Dunga

DUNGA
(volante)

Nome completo: Carlos Caetano Bledorn Verri
Data de nascimento: 31/10/1963
Local: Ijuí (RS)

CARREIRA:
1981-1984
Internacional
1984-1985
Corinthians
1986
Santos
1987
Vasco
1987-1988
Pisa-ITA
1988-1992
Fiorentina-ITA
1992-1993
Pescara-ITA
1993-1995
Stuttgart-ALE
1995-1998
Jubilo Iwata-JAP
1999-2000
Internacional

Como um carrapato, Dunga marcava adversários sem deixá-los respirar. Desde jovem, o vigor físico era a marca registrada de Dunga, que além de ser um exímio marcador e líder, possuía um chute fortíssimo e preciso.

Dunga foi lançado aos profissionais do Internacional em 1981, mas só passou a ser titular absoluto da posição em 1983. Ganhou projeção ao conquistar os títulos do Joan Gamper de 82, Gauchão de 84, além de fazer parte da inesquecível SeleInter, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Se transferiu para o Corinthians na metade de 1984 e permaneceu no Parque São Jorge até 1985. Em 1986, foi para o Santos junto com De León, repassados pelo empresário Juan Figger. No ano de 1987, foi campeão carioca defendendo o Vasco, jogando ao lado de Romário.

Rapidamente, foi para e Europa. Passou por Pisa, Fiorentina e Pescara. Na Itália, passou a maior dificuldade na carreira. A Seleção de Lazaroni, eliminada nas oitavas-de-final da Copa de 1990, foi duramente criticada, especialmente Dunga. A imprensa tachou tal momento de fracasso como a "Era Dunga". O volante jamais se abateu e deu bola às críticas da imprensa. Seguiu jogando o futebol que o fazia um dos melhores jogadores do mundo na posição.

Em 93, começou a reviravolta na carreira de Dunga no Stuttgart. No futebol alemão, característico pelo futebol força, o volante retomou a confiança e voltou à Seleção. O tapa de luva dado na mídia veio com o título mundial em 94, numa época de desconfiança nacional em cima do time brasileiro. O volante ergueu a taça e esbravejou contra aqueles que duvidaram do seu potencial e dos seus companheiros.

Foi fazer dinheiro no Japão, jogando pelo Jubilo Iwata. Era cômico ver Dunga se relacionando com os jovens jogadores japoneses. Disputou mais uma Copa do Mundo, em 98, perdendo a decisão para a França.

Dunga retornou ao Internacional em 1999, com muita festa. Uma pena o time não corresponder com a liderança do atacante. O Internacional teve um péssimo ano, mas Dunga foi o grande salvador com o gol que livrou o Internacional do rebaixamento, diante do Palmeiras. O volante pendurou as chuteiras em 2000, depois da eliminação colorada na Copa Sul-Minas.

Retornou ao Beira-Rio em 2013, como técnico. Levantou a taça do Gauchão, mas o time não foi bem na Copa do Brasil e no Brasileirão. Mesmo assim, Dunga é um dos jogadores mais queridos da torcida colorada e se declarou um torcedor apaixonado pelo Inter após sua demissão.