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09/04/1997 - Campeonato Gaúcho 1997 - 1ª fase - Ypiranga-RS 2 x 1 Internacional

INTER OBSERVA NÍLSON E ROTH PEGA 20 DIAS DE SUSPENSÃO NA COPA DO BRASIL
Já classificado para a fase seguinte do Gauchão, o Inter manda os reservas a camop para enfrentar o Ypiranga hoje à nolte, em Erechim. A grande preocupação do técnico Celso Roth é testar o lateral-direito Nílson, substituto natural de Gustavo (suspenso pelo 3º cartão amarelo) para o próximo jogo pela Copa do Brasil, dia 17, no Beira-Rio, provavelmente contra o Flamengo.
O próprio Roth passa a ser desfalque para a Copa do Brasil. Ontem, ele foi suspenso por 20 dias na competição devido a “atitudes inconvenientes” na partida contra o Paraná (3 a 0), no Beira-Rio. Ânderson, expulso, corria risco de suspensão de 2 jogos (cumpriu um), mas teve a pena transformada em multa.
Os únicos titulares colorados em Erechim serão o goleiro André e o volante Ânderson, que se recuperou de dores na panturrilha. O júnior André ficará no banco de reservas. O meio-campo Odair e o lateral-esquerdo Vinícius foram convocados ontem para a seleção Sub 20.
O Ypiranga vendeu ontem o atacante Sandro Sotile para empresários espanhóis e o gaúcho Jorge Machado. O time luta por vaga à próxima fase do Gauchão.
Fonte: Correio do Povo (RS), 09/04/1997, p. 28.

INTER ENFRENTA O YPIRANGA
Erechim - De olho na partida da próxima semana contra Flamengo ou Rio Branco, do Acre, válida pela Copa do Brasil, o Inter poupa a maioria dos titulares hoje à noite no jogo contra o Ypiranga, de Erechim, no Estádio Colosso da Lagoa.
Apenas os titulares, André e Ânderson estarão em campo para enfrentar o time da região do Alto Uruguai, que necessita desesperadamente da vitória para sonhar com a vaga para os pentagonais do Gauchão. Ocupando a 11ª posição no campeonato, com 11 pontos, o time do técnico Guilherme Macuglia tem que vencer o já classificado Inter, em terceiro lugar, com 20 pontos.
Para o Inter, será a chance de o treinador Celso Roth observar o lateral-direito Nílson, que deverá ocupar a vaga de Gustavo, suspenso com o terceiro cartão amarelo, na próxima partida da Copa do Brasil. Uma atuação convincente hoje assegura o lugar do ala no time titular.
Fonte: Pioneiro (RS), 09/04/1997, p. 18. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/236673. Acesso em: 30 jul. 2023.

CAMPEONATO GAÚCHO 1997 - 1ª FASE - YPIRANGA-RS 2 X 1 INTERNACIONAL
Data: 09/04/1997
Local: Colosso da Lagoa - Erechim (RS)
Público: 889
Renda: R$ 6.129,00
Juiz: Villi Tissot, auxiliado por Edisdeneu Carvalho e Mario Ivan Rocha.
Cartões: Edmílson, Edu Cortina (Y); Ânderson Luiz (I).
Expulsão: Vinícius (I).
Gols: Régis 1’/1 (I); Washington 31’/1 (Y); Edu Cortina 44’/2 (Y).
YPIRANGA-RS: Vanderlei; Luciano (Petry), Tapejara, Edmílson (Pansera) e Edu Cortina; Carlão, Caçapava (Leandro Costa), Dirceu e Clóvis; Washington e Sandro Sotilli. Técnico: Guilherme Macuglia.
INTERNACIONAL: André; Nílson Holodniak, Márcio Dias, Régis e Vinícius; Ânderson Luiz, Sandoval (Alberto), Murilo (André Gheller) e Marcelo Rosa; Paulo Diniz e Christian (Celso Vieira). Técnico: Celso Roth.

