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5/3/1980 - Campeonato Brasileiro 1980 - 1ª fase - Internacional 3 x 2 Ferroviário-CE

CAMPEONATO BRASILEIRO 1980 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 3 X 2 FERROVIÁRIO-CE
Data: 5/3/1980
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 11.077 pagantes.
Juiz: Renato Oliveira Braga
Gols: Popéia 30'/1 (I); Nilsinho 32'/1 (F); Bira 27'/2 (I); Nilsinho 37'/2 (F); Bira 38'/2 (I). 
INTERNACIONAL: Gasperin; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Toninho Oliveira, Jair e Tonho Gil; Popéia, Bira e Silvinho Paiva. Técnico: Ênio Andrade.
FERROVIÁRIO-CE: Salvino; Jorge Henrique, Nilo, Celso Gavião e Ricardo Fogueira; Artur (Doca), Nilsinho e Bibi; Haroldo, Almir e Hélio Sururu. Técnico: Aristóbulo Mesquita.

Mazinho Loyola

MAZINHO LOYOLA
(atacante)

Nome completo: Lindomar Ferreira de Loyola
Data de nascimento: 27/6/1969
Local: Tauá (CE)

CARREIRA:
1987-1988
Ferroviário-CE
1988-1989
São Paulo
1989-1991
Santa Cruz
1991
Ceará
1992
Fortaleza
1992-1993
Rio Branco-SP
1993-1994
Internacional
1995
Araçatuba
1995
Internacional
1996
Paraná
1997
Fortaleza
1997
Paraná
1998
Internacional
1998
ABC
1999
Gama
1999-2000
União Barbarense
2000
Avaí
2001-2003
Fortaleza
2004
Ferroviário-CE

Atacante baixinho e de velocidade, Mazinho Loyola foi um dos jogadores-símbolo da fase colorada na metade dos anos 90: discreto, mediano e de raros lampejos. Mesmo assim, Mazinho era xodó da torcida pela garra exibida em campo.

Oriundo das categorias de base do Ferroviário-CE, ganhou seu primeiro estadual em 88. Chamou a atenção de Cilinho, técnico do São Paulo na época e foi para a capital paulista. Com a saída de Cilinho, acabou emprestado ao Santa Cruz em 90.

Depois de passar por Ceará e Fortaleza, viveu um grande momento no interior de São Paulo, defendendo o Rio Branco. Marcou 23 gols em seus dois anos em Americana. O Internacional foi buscá-lo para a disputa do Brasileirão de 93, por indicação de Cassiá Carpes, então técnico do Rio Branco.

O Inter fez temporadas irregulares nos anos de 93 e 94 e Mazinho acabou emprestado ao Araçatuba em 95. Depois do Paulistão, retornou ao Internacional a tempo da decisão do Gauchão, na qual o Colorado foi derrotado pelo time reserva do Grêmio. No Brasileirão, perdeu espaço para Zé Alcino e Aílton.

O Paraná Clube contratou o jogador por empréstimo em 1996, depois de rápida passagem pelo Corinthians. Sem campanhas de destaque, Mazinho acabou caindo no gosto da torcida paranista. Retornou ao Internacional, que era dono de seu passe, em 1998. Teve espaço com o técnico Cassiá, mas a direção mostrava insatisfação com o desempenho do jogador.

Com o descontentamento recíproco, deixou o Inter e foi para o ABC, após conquistar um título gaúcho em 1994 e ter marcado 33 gols com a camisa vermelha. Passou por Gama, União Barbarense, Avaí e Fortaleza.

Esteve presente na partida em que o Fortaleza eliminou o Inter da Copa do Brasil em 2001, na 2ª fase da competição. Jogou no Leão do Pici até 2004. Encerrou a carreira em 2004, defendendo o Ferroviário, mesmo clube que o projetou. Hoje em dia, é taxista na cidade de Fortaleza.

Marcelo Veiga

MARCELO VEIGA
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Marcelo Castelo Veiga
Data de nascimento: 10/7/1964
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1984-1987 - Santo André
1986 - Comercial-MS
1987-1988 - Ferroviário-CE
1988-1992 - Santos
1992 - Internacional
1993-1994 - Goiás
1994 - Portuguesa
1995 - Bahia
1995 - Fortaleza
1996 - Caldense
1997 - Joinville
1997 - Atlético-GO
1998 - Itumbiara
1998 - Matonense


Marcelo Veiga veio ao Beira-Rio com status de reforço de peso, a fim de suprir uma carência que nem as categorias de base conseguiam suprir: a lateral-esquerda.

Revelado pelo Santo André, em 1984, aos 18 anos, o lateral jogava pelas duas pontas e tinha um cruzamento eficaz, além de um bom chute de longa distância. Em 1988 conquistou seu primeiro título estadual, jogando pelo Ferroviário-CE.

