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Paulinho Beleza

PAULINHO BELEZA
(lateral-direito)

Nome completo: Paulo Paulini Filho
Data de nascimento: 23/4/1954
Local: Rancharia (SP) 

CARREIRA:
1972-1973
Corinthians-PP
1974-1980
Operário-CG
1980
São Bento
1981
Pinheiros-PR
1981
Internacional
1982-1983
Ferroviária-SP
1983-1986
Grêmio Maringá

Paulinho começou a carreira no Corinthians de Presidente Prutende em 1972. Suas principais características eram a velocidade, a precisão chute e a sua aparência exótica, o que lhe rendeu o apelido de "Paulinho Beleza".
 

No Operário de Campo Grande, fez parte de times históricos, do tempo em que o clube figurava na elite brasileira, ao longo da década de 70. O lateral defendeu o clube entre 1974 e 1980, sendo uma das grandes lideranças do time. Durante esse meio tempo, o Internacional sondou o jogador, mas sem sucesso. O grande momento da carreira de Paulinho foi o 3º lugar no Brasileiro de 1977.

Após passagens por São Bento de Sorocaba e Pinheiros-PR, o lateral finalmente veio para o Internacional, onde se sagrou campeão estadual de 1981, depois de o Inter ficar dois anos sem conquistar o título. 

O lateral ainda defendeu a Ferroviária de Araraquara e encerrou a carreira no Grêmio Maringá, em 1986. O jogador faleceu em 2014, vítima de um câncer no pâncreas. Seu corpo foi velado e enterrado na cidade de Cascavel, no Paraná.

Ademir Alcântara

ADEMIR ALCÂNTARA
(meia)

Nome completo: Ademir Bernardes Alcântara
Data de nascimento: 17/12/1962
Local: Mandaguaçu (PR)

CARREIRA:
1979
Cianorte
1979-1984
Pinheiros-PR
1984
Pelotas
1985
Internacional
1986-1988
Vitória de Guimarães-POR
1988-1990
Benfica-POR
1990-1991
Boavista-POR
1991-1994
Marítimo-POR
1994
Mogi Mirim
1995-1996
Coritiba
1997
Pelotas

Ademir Alcântara começou a carreira no Cianorte em 1979. Ademir era o camisa 10 clássico: habilidoso e de um passe preciso, porém, a mobilidade não era o seu maior trunfo. No mesmo ano, foi para o extinto Pinheiros, onde jogou até 1984, sendo campeão da segunda divisão paranaense em 82.

Sua primeira passagem pelo futebol gaúcho foi no Pelotas, em 84. No áureo-cerúleo foi artilheiro do Campeonato Gaúcho e se tornou um dos maiores ídolos do clube pelotense. No Inter, em 85, não teve o mesmo sucesso. Mesmo assim, as portas se abriram para o habilidoso meio-campo, que partiu para Portugal.

De 1986 a 1988, defendeu o Vitória de Guimarães, onde também se tornou ídolo da torcida. Sua transferência para o Benfica foi bastante conturbada, pois o Porto também estava na negociação do atleta, mas acabou ficando para trás. No Benfica, Ademir foi campeão nacional na temporada 1988/1989.

Depois de passagens por Boavista e Marítimo, Ademir decidiu retornar ao Brasil. No tempo em que esteve em Portugal, Ademir Alcântara era conhecido por “Ademirável”, pelos que idolatravam o meia, e por “A-dormir”, por aqueles que achavam o jogador lento.

Ficou um ano no Mogi Mirim e foi para o Coritiba. No Coxa, Ademir é um dos ídolos do time nos anos 90, ajudando o clube a se reerguer no cenário nacional, com o acesso à Série A conquistado em 1995. Até hoje, o jogador é mencionado por Alex, o “Cabeção”, como uma das maiores referências de sua carreira.
Ademir Alcântara encerrou a carreira em 1997, no Pelotas. Atualmente, trabalha no ramo da construção civil no Paraná.

Assis

ASSIS
(meia)

Nome completo: Benedito de Assis Silva
Data de nascimento: 12/11/1952
Local: São Paulo (SP)

CARREIRA:
1975
São José-SP
1976
Inter de Limeira
1977-1979
Francana
1980-1981
São Paulo
1981-1982
Internacional
1982-1983
Atlético-PR
1984-1987
Fluminense
1988
Atlético-PR
1989
Paysandu
1989
Pinheiros-PR
1990
Atlético-PR

Assis iniciou a carreira no modesto São José-SP, depois de passar pelas categorias de base da Francana. Mas a sua carreira foi marcada pelo modo tardio com que se tornou protagonista no cenário brasileiro.

Depois de passar mais uma vez pela Francana, Assis foi contratado pelo São Paulo, em 1980, mas sem se encaixar entre os titulares. O tempo ia passando e Assis não conseguia exibir o futebol que despertasse a atenção dos torcedores. Pelo tricolor paulista, o atacante foi bicampeão paulista e vice-campeão brasileiro em 81.