Vanderlei salva o Ypiranga em investida de Murilo.
Fonte: Correio do Povo 

YPIRANGA ACABA COM A INVENCIBILIDADE DO INTER, QUE SAI CRITICANDO A ARBITRAGEM
O Ypiranga bateu os reservas do Inter por 2 a 1, ontem, em Erechim, e subiu para o 8º lugar no Gauchão. “Esta pouca vergonha da arbitragem no RS tem de acabar”, reclamou o volante Ânderson (ele e André reforçaram a equipe). O técnico Celso Roth aprovou Nílson, que deve substituir Gustavo na latera-direita pela Copa do Brasil, dia 17, no Beira-Rio, contra Flamengo ou Rio Branco. A segunda partida está marcada para o dia 24.
Logo a 1 minuto, Murilo bateu escantelo, Christian desviou e Régis tocou para o gol: 1 a 0. Aos 31, Washington pegou rebote da zaga e tocou no canto esquerdo: 1 a 1. Aos 44 do 2º tempo, Edu Cortina marcou e decretou a 1ª derrota do Inter no Gauchão.
Fonte: Correio do Povo (RS), 10/04/1997, p. 24.

YPIRANGA SEGUE NA BRIGA
Erechim - Com gols de Washington, aos 31 minutos do primeiro tempo, e Edu, aos 44 do segundo, o Ypiranga venceu o por 2 a 1, ontem à noite, no Estádio Colosso da Lagoa. A equipe colorada, que atuou com vários reservas, saiu na frente com um gol de Régis, no primeiro minuto. Com o resultado, o Inter perdeu a invencibilidade.
A vitória do Ypiránga foi um mau resultado para os clubes da região que lutam pelas últimas vagas na segunda fase do Gauchão. Com os três pontos dessa partida, o Ypiraniga, que era o 11º colocado, passou para o oitavo lugar, com 14 pontos, na frente de São Luiz e Glória de Vacaria, que têm 13.
Fonte: Pioneiro (RS), 10/04/1997, p. 28. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/236736. Acesso em: 30 jul. 1997.

Éverton Luís

Card elaborado por Sandro Gomes e Wander de Souza,
com foto ilustrativa restaurada por Gustavo Leal,
disponível na página Cards do Internacional.

ÉVERTON LUÍS
(meia)

Nome completo: Éverton Luís Fabro
Data de nascimento: 01/08/1972
Local: Machadinho (RS)

Carreira:
1992-1994 Internacional
1995 Londrina
1995-1996 Mogi Mirim
1996 Ypiranga-RS
1997 Mogi Mirim
1997-1998 Bahia
1999 Caxias
1999 Juventude
2001 Caxias

Éverton Luiz foi um meio-campista de intensa movimentação e habilidoso trato na bola. Começou nas categorias de base do Igrejinha-RS, de onde saiu para o Inter em 1992. Com o Inter foi campeão gaúcho em 1992 e 1994. Também era integrante do grupo campeão da Copa do Brasil 1992. Campeão do Torneio 25 Anos do Beira Rio, superando a Seleção da Nigéria e o Peñarol. Jogou os 90 minutos do Gre-Nal 324, quando o Inter goleou o Grêmio em pleno Estádio Olímpico por 4 a 1, em 17/12/1994.
Em 1995 foi contratado pelo Londrina. Em 1996 retornou ao futebol gaúcho contratado pelo Ypiranga de Erechim, onde formou boa parceria com Sandro Sotilli. Em 1997 foi para o futebol baiano, contratado pelo Bahia. Também atuou por Atlético Goianiense e Mogi Mirim-SP. Em 1999 retornou ao futebol gaúcho, contratado pelo Caxias. No mesmo ano foi para o arquirrival Juventude. Retornou ao Caxias, onde encerrou a carreira em 2001.
Em entrevista recente, Éverton Luís disse que considera Ênio Andrade e Tite, como os melhores técnicos que teve a orientá-lo. Destaca também os volantes Élson e Simão, ex-jogadores do Internacional, como grandes meio-campistas com quem atuou. Éverton Luís reside no município de Igrejinha-RS, onde recentemente foi dirigente e técnico do time do Esporte Clube Igrejinha.

