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Luiz Fernando Gomes

LUIZ FERNANDO GOMES
(meia)

Nome completo: Luiz Fernando Gomes da Costa
Data de nascimento: 15/11/1971
Local: Porto Alegre

CARREIRA:
1990-1992
Internacional
1992
Braga-POR
1993-1994
Real Madrid B-ESP
1994
Internacional
1995-1996
Cruzeiro
1997
Londrina
1997
Rio Branco-SP
1997
XV de Piracicaba
1998
Ponte Preta
1998-1999
América-SP
1999-2000
Guarani
2000
Goiás
2001
Guarani
2001
Gama
2002
Marília
2002
Santo André
2003
Brasiliense
2004
Pelotas

O porto-alegrense Luiz Fernando Gomes foi um meia promissor no início dos anos 90. Profissional do Internacional desde o ano de 1990, começou a carreira em ascensão. No mundial sub-20 de 1991, em Portugal, Luiz Fernando disputou todas as partidas. O Brasil foi derrotado nos pênaltis na decisão diante dos anfitriões.

O desempenho do meia despertou a atenção dos europeus e, em 1992, Luiz Fernando foi contratado pelo Braga-PT. No ano seguinte, foi parar no Real Madrid B-ESP. Retornou ao Internacional em 94, depois de duas temporadas na Europa. Reserva de Caíco e Luís Fernando Souza, o meia esquentou o banco até o final do ano, quando se transferiu para o Cruzeiro.

No time de Minas Gerais, Luiz Fernando protagonizou duas cenas grotescas. Em partida válida pelo Brasileirão de 1995 entre Vasco e Cruzeiro, Nélson e Luiz Fernando caíram no chão depois de uma dividida. Na sequência do lance, Nélson "patolou" o meia cruzeirense, que ficou no chão.

Na semana seguinte, Cruzeiro e São Paulo se enfrentariam no Mineirão em jogo válido pela Supercopa. A partida teve lances violentos e quatro expulsões na mesma jogada. Eis que o lendário técnico Ênio Andrade ordena que Luiz Fernando simule uma contusão, pois, segundo as regras da FIFA na época, o time não poderia ir a campo com apenas seis jogadores. No jogo de volta, o Cruzeiro venceu o São Paulo e obteve a classificação para a fase seguinte.

Depois da passagem pelo Cruzeiro, o meia passou por vários clubes do Brasil. Na reta final de sua carreira, conquistou o acesso à Série B em 2002, defendendo o Marília. No ano seguinte, disputou a segunda divisão pelo Brasiliense. Pendurou as chuteiras em 2004, após o Gauchão, defendendo o Pelotas.

Márcio Rossini

MÁRCIO ROSSINI
(zagueiro)

Nome completo: Márcio Rossini
Data de nascimento: 20/9/1960
Local: Marília (SP)

CARREIRA
1980-1985 - Santos
1986-1989 - Flamengo
1990 - Internacional
1991 - Noroeste
1992 - Portuguesa
1993 - Tigres
1994 - Sãocarlense
1995 - Marília

Márcio Rossini foi um zagueiro de chegada, daqueles que não davam sossego aos atacantes. Mesmo sendo considerado baixo para a posição de zagueiro, Márcio mostrava imposição e não se intimidava com atacantes mais altos.


Rossini começou a carreira no Marília, mas foi no Santos que despontou no cenário nacional. Ao lado de Toninho Carlos, fez uma excelente dupla de zaga. No período defendendo o Peixe, o zagueiro foi convocado à seleção em 13 ocasiões, sendo vice-campeão da Copa América em 1983. Ainda foi vice-campeão Brasileiro em 83 e campeão paulista em 1984.


Em 1986, foi para o Bangu, onde adquiriu uma fama de zagueiro violento, que não perdia a viagem. Disputou 183 partidas pelo Bangu, sendo expulso quatro vezes. No Flamengo, em 1989, jogou em apenas 17 partidas, sendo concorrente direto de Aldair e do jovem Júnior Baiano.



