Mostrando postagens com marcador Gama. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gama. Mostrar todas as postagens

2/10/2002 - Campeonato Brasileiro 2002 - 1ª fase - Gama 1 x 1 Internacional

CAMPEONATO BRASILEIRO 2002 - 1ª FASE - GAMA 1 X 1 INTERNACIONAL
Data: 2/10/2002
Local: Bezerrão - Brasília (DF)
Juiz: Cléver Assunção Gonçalves
Cartões: Deda (G); Fabiano Costa, Chiquinho, Luizinho Netto e Vinícius (I).
Gols: Dimba 5’/2 (G); Cleiton Xavier 6’/2 (I).
GAMA: Pitarelli; Paulo Henrique, Vinícius, Jairo e Rodrigo (Wilson); Deda, Rafael, Jackson e Lindomar; Dimba e Fernando Gaúcho (Romualdo). Técnico: Giba.
INTERNACIONAL: Luiz Müller; Luizinho Netto, Chris, Luiz Alberto e Chiquinho (Vinícius); Márcio Hahn, Claiton, Fabiano Costa e Daniel Carvalho; Cleiton Xavier (Geninho) e Mahicon Librelato (Leandrão). Técnico: Celso Roth.
Marcação forte de Chris em Dimba.
Fonte: Correio Braziliense
Lindomar escapa de Luizinho Netto.
Fonte: Correio do Povo

Betinho

BETINHO
(meia)

Nome completo: Gilberto Carlos Nascimento
Data de nascimento: 14/6/1966
Local: Ipiranga (SP)

CARREIRA:
1986-1988
Juventus-SP
1988-1989 
Cruzeiro
1990-1992
Palmeiras 
1992
Cruzeiro 
1993-1996
Bellmare Hiratsuka-JAP
1997-1998
Kawasaki Frontale-JAP
1998-1999
Internacional
1999
Guarani
2000
São José-SP
2000
Gama
2001
Santo André
2002
Ipatinga
2003
Francana
2004
Juventus-SP

O meia Betinho começou a carreira em 1986, na Juventus-SP. Na época, o jogador atuava pela ponta-direita, obtendo destaque no time da Rua Javari. Além de um bom passe, Betinho se destacava pela perícia nas cobranças de falta e nos cruzamentos. Quem promoveu o jogador aos profissionais do time foi Cláudio Duarte.

Em 88, quase foi negociado com o Corinthians por empréstimo, mas o Cruzeiro engrossou e levou o jogador para Minas Gerais, onde teve um destaque ainda maior. Foi campeão mineiro e da Supercopa da Libertadores. Em 1990 retornou a São Paulo, mas dessa vez, seu destino foi o Palmeiras, de Cuca e Maurílio. Mesmo com boas atuações, Betinho saiu do clube em 92, sem o que a torcida mais queria: um caneco. Curiosamente, no ano seguinte as glórias retornaram ao clube...

O atacante trocou o Brasil pelo Japão em 1993, ano de estréia da J-League, primeira divisão do campeonato local. Foram quatro anos no Bellmare Hiratsuka (atual Shonan Bellmare) e dois anos no Kawasaki Frontale. No Bellmare, Betinho jogou ao lado de Simão e Paulinho McLaren, ex-atletas do Internacional. Deixou a terra do sol nascente em 98, depois de lesões prejudicarem sua carreira.

Betinho foi o último reforço do Internacional para o Campeonato Brasileiro de 1998 sem custos. O jogador era dono do próprio passe e veio por empréstimo. Embora o time tivesse fracassado no campeonato, Betinho marcou gols e se destacou. Porém, acabou não sendo aproveitado em 99, indo para o Guarani.

O meia ainda defendeu São José-SP, Gama, Santo André, Ipatinga, Francana e encerrou a carreira no clube que o projetou: a Juventus-SP.

