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Enciso

ENCISO
(volante)

Nome completo: Julio Cesar Enciso Ferreira
Data de nascimento: 05/08/1974
Local: Capiatá (PAR)

Carreira:
1993-1996
Cerro Porteño-PAR
1996-2000
Internacional
2001-2006
Olimpia-PAR
2006-2008
12 de Octubre-PAR

O jogador certo na época errada. Não há definição mais precisa para o aguerrido volante Julio Enciso. Revelado pelo Cerro Porteño, jogou no clube no mesmo período que outro célebre colorado: Gamarra. Suas atuações pela Seleção Paraguaia mostravam que Enciso era muito promissor, o que chamou a atenção de vários clubes sul-americanos, incluindo o Internacional.
O volante veio em 1996 para o Beira-Rio e não tardou para que ganhasse o coração do torcedor colorado com sua garra e determinação. Jogando improvisado na lateral-direita, viveu seu melhor ano no Internacional em 1997, quando conquistou o título estadual e terminou o Campeonato Brasileiro na 3ª colocação.
No ano seguinte, o paraguaio viveu seu momento de redenção, ao disputar a Copa do Mundo da França, sendo treinado pelo ídolo colorado Paulo César Carpegiani. A melhor geração paraguaia tinha jogadores que fizeram história no futebol gaúcho: Arce, Rivarola, Gamarra e o próprio enciso, além de Struway, que defendia o Coritiba. O Paraguai acabou eliminado pela França no gol de ouro, mas Enciso anulou ninguém menos que Zinedine Zidane, com muita eficiência.
O turbulento ano de 1999 balançou a passagem do volante, que passou a ser contestado pela torcida. Retomou a titularidade no ano seguinte com boas atuações, mas em contrapartida, surgia o jovem Fábio Rochemback pedindo passagem, o que o mandou para a reserva.
Sem espaço no Internacional, Enciso retornou ao Paraguai para defender o rival do Cerro Porteño, o Olimpia. Lá, viveu o melhor momento de sua carreira ao conquistar a Taça Libertadores da América de 2002 como capitão, ao derrotar o São Caetano na final. A gratidão do volante ao Internacional ficou evidente quando o time paraguaio eliminou o Grêmio na semifinal, jogando os 90 minutos com uma camiseta ostentando o distintivo colorado por baixo da camisa branca do Olimpia.
Enciso pendurou as chuteiras em 2008, quando defendia o modesto 12 de Octubre. Apesar de não ter conquistado um título de relevância melhor, Enciso mora no coração da geração colorada dos difíceis anos 90.

Espínola

ESPÍNOLA
(zagueiro e lateral-esquerdo)


Perder Gamarra para o futebol português foi, sem dúvida, um grande choque para a massa vermelha. Os euros seduziram o paraguaio, símbolo da raça e da esperança que o colorado nutria cegamente na metade dos anos 90.
Gamarra deixou o Internacional logo após sua única conquista: o Gauchão de 97, quebrando o jejum de dois anos sem títulos. Nem teve tempo de festejar o caneco e partiu para a Bolívia disputar a Copa América. O Paraguai caiu nas quartas-de-final para o Brasil.
Enciso voltou da disputa e trouxe consigo um reforço para suprir a falta de Gamarra: o zagueiro Espínola. Oriundo do Sportivo Luqueño, um clube modesto do Paraguai, Espínola também fazia a função de lateral-esquerdo.
Entretanto, Espínola teve dificuldades para ter seqüência. Na temporada de 97, a concorrência era fortíssima, além de seu desempenho ser bem limitado. Jogou boa parte de 1998 como titular, mas o desempenho do time foi muito fraco.
Em 1999, foi emprestado ao Cruzeiro, onde também rendeu pouco. Retornou ao Inter em 2000, mas quando chegou, Lúcio já era titular incontestável na posição, e na esquerda, o Colorado já contava com Dênis.
Depois de disputar poucas partidas em 2001, foi dispensado no ano seguinte. Retornou ao Paraguai, para jogar pelo Guaraní. Rodou times do Paraguai, Chile e Argentina. Encerrou a carreira em 2010, pelo 12 de Octubre.