Márcio Rossini veio para o Internacional em 1990, depois de ser afastado por fazer críticas à direção santista. O ano foi turbulento para o Colorado e a defesa era duramente criticada. Assim como Zabala, Rossini não adquiriu a confiança do torcedor e o Inter quase foi rebaixado. Foi dispensado no final do ano, após o sufoco do quase descenso.



Em 1991, foi para o Noroeste-SP. Ainda passou por Portuguesa, Tigres-MEX, Sãocarlense e Marília, onde iniciou e encerrou a carreira, 17 anos depois de se profissionalizar.

Régis

RÉGIS
(zagueiro)


Régis é cria do Internacional, zagueiro frio, de boa estatura e com excelente técnica pra sair jogando. O jogador começou nos infantis do Grêmio, mas foi para os juvenis do Inter aos 15 anos. Com o tempo, foi se destacando nas divisões de base, até subir aos profissionais em 1996.

No início, jogava como lateral-esquerdo, bem adaptado, revezando com Cesar Prates, que jogava pelas duas laterais. No ano seguinte, começou sua trajetória sólida na zaga colorada, ao lado de Gamarra. O Inter quebrou a hegemonia do Grêmio e conquistou o Gauchão, apos dois anos de jejum. Também foi uma das revelações do Brasileirão, ao lado de Fabiano, Chrsitian e Marcelo Rosa.

Em 98, o Inter não fez boas campanhas, mas Régis seguiu fazendo boas partidas com a camisa vermelha. Em seu último ano, a perda da posição para o zagueiro Gonçalves e o péssimo desempenho do time ao longo de 99 fizeram com que Régis ficasse ofuscado.

Então, em 2000, deixou o Inter e foi para o Fluminense. Pelo time carioca, Régis fez boas campanhas nos Brasileiros de 2000 e 2001. Ainda conquistou o título estadual de 2002.

Pelo São Paulo, fez a melhor campanha na primeira fase do Brasileirão de 2002, mas o tricolor paulista caiu ans quartas-de-final para o Santos, que terminou o campeonato como campeão.

Depois de defender o Saturn, da Rússia, Régis foi para o Cruzeiro, sem sucesso. Ainda passou por Brasiliense, Ponte Preta, Viborg-DIN e voltou ao Rio Grande do sul para defender o Juventude, em 2007. O clube caxiense terminou o Campeonato Brasileiro rebaixado.

Em 2008 foi para o Uruguai, onde jogou pelo Defensor. Posteriormente, defendeu Paysandu e Marília. No ano seguinte, foi para o Figueirense. Encerrou a carreira no Vila Nova, em 2010, aos 34 anos.

Fernando

FERNANDO
(volante)

Nome completo: Fernando Henrique Mariano

Data: 3/4/1967
Local: Uberlândia (MG)

Carreira:

1986-1990
Uberlândia
1990-1993
Mogi Mirim
1993
Portuguesa
1994-1996
Guarani
1996-1998
Internacional
1998-1999
Avispa Fukuoka-JAP
2000-2002
Palmeiras
2003-2004
Botafogo
2005
Santo André
2005-2007
Marília
2007-2009
Santo André

O interminável Fernando, volante raçudo e imponente, foi um dos melhores volantes que o Internacional teve na década de 90, sendo uma das raras apostas do interior paulista que deram certo.
Fernando iniciou a carreira no Uberlândia, em 1986, permanecendo no interior de Minas Gerais até o ano de 1990. Ainda jovem, integrou o elenco do Mogi Mirim, na época em que o time era conhecido como "Carrossel Caipira".
Depois de ser emprestado à Portuguesa, retornou ao Mogi Mirim. Logo, foi vendido ao Guarani, onde ganhou destaque maior pelo fato do clube ser uma das surpresas nos anos de 93 e 94. Jogou no Bugre até o final do Paulistão de 96.
Veio para o Internacional reforçar o grupo, após os fracassos no Gauchão e Copa do Brasil. Em seu primeiro Brasileirão, foi um dos destaques do Internacional, adquirindo a condição de titular ao lado de Enciso.
Já em 97, Fernando fez uma das melhores temporadas da sua carreira, ajudando o Inter a retomar o título gaúcho, chegar na fase final do Brasileirão e, de quebra, foi eleito o segundo melhor volante do campeonato, ganhando a Bola de Prata da Placar.
Em 1998, deixou o Internacional após a eliminação na Copa do Brasil para o América-MG. O Inter perdia uma de suas lideranças para o futebol japonês. Depois de duas temporadas no Avispa Fukuoka, foi contratado pelo Palmeiras. No Verdão, teve passagem discreta. No Botafogo, em 2003, ajudou o time a subir à Série A, sendo vice-campeão da Série B.
Passou por Santo André e Marília. Parou de jogar no Santo André, em 2009. O clube do Ramalhão acabou rebaixado, mas Fernando, aos 42 anos, mostrou disposição de garoto em suas últimas temporadas.