Júnior Paulista

JÚNIOR PAULISTA
(zagueiro)

Nome completo: Luiz Antônio Gaino Júnior

Data de nascimento: 7/1/1981
Local: Jundiaí (SP)

CARREIRA:
2002-2003
Portuguesa
2003-2004
Internacional
2005
Gama
2006
Rio Branco-SP
2006-2007
Santo André
2008
União São João
2008
Mirassol
2009
Feirense-POR
2010
São José-SP
2010
Vila Nova
2011
Marília
2011
Pelotas
2012-2015
Santo André

O zagueiro Júnior começou no Lousano (atual Paulista) de Jundiaí, sua cidade natal, aos 9 anos de idade. Aos 16, foi para a Portuguesa, onde se tornou atleta profissional em 2001, depois de fazer uma excelente Taça São Paulo. Na Lusa, permaneceu até 2003, após o rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro de 2002.

Contratado pelo Internacional para integrar o elenco no Brasileirão de 2003, o jovem Júnior teve poucas oportunidades com o técnico Muricy Ramalho, atuando apenas cinco jogos, disputados contra Figueirense, Flamengo, São Paulo, Bahia e Paraná.

Júnior passou a ser "Júnior Paulista" porque o Internacional já tinha um meia homônimo. Em novembro de 2003, sofreu uma grave lesão no joelho e ficou quase um ano parado. Retornou aos gramados no segundo semestre de 2004 pelo Inter B, na disputa da Copa FGF. O Inter acabou eliminado nas semifinais, perdendo para o Gaúcho de Passo Fundo.

No final do ano, Júnior Paulista trocou o Inter pelo Gama. Passou por Rio Branco-SP, Santo André, União São João, Mirassol, Feirense-POR, São José-SP, Vila Nova-GO e Pelotas. Retornou ao Santo André em 2011, onde jogou até encerrar a carreira em 2014. Em janeiro de 2015, foi promovido a auxiliar-técnico do clube.

Mazinho Loyola

MAZINHO LOYOLA
(atacante)

Nome completo: Lindomar Ferreira de Loyola
Data de nascimento: 27/6/1969
Local: Tauá (CE)

CARREIRA:
1987-1988
Ferroviário-CE
1988-1989
São Paulo
1989-1991
Santa Cruz
1991
Ceará
1992
Fortaleza
1992-1993
Rio Branco-SP
1993-1994
Internacional
1995
Araçatuba
1995
Internacional
1996
Paraná
1997
Fortaleza
1997
Paraná
1998
Internacional
1998
ABC
1999
Gama
1999-2000
União Barbarense
2000
Avaí
2001-2003
Fortaleza
2004
Ferroviário-CE

Atacante baixinho e de velocidade, Mazinho Loyola foi um dos jogadores-símbolo da fase colorada na metade dos anos 90: discreto, mediano e de raros lampejos. Mesmo assim, Mazinho era xodó da torcida pela garra exibida em campo.

Oriundo das categorias de base do Ferroviário-CE, ganhou seu primeiro estadual em 88. Chamou a atenção de Cilinho, técnico do São Paulo na época e foi para a capital paulista. Com a saída de Cilinho, acabou emprestado ao Santa Cruz em 90.

Depois de passar por Ceará e Fortaleza, viveu um grande momento no interior de São Paulo, defendendo o Rio Branco. Marcou 23 gols em seus dois anos em Americana. O Internacional foi buscá-lo para a disputa do Brasileirão de 93, por indicação de Cassiá Carpes, então técnico do Rio Branco.

O Inter fez temporadas irregulares nos anos de 93 e 94 e Mazinho acabou emprestado ao Araçatuba em 95. Depois do Paulistão, retornou ao Internacional a tempo da decisão do Gauchão, na qual o Colorado foi derrotado pelo time reserva do Grêmio. No Brasileirão, perdeu espaço para Zé Alcino e Aílton.

O Paraná Clube contratou o jogador por empréstimo em 1996, depois de rápida passagem pelo Corinthians. Sem campanhas de destaque, Mazinho acabou caindo no gosto da torcida paranista. Retornou ao Internacional, que era dono de seu passe, em 1998. Teve espaço com o técnico Cassiá, mas a direção mostrava insatisfação com o desempenho do jogador.

Com o descontentamento recíproco, deixou o Inter e foi para o ABC, após conquistar um título gaúcho em 1994 e ter marcado 33 gols com a camisa vermelha. Passou por Gama, União Barbarense, Avaí e Fortaleza.

