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André Cruz

ANDRÉ CRUZ
(zagueiro)

Nome completo: André Alves da Cruz
Data de nascimento: 20/9/1968
Local: Piracicaba (SP)

CARREIRA:
1988-1989
Ponte Preta
1990
Flamengo
1990-1994
Standard Liège-BEL
1994-1997
Napoli-ITA
1997-1999
Milan-ITA
1999
Torino-ITA
1999-2002
Sporting-POR
2002
Goiás
2003
Internacional
2004
Goiás

Dos infantis aos profissionais, André Cruz passou por todas as categorias da Ponte Preta, entre 1982 a 1989, depois de ser dispensado pelo Guarani. Zagueiro de excelente antecipação e técnica apurada nos desarmes, ainda esbanjava categoria nas cobranças de falta. Enquanto defendia a ponte, conseguiu seu espaço nas seleções de base e da principal. Conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988 e a Copa América de 1989.

Cobiçado pelos grandes clubes de Rio de Janeiro e São Paulo, foi para o Flamengo em 1990, após um imbróglio judicial envolvendo a contratação de Bebeto pelo Vasco, vista como jogo sujo por parte do Mengão. Pelo rubro-negro, André Cruz teve ótimo desempenho, sendo campeão da Copa do Brasil daquele ano.

No segundo semestre de 90, aceitou uma proposta do futebol belga. Foram quatro anos defendendo o Standard Liège, onde se tornou campeão do Campeonato Belga da temporada 1992/1993. A habilidade de André Cruz na defesa fez com que ele se transferisse para uma das maiores escolas de zagueiros do mundo: a Itália.

Defendeu o Napoli de 1994 a 1997 e, posteriormente, o Milan. No Rossonero, ganhou uma vaga na Seleção de Zagallo para a Copa de 1998, na reserva de Júnior Baiano e Aldair. O Brasil terminou com o vice-campeonato.

Retornou ao Standard em 1999 e, na sequência, foi para o Torino. Depois da Itália, rumou a Portugal. Ganhou duas vezes o Campeonato Português (1999/2000 e 2001/2002), a Taça de Portugal (2001/2002) e a Supertaça de Portugal (2001/2002).

Retornou ao Brasil para jogar o Brasileirão pelo Goiás. Mesmo o time goiano não fazendo grande campanha, André Cruz jogou boa parte do campeonato como titular e fez boas partidas.

Contratado pelo Internacional em janeiro de 2003, aos 33 anos, André Cruz começou o ano em alta, fazendo boas partidas, se consolidando como o xerife da zaga colorada e marcando muitos gols. Campeão gaúcho, não conseguiu repetir o desempenho no Brasileirão. Se lesionou na primeira rodada do campeonato e não teve mais sequência.

Rescindiu o contrato antes mesmo do término do Campeonato Brasileiro, mas deixou o Colorado pela porta da frente, sendo muito respeitado pela sua história e profissionalismo. Retornou ao Goiás em 2004, onde encerrou a carreira, aos 35 anos.

Leandro Guerreiro

LEANDRO GUERREIRO
(volante)

Existem jogadores que têm a devoção da torcida. Alguns, nem tanto, mas possuem um respeito inquestionável. Tem perebas que passam por aqui (e muitos estão nessa página), mas que fazem a gente rir ao lembrar. Lembraremos de um jogador que a torcida colorada aprendeu a odiar: Leandro Guerreiro.

Leandro Guerreiro veio para o Internacional em 99, após iniciar a carreira no São Luiz, de Ijuí. Fez algumas partidas ao longo do ano, mas sem ser titular. A dupla de volantes do Internacional era Dunga e Enciso.

No ano seguinte, começou a mostrar boa técnica e conquistou a titularidade e confiança do técnico Zé Mário. Mas em um lance, a Leandro Guerreiro acabou com todas as possibilidades de levar o Internacional às semifinais da João Havelange.

O Internacional calava o Mineirão com o empate de 2 a 2, após o resultado de 1 a 1 em casa. Aos 26 minutos do 2º tempo, uma bola foi espirrada até o lado esquerdo da defesa colorada. Leandro Guerreiro tentou proteger a bola até que saísse, mas Geovani fez a volta no volante,roubou a bola e lançou Fábio Júnior, que fez o gol da vitória. Esse lance acabou com a ilusão colorada do quarto caneco do Brasileirão.

Em 2001, mesmo contestadíssimo pela torcida, Leandro Guerreiro permaneceu no clube, sob a confiança de Parreira. A instabilidade do jogador e mais algumas falhas não permitiram com que o volante permanecesse no Beira-Rio.

Foi para o Guarani em 2002, onde jogou até a metade de 2003, quando se transferiu para o futebol italiano. Jogou no Salernitana, Napoli e Pescara. Seu retorno ao Brasil foi para o Criciúma, em 2006, quando conquistou a Série C.

Em 2007, foi para o Botafogo e se contundiu no final do ano. No ano de 2008, ficou ofuscado pela boa fase de Diguinho, mas em 2009, voltou a desempenhar um bom futebol. Ficou com a braçadeira de capitão após a lesão de Lúcio Flávio, em 2010, e conquistou o título carioca.

No ano de 2011, foi para o Cruzeiro. No time da Toca da Raposa começou mal, sendo eliminado na Libertadores nas oitavas, pelo Once Caldas, e escapando do rebaixamento na última rodada. Em 2012, passou a ser zagueiro.

Sua trajetória no Cruzeiro terminou com o título brasileiro de 2013, o mesmo time que soube se beneficiar de uma falha sua 13 anos antes. Atualmente, joga no América Mineiro.