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João Santos

JOÃO dos SANTOS Ferreira (atacante)


Um cigano da bola. Nenhuma expressão pode definir melhor a carreira do atacante João Santos. O jogador nunca foi o queridinho da torcida, mas tinha prestígio com os treinadores, principalmente Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Bragantino, Paraná Clube e Santos.

João Santos começou a carreira no Fluminense em 1986, permanecendo até 1990. No tricolor carioca, o atacante não levantou nenhuma taça. Foi emprestado na segunda metade de 89 ao América-RJ.

No início de 1990, se apresentou ao Bragantino, campeão da Série B do ano anterior. No Bragantino, fez história com a conquista do título paulista na famosa "final caipira", como ficou conhecida a decisão contra o Novorizontino. E em 1991, o grande momento: chegou na decisão do Brasileirão contra o São Paulo. Perdeu o jogo de ida por 1 a 0 no Morumbi. Na volta, no Marcelo Stéfani, empate em 0 a 0. O tricolor paulista foi o campeão do certame.

Em 1992, o Bragantino não repetiu o mesmo futebol competitivo dos três anos anteriores. João Santos acabou sendo emprestado ao Remo, onde fez boa campanha no Brasileirão de 1993. No ano seguinte, foi emprestado novamente, mas ao Araçatuba. No segundo semestre, retornou ao Bragantino. Jogou no time de Bragança Paulista até 1995.

Depois de passagens apagadas por Paraná Clube e Santos, viveu outro bom momento no Coritiba, em 1998. O clube terminou a primeira fase do Brasileirão em 3º lugar, mas caiu nas quartas-de-final para a Portuguesa.

João Santos chegou no Internacional no início de 99. Como vinha sendo há anos, a base era pouco aproveitada e a direção investia em refugos. Sem brilho e com um futebol discreto em demasia, o atacante não ficou para o Brasileirão e retornou ao Coxa.

Ainda defendeu o União São João e a Matonense. Pendurou as chuteiras em 2002.

Marcelo Veiga

MARCELO VEIGA
(lateral-esquerdo)


Nome completo: Marcelo Castelo Veiga
Data de nascimento: 10/7/1964
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1984-1987 - Santo André
1986 - Comercial-MS
1987-1988 - Ferroviário-CE
1988-1992 - Santos
1992 - Internacional
1993-1994 - Goiás
1994 - Portuguesa
1995 - Bahia
1995 - Fortaleza
1996 - Caldense
1997 - Joinville
1997 - Atlético-GO
1998 - Itumbiara
1998 - Matonense


Marcelo Veiga veio ao Beira-Rio com status de reforço de peso, a fim de suprir uma carência que nem as categorias de base conseguiam suprir: a lateral-esquerda.

Revelado pelo Santo André, em 1984, aos 18 anos, o lateral jogava pelas duas pontas e tinha um cruzamento eficaz, além de um bom chute de longa distância. Em 1988 conquistou seu primeiro título estadual, jogando pelo Ferroviário-CE.

Ainda em 1988 foi para o Santos, que não passava por uma boa fase. Mesmo assim, Marcelo Veiga se destacava pela persistência e pela eficiência que desempenhava sua função. Pelo alvinegro, jogou ao lado de Paulinho MacLaren e Sérgio Guedes, que jogariam pelo Internacional nos anos 90.

Em 1992, tudo se encaminhava para uma negociação com o Corinthians, mas não deu certo. A direção colorada aproveitou e trouxe o jogador, destaque no Santos. No Beira-Rio, não teve a mesma sorte. Acabou preterido pelo técnico Antônio Lopes, que preferia Daniel Franco, com justiça.

Deixou o Beira-Rio em 1993, quando foi para o Goiás. Seu primeiro ano no clube não foi dos melhores e acabou amargando a reserva. Participou da campanha que ajudou o Goiás a subir para a 1ª divisão em 1994, mas na reserva de Augusto.

Passou por Portuguesa, Bahia, Fortaleza, Joinville, Atlético-GO, Itumbiara e Matonense, onde encerrou a carreira. Recentemente, treinou a Portuguesa, mas está sem clube.

Leandro Tavares

LEANDRO TAVARES
(meia)


Nome completo: Leandro Rodrigues Tavares

Leandro Tavares começou a carreira no Atlético-MG em 1992, aos 17 anos. Um ano antes, fez parte da Seleção Brasileira sub-17, eliminada no Mundial da categoria por Gana, campeã do certame.

No Galo Mineiro, jogou 137 partidas, marcou 22 gols e foi campeão da Copa Conmebol. Surgiu em uma época em que o grande time de Minas Gerais era o multicampeão Cruzeiro. Durante sua trajetória no Atlético, foi emprestado ao Democtara de Governado Valadares.

Foi contratado pelo Sport em 1998, onde fez excelente campanha no Campeonato Brasileiro, ajudando o Leão a chegar às quartas-de-final do torneio. No ano seguinte, começou a enfrentar problemas com lesões.

No Coritiba, em 2000, foi ganhando espaço e se tornando um dos destaques do time no primeiro semestre e, novamente, teve que lidar com lesões. Se desentendeu com dirigentes e foi emprestado ao Internacional no início de 2001.

No Inter, não viveu bons momentos, amargando eliminações precoces na Copa do Brasil e no Gauchão, ficando de fora das finais. Leandro Tavares ficou encostado metade do ano, se recuperando de lesão. Disputou pouco mais de 10 partidas com a camisa vermelha.