Assis foi contratado pelo Internacional em uma transação envolvendo Mário Sérgio, em agosto de 1981. Permaneceu no clube até abril de 1982, quando foi envolvido em uma negociação com o lateral-esquerdo Augusto. Disputou apenas 7 partidas e marcou dois gols com a camisa vermelha.

Quando o Atlético-PR abriu as portas para o veterano atacante, o jogo virou. Ele e Washington ficaram conhecidos como "Casal 20", um seriado que passava na televisão nos anos 80. Cornetados pela imprensa paranaense, a dupla calou os críticos, que consideravam os dois dispensáveis. Em 1982, o Furacão quebrou o tabu de 12 anos sem conquistar o estadual. Assis e Washington caíram nas graças da torcida.

Pelo Fluminense, a dupla ergueu o caneco do Brasileirão de 1984. Infelizmente, Assis, em grande fase, acabou preterido pelo técnico Telê Santana e ficou de fora da Copa do Mundo de 1986. Assis ainda defendeu Paysandu e o Pinheiros, no último ano de existência do time antes de virar o Paraná Clube.

Encerrou a carreira aos 38 anos, no clube que o consolidou como o craque tardio, mas mortal: o Atlético Paranaense. Assis faleceu no dia 6 de julho de 2014, em Curitiba, em virtude de uma insuficiência renal.

Escurinho II

ESCURINHO II
(lateral-esquerdo)

Nome completo: Francisco Machado
Data de nascimento: 27/6/1953
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1974
Internacional
1974
Inter-SM
1975
Internacional
1976
Figueirense
1976
Internacional
1977-1978
Operário-CG
1979
América-SP
1980
Operário-CG
1980
Pinheiros-PR
1981
Vitória
1981
ABC
1982-1983
Atlético de Valdevez-POR
1984-1986
Sporting da Covilhã-POR
1986
Paredes-POR
1987-1988
Esposende-POR
1989-1991
Naval-POR

Lateral-esquerdo bom cobrador de faltas e perito nos lançamentos à área. Escurinho II, irmão do sudosíssimo Escurinho, era uma jovem promessa colorada que surgia no Beira-Rio. Aos 7 anos, Escurinho II já figurava nas categorias de base do Internacional

Passou por todas as categorias até chegar aos profissionais, em 1974. Foi emprestado ao Inter-SM para "pegar cancha", enquanto Jorge Andrade, Vacaria e Chico Fraga eram protagonistas na posição. Escurinho teve pouco espaço no Internacional, mesmo sendo um atleta promissor.

Pelo Inter, Escurinho fez parte das inesquiecíveis campanhas de 1975 e 1976 no Brasileirão. Um forte rumor de que o lateral fez críticas ao técnico Rubens Minelli por não ter chances entre os titulares dificultou o relacionamento entre ambas as partes. Foi envolvido em uma negociação de empréstimo do zagueiro Marião, do Operário-CG, e deixou o Internacional em 1977.

No Brasil, Escurinho defendeu ainda o América-SP, Pinheiros-PR, Vitória (onde jogou ao lado de seu irmão) e ABC de Natal. Em 1982, foi para o outro lado do mundo se aventurar no futebol português. Seu destino foi o Atlético de Valdevez, onde chamou a atenção do Sporting da Covilhã.

Escurinho é um dos grandes idolo do Covilhã. Na terra pátria, o lateral, improvisado na meia-cancha, ajudou o time português a subir para a primeira divisão do futebol português na temporada 1983/1984. Em 62 partidas pelo Covilhã, marcou 12 gols.


O lateral ainda defendeu os lusos Paredes, Esposende e Naval, onde encerrou a carreira em 1991, aos 34 anos. Infelizmente, Escurinho não teve a mesma sorte como treinador. Acabou no esquecimento do universo futebolistico, mesmo com o relativo sucesso que conquistou no segundo escalão do futebol português.

Norberto

NORBERTO
(volante)

Nome completo: Norberto Arruda Lemos
Data de nascimento: 18/2/1964
Local: Umuarama (PR)

CARREIRA:
1978 - Londrina
1979-1985 - Pinheiros-PR
1986-1990 - Internacional
1990-1991 - Coritiba
1991 - Grêmio
1992 - Coritiba
1993 - Al-Arabi-SAU
1994 - Portuguesa
1995 - Fluminense
1996 - Rio Branco-SP
1996 - Goiás
1997 - Bragantino

Norberto é protagonista de uma troca um tanto inusitada no esporte. Trocou o pugilismo pelo futebol ainda na adolescência. E não foi por deficiência técnica. Norberto foi campeão londrinense na categoria peso mosca.

O meia começou a carreira no Londrina, mas logo se transferiu para o Pinheiros, um dos times que originaram o Paraná clube. Àquela altura, já era considerado o melhor jogador do estado do Paraná.