Ainda em 1988 foi para o Santos, que não passava por uma boa fase. Mesmo assim, Marcelo Veiga se destacava pela persistência e pela eficiência que desempenhava sua função. Pelo alvinegro, jogou ao lado de Paulinho MacLaren e Sérgio Guedes, que jogariam pelo Internacional nos anos 90.

Em 1992, tudo se encaminhava para uma negociação com o Corinthians, mas não deu certo. A direção colorada aproveitou e trouxe o jogador, destaque no Santos. No Beira-Rio, não teve a mesma sorte. Acabou preterido pelo técnico Antônio Lopes, que preferia Daniel Franco, com justiça.

Deixou o Beira-Rio em 1993, quando foi para o Goiás. Seu primeiro ano no clube não foi dos melhores e acabou amargando a reserva. Participou da campanha que ajudou o Goiás a subir para a 1ª divisão em 1994, mas na reserva de Augusto.

Passou por Portuguesa, Bahia, Fortaleza, Joinville, Atlético-GO, Itumbiara e Matonense, onde encerrou a carreira. Recentemente, treinou a Portuguesa, mas está sem clube.

Narcizio

NARCIZIO
(atacante)

Nome completo: Francisco Narcizio Abreu de Lima
Data de nascimento: 12/7/1971
Local: Fortaleza (CE)

CARREIRA:
1991-1993
Ceará
1994
Ferroviário-CE
1995-1996
Botafogo
1996-1997
Gamba Osaka-JAP
1997
Vitória
1998
Ituano
1998
Internacional
1999-2000
Ponte Preta
2000
Paraná
2003
Uniclinic-CE
2004-2005
Ferroviário-CE

Atacante discreto e veloz, Narcísio começou a carreira profissional no Ceará, em 1991. Em 1993 se transferiu para o Ferroviário, onde jogou com Clemer e Nasa (ex-Vasco). No mesmo ano, se transferiu para o Yverdon, da Suíça.

Em 1994 foi para o Figueirense, onde conquistou o título catarinense. Fez 8 gols com a camisa do Figueira, mas não se firmou. O grande título de Narcísio veio em 1995: o Brasileirão, pelo Botafogo. Nem o esquema com três atacantes favoreceu o jogador, que seguiu desempenhando um futebol limitado.

Se transferiu para o Cerezo Osaka-JAP em 1996. Jogou ao lado dos ex-colorados Gilmar Rinaldi e Marquinhos, além de Sérgio Manoel (ex-colega de Botafogo) e Guga. Jogou 20 partidas e marcou 7 gols. Em 1997, jogou no Vitória ao lado de Bebeto e Túlio Maravilha, mas também não emplacou.

O Internacional trouxe o atacante em 1998, após jogar o primeiro semestre pelo Rio Branco-SP. No Inter, não marcou gols. Muito pelo contrário. Ficou marcado pela quantidade de gols perdidos e pelo mal posicionamento em campo.

Dispensado pelo Colorado, depois de 5 derrotas e 3 vitórias no Brasileirão, passou por Ituano, Paraná Clube e Ponte Preta. Sua amizade com o técnico Lula Pereira, treinador dos tempos de Figueirense, ajudou Narcísio a ir para América-MG, em 2001 e Avaí, em 2003. Encerrou a carreira pelo Ferroviário, em 2005.

Iarley

IARLEY
(atacante)


Iarley é o pequeno gigante da história do Internacional. A valentia e a frieza como encarava os defensores adversários o tornou um dos maiores ídolos colorados das últimas gerações.

O baixinho de Quixeramobim começou a jogar profissionalmente no Ferroviário. Depois de passar pelo Quixadá, foi para o Real Madrid-B. Ainda passou por AD Ceuta-ESP, Nacional-AM, Melilla-ESP e Uniclinic, antes de ser contratado pelo Ceará.

No alvinegro, jogou ao lado de outros dois ex-atacantes do Internacional, Jairo Lenzi e Zezinho, além de ter feito parceria com um dos maiores ídolos do time cearense: Sérgio Alves.

Foi contratado para reforçar o Paysandu na Libertadores de 2003. A partir daí, sua carreira teve uma ascensão fantástica. Nas oitavas-de-final, o Paysandu encarava o Boca Juniors, quando Iarley fez o gol que calou a mítica Bombonera. Na volta, o Papão levou a virada num 4 a 2, mas Iarley é um personagem histórico do Paysandu e da história da Libertadores.

Foi contratado pelo time argentino e, após marcar um gol no Superclássico contra o River, ganhou o status de ídolo. A 10 de Maradona se encaixou perfeitamente no atacante, campeão mundial com o Boca naquele ano.

Depois de rápida passagem pelo Dorados, do México, Iarley veio para o Internacional na metade de 2005. Chegou mostrando serviço na vitória contra o São Paulo em pleno Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

Depois de um excelente e controverso Brasileirão, veio a Libertadores. Mesmo sendo reserva de Sobis, na época em ascenção, Iarley era um dos líderes do grupo. O Inter foi campeão da América e vice-brasileiro.