Texto da página Cards do Internacional, de Sandro Gomes.

ESTATÍSTICAS DE ÉVERTON LUÍS PELO INTERNACIONAL
Estreia
14/06/1992 Taça RBS 1992 Grêmio 2 x 0 Internacional

Último jogo
17/12/1994 Campeonato Gaúcho 1994 - 2º turno Grêmio 1 x 4 Internacional

Jogos pelo Internacional
Competição J V E D Gols
Amistoso 4 3 1 0 3
Taça RBS 1992 3 0 2 1 0
Campeonato Gaúcho 1992 7 4 2 1 0
Campeonato Gaúcho 1993 4 4 0 0 2
Campeonato Brasileiro 1993 6 2 2 2 0
Torneio 25 Anos do Beira-Rio 1 1 0 0 0
Campeonato Gaúcho 1994 12 9 2 1 1
Copa do Brasil 1994 2 1 0 1 0
Campeonato Brasileiro 1994 5 2 2 1 0
Total 44 26 11 7 6

11/06/1995 - Campeonato Gaúcho 1995 - 1ª fase - Internacional 1 x 2 Ypiranga-RS

CAMPEONATO GAÚCHO 1995 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 1 X 2 YPIRANGA-RS
Data: 11/06/1995
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 1.118
Renda: R$ 3.964
Juiz: Leonardo Gaciba
Cartões: Ânderson Luiz, Zé Alcino (I); Chico, Xará e Polaco (Y).
Gols: Mabília 15’/1 (Y); André Carpes 23’/2 (Y); César Prates 35’/2 (I).
INTERNACIONAL: André; Marcão, Márcio Dias, Demétrio e César Prates; Ânderson Luiz (Itamar), Élson e Marcelo Rosa; Paulo Diniz, Zé Alcino e Rodrigo Bandeira (Scott). Técnico: Cláudio Duarte.
YPIRANGA-RS: Chico; Polaco, André Beraldo, Moser e Xará; Carlos Roberto, Mabília (Jorjão) e André Carpes; Paulo Gaúcho (Caçapa), Aílton e Sandro. Técnico: Júlio Espinosa.

Canal: Gerson Alexandre Ceni

09/06/1996 - Campeonato Gaúcho 1996 - 1ª fase - Ypiranga-RS 2 x 1 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 1996 - 2ª FASE - YPIRANGA-RS 2 X 1 INTERNACIONAL
Data: 09/06/1996
Local: Colosso da Lagoa - Erechim (RS)
Público: 6.220
Renda: R$ 38.000,00
Juiz: Sílvio Oliveira
Cartões: Márcio Dias, Gamarra, Cleomir, Élson, Yan, Leandro Machado (I); Éverton Luiz, Marquinhos e Gilmar (Y).
Expulsão: Ânderson Luiz (I).
Gols: Éverton Luís 2'/2 (Y); Sandro Sotilli 23'/2 (Y); Arílson 36'/2 (I).
YPIRANGA-RS: Carlos Alberto; Luciano, Turato, Alê e Xará; Marcão, Éverton Luís e Marquinhos; Sandro Sotilli, Sandro e Gilmar. Técnico: Guilherme Macuglia.
INTERNACIONAL: Goycochea; César Prates (Vinícius), Márcio Dias, Gamarra e Cleomir;  Ânderson Luiz, Élson (Murilo), Yan e Arílson; Paulo Isidoro e Leandro Machado (Ferreira). Técnico: Nelsinho Baptista.


