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Leandro Machado

24 de novembro de 1996. O Internacional enfrentava o rebaixado Bragantino pela última rodada do Brasileirão. Para o Colorado, bastava uma vitória simples para alcançar a tão sonhada classificação à segunda fase do Brasileirão.



A partida foi bizarra. O Inter levou um gol de direita de um jogador chamado Esquerdinha aos 13 do primeiro tempo e o Bragantino teve Kelly expulso. Um pênalti poderia ter mudado a história do jogo, mas Leandro bateu mal e Marcelo Martelotte defendeu. Resultado: derrota colorada por 1 a 0 e o sonho do tetra adiado mais uma vez. Infelizmente, o catarinense Leandro está marcado por um lance infeliz, mesmo tendo talento e objetividade inegáveis.

LEANDRO MACHADO
(atacante)

Nome completo: Leandro Machado Nascimento
Data de nascimento: 22/3/1976
Local: Santo Amaro da Imperatriz (SC)

CARREIRA:
1994-1996 - Internacional
1996-1997 - Valencia-ESP
1997-1998 - Sporting-POR
1999 - Tenerife-ESP
1999-2001 - Flamengo
2001 - Internacional
2002 - Flamengo
2002 - Santa Clara-POR
2003 - Dinamo Kiev-UCR
2004 - Querétaro-MEX
2004 - Santos
2005 - Olimpia-PAR
2005-2007 - Ulsan Hyundai-KOR
2008 - Sport

Prata-da-casa, o jovem atacante foi um brilho raro em tempos de vacas magras. Seu único título pelo Internacional foi o Gauchão de 1994. Seu destaque o levou às Seleções de base e a convocações de Zagallo. Marcou um gol pela Seleção principal.

Antes mesmo do fatídico jogo contra o Bragantino, Leandro estava vendido ao Valência, onde foi jogar em 1997. No ano seguinte, foi para o Sporting de Lisboa. Ainda passou pelo Tenerife, da Espanha.

No seu retorno ao Brasil, pelo Flamengo, foi campeão carioca nos anos de 2000 e 2001, além da Copa Mercosul de 1999. Seria o parceiro ideal de Romário no ataque rubro-negro, mas uma grave lesão o tirou dos campos por meses.

Retornou ao Internacional em 2001, mas não emplacou, assim como o time ao longo do ano. Retornou a Portugal em 2002, onde foi defender o Santa Clara. Na metade do ano, se tornou o primeiro atleta brasileiro a ser contratado por um time ucraniano, no caso, o Dínamo de Kiev. Passou ainda por Querétaro-MEX, Santos e Olimpia-PAR.

Na Coréia do Sul viveu outro grande momento, se tornando artilheiro da K-League pelo Ulsan Hyundai, em 2005, mesmo ano em que se tornou campeão coreano. Após três temporadas, retornou ao Brasil para defender o Sport, onde conquistou o histórico título da Copa do Brasil de 2008. Logo após a conquista do título, se lesionou e encerrou a carreira.

Leandro faz parte da grande lista de jogadores que mereciam um título expressivo pelo Internacional.

Renan

RENAN
(goleiro)

Nome completo: Renan Brito Soares

Renan foi daqueles goleiros que sabiam a carga histórica que o número 1 às costas da camisa colorada carregava. Desde pequeno, figurou nos times da base do Inter, do infantil ao profissional.

Em 2000, fez parte do time campeão da Copa Nike sub-15, ao lado de Diego, Diogo e Danny Morais. Depois de conquistar muitos títulos nos juvenis, foi promovido aos profissionais em 2005, quando Muricy Ramalho era o técnico.


Mas em 2006 que o jovem goleiro se destacava, quebrando o recorde de invencibilidade de Taffarel na meta colorada em Brasileiros, ficando 770 miniutos sem sofrer gols. E, assim como Taffarel, Renan se mostrava um excelente pegador de pênaltis.

Em 2007, mesmo com a má fase do time, Renan conseguia mais espaço com as constantes falhas de Clemer. Seu bom desempenho o levou a ser convocado à Seleção por Dunga.

