma das fases mais vazias da nossa história. Fernandão fez o torcedor colorado acreditar que o Internacional é um clube capaz de fazer jus ao nome.

Fernandão começou a carreira no Goiás, jogando de meio-campo, em 1995. Em seu clube do coração, conquistou cinco estaduais, duas vezes a Copa Centro-Oeste, e o título da Série B de 99. Também figurou nas Seleções de base.

Em 2001, rumou à França para defender o Olympique de Marseille. Depois de três temporadas sem muito brilho, foi emprestado ao Toulouse em 2004, onde sua altura passou a ser explorada e começou a jogar de atacante.

Fernando Carvalho viajou até Goiânia para contratar o atacante, proposta aceita por Fernandão sem pensar duas vezes. A partir daí, a carreira do centroavante começou a entrar em uma ascenção espetacular.

O Inter mandara Oseas embora e Joel Santana relacionou Fernandão em seu lugar para o Gre-Nal do dia 10 de julho de 2004, em que havia a expectativa do milésimo gol do clássico. Vinícius abriu o placar e Fernandao, que entrou ao longo da partida, testou após o cruzamento de Élder Granja. A partir dali, surgia mais um jogador legendário que vestiu vermelho.

Fernandão era um líder. A sua voz de comando começou a guiar o time passo a passo aos melhores do cenário nacional. Em 2004, três gols em Gre-Nais para cair nas graças da torcida e o susto da primeira lesão diante do Júnior de Barranquilla.

Já em 2005, o ano começou com a conquista do estadual, e seguiu com a chegada às semifinais da Sul-americana, perdendo a vaga na decisão para o Boca Juniors. As grandes decepções vieram com a eliminação na Copa do Brasil diante do Paulista, e o escândalo de arbitragem no Brasileirão, mas o Inter não se entregou e chegou à 2ª colocação, garantindo a vaga na Libertadores do ano seguinte.

E chegou 2006, o ano mágico da história do Internacional. A derrota no Gauchão não tirou o foco do time, determinado a conquistar a América. E 26 anos depois da derrota para o Nacional, o São Paulo sucumbia diante do Colorado, e Fernandão estava imortalizado na galeria dos Capitães América.

Depois de fazer um excelente Brasileirão, terminando mais uma vez em 2º lugar, o Colorado rumava ao Japão para a disputa do Mundial. A estreia foi nervosa diante do Al Ahli, do Egito, mas a vitória se concretizou graças aos nossos guris Pato e Luiz Adriano. Na grande final, mais um susto: Fernandão deixa o gramado com cãibras, dando lugar ao predestinado Adriano Gabiru. E nao deu outra. Inter campeão mundial com Fernandão erguendo a taça.

O ano seguinte foi de ressaca e fracassos. Nem o título da Recopa deu brilho ao ano de 2007. Fernandão passou boa parte do ano lesionado, e as decepções na Libertadores, Gauchão e Brasileirão foram inevitáveis.

Em 2008, Fernandão seguia sendo o líder maior do Colorado, guiando o time aos títulos estadual e da Copa Dubai, e às quartas-de-final da Copa do Brasil. Deixou o Colorado prometendo retornar no futuro da maneira que fosse.

Passou por Al-Gharafa-QAT e retornou ao seu amado Goiás, em 2009. O São Paulo anunciou a contratação de Fernandão em maio de 2010. Ironicamente, o primeiro gol de Fernandão com a camisa tricolor foi contra o clube que o adotou como ídolo, e no estádio onde liquidou o São Paulo quatro anos antes. Ainda enfrentou o Inter nas semifinais da Libertadores daquele ano, mas como é bom lembrar, saímos vitoriosos.

Abandonou os gramados em 2011 e se tornou dirigente executivo do Inter, retornando ao clube como prometido. Depois da demissão de Dorival Júnior, assumiu o comando técnico em julho de 2012. Com um time limitado, aproveitamento baixo e bronca com de alguns jogadores, Fernandão acabou deixando o Inter decepcionado com o clube, mas com o carinho da torcida.

Se tornou comentarista da Sportv, mas no fatídico 7 de junho, sofreu um acidente fatal de helicóptero. Faleceu antes de chegar ao hospital. Fernandão será, pra sempre, nosso eterno capitão, independente de onde estiver.

Ji-Paraná

JI-PARANÁ
(meia)

Nome completo: Júnior Felício Marques

Ji-Paraná começou a carreira profissional no Corinthians, em 2005, no mesmo ano em que conquistou a Taça São Paulo de Futebol Júnior. O Cortinhians conquistou o Brasileirão naquele ano.

Com boas atuações nas Seleções sub-17 e sub-20, o jovem meia passou a estar visado por vários clubes. E o Internacional, famoso por contratar apostas (nem sempre bem sucedidas), foi atrás e trouxe o meia em outubro de 2006, após o meia se desentender com a diretoria corinthiana.

Com a sua situação regularizada, Ji-Paraná estreou em março de 2007, em uma vitória de 1 a 0 sobre o Juventude. O jogador saiu de campo aplaudido, com uma boa atuação. Porém, o rendimento do jogador começou a cair, e passou a ser preterido pelos técnicos Alexandre Gallo e Abel Braga.

