Mostrando postagens com marcador Glória. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Glória. Mostrar todas as postagens

30/03/1997 - Campeonato Gaúcho 1997 - 1ª fase - Internacional 3 x 0 Glória

GLÓRIA PRETENDE UM PONTO NO BEIRA-RIO
Porto Alegre - O Glória de Vacaria enfrenta o Inter, neste domingo, às 16h, na tentativa de conseguir um ponto para não precisar vencer as demais partidas até o fim da fase classificatória do Gauchão. Para isso, o técnico Beto Almeida espera aproveitar o abatimento da equipe colorada, que perdeu a primeira partida da segunda fase pela Copa do Brasil para o Santos, na quinta-feira.
As dúvidas de Beto Almeida são o lateral-direito Sérgio Winck e o atacante Marcos Toloco. No primeiro caso, Winck ainda sente uma lesão no tornozelo e pode ser substituído pelo volante Djair. Em relação a Toloco, a dúvida é de ordem tática. O atacante Tuto tem participado bem das partidas e, inclusive, feito gols como na derrota para o Brasil-FA, domingo passado.
No Inter, os jogadores desembarcaram no Aeroporto Salgado Filho abatidos, tristes e com pouca disposição para entrevistas. Gamarra e Enciso desfalcam a equipe, já que disputarão uma partida pela seleção paraguaia, contra a Colômbia, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1998.
Fonte: Pioneiro (RS), 29/03/1997, p. 33. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/885959/236197. Acesso em: 27 jul. 2023.

INTER TENTARÁ RECUPERAR A CONFIANÇA
O Inter busca uma vitória frente ao Glória, neste domingo no Beira-Rio, pelo Gauchão, para tentar embalar o time visando ao confronto de quinta-feira contra o Santos, quando decide vaga às quartas-de-final pela Copa do Brasil. A direção acredita que um placar elástico no Regional motivará os torcedores e a própria equipe, que precisa vencer por 3 gols de diferença para se manter viva na competição mais importante do semestre.
Desta vez, a direção anuncia força máxima, ao contrário do que aconteceu no Gre-Nal, quando os titulares foram poupados para a Copa do Brasil. “O Gre-Nal é um jogo singular, um clássico aguerrido. Desta vez não temos motivos para poupar jogadores, afirma o vice de futebol, Ibsen Pinheiro. O dirigente se mostra confiante na classificação.
“Para que haja uma conquista é necessário superar situações como esta. Será um jogo-chave, um grande teste, e tenho certeza que, com apoio de nossa torcida, conquistaremos a vaga.”
O meio-campo Arílson, recuperando-se de lesão, treinou em separado durante a semana e tem boas chances de atuar pelo menos 45 minutos. Principal articulador de ataque e grande ídolo do clube ao lado de Gamarra, Arilson é a esperança colorada para manter o time na Copa do Brasil.
No Glória, 9º colocado no Gauchão, o técnico Beto Almeida disse que só anuncia o time momentos antes do jogo. Ele não poderá contar com o atacante Tuto e o lateral Sérgio Winck, lesionados, e o volante Uana, que levou terceiro cartão amarelo.
Fonte: Correio do Povo (RS), 30/03/1997, p. 21.

CAMPEONATO GAÚCHO 1997 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 3 X 0 GLÓRIA
Data: 30/03/1997
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 1.714 (1.072 pagantes).
Renda: R$ 8.054,00
Juiz: Alexandre Lourenço Barreto, auxiliado por Ciro Camargo e Carlos Bittencourt.
Cartões: Régis, Fernando, Luiz Gustavo (I); Pessali, Aguiar, São Borja e Luís Ernesto (G).
Expulsões: Fabiano (I); Tuto (G).
Gols: Luiz Gustavo 15'/1 (I); Luiz Gustavo 17'/1 (I); Washington 28’/2 (I).
INTERNACIONAL: André; Gustavo, Marcão, Régis e Paulo Roberto Prestes; Ânderson Luiz, Fernando, Sandoval (Fabiano) e Murilo (Arílson); Christian (Washington) e Luiz Gustavo. Técnico: Celso Roth.
GLÓRIA: Carlos; Pessali (Marcelo Bolacha), Aguiar, Vladimir e São Borja (Maurício); Luís Ernesto, Dejair, Grizzo e Giovani; Marcos Toloco (Tuto) e Zé Cláudio. Técnico: Beto Almeida.