Passado o empréstimo, foi encaminhado à Matonense. Depois do Paulistão, foi transferido ao Atletico Celaya, do México. Foi para o Brasiliense em 2004, ano em que o time de Taguatinga foi promovido à primeira divisão do Brasileirão, sendo campeão da Série B.

Porém, o clube não teve forças para se manter na primeira divisão e foi rebaixando. Leandro Tavares ainda passou por Ceilândia e Anapolina. Pendurou as chuteiras em 2007.

Hiran

HIRAN
(goleiro)

O gigante goleiro Hiran, de 1,99m e personalidade forte, começou a carreira em 1993, pelo Linhares-ES. Em seu primeiro ano como profissional, foi campeão capixaba. A elasticidade e as atuações na Copa do Brasil de 94 chamaram a atenção do presidente do Guarani, Beto Zini, que tratou de efetivar sua contratação.

Em suas duas primeiras temporadas no Bugre, Hiran era o quarto goleiro do time, atrás de Pitarelli, Narciso e Leo Percovich. Mas a partir de 1996, Hiran foi ganhando terreno, marcando alguns gole e assumindo a titularidade com a camisa 1. Permaneceu no Guarani até 1997.

Depois de meio ano no Atlético-MG, foi para o Santo André, onde jogou de 1998 a 1999. Em 2000, defendeu a Matonense até abril, quando foi contratado pelo Internacional. Assumiu a titularidade, colocando o baixinho e contestado João Gabriel na reserva.

Em seu primeiro ano no Inter, o time não chegou às finais do Gauchão, parou no Botafogo na Copa do Brasil e foi eliminado na primeira fase da Copa Sul-Minas. No Brasileirão, Hiran teve atuações regulares, mas a partida épica contra o Atlético-PR jamais será esquecida, pela virada e pelos milagres operados pelo goleiro. O Inter foi eliminado pelo Cruzeiro nas quartas-de-final.

Já em 2001, o desempenho do time foi ruim em todas as competições que disputou. A fase era tão braba, que João Gabriel recuperou a titularidade, depois de atuações nada agradáveis de Hiran. Deixou o Inter início de 2002 e retornou à Matonense.

O goleiro foi contratado pela Ponte Preta em julho de 2002, com um contrato inicial de seis meses. Acabou permanecendo na Macaca até 2003, quando sofreu um grave acidente de carro e chegou a ser dado como morto, mas o boato foi desmentido imediatamente pelo próprio Hiran.

Forçado a se aposentar, ficou parado até 2010, quando tomou coragem e retornou ao Linhares, clube que o projetou. Ainda jogou pelo São Mateus-ES, Aracruz, Colatina e Satntacruzense

Silvan

SILVAN
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Silvan Lopes Lichtenecker
Data de nascimento: 20/7/1973
Local: São Vicente do Sul (SP)

CARREIRA:
1991 - Internacional
1992 - Ypiranga-RS
1992-1994 - Internacional
1994-1995 - Pohang Steelers-KOR
1996 - Internacional
1997 - Matonense
1997 - Guarani
1998 - Brasil-PEL
1998 - Juventude
1999 - Figueirense
1999-2000 - Brasil-PEL
2001 - Santo Ângelo
2001 - Fortaleza
2002 - Juventude-MT
2002 - Marathón-HON
2003 - Harbin Yiteng-CHN
2003 - São Luiz-RS
2003 - Inter de Limeira
2004 - Vila Aurora-MT


Sem dúvida, colorados mais antigos lembrarão que Silvan foi um dos piores laterais que já vestiu a camisa 6 do Internacional. Convenhamos que o coitado atuou em uma das fases mais bizarras do nosso querido e amado Sport Club Internacional.

Silvan começou a carreira profissional no Inter em 1991, aos 18 anos. Cria das catergorias de base do Colorado, Silvan foi esquenta banco no Inter de 91 a 94, tendo uma rápida passagem pelo Ypiranga de Erechim em 1992.

Teve sua primeira experiência internacional jogando pelo Pohang Steelers, da Coréia do Sul, por empréstimo. Na Ásia, jogou ao lado de Hong Myung-Bo, um dos maiores ídolos do futebol sul-coreano. Ficou até o final de 95. O Pohang queria comprar o passe do jogador, mas a proposta de R$ 1 milhão feita pela direção do Inter travou a negociação.

Após ficar o ano de 1996 parado, sem ter oportunidades no Internacional, Silvan foi para o Guarani-SP em 1997, também por empréstimo. Acabou o ano jogando pelo Passo Fundo. Em 1998 teve seu grande ano. Depois de passar pela Matonense, onde fraturou o nariz, jogou no Brasil de Pelotas, onde foi semifinalista do Gauchão após eliminar o Grêmio em pleno Olímpico. Fechou o ano disputando o Brasileirão pelo Juventude.

Disputou a Série C pelo Figueirense em 1999. Em 2000, retornou ao Brasil, mas não teve o mesmo sucesso. No ano seguinte, disputou o Gauchão pelo Santo Ângelo e a Série B pelo Fortaleza. Também jogou pelo Juventude-MT em 2002, onde foi vice-campeão estadual.

Partiu para o exterior no segundo semestre de 2002, quando foi para Honduras jogar pelo Marathón. Retornou ao Brasil para jogar pela Inter de Limeira. Em 2003, depois de uma passagem pelo futebol chinês, voltou ao Rio Grande do Sul para defender o São Luiz de Ijuí.

Pendurou as chuteiras aos 30 anos, em virtude de constantes lesões. Seu último clube foi o Vila Aurora-MT.