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Ademir Alcântara

ADEMIR ALCÂNTARA
(meia)

Nome completo: Ademir Bernardes Alcântara
Data de nascimento: 17/12/1962
Local: Mandaguaçu (PR)

CARREIRA:
1979
Cianorte
1979-1984
Pinheiros-PR
1984
Pelotas
1985
Internacional
1986-1988
Vitória de Guimarães-POR
1988-1990
Benfica-POR
1990-1991
Boavista-POR
1991-1994
Marítimo-POR
1994
Mogi Mirim
1995-1996
Coritiba
1997
Pelotas

Ademir Alcântara começou a carreira no Cianorte em 1979. Ademir era o camisa 10 clássico: habilidoso e de um passe preciso, porém, a mobilidade não era o seu maior trunfo. No mesmo ano, foi para o extinto Pinheiros, onde jogou até 1984, sendo campeão da segunda divisão paranaense em 82.

Sua primeira passagem pelo futebol gaúcho foi no Pelotas, em 84. No áureo-cerúleo foi artilheiro do Campeonato Gaúcho e se tornou um dos maiores ídolos do clube pelotense. No Inter, em 85, não teve o mesmo sucesso. Mesmo assim, as portas se abriram para o habilidoso meio-campo, que partiu para Portugal.

De 1986 a 1988, defendeu o Vitória de Guimarães, onde também se tornou ídolo da torcida. Sua transferência para o Benfica foi bastante conturbada, pois o Porto também estava na negociação do atleta, mas acabou ficando para trás. No Benfica, Ademir foi campeão nacional na temporada 1988/1989.

Depois de passagens por Boavista e Marítimo, Ademir decidiu retornar ao Brasil. No tempo em que esteve em Portugal, Ademir Alcântara era conhecido por “Ademirável”, pelos que idolatravam o meia, e por “A-dormir”, por aqueles que achavam o jogador lento.

Ficou um ano no Mogi Mirim e foi para o Coritiba. No Coxa, Ademir é um dos ídolos do time nos anos 90, ajudando o clube a se reerguer no cenário nacional, com o acesso à Série A conquistado em 1995. Até hoje, o jogador é mencionado por Alex, o “Cabeção”, como uma das maiores referências de sua carreira.
Ademir Alcântara encerrou a carreira em 1997, no Pelotas. Atualmente, trabalha no ramo da construção civil no Paraná.

Nélson Bertolazzi

NÉLSON BERTOLAZZI
(atacante)

Nome completo: Nélson Antônio Bertolazzi
Data de nascimento: 16/6/1966
Local: Ribeirão Preto (SP)

CARREIRA:
1986 - Botafogo-SP
1986-1989 - Boavista-POR
1989-1990 - Internacional
1991-1992 - Boavista-POR
1992 - Botafogo-SP
1992-1994 - Boavista-POR
1994-1995 - União Leiria-POR
1996 - Boavista-POR
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Portuguesa
1997 - Bragantino
1997-1998 - Inter de Limeira
1998 - América-SP
1999 - Paysandu
2000 - Anápolis

Alguns jogadores começam bem a carreira, vão para o exterior e voltam com o futebol em baixa para o Brasil. Esse é um caso muito comum no Brasil e Nélson Bertolazzi é uma prova viva que passou pelo Beira-Rio.
Irmão de Paulo Egídio, ponta que fez sucesso no Grêmio, Nélson começou a carreira no Botafogo-SP em 1986,jogando ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro, como Mário Sérgio, Gasperín e Raí. O atacante tinha como característica a velocidade, boa técnica e chute certeiro.
Chamou a atenção dos portugueses do Boavista e partiu para Portugal ainda em 1986. Em sua primeira passagem pelo clube português, não convenceu. Acabou emprestado ao Guarani em 87 e ao Internacional em 89.
Em Porto Alegre, a fase de Nélson não foi das melhores. Futebol em baixa e poucos gols não justificaram a boa fama que adquiriu quando atuava na base do Botafogo-SP. Outro fator que influenciou o desempenho do atacante foi a debandada de metade do elenco que terminou a Libertadores na semifinal, após a eliminação diante do Olimpia. Marcou três gols em clássicos Gre-Nal. Deixou o Inter na metade de 1990, depois de fracassar no Gauchão.
A volta de Nélson em Portugal teve um êxito maior, conquistando a Supertaça Cândido de Oliveira em 1992 e ganhando a confiança da torcida de Aveiro. Entretanto, atrasos em retornos de viagem ao Brasil comprometeram a confiança dos dirigentes do Boavista, atrapalhando sua adaptaçao.
Depois de retornar de um empréstimo ao União Leiria, em 1994, Nélson deixou o Boavista em 1996, retornando ao Brasil para defender o Rio Branco-SP. Depois de um bom Paulistão, a Portuguesa tratou de levar o jogador ao Canindé para a disputa do Brasileirão. Na reserva, o atacante viu sua Lusa perder a decisão para o Grêmio.
Passou por Inter de Limeira, Bragantino, Paysandu e Anápolis-GO, onde encerrou a carreira. Atualmente, administra um posto de combustível em Guatapará, interior de São Paulo.

Luiz Cláudio

LUIZ CLÁUDIO
(atacante)

2001 foi o último ano em que o Internacional aderiu à priorização da contratação de refugos, ao invés de valorizar os jovens da base. Luiz Cláudio foi um dos vários refugos que o Colorado contratou no início dos anos 2000.

O atacante começou a carreira no Treze, da Paraíba, em 1996, mas no Vasco da Gama que conquistou os primeiros títulos da carreira. Esteve presente nos elencos campeões da Libertadores em 1998, da Mercosul de 2000, e dos Brasileirões de 1997 e 2000.

No Vasco, era conhecido como "artilheiro do segundo tempo". Porém, quando jogava entre os titulares, não tinha o mesmo rendimento. No período em que esteve no time carioca, foi emprestado ao Bahia e ao Palmeiras, onde foi vice-campeão da Libertadores em 2000.

O Internacional o contratou em 2001, para ser o substituto de Rodrigão. Com Parreira, Luiz Cláudio foi titular na maior parte do ano. Sua estreia foi péssima. No Beira-Rio, perdeu um pênalti contra o Cruzeiro, em partida válida pela Copa Sul-Minas. O Internacional foi derrotado por 2 a 0.

Aos poucos, o atacante foi superando as vaias, mas nunca foi unanimidade com a torcida colorada. Seu gol mais bonito foi uma bicicleta em um Gre-Nal válido pelo Gauchão, onde o Inter foi derrotado por 4 a 2. Outro gol memorável de Luiz Cláudio foi contra o Santos, na primeira fase do Brasileirão. O atacante chutou quase sem ângulo, vencendo o goleiro Pitarelli.

A irregularidade e questões contratuais envolvendo o Vasco fizeram com que o jogador não permanecesse no Beira-Rio em 2002. Acabou se transferindo para o Sport. A partir daí, rodou por vários clubes: Boavista-POR, Botafogo, São Caetano, Duque de Caxias, Vila Nova, Macaé, Noroeste-SP, Al-Ansar-LBN e Angra dos Reis, seu último clube.