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Alex Rossi

ALEX ROSSI
(atacante)

Nome completo: Alex Sandro Rossi
Data de nascimento: 22/4/1968
Local: Cacequi (RS)

CARREIRA:
1990-1992 - Internacional
1992-1993 - Cerro Porteño-PAR
1994 - Rosario Central-ARG
1995 - Banfield-ARG
1995-1996 - Universitario-PER
1997-1998 - Osasuña-ESP
1999 - Inter-SM
1999 - Avaí
2000 - São Caetano
2001 - Inter de Limeira
2001 - Avaí
2003 - Caldense
2003 - Tupi-MG

Muitos colorados lembram da famosa "decisão do xixi", os Gre-Nais que decidiram o Gauchão de 1991. Um jogador ficou marcado por ser o protagonista daquela final: o ponta Alex Rossi, o "Touro Indomável", artilheiro e jogador de raça.

Alex foi trazido de Cacequi para defender o Grêmio nas categorias de base, mas acabou não se adaptando à cidade grande. A direção do grêmio o mandou para o Rio de Janeiro, mas voltou ao Rio Grande do Sul para se profissionalizar no Inter-SM.

Ainda em 90, foi trazido para o Internacional de Porto Alegre. Reserva em todo ano, esperava mais oportunidades em 91. A surpresa veio com a sua escalação na decisão do Gauchão. Quarta opção no ataque atrás de Lima, Gérson, Édson e Lê.

No primeiro jogo, Alex Rossi marcou o gol da vitória colorada no Olímpico, saindo correndo como maluco em direção à torcida. Após o jogo, vomitou ao chegar no vestiário. Alex foi acusado pelos dirigentes gremistas por doping, mas Simão e Célio Silva que foram chamados para fazer o exame.

Na segunda partida, vitória tricolor por 2 a 0. O Internacional tinha o direito de disputar um terceiro jogo, pois teve melhor campanha na primeira fase. O que marcou a partida foi o fato de os jogadores do Grêmio fazerem volta olímpica dentro do Beira-Rio, comemorando uma decisão que ainda não tinha terminado.

No jogo derradeiro, Alex foi protagonista mais uma vez, provocando a expulsão de Renato Gaúcho, ídolo e peça-chave do Grêmio. O 0 a 0 garantiu o Inter de volta ao topo do futebol gaúcho depois de cinco anos de jejum. O Touro Indomável foi fortemente saudado pela torcida colorada, que ostentava penicos na cabeça fazendo chacota à volta olímpica feita pelos tricolores no jogo anterior.

O Cerro Porteño tratou de contratar o atacante em 1992. O técnico Valdir Espinosa, vítima do carrasco colorado em 91, foi quem o indicou. Os dois ficaram muito próximos e se sagraram campeões paraguaios naquele ano.

Alex Rossi ainda foi ídolo de Rosario Central-ARG, Banfield-ARG e Universitario-PER. Ainda passou sem brilho por Corinhians e Osasuña-ESP. Retornou ao Inter de Santa Maria, onde virou garçom de um emblemático atacante do interior gaúcho: Badico.

No Avaí, Alex Rossi passou a ser Alex "Raça", onde conquistou os catarinenses pela sua determinação e faro de gol. Passou ainda por São Caetano, Inter de Limeira, Caldense e Tupi-MG, onde encerrou a carreira.

Depois de sua carreira no futebol, Alex se envolveu com drogas pesadas, mas foi buscar a recuperação em uma fazenda no município de Ivorá. Com o apoio da família e de amigos, Alex teve a maior conquista da sua vida, a reabilitação.

Letelier

LETELIER
(atacante)


Nome completo: Juan Carlos Letelier Pizarro

O rebaixamento à Série B é uma vergonha que clube nenhum gosta de passar. No Brasil, apenas Internacional, Cruzeiro, Flamengo, Santos e São Paulo não passaram por esse constrangimento. O Inter chegou muito perto dessa vergonha por três vezes.

A primeira vez que o Colorado esteve próxima do descenso, em 1990, foi difícil. Duas temporadas antes, o Inter havia chegado a um bi-vice do Brasileirão. O auge das vacas magras foi em 1989, na derrota traumática para o Olimpia nas semifinais da Libertadores, em casa e de casa cheia.

O grêmio havia sido hexacampeão gaúcho e o Colorado amargava 6 anos sem levantar uma mísera taça. Passada a Copa do Mundo, o Inter se reforçou para o Brasileirão de 1990, trazendo um centroavante goleador do Chile: Letelier, carrasco brasileiro na Copa América de 1987.

Disputou a Copa do Mundo e chegou ao vice da Libertadores, com o Cobreloa em 1982, se sagrando um dos grandes nomes do futebol sul-americano. Entretanto, foi um atacante mediano no Internacional. Tudo bem que a fase não era boa, mas para um jogador de renome, foi decepcionante.

A única boa recordação que se tem de sua meteórica passagem pelo Beira-Rio foi ter feito o gol que salvou o colorado do rebaixamento, contra a Portuguesa. Letelier disputou 10 partidas e marcou apenas 3 gols com a camisa vermelha.

Com certeza, é um jogador que não deixou muitas saudades pelas bandas da Padre Cacique.

Hurtado

HECTOR HURTADO
(meia)


Nome completo: Hector Hugo Hurtado Salazar

O Internacional abrigou muitos jogadores estrangeiros, das mais diversas nacionalidades, ao longo dos seus 105 anos de história. Os Portões do Beira-Rio sempre estiveram abertos para os gringos desempenharem seu futebol, nem sempre bem apresentado.


Uma das dificuldades em investir no mercado internacional da bola é o limite de estrangeiros no Brasil. Se hoje a cota de estrangeiros é de cinco por time, no final da década de 90 era de apenas dois. E Hurtado enfrentou esse problema no Internacional.

Vindo do América de Cáli, era considerado um atleta de muito futuro na Colômbia. Foi campeão do Campeonato Colombiano em 1997 e artilheiro da Copa Merconorte de 1998 e veio para o Internacional com a expectativa de se afirmar e mostrar serviço ao treinador da seleção colombiana, Luiz Garcia.

Em campo, Hurtado atuou em 11 jogos e marcou 2 gols. Um deles, na vitória contra a Portuguesa, do técnico Zagallo. E o outro foi contra o Vitória. Ambos no Beira-Rio e válidos pelo Brasileirão de 1999.

Em 2000, após a chegada do técnico Zé Mário, Hurtado foi preterido. A preferência do treinador era por Espínola e Enciso. Por não ter espaço e a vontade de jogar pela Colômbia era cada vez maior, retornou à terra natal e ao seu querido América de Cáli.

Teve mais oportunidades na seleção colombiana, mas os tempos difíceis do futebol do país não contribuíram para que Hurtado escrevesse sua história no cenário mundial.