Esteve presente na partida em que o Fortaleza eliminou o Inter da Copa do Brasil em 2001, na 2ª fase da competição. Jogou no Leão do Pici até 2004. Encerrou a carreira em 2004, defendendo o Ferroviário, mesmo clube que o projetou. Hoje em dia, é taxista na cidade de Fortaleza.

Jackson Coelho

JACKSON
(meia)


Jogador de velocidade e que partia pra cima dos adversários sem medo. Assim era Jackson, maranhense de Codó. Com essa fama, desembarcou no Salgado Filho após uma passagem apagada pelo Cruzeiro, mas a pedido do técnico Carlos Alberto Parreira.

O meio-campo começou a carreira no Maranhão, em 1992. Em 1994 foi para o Mogi Mirim, que se curava da ressaca que foi o furacão "Carrossel Caipira". No ano seguinte foi para o Goiás, onde foi reserva na maior parte do ano. Acabou emprestado ao Comercial-SP em 1996.

Em 97 foi para o Sport, onde começou a ter um destaque maior, conquistando o bicampeonato pernambucano. No ano seguinte, Jackson foi convocado à Seleção pela primeira vez, e o Sport terminou o Brasileirão em 5º lugar, sendo eliminado nas quartas-de-final pelo Santos.

Foi contratado pelo Palmeiras para a disputa da Libertadores em 1999, na qual o Palmeiras se sagrou campeão. No final do ano, foi descoberto que Jackson era "gato". Influenciado por um empresário, visando uma transferência para o exterior, falsificou a certidão de nascimento, "rejuvenescendo" seis anos.

Em uma troca com o Cruzeiro, que ofereceu Marcelo Ramos, o Palmeiras negociou o meia com o clube mineiro. Conquistou a Copa do Brasil de 2000 e chegou ás semifinais da João Havelange, mas não repetiu o desempenho no ano seguinte. Foi transferido ao Internacional na metade de 2001.

Estreou na segunda rodada do Brasileirão, na derrota para o Coritiba, fora de casa, por 3 a 2. Jackson marcou um dos gols do Internacional. Fez um bom campeonato com o Internacional, dentro das limitações do time, mas não deixou muitas saudades. Deixou o Colorado no final do ano.

Passou por Gama, Paulista de Jundiaí, Coritiba e Ituano, até ter sua primeira experiência no exterior. Jogou uma temporada nos Emirados Árabes Unidos pelo Al Emirates. Um anos depois, estava de volta ao Coxa.

Conquistou o tricampeonato baiano pelo Vitória em 2007, 2008 e 2009 e ajudou o Vitória a subir á Série A em 2007. Em 2010 foi campeão potiguar pelo ABC. No mesmo ano, foi para o Santa Cruz, mas não conseguiu o acesso à Série C.

Antes de se aposentar pelo Maranhão, em 2013, jogou no Serrazuense-AL, Bahia de Feira, Santa Helena-GO e Expressinho-MA.

Fabiano Heves

FABIANO HEVES
(goleiro)


Nome completo: Fabiano Heves da Silva

Fabiano Heves começou a carreira profissional no Internacional, em 2001. Oriundo das categorias de base, era 3º goleiro do Inter, atrás de Hiran e João Gabriel. Heves era presença constante nas Seleções de base

Ganhou a condição de titular em poucas partidas, no início da temporada de 2002, enquanto Renato estava afastado por deficiência técnica e o Inter ainda acertava com Carlos Germano e Clemer pra ver quem viria.

Em 2003, Luiz Müller se tornou mais um concorrente na briga pela reserva do gol guardado por Clemer, e Heves seguiu sendo preterido. No ano seguinte, foi para o Juventude para a disputa do Gauchão. Na mesma temporada foi para o Mogi Mirim, onde jogou até 2005.

Passou por Corinthians-AL e XV de Piracicaba, até ir para o Paraná Clube, em 2007. Reencontrou o Internacional em 2008, nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No jogo de ida, fechou o gol na Vila Capanema, na vitória por 2 a 0 para os paranaenses. Porém, o Colorado aplicou um sonoro 5 a 1, com destaque para Andrezinho, e passou adiante na competição.