Iarley assumiu a titularidade ao longo do Brasileiro, se tornando referência no ataque depois da venda de Sobis. O Inter terminou o certame em 2º lugar, mesmo se preparando para o Mundial.

E, finalmente, veio o tão esperado 17 de dezembro. Iarley conduziu a bola na intermediária e lançou o contestado Gabiru, que finalizou o Barcelona. E a partir dali, foram os 10 minutos finais de jogo mais lindos da história do Internacional, com o triângulo Iarley-Adriano-Rubens Cardoso prendendo bola na linha de fundo. O Inter era campeão Mundial.

Em 2007, o Inter não foi bem, mas a seriedade de Iarley era admirável, sem falar nos golaços que foram lampejos naquele ano. Levantou a taça da Recopa. Deixou o Inter em 2008, sem entender o motivo. Sua despedida foi comovente, com direito a lágrimas, mas de decepção. Antes de pendurar as chuteiras nesse ano, jogou no Corinthians, Goiás, Ceará, Paysandu e Ferroviário.

Márcio Mossoró

MÁRCIO MOSSORÓ
(meia)


"Ele é baixinho, é invocado, o Mossoró é colorado". Esse cântico ilustra o quanto Márcio Mossoró era querido pela torcida. Seu temperamento explosivo, sua velocidade e sua garra em campo conquistaram o coração do torcedor colorado.

O potiguar Mossoró começou a carreira no Ferroviário, de Fortaleza, onde jogou desde as categorias de base. Em 2002 foi para o Santa Catarina, e no segundo semestre, foi para o Paulista. Fez parte do histórico time que conquistou a Copa do Brasil de 2005, superando o Internacional nas oitavas-de-final.

Mossoró foi disputado por Vasco, Flamengo e Fluminense, mas quem levou a melhor foi o Inter, que o contratou na metade de 2005. Dificil o torcedor colorado não lembrar do gol contra o Brasiliense, aos 47 do segundo tempo, que deu vida ao Colorado na disputa pelo título brasileiro.

Em 2006, nova glória na carreira de Mossoró. Esteve presente na campanha do primeiro título da Libertadores. Fez um excelente Brasileirão, tendo plena confiança de Abel Braga, apreciador de seu futebol. Infelizmente, uma lesão o tirou do Mundial, assim como Rentería.

O péssimo início de ano e a demissão de Abel Braga fizeram Mossoró perder espaço no time. A última lembrança do meia foi na expulsão contra o Náutico. Mossoró deixou o campo chorando, mas a torcida o incentivou. Preterido por Alexandre Gallo na maior parte do ano, deixou o Inter e foi para o Marítimo, de Portugal.

Teve uma excelente trajetória pelo Sporting Braga, de Portugal. Conquistou a Taça da Liga na temporada 2011/2012. Depois de seis temporadas em Portugal, rumou ao Oriente Médio, para jogar pelo Al-Ahli Jeddah-SAU. Recentemente, assinou contrato com o Istambul, time emegente da Turquia.

Clemer

CLEMER
(goleiro)


O maranhense Clemer iniciou a carreira profissional no Moto Club. Depois passou por Guaratinguetá, Santo André, Catanduvense, Maranhão, novamente Moto Club e Ferroviário-CE, até chegar à possibilidade de disputar a Série A do Brasileirão pelo Remo, em 1994.


O time paraense não repetiu o bom desempenho de 1993, quando terminou o campeonato na 8ª posição, e acabou rebaixado. Clemer foi contratado pelo Goiás em 1995 e fez um bom Campeonato Brasileiro, mesmo o time não fazendo uma campanha das melhores.

Já em 1996, fez parte do histórico time da Portuguesa que chegou à decisão do Campeonato, perdendo para o Grêmio no final da partida. Se transferiu para o Flamengo em 1997, depois da saída de Zé Carlos. Viveu oscilações e irregularidade na meta flamenguista, mas conquistou títulos. A profissionalização de Júlio César colocou Clemer no banco de reservas.

Em 2002, o Internacional contratou o goleiro depois de Carlos Germano não ser aprovado nos exames médicos. Clemer viveu o inferno e o céu no Colorado, sendo o único remanescente do time de 2002 a ser campeão mundial em 2006. Pelo Inter, foram 8 anos de dedicação ao time profissional, mais quatro meses como treinador interino em 2013.

Segue os títulos de Clemer ao longo de sua carreira:

Remo: campeão paraense em 1994 e 1995;
Goiás: campeão goiano em 1996;
Flamengo: campeão carioca em 1999, 2000 e 2001, da Copa Mercosul em 1999 e da Copa dos Campeões em 2001;
Internacional: campeão gaúcho em 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009, da Libertadores em 2006, do Mundial em 2006, da Recopa em 2007, da Sul-americana em 2008 e da Suruga Bank Cup em 2009.

Clemer fez um trabalho excelente com a base do Internacional e é cidadão honorário de Porto Alegre.