Arílson saiu do banco para levar qualidade ao time titular.
Fonte: Correio do Povo
Fabiano, do céu ao inferno, com boas jogadas e a expulsão infantil.
Fonte: Correio do Povo

Canal: Hilhotta - Futebol Antigo

VITÓRIA DE 3 A 0 DÁ ESPERANÇA E TRANQUILIDADE
Os 3 a 0 contra o Glória mantém o Inter em 2º no Gauchão (19 pontos), ao lado do Pelotas. Com Ânderson à frente da zaga e na cobertura dos laterais, os alas melhoraram no apoio e Fernando rendeu mais. Aos 16 minutos, o próprio Fernando lançou Paulo Roberto, que cruzou rasteiro para Luiz Gustavo escorar: 1 a 0. Menos de 2 minutos depois, o lateral-direito Gustavo foi ao fundo e cruzou na cabeça de Luiz Gustavo, que ampliou para 2 a 0.
O que parecia o início de uma goleada aos poucos se transformou em desilusão. O Inter perdeu o ritmo e passou a ser pressionado pelo Glória, que dominou o meio-campo até o final da 1º fase, mas foi incompetente para criar chances de gol e errou chutes de média distância.
No 2º tempo, entraram Arílson e Washington, mas ambos mostraram estar sem ritmo, sobretudo o centroavante, que desperdiçou boas chances. Mesmo assim, Washington fechou o placar aos 28 do 2º tempo, de cabeça, após cruzamento de Fabiano, que entrou muito bem no jogo e passou a criar as jogadas ofensivas, mas mostrou imaturidade ao chutar um adversário aos 42 minutos e foi expulso. Um minuto antes, Grizzo havia levado o cartão vermelho também por lance violento.
Fonte: Correio do Povo (RS), 31/03/1997, p. 24.

20/04/1996 - Campeonato Gaúcho 1996 - 1ª fase - Glória 2 x 0 Internacional

CAMPEONATO GAÚCHO 1996 - 1ª FASE - GLÓRIA 2 X 0 INTERNACIONAL
Data: 20/04/1996
Local: Altos da Glória - Vacaria (RS)
Público: 2.339
Renda: R$ 8.547,00
Juiz: Luiz Carlos Boaro
Cartões: Aguiar, Géverton (G); César Prates, Carlos Alberto, Élson e Yan (I).
Expulsão: Argel (I).
Gols: Marcos Toloco 27’/2 (G); Luís Carlos Winck 43’/2 (G).
GLÓRIA: Carlos; Flávio (Otto), Pessali, Aguiar e Élcio; Géverton, Luís Carlos Winck, Uana (Luiz Ernesto) e Miranda; Alex (Neival) e Marcos Toloco. Técnico: Beto Almeida.
INTERNACIONAL: André; César Prates (Carlos Alberto), Argel, Márcio Dias e Vinícius; Ânderson Luiz, Luís Fernando Souza, Élson (Marcelo Rosa) e Yan; Fabinho e Leandro Machado (Itamar). Técnico: Pedro Rocha.

O atacante Fabinho sucumbe sob a marcação de Luís Carlos Winck.
A derrota para o Glória resultou na queda do técnico uruguaio Pedro Rocha.
Fonte: Pioneiro

9/3/1989 - Campeonato Gaúcho 1989 - 1º turno - Internacional 1 (3) x (1) 1 Glória