Fabiano Heves retornou ao Mogi Mirim em 2009. A partir daí, rodou por vários clubes, como Brusque, América-SP, Sport Huancayo-PER, Cuiabá, Santacruzense-SP, Independente de Limeira, Sportivo Carapeguá-PAR, Cerro de Franco-PAR e Anapolina. Recentemente, foi contratado pelo Gama.

Ânderson Barbosa

ÂNDERSON BARBOSA
(atacante)


Nome completo: Ânderson Carvalho Barbosa
Data de nascimento: 1/9/1974
Local: Brasília (DF)

CARREIRA:
1993 - Guará-DF
1994 - Gama
1994 - Criciúma
1995-1996 - Fluminense
1996-1997 - Coritiba
1997 - São José-SP
1998-1999 - Vila Nova
1999 - Internacional
2000-2001 - Vila Nova
2001-2003 - Gama
2003-2006 - Sharjah-EAU
2006-2007 - Al-Wasl-EAU
2007-2009 - Sharjah-EAU
2010-2011 - Gama

Em 1999, o jejum dos nossos atacantes após a saída do centroavante Christian era cada vez mais temerário. Por R$ 400 mil, a direção contratou o atacante Ânderson Barbosa.


Ânderson foi lançado nos profissionais do Guará-DF em 1993, aos 19 anos. Um ano depois estava no Gama para a conquista do Candangão, campeonato do Distrito Federal. Ainda em 1994 foi para o Criciúma disputar o Brasileirão.

Em 95, foi para o Fluminense. Lá, foi campeão carioca e 3º lugar no Brasileirão, sendo eliminado numa semifinal histórica contra o Santos. Nas Laranjeiras, permaneceu até 1996, quando se transferiu para o Coritiba. No Coxa, jogou até 1997.

No ano de 1998, foi contratado pelo Vila Nova, onde ganhou seu 3º estadual. Jogou em Goiânia até o início do segundo semestre de 99, quando foi contratado pelo Internacional.

Tudo bem que o time do Internacional era um conjunto esdrúxulo de refugos e jovens rebas, mas a fama de matador de Ânderson Barbosa só se confirmou no quesito matar contra-ataques. Jogou poucas partidas pelo Colorado. Nem em treino ele conseguia marcar gols.

Após seis meses em Porto Alegre, regressou ao Vila Nova. Ânderson faz parte do extenso rol de jogadores que saíram do Inter para marcar gols jogando contra o próprio Colorado. Na Copa do Brasil de 2001 marcou dois gols no empate de 3 a 3, em Goiânia, mas terminou eliminado na primeira fase. O Inter caiu para o Fortaleza na fase seguinte.

Posteriormente, foi para o Gama fazer história, ajudando o alviverde a escapar do rebaixamento no Brasileirão. Porém, em 2002 foi inevitável a queda, mas conseguiu transferência para o Oriente Médio, nos Emirados Árabes.

Jogando pelo Sharjah SC, foi quatro vezes artilheiro do campeonato nacional, e no Al Wasl foi campeão em 2007. Ânderson Barbosa é o maior artilheiro da história da Liga dos EAU, contando com jogadores locais e estrangeiros. Após 8 temporadas, regressou ao Brasil.

Em 2010, o Gama repatriou o centroavante. Já veterano, Ânderson Barbosa não conseguiu tirar o alviverde do cerrado do ostracismo. Encerrou a carreira em 2011, aos 37 anos.

Márcio Santos

MÁRCIO SANTOS
(zagueiro)

Nome completo: Márcio Roberto dos Santos
Data de nascimento: 15/9/1969
Local: São Paulo (RS)

CARREIRA:
1987-1990 - Novorizontino
1991 - Internacional
1992 - Botafogo
1992-1994 - Bordeaux-FRA
1994-1995 - Fiorentina-ITA
1995-1997 - Ajax-HOL
1997 - Atlético-MG
1997-1999 - São Paulo
2000 - Santos
2001 - Shandong Luneng-CHN
2001 - Gama
2002 - Paulista
2003 - Bolivar-BOL
2003 - Joinville
2004 - Portuguesa Santista


O destino é generoso com muitos jogadores. A humildade premia àqueles que persistem e acreditam que podem mostrar seu potencial para o mundo. Márcio Santos é exemplo de competência e sorte.