Fez algumas partidas em 2008 como titular, sem provar porque foi trazido com pompa. No Internacional, foi campeão gaúcho em 2008. Em 2009 foi emprestado ao Brasiliense e, no ano seguinte, foi para o Barueri (atual Grêmio Prudente).

Após seu vínculo com o Colorado terminar, Ji-Paraná foi vendido ao futebol húngaro, em 2010. Jogou no Gyori ETO. Ainda jogou por Al Ittihad Kalba-EAU, Wacker Innsbruck-AUT e, atualmente, joga no Al-Minaa, do Iraque.

Márcio Mossoró

MÁRCIO MOSSORÓ
(meia)


"Ele é baixinho, é invocado, o Mossoró é colorado". Esse cântico ilustra o quanto Márcio Mossoró era querido pela torcida. Seu temperamento explosivo, sua velocidade e sua garra em campo conquistaram o coração do torcedor colorado.

O potiguar Mossoró começou a carreira no Ferroviário, de Fortaleza, onde jogou desde as categorias de base. Em 2002 foi para o Santa Catarina, e no segundo semestre, foi para o Paulista. Fez parte do histórico time que conquistou a Copa do Brasil de 2005, superando o Internacional nas oitavas-de-final.

Mossoró foi disputado por Vasco, Flamengo e Fluminense, mas quem levou a melhor foi o Inter, que o contratou na metade de 2005. Dificil o torcedor colorado não lembrar do gol contra o Brasiliense, aos 47 do segundo tempo, que deu vida ao Colorado na disputa pelo título brasileiro.

Em 2006, nova glória na carreira de Mossoró. Esteve presente na campanha do primeiro título da Libertadores. Fez um excelente Brasileirão, tendo plena confiança de Abel Braga, apreciador de seu futebol. Infelizmente, uma lesão o tirou do Mundial, assim como Rentería.

O péssimo início de ano e a demissão de Abel Braga fizeram Mossoró perder espaço no time. A última lembrança do meia foi na expulsão contra o Náutico. Mossoró deixou o campo chorando, mas a torcida o incentivou. Preterido por Alexandre Gallo na maior parte do ano, deixou o Inter e foi para o Marítimo, de Portugal.

Teve uma excelente trajetória pelo Sporting Braga, de Portugal. Conquistou a Taça da Liga na temporada 2011/2012. Depois de seis temporadas em Portugal, rumou ao Oriente Médio, para jogar pelo Al-Ahli Jeddah-SAU. Recentemente, assinou contrato com o Istambul, time emegente da Turquia.

Clemer

CLEMER
(goleiro)


O maranhense Clemer iniciou a carreira profissional no Moto Club. Depois passou por Guaratinguetá, Santo André, Catanduvense, Maranhão, novamente Moto Club e Ferroviário-CE, até chegar à possibilidade de disputar a Série A do Brasileirão pelo Remo, em 1994.


O time paraense não repetiu o bom desempenho de 1993, quando terminou o campeonato na 8ª posição, e acabou rebaixado. Clemer foi contratado pelo Goiás em 1995 e fez um bom Campeonato Brasileiro, mesmo o time não fazendo uma campanha das melhores.

Já em 1996, fez parte do histórico time da Portuguesa que chegou à decisão do Campeonato, perdendo para o Grêmio no final da partida. Se transferiu para o Flamengo em 1997, depois da saída de Zé Carlos. Viveu oscilações e irregularidade na meta flamenguista, mas conquistou títulos. A profissionalização de Júlio César colocou Clemer no banco de reservas.

Em 2002, o Internacional contratou o goleiro depois de Carlos Germano não ser aprovado nos exames médicos. Clemer viveu o inferno e o céu no Colorado, sendo o único remanescente do time de 2002 a ser campeão mundial em 2006. Pelo Inter, foram 8 anos de dedicação ao time profissional, mais quatro meses como treinador interino em 2013.

Segue os títulos de Clemer ao longo de sua carreira:

Remo: campeão paraense em 1994 e 1995;
Goiás: campeão goiano em 1996;
Flamengo: campeão carioca em 1999, 2000 e 2001, da Copa Mercosul em 1999 e da Copa dos Campeões em 2001;
Internacional: campeão gaúcho em 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009, da Libertadores em 2006, do Mundial em 2006, da Recopa em 2007, da Sul-americana em 2008 e da Suruga Bank Cup em 2009.

Clemer fez um trabalho excelente com a base do Internacional e é cidadão honorário de Porto Alegre.

Rubens Cardoso


RUBENS Vanderlei Tavares CARDOSO (lateral-esquerdo)


Todo time campeão tem aquele jogador que você se pergunta: "o que esse cara ta fazendo ali"? É o cara "errado" no lugar certo. É o caso de Rubens Cardoso, jogando pela dupla Gre-Nal.