No ano seguinte, Renan e Clemer revezavam no gol a condição de titular. No Gre-Nal válido pelo 1º turno do Brasileirão, Renan saltou com a perna voltada à frente, acertando Rodrigo Mendes, o que acarretou sua expulsão e, conseqüentemente, críticas por parte da imprensa e da torcida.

Se transferiu para o Valencia na metade do ano, mas não conseguiu se firmar devido a uma lesão. Na temporada seguinte, foi emprestado ao Xerez, também da Espanha.

Renan voltou ao Inter durante a parada da Copa do Mundo de 2010, junto com outros dois remanescentes do título da Libertadores de 2006: Tinga e Rafael Sobis. A volta de Renan não foi das melhores, quase entregando a classificação nas semifinais diante do São Paulo. Porém, o título veio na decisão contra o Chivas.

Aos poucos, Renan foi retomando confiança ao longo do Brasileirão. Mas a mancha veio em Abu Dhabi, diante do Mazembe. O Inter ficou em 3º no Mundial. Em 2011, Renan foi herói na histórica virada do Gre-Nal que decidiu o Gauchão, mas falhou seguidamente no Gauchão.

Perdeu a posição para Muriel em 2012 e trocou o Inter pelo Goiás, em 2013. Conquistou o título goiano e é um dos grandes nomes do esmeraldino na atualidade.

Gato Fernández

FERNÁNDEZ
(goleiro)

Nome completo: Roberto Eládio Fernandez Roa
Data de nascimento: 9/7/1954
Local: Assunção (PAR)

CARREIRA:
1973 - River Plate-PAR
1973-1974 - Malmö-SUE
1974-1975 - River Plate-PAR
1975-1976 - Valencia-ESP
1976-1978 - Espanyol-ESP
1978 - Cerro Porteño-PAR
1978-1980 - Espanyol-ESP
1980-1981 - Cerro Porteño-PAR
1981-1983 - Espanyol-ESP
1984-1985 - Deportivo Cáli-COL
1985 - Cerro Porteño-PAR
1986-1988 - Deportivo Cáli-COL
1989-1991 - Cerro Porteño-PAR
1991-1993 - Internacional
1994 - Palmeiras
1995-1997 - Cerro Porteño-PAR


Um dos melhores goleiros da história do futebol sul-americano defendeu a meta colorada. Como um gato, o elástico goleiro Fernández saltava debaixo da meta, agarrando e espalmando os chutes adversários com uma naturalidade impressionante.

Gato Fernández começou a carreira em 1973, no modesto River Plate, do Paraguai. Passou pelo Malmö, onde foi campeão sueco na temporada de 1974. Retornou ao River Plate e rumou á Espanha.

Defendeu o Valencia em seu primeiro ano na Europa, mas foi no Espanyol que o goleiro começou a ganhar um destaque maior, fazendo grandes defesas e se firmando na seleção paraguaia. Foram 7 anos jogando em Barcelona, até se transferir para o Deportivo Cáli.

Fernández jogou na Colômbia em um momento não muito favorável ao Deportivo, mas suas performances continuavam sendo convincentes. No Cerro Porteño, chamou a atenção da direção colorada, que buscava um substituto para Maizena, muito contestado em 90.

Em seu primeiro ano no Beira-Rio, ajudou o Internacional a quebrar a hegemonia tricolor e conquistou o Gauchão. Finalmente, o torcedor colorado tinha um goleiro em quem confiar. A confirmação veio na Copa do Brasil de 1992, em que o goleiro foi essencial nas disputas por pênaltis contra Grêmio e Palmeiras. O título veio na decisão contra o Fluminense. Ainda em 92, faturou o bicampeonato gaúcho.

O goleiro veterano deixou o Internacional no final de 1993, muito saudado pela torcida colorada. Fernández é um dos símbolos da boa fase do Internacional no início da década.

Em 94, foi para o Palmeiras e conquistou o título paulista como titular, já que Velloso se lesionou no início da temporada. Porém, falhas na Copa do Brasil culminaram na perda da posição para Sérgio. Deixou o Verdão e jogou no Cerro Porteño até os 43 anos. Deixou o futebol em 97.