Ypiranga faz a festa, enquanto o Internacional sai de campo eliminado do estadual.
Fonte: O Pioneiro

2/2/1996 - Campeonato Gaúcho 1996 - 1ª fase - 1º turno - Internacional 1 x 0 Ypiranga-RS

CAMPEONATO GAÚCHO 1996 - 1ª FASE - 1º TURNO - INTERNACIONAL 1 X 0 YPIRANGA-RS
Data: 2/2/1996
Local: Sessinzão - Cidreira (RS)
Público: 10.479
Renda: R$ 55.790,00
Juiz: Sílvio Oliveira
Cartões: Luís Fernando Souza, Ânderson Luiz (I); Paulo Gaúcho, Carlos Alberto e Xará (Y).
Gol: Ânderson Luiz 12’/2 (I).
INTERNACIONAL: Goycochea; Argel, Gamarra e Ânderson; Luís Fernando Souza, Vinícius, Élson, Lico Freitas (Marcelo Rosa) e Yan (César Prates); Fabinho e Aílton. Técnico: Pedro Rocha.
YPIRANGA-RS: Carlos Alberto; Luciano, Turatto, Alê e Xará; Carlos Roberto, Alexandre (Gilmar), Cícero (Marquinho) e André Carpes; Paulo Gaúcho e Sandro. Técnico: Tite.

17/1/2010 - Campeonato Gaúcho 2010 - 1º turno - 1ª fase - Internacional 4 x 2 Ypiranga-RS

CAMPEONATO GAÚCHO 2010 - 1º TURNO - 1ª FASE - INTERNACIONAL 4 X 2 YPIRANGA-RS
Data: 17/1/2010
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 7.815
Renda: R$ 88.340,00
Juiz: Carlos Eugênio Simon, auxiliado por Paulo Conceição e Tatiana Freitas.
Cartões: Paulinho (I); Pito e Michel (Y).
Gols: Leandro Damião 9’/1 (I); Ytalo 38’/1 (I); Sharlei 39’/1 (Y); Walter 41’/1 (I); Leandro Damião 6’/2 (I); Tomás 28’/2 (Y).
INTERNACIONAL: Agenor; Daniel, Wagner Silva, Igor e Juan Jesus; Josimar, Paulinho, Wagner Líbano (João Paulo) e Ytalo; Walter (Léo) e Leandro Damião (Élton). Técnico: Enderson Moreira.
YPIRANGA-RS: Marcelo Pitol; Tomás, Alex e André Luiz; Elvis, Márcio Oldra (Pito), Aguinaldo (Marquinhos), Michel e Fábio; Sharlei e Guto (Dinei). Técnico: Casemiro Mior.

Leandro Damião marca seus dois primeiros gols
com a camisa do Internacional.
Fonte: Correio do Povo

Canal: Juarez dos Santos

5/2/1968 - Campeonato Gaúcho 1968 - 1ª fase - Internacional 1 x 0 Ypiranga-RS

CAMPEONATO GAÚCHO 1968 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 1 X 0 YPIRANGA-RS
Data: 5/2/1968
Local: Eucaliptos - Porto Alegre (RS)
Renda: NCr$ 19.921,00
Juiz: José Carlos Ferrari.
Gol: Dorinho 32’/1 (I).
INTERNACIONAL: Gainete; Laurício, Scala, Luiz Carlos e Sadi; Élton e Dorinho; Carlitos (Carlos Castro), Bráulio, Claudiomiro e Vilsinho.
YPIRANGA-RS: Alcino; Cavalheiro, Mugica (Nei), Plínio e Bira; Zé Carlos e Lindomar; Aécio, Elói, Olavo e Iaúca.