Iniciou a carreira profissional no Novorizontino em 1987, após ser dispensado das categorias de base do São Paulo um ano antes. O ano de 90 foi especial para o futebol paulista, quando a decisão do estadual foi disputada por dois times do interior. O Bragantino levou a melhor, mas o destaque ficou para o zagueiro Márcio Santos, que ainda foi convocado por Falcão para a seleção brasileira.

A aposta chamou a atenção da direção do Internacional que, prontamente, trouxe o zagueiro para o Beira-Rio. Faturou o Campeonato Gaúcho com excelentes atuações, mas o time fez um Brasileirão regular.

Em 1992, se transferiu para o Botafogo, onde jogou por apenas 6 meses, mas ajudou o Fogão a chegar às finais contra o Flamengo. Foi expulso na primeira partida, o que acabou comprometendo o time. No final, o Flamengo conquistou o Brasileiro. Mas Márcio Santos já era destaque e foi para a Europa, mais precisamente o Bordeaux.

Ainda em 92, fez parte da campanha vexatória no Pré-Olímpico de Barcelona, quando a seleção teve um desempenho medíocre sob o comando do desconhecido Ernesto Paulo. Mas o melhor estava por vir.

Chegando a Copa de 94, o zagueiro Ricardo Gomes se lesiona em um amistoso e acaba cortado. Para o seu lugar, Márcio Santos é chamado. Ricardo Rocha se contunde em um treino durante a Copa e Márcio acaba sendo titular. Sua atuação no Mundial foi impecável e o Brasil conquistou o tetracampeonato. Após a Copa, o zagueiro foi contratado pela Fiorentina. Ainda jogou por dois anos pelo Ajax, onde foi campeão holandês.

Em seu regresso ao Brasil, passou por Atlético-MG, antes de voltar para o São Paulo, clube que o rejeitou quando jovem. Mais maduro, se dispôs a jogar pelo tricolor paulista. Conquistou o Paulistão em 1998 e jogou até 1999 no Morumbi. Ainda jogou no Santos e em times menores do Brasil, na Bolívia e na China.

Márcio Goiano

MÁRCIO GOIANO
(lateral-direito)

Nome completo: Márcio Wendel Dias Noleto

Depois da última passagem de Luís Carlos Winck, em 1994, nunca mais tivemos um lateral-direito que despertasse a confiança do torcedor colorado. Nos anos 90, tivemos muitos improvisos na posição. O mais próximo de se destacar nesse período foi César Prates, que jogava nas duas pontas, mas na esquerda com mais frequência.


Passado o desastroso ano de 1999, a reformulação no time era mais do que uma necessidade. O torcedor colorado precisava retomar a auto-estima perdida nas constantes derrotas na temporada.

No ano 2000, o clube trouxe o lateral-direito Marcio Goiano em troca de Denílson, que foi para a Portuguesa por empréstimo. O reforço começou com boas atuações e fazendo gols. Um dos mais bonitos foi marcado contra o Botafogo, na Copa do Brasil. O jogador tinha um ótimo chute de fora da área, além de ser bom na bola aérea.

Após uma queda de rendimento ao longo da João Havelange foi crucial para Márcio Goiano. Uma expulsão bisonha contra o Cruzeiro na primeira fase, e uma sequência de três partidas sem ganhar, colocaram o lateral no banco até o final do ano. Denílson voltou do empréstimo e recuperou a titularidade.

Depois de três meses amargando a reserva e sem jogar, Márcio Goiano retornou à Portuguesa. Peregrinou por clubes como o Gama, Ponte Preta e clubes de menos expressão. Atualmente, é observador técnico do Coritiba.