Veio para o Internacional no início de 86. Depois de um ano instável, Norberto começou 87 com a fama de jogador violento e truculento, já que Ênio Andrade recuou o meia e o designou a função de volante.

A partir de então, a carreira de Norberto engrenou, depois de administrar melhor os fatores extracampo que incomodavam o jogador. Nem mesmo a contusão que sofreu em 88 o fez perder a vaga de titular para Leomir.

Colaborou diretamente nas grandes campanhas dos Brasileiros de 87 e 88, além da semifinal da Libertadores de 89. Mas, se o volante escapou do rebaixamento com o Internacional em 1990, não teve a mesma sorte jogando no Grêmio. Caiu para a segundona em 1991.

Outro grande momento de sua carreira foi jogando pelo Fluminense, onde chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 95. Porém, uma virada sensacional do Santos acabou com o sonho do volante.

Norberto sempre foi um exemplo de dedicação nos treinos e colocou nomes como Bonamigo, Bernardo e Jandir na reserva de Internacional e Grêmio. Parou de jogar aos 33 anos, no Bragantino.

Dadinho

DADINHO
(atacante)

Nome: Eduardo Soares
Data de nascimento: 17/10/1960
Local: Santo André (SP)

CARREIRA:
1978-1981
Itabuna-BA
1981
Saad-SP
1982-1986
Remo
1987
Santa Cruz
1988
Pinheiros-PR
1988
Internacional
1989
Paysandu
1990
Ceará
1991
Paysandu
1991
ABC
1992
Paysandu

A história do atacante Dadinho passa por quase todas as regiões do Brasil. Nascido no estado de São Paulo, o jogador começou a carreira no Itabuna-BA, em 1978. Lá, mostrava-se um goleador nato. Em 1981, retornou ao seu estado para defender o Saad, de São Caetano do Sul, na Série A2 do Paulistão.

Sua carreira alavancou quando partiu para o Pará defender o Remo, onde se sagrou campeão paraense em 1986. Foi artilheiro do campeonato paraense em duas ocasiões pelo Remo: 83 e 86. Dadinho é o maior artilheiro da história do Clube do Remo com 163 gols.

Em 87, foi comprado pelo Santa Cruz por 2 milhões de cruzados. Mais uma vez, não decepcionou. Acabou o campeonato estadual campeão e artilheiro da competição. No ano seguinte, Dadinho foi para o Pinheiros, um dos clubes que originou o Paraná Clube. Mais uma vez foi destaque, sendo vice-artilheiro do campeonato paranaense.

Na metade de 1988, Dadinho foi contratado ao Internacional, com o status de goleador. Dentro de campo, o atacante não vingou. Marcou apenas dois gols e perdeu espaço para um jovem atacante que viria a ser artilheiro da competição e que levaria o Inter à vice-colocação no certame: Nílson.

Depois de passar pelo Ceará, mais uma vez Dadinho foi acolhido pelo futebol paraense. Dessa vez, pelo Paysandu. Quem esperava que ele voltaria a decepcionar, viu ele ser o herói do acesso à Série A conquistado em 1991. Dadindo ainda passou pelo ABC de Natal, antes de encerrar a carreira no Paysandu, em 92.

Beliato

BELIATO
(zagueiro)


Nome completo: João Carlos Beliato

Beliato nunca teve o status de grande zagueiro do futebol brasileiro, mas sempre teve como principais virtudes a lealdade e a confiança com que encarava as divididas com os atacantes adversários.

O discreto zagueiro começou a carreira no Ypiranga-SP, em 1970, passando pelo Fluminense-MG em 1971 e sendo contratado pelo Palmeiras em 72. No Verdão, Beliato não teve muitas chances, pois a zaga titular era Alfredo e Luís Pereira. Mesmo assim, o zagueiro esteve no time campeão brasileiro de 1972.

Depois de pedir dispensa para Osvaldo Brandão, foi buscar um time para ser titular. Sua nova casa foi o Náutico. No time de Recife, foi ídolo da torcida, jogando por cinco temporadas no clube. Nem mesmo propostas do Sport conseguiram tirá-lo do alvi-rubro.

Com a saída de Figueroa, Beliato foi trazido como uma das posibilidades para jogar ao lado de Marinho Peres. Em 77, quem assumiu a titularidade foi Gardel. Já em 1978, Beliato assumiu a condição de titular no time campeão gaúcho, depois de se recuperar de um ano ruim.

No ano de 1979, depois de um péssimo Gauchão, a auto-estima colorada foi recuperada em grande estilo, com o título nacional invicto. Beliato perdeu a posição para Mauro Pastor, mas entrou ao longo dos jogos, sem falhar.

Deixou o Inter em 1980, rumando ao seu último clube, o extinto Pinheiros-PR. Pendurou as chuteiras aos 32 anos.