Galego

GALEGO
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Jéfferson Alberto Ferreira

Galego iniciou a carreira profissional no modesto Nacional-SP, indo posteriormente para o Francana, um dos muitos clubes do interior paulista por onde passou. Em 1999, foi contratado pelo Botafogo para ser a solução na lateral-esquerda. O time carioca quase foi rebaixado no Brasileirão.

Em seguida, a Ponte Preta tratou de contratar o lateral. Depois de sete jogos, foi dispensado e rumou à Inter de Limeira. Após passagens por Santo André e Joinville, foi para o Marília, onde fez uma excelente Série B de 2003. Por pouco, o MAC não conquistou o acesso.

No Paulista, Galego ganhou o status de lateral-artilheiro, marcando gols importantes e ajudando o time de Jundiaí a chegar à decisão do Paulistão de 2004, contra o São Caetano. Em setembro do mesmo ano, foi anunciado pelo Internacional por indicação de Muricy Ramalho.

Começou o ano de 2005 marcando o primeiro gol do Inter na temporada, diante do Farroupilha, no empate em 1 a 1. A partir daí, a passagem do jogador foi marcada por atuações irregulares e vaias constantes.

Na metade do ano, foi para o Guarani. A partir daí, sua carreira se baseou em peregrinar por times do interior de São Paulo, Rio Grande do Sul, além de passagem pelo Bahia e pelo Criciúma. Abandonou os gramados em 2013, jogando pelo Farroupilha.

Gilmar Lima

GILMAR LIMA
(zagueiro)


Gilmar Lima foi uma das grandes revelações do Rio Branco-SP na segunda metade dos anos 90, junto com Pena, Marcos Senna e Anaílson. Jogou no time de Americana de 1996 a 1999. Foi para o Palmeiras no segundosemestre de 99 sem conseguir se destacar, também em virtude da má campanha no Brasileirão.

Se transferiu para o Guarani em 2000, quando foi um dos destaques do Guarani. Junto com Luís Fernando Martinez, despertou a atenção da então diretoria colorada, que vislumbrava atletas do interior de São Paulo.

No Internacional, Gilmar Lima foi um dos destaques negativos do time, não conseguindo se firmar no time titular, perdendo espaço até mesmo no time reserva nas últimas rodadas do Brasileirão, atrás de Fábio Luciano, Ronaldo e Fernando Cardozo.

Retornou para o Rio Branco no início de 2002, retornando ao Guarani para a disputa do Brasileirão. Voltou a Americana, onde ficou até a metade de 2004. Disputou o Brasileirão pelo Criciúma naquele ano e, na ocasião, o Tigre foi rabaixado.

Gilmar Lima ainda defendeu Ituano, Marília e SRV Hortolândia, até se afastar dos gramados em 2007. Em 2011, o ex-zagueiro se envolveu em um acidente automobilístico, sendo atropelado pelo ônibus que estava sendo rebocado por ele. Gilmar estava na posição do carona e caiu do trator reboque. O ônibus, conduzido pelo seu irmão, passou por cima do jogador, que morreu na hora.