30/1/1971 - Campeonato Gaúcho 1971 - 1ª fase - Ypiranga-RS 0 x 4 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 1971 - 1ª FASE - YPIRANGA-RS 0 x 4 INTERNACIONAL
Data: 30/1/1971
Local: Colosso da Lagoa - Porto Alegre (RS)

Público: 1.280
Renda: Cr$ 9.982,50
Juiz: Roque José Gallas
Gols: Claudiomiro 10’/1 (I); Claudiomiro 12’/2 (I); Didi Pedalada 33’/2 (I); Mosquito 40’/2 (I).
YPIRANGA-RS: Ricardo; Cuca, Mujica, Bira e Cláudio; Pedruca e Ariovaldo; Teio, Borjão, Cafuringa e Tacafen (Lace).
INTERNACIONAL: Valdir; Cláudio Duarte, Pontes, Valmir Louruz e Jorge Andrade; Tovar e Carbone; Valdomiro, Rubens (Didi Pedalada), Claudiomiro e Mosquito. Técnico: Daltro Menezes.

Maricá


MARICÁ
(lateral-direito)


O ano de 2002 foi um ano confuso na história do Internacional. Mesmo com o lampejo da conquista do Gauchão, o primeiro semestre foi caótico. Alguns reforços daquele ano até hoje geram a seguinte dúvida na cabeça do torcedor: "essa naba jogou aqui"? Maricá é um bom exemplo.



Formado nas categorias de base do Vasco da Gama, Maricá passou pelas categorias de base da Seleção, disputando o Mundial sub-17 em 1995. Na ocasião, o Brasil perdeu a decisão para Gana por 3 a 2.

Em 1997, se profissionalizou. Em seu primeiro ano no time de cima, conquistou o Brasileirão, com direito a gol no clássico contra o Flamengo, válido pela fase semifinal do campeonato. O Vasco venceu a partida por 4 a 1, em um Maracanã lotado.

No ano seguinte, a glória maior de sua carreira: a Libertadores da América. Durante o torneio, foi reserva imediato do experiente lateral-direito Vitor. Ainda em 98, conquistou o campeonato carioca. Em 99, fez parte da conquista do Torneio Rio-São Paulo. Ficou no Vasco até 2001. Só não foi campeão da João Havelange pois estava emprestado ao Santa Cruz.

Veio para o Internacional para suprir a carência que havia na posição. Há anos que o Inter improvisava jogadores na lateral, sem ter um atleta que fosse, de fato, atuante na posição. Porém, Maricá se lesionou antes da estreia no ano, contra o Malutrom. A solução foi voltar a improvisar jogadores do meio pela lateral. Márcio Hahn e Claiton faziam a função.

Mesmo recuperado, Maricá era preterido pelo técnico Ivo Wortmann e acabou pedindo as contas. O atleta chegou em janeiro e saiu em abril. A partir daí, o lateral virou um cigano da bola, passando pelo Interior de São Paulo, de Rio de Janeiro, de Rio Grande do Sul, Grécia, Santa Catarina e Acre.

Itamar

ITAMAR
(atacante)

Nome completo: Itamar Strapasson
Data de nascimento: 26/3/1974
Local: Erechim (RS)

Carreira:
1994-1996
Internacional
1996
Santa Cruz
1997
Araçatuba
1997
União São João
1998
América-SP
1999
Ypiranga-RS
1999
Esportivo
2000
Canoas
2000
Volta Redonda
2001
São José-RS

Atacante "gringo" é tradição no futebol gaúcho. Aqueles estilo varzeano, que joga valendo a vida, com baixo nível técnico, mas esbanjando muita raça. Assim era Itamar, um jovem atacante promovido aos profissionais do Internacional em 1994. Antes de jogar nos juniores do Inter, jogou nas categorias de base do Ypiranga, de Erechim.
Itamar não teve muitas oportunidades no time principal e não tinha muito prestígio com os treinadores, que preferiam Leandro, Aílton e Zé Alcino. Esteve no Inter até o final de 96. Em 1997 foi para o Araçatuba, junto com o lateral-esquerdo Cleomir, que voltava de empréstimo. No mesmo ano, Itamar disputou o Brasileirão pelo União São João, que terminou rebaixado.
Itamar passou por América-SP, São José-RS, Ypiranga-RS, Esportivo e Canoas. Encerrou a carreira profissional no Zequinha, em 2001.