O lateral-esquerdo começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto em 1995, aos 19 anos. Em 1997 se transferiu para o Guarani, onde jogou até 1999. Em 2000, foi para o Santos. Disputou todo o primeiro semestre como titular, mas no segundo, alternava a posição com Dutra e o jovem Leo.

Em 2001, se transferiu para o Grêmio, depois que Roger foi para a lateral-esquerda. Conquistou o Gauchão e a Copa do Brasil pelo tricolor. Em 2002 foi para o São Caetano, onde foi vice-campeão da Libertadores, e no segundo semestre, foi para o Palmeiras, que acabou caindo para a Série B. No ano seguinte, foi para o Atlético-MG, onde jogou até 2005, ano em que o Galo caiu à segundona.

Aos 29 anos, foi contratado pelo Internacional em 2006. Começou a Libertadores como titular na lateral-esquerda, inclusive, fazendo um golaço contra o Nacional, pela primeira fase. Acabou perdendo a posição para Jorge Wagner, que retornava de lesão. Ainda assim, ajudou o Colorado a vencer a Libertadores. Após a conquista da Libertadores, o Inter trouxe o peruano Hidalgo, para repor a saída de Jorge Wagner.

Durante o Mundial, em dezembro, Hidalgo se lesionou contra o Al Ahly na semifinal. Rubens Cardoso o substituiu à altura. Terminou o Mundial como campeão e eternizado como o lateral-esquerdo do título.

Em 2007, o Inter fez um ano muito fraco. Eliminado na primeira fase da Libertadores, eliminado antes das finais do Gauchão e com péssima campanha no Brasileirão, nem o título da Recopa salvou o ano e o desempenho do limitado lateral-esquerdo. Rubens Cardoso não foi escalado na reta final do Brasileirão e pediu para ir embora.

No ano seguinte, foi para o Coritiba, onde foi campeão paranaense, seu último título. Em 2009, foi para o Bahia disputar a Série B do Brasileirão. Rodou Sertãozinho, Feirense-POR e Jabaquara, seu último clube.

Magal

MAGAL
(volante)


Nome completo: Sidnei da Silva

Hoje é aniversário desse "célebre" jogador, de rápida passagem pelo nosso amado Sport Club Internacional. Vindo depois de uma ácida ressaca pós-Mundial, Magal chegou ao Inter com fama de jogador polivalente.

Magal começou nos profissionais do Taquaritinga, sua cidade natal, em 2000, aos 20 anos. Passou por clubes do interior paulista, até ter sua primeira passagem pelo Juventude, em 2005. Na ocasião, foi treinado por Ivo Wortmann, mais aproveitado pela lateral-direita do que no meio.

Depois de passagem por São Bento de Sorocaba, América-RN e Guaratinguetá, Magal foi trazido para o Internacional sob desconfiança da torcida, com toda razão. A eliminação precoce na Libertadores já era difícil de aceitar, e os reforços trazidos para o Brasileirão faziam a torcida perder a paciência.

Magal teve desempenho discretíssimo ao longo de sua passagem pelo Internacional. Pode ser que a alcunha não colaborava com o volante, mas seu futebol era muito abaixo de limitado. Seu colegas de meio-campo não eram os melhores também: Roger, Pinga, Luciano Henrique...

Dispensado no final do ano, Magal ficou um período sem clube e foi para o Figueirense. A partir daí, deu continuidade à sua instabilidade na carreira. Passou por Vitória e diversos clubes do interior paulista. Atualmente está no Mogi Mirim.

Martin Carvalho

MARTIN CARVALHO
(atacante)

Nome completo: Martin Andrade Weber Chagas Carvalho
Data de nascimento: 11/3/1985
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
2007 - Internacional
2007 - 15 de Novembro
2007 - Vasco
2008 - Palmeiras B
2008-2009 - Marítimo-POR


O "filho do homem". Assim era conhecido Martin Carvalho, conhecido por ser filho do ex-presidente colorado Fernando Carvalho. O fato de ser filho de uma das maiores personalidades coloradas gerava desconfiança por parte da torcida, cética quanto ao potencial do jovem.

Martin Carvalho conquistou a Copa Nike sub-15 em 2000, fazendo parte de um time que tinha Renan, Danny Moraes e os gêmeos Diego e Diogo.

Em 2007, teve suas primeiras oportunidades no time principal do Internacional, mas não foram suficientes para que o jogador conquistasse seu espaço. Seu futebol não correspondente e a má fase do time contribuíram para que o jogador fosse emprestado ao Vasco da Gama, onde também teve poucas chances e broncas com o então técnico vascaíno Celso Roth.

Depois foi para o Palmeiras e pela mesma razão de ser dispensado pelo Inter, encerrou a carreira aos 24 anos, jogando pelo Marítimo, de Portugal.

Mesmo distante dos gramados, a bola permaneceu sendo sua aliada. Saiu dos profissionais e fez um caminho inverso: foi para a várzea porto-alegrense, onde promoveu o time do Moinhos de Vento à Série A do campeonato municipal.

Também é scouting, fazendo análise de dados estatísticos de jogadores, contribuindo na manutenção do elenco de clubes como Corinthians, Fluminense e Coritiba