CAMPEONATO GAÚCHO 1989 - 1º TURNO - INTERNACIONAL 1 (3) X (1) 1 GLÓRIA
Data: 9/3/1989
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 4.258
Renda: NCz$ 3.247,00
Juiz: Ricardo Luís Müller
Cartões: Luís Carlos Martins (I); Vladimir, Francisco e Geraldo Coalhada (G).
Gols: Vladimir 44’/1 (G); Luís Carlos Martins 39’/2 (I).
INTERNACIONAL: Taffarel; Luís Carlos Winck, Nenê, Nórton e Casemiro; Norberto, Luís Fernando Flôres e Luís Carlos Martins; Leomir (Hêider), Nílson e Edu Lima (Ado). Técnico: Abel Braga.
GLÓRIA: Gasperin; Paulão, Juarez, Vladimir e Francisco; Jair, Edmílson e Branco (Zé Roberto); Áureo (Zé Carlos), Geraldo Coalhada e Edmundo. Técnico: Daltro Menezes.

19/4/1998 - Campeonato Gaúcho 1998 - 2ª fase - Internacional 3 x 1 Glória

CAMPEONATO GAÚCHO 1998 - 2ª FASE - INTERNACIONAL 3 X 1 GLÓRIA
Data: 19/4/1998
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Juiz: José Roberto Raach, auxiliado por Luís Augusto Muhle e Luiz Carlos Trapp.
Cartões: Régis, Ânderson Luiz, Luiz Carlos Matos (I); Flávio, Márcio e Uana (G).
Gols: Leandro Augusto 4’/1 (I); Giovani Fleck 22’/1 (G); Enciso 9’/2 (I); Christian 35’/2 (I).
INTERNACIONAL: André; Denílson, Régis (Celso Vieira), Moisés e Lúcio; Ânderson Luiz, Enciso, Marcelo Rosa e Leandro Augusto (Fernando Rech); Christian e Paulo Diniz (Luiz Carlos Matos). Técnico: Celso Roth.
GLÓRIA: Alex; Flavinho (Chayane), Aguiar, Flávio e Marcelo Bolacha; Márcio, Luís Ernesto, Uana e Giovane Fleck; Mauro (Ernestina) e Tuto. Técnico: José Antônio Martins.

O paraguaio Enciso foi um dos destaques
da vitória sobre o Glória de Vacaria.
Fonte: Zero Hora

12/6/1985 - Amistoso - Glória 1 x 6 Internacional

AMISTOSO - GLÓRIA 1 X 6 INTERNACIONAL
Data: 12/6/1985
Local: Altos da Glória - Vacaria (RS)
Renda: Cr$ 28.000.000,00
Juiz: Itiberê Padilha, auxiliado por Celso Pastro e Enísio Matte.
Gols: Mauro 7'/1 (G); Rubén Paz, pênalti 12'/1 (I); Kita 32'/1 (I); Jussiê 19'/2 (I); Kita 23'/2 (I); Pedro Verdum, pênalti 31'/2 (I); Pedro Verdum 34'/2 (I).
GLÓRIA: Didier (Aritana); Valdecir (Canhoto), Pedrinho, Rui e Osmar; Renatinho (Bido), Gilmar e Nilzo; Carlinhos (Mano), César Vaquinha e Mauro (Raul). Técnico: Renatinho.
INTERNACIONAL: Mano (Zé Carlos); Luís Carlos Winck, Aloísio, Mauro Galvão (Pinga) e André Luis; Ademir Kaefer (Marquinhos), Ademir Alcântara (Silvinho Paiva) e Rubén Paz; Jussiê, Kita (Luís Freire) e Pedro Verdum. Técnico: Otacílio Gonçalves.

5/2/2005 - Campeonato Gaúcho 2005 - 1ª fase - 1º turno - Internacional 0 x 0 Glória

CAMPEONATO GAÚCHO 2005 - 1ª FASE - 1º TURNO - INTERNACIONAL 0 X 0 GLÓRIA
Data: 5/2/2005
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 6.675 (5.374 pagantes).
Renda: R$ 50.713,00
Juiz: Fabrício Neves Corrêa
Cartões: Edinho, Souza, Tinga (I); Rafael, Flavinho, Carlão, Jajá e Cléber (G).
Expulsões: Tinga (I); Jajá (G).
INTERNACIONAL: Clemer; Gavilán, Índio, Vinícius e Felipe Athirson (Alex); Edinho, Tinga, Jorge Wagner e Fernandão (Rodrigo Paulista); Leandrão (Wellington Katzor) e Souza. Técnico: Muricy Ramalho.
GLÓRIA: Rafael; Adaílton (Cléber), Marcelo Ramos, Carlão e Marcelo Müller; Pansera, Flavinho, Vandré (Fábio de Los Santos) e Rodrigo Gasolina; Jajá e Marcelo Carioca (Gustavo Papa). Técnico: Bagé.