Nenê

NENÊ
(zagueiro)

Nome completo: Carlos Roberto Morais dos Santos
Data de nascimento: 11/11/1967
Local: Guarapuava (PR)

CARREIRA:
1987-1989 - Internacional
1990 - Sport
1991-1992 - Palamós-ESP
1992 - Aimoré
1993 - Ypiranga-RS
1993-1994 - Portimonente-POR
1994 - Santos
1995 - Glória
1996 - São José-RS


O zagueiro Nenê foi promovido aos profissionais do Internacional em 1986, mas em 1987 se afirmou titular na defesa colorada. A missão de Nenê era complicada: substituir o zagueiro Pinga, que teve o joelho detonado em uma dividida no Gre-Nal que decidiu o segundo turno do Gauchão.



Nenê fez uma dupla de zaga sólida ao lado de Aloísio no final da década de 80. O desacreditado time colorado chegou às decisões dos Brasileiros de 87 e 88. Já em 89, perdeu espaço para o zagueiro Norton.

Foi levado ao Sport em 1990. Mesmo não ganhando no título pernambucano, Nenê fez parte do grupo campeão da Série B do Brasileirão. Se transferiu em 1991 para o modesto Palamós, da Espanha, que disputava a segunda divisão espanhola. Na Europa, ainda jogou pelo Portimonense, de Portugal.

Jogou o Brasileirão de 1994 pelo Santos, mas não teve brilho. Acabou na reserva do zagueiro Narciso ao longo do Brasileirão. Retornou ao Rio Grande do Sul, para defender o Glória de Vacaria e o São José.

Sua carreira de jogador foi breve, mas até hoje trabalha com futebol nos Estados Unidos. Nenê é irmão do lateral Dida, campeão brasileiro com o Coritiba em 1985.

Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Márcio Hahn

MÁRCIO HAHN
(volante)


Homem-Gauchão. Difícil achar uma definição melhor para o torrense Márcio Hahn, jogador muito elogiado por dirigente e querido pelas torcidas pelo seu futebol simples e de dedicação.

Márcio começou profissionalmente em 1997, pela Lajeadense, depois de passar pelas categorias de base do Internacional. Ainda em 97, foi para o Atlético-PR, onde conquistou o primeiro estadual de sua carreira. No ano seguinte, foi para o Ypiranga, onde teve uma breve passagem.

Foi defender o Caxias ainda em 98. Em 2000, conquistou seu primeiro Gauchão, após uma devastadora vitória por 3 a 0 no jogo de ida, no Centenário. Márcio Hahn anotou o terceiro gol. O empate em 0 a 0 no Olímpico garantiu a glória grená, com direito a pênalti perdido por Ronaldinho Gaúcho.

Depois de passar pelo Mogi Mirim, foi contratado pelo Internacional em 2002. Sua passagem pelo Inter foi bastante discreta, pois a fase do clube foi difícil naquele ano. Começou o ano como titular na conquista do Gauchão, mas a preferência de Celso Roth por Cleitão acabou pesando para que Márcio fosse reserva em boa parte do ano.

Deixou o Internacional em 2003, quando se transferiu para o Cruzeiro. Esteve no elenco celeste que conquistou a Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão) e permaneceu até 2004.

A partir daí, começou sua longa trajetória em Campeonatos Gaúchos. Disputou 11 vezes a competição desde 2005, quando foi para o Novo Hamburgo. Ainda disputou a competição por Juventude, 15 de Novembro e Brasil de Pelotas. Também defendeu o São Caetano.

Além dos dois estaduais e dos títulos com o Cruzeiro, conquistou o título potiguar pelo ABC, em 2008, e a Segundona do Gauchão, em 2013, pelo Brasil de Pelotas, onde é um dos líderes do atual elenco Xavante, recém promovido à Série C do Brasileirão.