Marcelo Rosa

MARCELO ROSA
(meia)



Marcelo nunca foi um dos jogadores mais queridos pela torcida colorada. Muito pelo contrário, ficou lembrado mais por atrasar contra-ataques do que pela sua força. Moldado nas categorias de base do Cruzeiro-POA e lançado nos profissionais do Inter em 95, Marcelo viveu mais momentos de ódio do que de amor no Colorado.


Pouco utilizado por Abel Braga em 95, teve um aproveitamento maior na temporada de 96, com Pedro Rocha, Nelsinho Baptista e Figueroa. O Inter chegou perto da classificação às quartas-de-final, com Marcelo e Arílson anotando os gols da penúltima rodada contra o Corinthians, dando possibilidades ao Inter, perdidas na última rodada contra o Bragantino.

Em 97, Marcelo foi para o banco, quando foi reserva de Sandoval. Entrou ao longo da maioria das partidas no ano, sem convencer e sem comprometer. Anotou um dos gols no inesquecível Gre-Nal dos 5 a 2. A mesma situação de 96 se repetiu em 98, quando o Inter perdeu a chance da vaga na última rodada.

Após a derrota na final do Gauchão em 99, Marcelo foi para o Flamengo, onde recuperou seu bom futebol, sendo campeão da Mercosul daquele ano. No ano seguinte, retornou ao Internacional e passou a ter mais confiança da torcida.

Já em 2001, depois do Gauchão, Marcelo foi para o Japão, jogar no Cerezo Osaka, onde foi rebaixado na J-League. Passou por Servette-SUI, Independiente Medellín-COL, América-RN, Mogi Mirim e Marília, até viver outro bom momento no Criciúma, sendo campeão da Serie C, em 2006.

Jogou no Hanghzou Greentown-CHN, novamente no Criciúma, Crac-GO, Ypiranga de Erechim e Cruzeiro-POA, onde encerrou a carreira, realizando um desejo antigo.

Leandro Ávila

LEANDRO ÁVILA
(volante)

Nome completo: Leandro Coronas Ávila
Data de nascimento: 6/4/1971
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1992-1995
Vasco
1995
Botafogo
1996
Palmeiras
1997-1998
Fluminense
1998-2001
Flamengo
2001
Botafogo
2002
Internacional
2003
Al-Hilal-SAU
2004
Marília
2004
Serrano-RJ

O gaúcho Leandro começou a carreira profissional no Vasco da Gama em 1992, depois de passar pelas categorias de base do clube cruzmaltino. Volante de boa técnica, que desarmava e jogava pra frente, conquistou o tricampeonato carioca em 92, 93 e 94.

Na metade de 1995, foi para o Botafogo, onde conquistou o inédito título brasileiro, jogando ao lado de Jamir, Beto e Iranildo na meia cancha botafoguense. Em 96, fez parte do histórico time do Palmeiras que fez 100 gols no Paulistão.

O primeiro drama na carreira de Leandro se deu em 1997, com o rebaixamento do Fluminense, que escapara em 96 após uma virada de mesa. No segundo semestre de 1998, foi para o Flamengo, onde passou a ser chamado de Leandro Ávila, pois havia outro Leandro (Machado) no time.

Pelo Flamengo, conquistou a Copa Mercosul em 99, a Copa dos Campeões em 2001 e o tricampeonato carioca em 1999, 2000 e 2001. Algumas lesões atrapalharam o volante ao longo de sua trajetória pelo Flamengo. Foi emprestado ao Botafogo para a disputa do Brasileirão, em 2001.

No início de 2002, foi anunciado pelo Internacional, no início da temporada. Disputou poucas partidas pela Sul-Minas, Copa do Brasil e Gauchão. Além de não convencer em campo, teve uma série de lesões. Ficou pouco menos de seis meses no Beira-Rio. Rescindiu seu contrato amigavelmente com a direção colorada.

Permaneceu quatro meses sem clube, se recuperando de lesão no joelho, que já havia prejudicado sua carreira. Em outubro de 2002, foi anunciado pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita. Ainda passou por Marília e Serrano, onde encerrou a carreira em 2004.