1/2/2007 - Campeonato Gaúcho 2007 - 1ª fase - Internacional 2 x 1 Glória

CAMPEONATO GAÚCHO 2007 - 1ª FASE - INTERNACIONAL 2 X 1 GLÓRIA
Data: 1/2/2007
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 5.767
Renda: R$ 29.715,00
Juiz: Vinícius Costa
Cartões: Danny Morais, Abu (I); Cristiano, Alexandre e Gustavo (G).
Gols: João Paulo 13’/2 (G); Martin Carvalho 18’/2 (I); Abu 32’/2 (I).
INTERNACIONAL: Renan; Fabinho, Danny Moraes, Titi e Ramon (Márcio Mossoró); Maycon, Fernando (Pierre) e Ji-Paraná; Abu, Gustavo Papa (Cristian Borja) e Martin Carvalho. Técnico: Lisca.
GLÓRIA: Douglas; Thoni, Alexandre, Fabrício e Cristiano (Marcus Vinícius); André Gheller, Ricardinho, Fabinho (Gustavo) e Evandro (Tiago Duarte); João Paulo e Tales. Técnico: Plein.
Martin Carvalho marcou um golaço na virada colorada.
Fonte: Correio do Povo
O nigeriano Abu anotou o gol da vitória.
Fonte: Correio do Povo

Imagens: Sportv

3/6/2004 - Campeonato Gaúcho 2004 - Semifinal - Internacional 2 (4) x (1) 2 Glória

CAMPEONATO GAÚCHO 2004 - SEMIFINAL - INTERNACIONAL 2 (4) X (1) 2 GLÓRIA
Data: 3/6/2004
Local: Beira-Rio - Porto Alegre (RS)
Público: 12.580
Renda: R$ 74.198,00
Juiz: Carlos Simon, auxiliado por Luiz Guaranha e José Otávio Bitencourt.
Cartões: Vinícius, Fernando Miguel, Alex (I): Flavinho, Xavier e Cristiano (G).
Expulsão: Júnior Negrão (G).
Gols: Oseas 10’/1 (I); André Gheller 38’/1 (G);
João Pedro 3’/1P (G); Vinícius 10’/1P (I).
INTERNACIONAL: Clemer; Bolívar, Alexandre Lopes, Edinho e Vinícius; Fernando Miguel, Cleiton Xavier, Wellington Katzor e Alex (Diogo); Nilmar (Chiquinho) e Oseas. Técnico: Lori Sandri
GLÓRIA: Marcão; Flavinho, Marcelo Ramos, Xavier e Cristiano; André Gheller, Toto, Aldo (Luciano) e Fábio de los Santos (Júnior Negrão); Sandro Sotilli e Bebeto (João Pedro). Técnico: Plein.
Obs.: nos pênaltis, Fernando Miguel, Labarthe, Chiquinho e Cleiton Xavier marcaram para o Internacional; Toto anotou para o Glória.
Alex observa a disputa entre Oseas e o defensor do Glória.
Fonte: Correio do Povo
Festa dos garotos Marcelo Labarthe e Chiquinho.
Fonte: Correio do Povo
Nilmar foi o mais visado do time colorado.
Fonte: Correio do Povo
Mais uma vez, Oseas marca no Campeonato Gaúcho.
Fonte: Correio do Povo

Paulo Santos

PAULO SANTOS
(atacante)

Nome completo: Paulo Santos
Data de nascimento: 14/4/1960
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1981
Internacional
1982-1983
Criciúma
1983-1985
Internacional
1986
Ferroviária-SP
1987
América-RJ
1988-1989
Glória
1990
Marcílio Dias
1991
Passo Fundo
1992
Caxias
1992
Brasil-FA
1993-1994
Palmeirense-RS
1998
Cruzeiro-RS

Oriundo das categorias de base do Internacional, Paulo Santos surgiu como uma forte promessa na ponta-direita, sendo uma das apostas do técnico Mário Juliato, entusiasta do seu futebol rápido e objetivo. Paulo é irmão do ex-gremista Beto, que defendeu o tricolor na década de 60, mas jogou a carreira fora aos 27 anos, por problemas com álcool.