Murilo

MURILO
(meia)

Nome completo: Murilo Luiz Casagrande
Data de nascimento: 30/12/1975
Local: Porto Feliz (SP)

CARREIRA:
1994-1997 - Internacional
1998 - Brasil-PEL
1999 - Avaí
2000-2002 - União Barbarense
2003 - Gama
2003-2006 - Oriente Petrolero-BOL
2006 - Vitória
2006-2007 - Destroyers-BOL
2007-2009 - Guabirá-BOL
2010 - Criciúma
2013 - União Rondonópolis

O Internacional é um clube que se caracteriza por ser um tradicional celeiro de craques. A cada ano, surgem novas promessas e, algumas não passam disso. Outros, enchem os olhos com as jóias forjadas nas categorias de base do clube.

Murilo era um caso difícil de entender. Era um meia canhoto, habilidoso, mas não era unanimidade com a torcida colorada. Paulista, de Porto Feliz, começou a carreira profissional no Inter em 1994, mas começou a se destacar no time principal em 1995, quando foi vice-campeão Mundial pela seleção sub-20.

Em 1996 fez uma boa temporada com o limitado time do Inter. Com um time mediano e abarrotado de refugos, o Colorado bateu na trave na classificação do campeonato, perdendo a vaga às quartas-de-final numa derrota para o já rebaixado Bragantino.

No ano de 1997, o clube passou por uma revolução, mudando boa parte do time-base, ficando apenas André, Gamarra, Enciso, Arílson e Fabiano. Com poucas chances, Murilo foi para o Brasil de Pelotas para a disputa do Gauchão de 1998.

Um episódio épico na carreira de Murilo foi um ato de indisciplina em 1999, quando estava no Avaí. Juntamente com o jogador Zelão, se recusou a jantar com a delegação para fazer sauna, antes de uma partida contra o Criciúma. O jogador foi dispensado e virou um peregrino da bola.

Na Bolívia encontrou o seu lugar, jogando pelo Oriente Petrolero. Ainda passou por Vitória e Criciúma, até encerrar a carreira profissional no União Rondonópolis. Seu retorno ao Inter foi na despedida do legendário Fabiano Cachaça, onde encontrou amigos dos tempos de Colorado.

Leonardo Manzi

LEONARDO MANZI
(atacante)

Nome completo: Leonardo Caetano Manzi
Data de nascimento: 28/4/1969
Local: Goiânia (GO)

CARREIRA:
1982-1988 - Vila Nova
1988-1989 - Santos
1989-1996 - Saint Pauli-ALE
1997 - Hannover-ALE
1998-1999 - Kloppenburg-ALE
2000 - Internacional
2001-2002 - Juventude
2003 - Gama
2003-2004 - Juventude
2005 - Gama
2005-2008 - Wilhelmshaven-ALE

Ano 2000, ano de mudanças. Fora das quatro linhas, o deputado federal Jarbas Lima, do PPB, que nunca havia sido dirigente de um clube, foi eleito presidente do Internacional às pressas. Curiosamente, teve o aval do governador Olívio Dutra, do PT, para assumir a presidência do seu clube do coração.

1999 foi caótico. Mesmo com Dunga salvando o clube do vergonhoso rebaixamento na última rodada, a perspectiva do torcedor para o ano seguinte não era das melhores. O ataque do time teve a baixa de Christian na metade do ano, e as constantes lesões de Fabiano deixavam o torcedor atordoado.

Para solucionar esse problema, o Colorado foi à busca de centroavantes goleadores. E como, na época, o Inter era conhecido por ser um clube de refugos, ao invés de ser lembrado por ser o tradicional celeiro de ases, trouxe da 3ª divisão alemã um reforço muito pouco conhecido para o Brasileirão: o atacante Leonardo Manzi.

Junto com Serginho Messias, fez uma das duplas de ataque mais bizarras da história do Internacional. Manzi era um veterano com futebol de aposentado. Fez poucos gols com a camisa colorada e, consequentemente, não teve seu contrato renovado.

Em 2001, se transferiu para o Juventude, a nossa touca dos anos 90. Fez história na Papada pela campanha no Brasileirão de 2002, classificando o Juventude para as quartas-de-final. Depois passou por Gama e Vila Nova. Encerrou a carreira nas divisões inferiores da Alemanha.