O técnico Mário Juliato foi demitido no primeiro semestre de 1981 e o atacante acabou sendo emprestado no final de 1981. Depois de duas temporadas em Santa Catarina, retornou ao Beira-Rio sob muita desconfiança, ainda mais pela expectativa criada acerca de seu futebol.

Mas em seu retorno, Paulo voltou a adquirir confiança com os títulos estaduais de 83 e 84, a Copa Kirin de 84 e a participação nas Olimpíadas de Los Angeles, integrando a memorável SeleInter. Entretanto, não conseguiu dar continuidade às boas atuações e foi repassado à Ferroviária de Araraquara.

Depois de passar pelo Rio de Janeiro, voltou a atuar no futebol gaúcho. Defendeu Glória de Vacaria, Passo Fundo, Caxias, Brasil de Farroupilha, Palmeirense e Cruzeiro de Porto Alegre, além do Marcílio Dias-SC. Encerrou a carreira aos 38 anos.

Gasperín

GASPERÍN
(goleiro)

Nome completo: Luiz Carlos Gasperín
Data de nascimento: 
Local: 

CARREIRA:
1971-1974 - Esportivo
1975 - Grêmio
1976 - Juventude
1976-1981 - Internacional
1981 - Cruzeiro
1982-1985 - América-RJ
1985-1987 - Botafogo-SP
1988-1989 - Glória

Nascido em Sarandi, o goleiro Gasperín começou a jogar futebol amador no extinto Brasil, de Vacaria, aos 14 anos. Como para disputar campeonatos profissionais teria que ter 16 anos, Gasperín esperou mais dois anos.

Em seguida, o Grêmio o contratou para defender a meta na categoria juvenil e, logo, foi campeão estadual da categoria. Depois, partiu para Bento Gonçalves, onde encontrou pela primeira vez o saudoso técnico Ênio Andrade.

Após mais uma passagem breve pelo Grêmio em 75 e por Juventude em 76, Gasperín foi contratado pelo Internacional. Em seu primeiro ano no Inter, foi campeão brasileiro na reserva de Manga.

Em 77, amargou a reserva de Manga e Benítez. Assim que o paraguaio foi emprestado ao Palmeiras, Gasperín assumiu a titularidade em 78, voltando a trazer o título estadual ao Beira-Rio em uma vitória inesquecível por 2 a 1 sobre o Grêmio, em pleno Olímpico.

Benítez retornou em 79 e Gasperín já era considerado reserva de luxo. Assim que Benítez se lesionasse, Gasperín entraria imediatamente. O Inter, mais uma vez, foi campeão brasileiro e de forma invicta.

No ano de 1980, Gasperín foi o titular na disputa pelo título da Libertadores. Na ocasião, o goleiro se tornou o brasileiro com menor média de gols sofridos na história da Libertadores, tendo disputado todas as partidas. O vice-campeonato contra o Nacional foi sofrido, mas para Gasperín, lhe valeu um lugar na história centenária do Internacional.

Deixou o Inter em 81, passando por Cruzeiro, América-RJ, Botafogo-SP e Glória de Vacaria. Abandonou os gramados em 89 e passou a se dedicar à casamata. Treinou diversos clubes do interior do Rio Grande do Sul.

Em 2010, Gasperín foi vencido por um câncer no intestino, o qual enfrentava desde 2005. O goleiro, último vencedor do Prêmio Belfort Duarte em 1983, sempre foi lembrado com carinho nas festividades do Inter, inclusive no centenário do clube e nos 100 anos do clássico Gre-Nal.

Nenê

NENÊ
(zagueiro)

Nome completo: Carlos Roberto Morais dos Santos
Data de nascimento: 11/11/1967
Local: Guarapuava (PR)

CARREIRA:
1987-1989 - Internacional
1990 - Sport
1991-1992 - Palamós-ESP
1992 - Aimoré
1993 - Ypiranga-RS
1993-1994 - Portimonente-POR
1994 - Santos
1995 - Glória
1996 - São José-RS


O zagueiro Nenê foi promovido aos profissionais do Internacional em 1986, mas em 1987 se afirmou titular na defesa colorada. A missão de Nenê era complicada: substituir o zagueiro Pinga, que teve o joelho detonado em uma dividida no Gre-Nal que decidiu o segundo turno do Gauchão.



Nenê fez uma dupla de zaga sólida ao lado de Aloísio no final da década de 80. O desacreditado time colorado chegou às decisões dos Brasileiros de 87 e 88. Já em 89, perdeu espaço para o zagueiro Norton.

Foi levado ao Sport em 1990. Mesmo não ganhando no título pernambucano, Nenê fez parte do grupo campeão da Série B do Brasileirão. Se transferiu em 1991 para o modesto Palamós, da Espanha, que disputava a segunda divisão espanhola. Na Europa, ainda jogou pelo Portimonense, de Portugal.

Jogou o Brasileirão de 1994 pelo Santos, mas não teve brilho. Acabou na reserva do zagueiro Narciso ao longo do Brasileirão. Retornou ao Rio Grande do Sul, para defender o Glória de Vacaria e o São José.

Sua carreira de jogador foi breve, mas até hoje trabalha com futebol nos Estados Unidos. Nenê é irmão do lateral Dida, campeão brasileiro com o Coritiba em 1985.

Luís Carlos Winck

LUÍS CARLOS WINCK
(lateral-direito)

Nome completo: Luís Carlos Coelho Winck
Data de nascimento: 5/1/1963
Local: Portão (RS)

CARREIRA:
1981-1989
Internacional
1989-1990
Vasco
1991
Internacional
1992
Vasco
1993
Grêmio
1993
Corinthians
1994
Atlético-MG
1994
Internacional
1995
Botafogo
1995
Flamengo
1996
Glória

Desde a saída de Luís Carlos Winck, o Internacional nunca mais teve um lateral-direito a nível de seleção, talvez nem perto disso. Muitos improvisos aconteceram após a última passagem de Winck pelo Inter, em 1994. Zagueiros, volantes, meias e até mesmo laterais-esquerdos jogaram. Nenhum se mostrou tão completo quanto Luís Carlos Winck, com boa marcação, saída de jogo e cruzamento impecável.

A década de 80 foi razoável para o Internacional, mas muito mais pela ascensão do rival. Entretanto, o Colorado teve excelentes times durante a década. Winck foi titular ao longo de toda a década, fazendo parte do time tetracampeão gaúcho entre 81 e 84, vice-campeão olímpico em 84 e finalista dos Brasileiros de 87 e 88.

Após a trágica eliminação na Libertadores de 89 diante do Olimpia, em pleno Beira-Rio, Luís Carlos Winck foi para o Vasco. Depois de bater na trave duas vezes, finalmente, levantou a taça do Campeonato Brasileiro daquele ano. Esteve cotado para disputar a Copa do Mundo, mas uma grave contusão eliminou as chances de Winck de ir para a Itália.

Em 1991, voltou ao Inter e deu mais um título estadual ao Colorado. Retornou ao Vasco em 1992 e conquistou o título carioca. No ano seguinte, foi para o Grêmio, onde se mostrou profissional e faturou mais um título estadual. Jogou o Brasileirão de 93 pelo Corinthians, que terminou a competição nas semifinais. Em 94, mais um Gauchão na conta jogando pelo Internacional. Disputou boa parte do Brasileiro de 94 pelo Atlético-MG.

Depois de passagens rápidas por Botafogo e Flamengo, Luís Carlos Winck encerrou a carreira no São José-POA, em 1996.