Fernando Cardozo

FERNANDO CARDOZO
(zagueiro)


O zagueiro Fernando Cardozo começou a carreira profissional no Internacional, no ano de 1999. Sua estréia pelo Colorado foi no amistoso de despedida do Estádio dos Eucaliptos, partida na qual o Inter venceu o Rio Grande por 6 a 2. Zagueiro alto e forte, tinha dificuldades em marcar jogadores de velocidade.

Colorado de coração, foi reserva de Lúcio ao longo de sua trajetória nos profissionais do Inter. Viveu a fase final das vacas magras, mas ganhou a confiança de Zé Mário na reta final da João Havelange. Em 2001, o fraco desempenho do Inter no Gauchão e a contratação de Fábio Luciano colocaram Fernando no banco até o final do Brasileirão.

No ano seguinte, foi emprestado ao Juventude, onde esteve na grande campanha do time caxiense no Brasileirão, terminando a competição nas quartas-de-final. Retornou ao Internacional em 2003, mas não foi tão bem quanto em 2000. Na segunda metade de 2003, foi para Portugal, defender o Nacional. Já em 2008, foi jogar no Marítimo. Ao todo, foram oito anos jogando na Ilha da Madeira.

Em 2011, veio para o Rio Grande do Sul novamente. Seu destino foi Pelotas, sua terra natal. Defendeu o Pelotas em 2011 e 2012, mas suas grandes conquistas na cidade foram pelo lado Xavante. No Brasil, conquistou o título da Segundona do Gauchão em 2013 e o acesso à Série C do Brasileirão nesse ano.

Clemer

CLEMER
(goleiro)


O maranhense Clemer iniciou a carreira profissional no Moto Club. Depois passou por Guaratinguetá, Santo André, Catanduvense, Maranhão, novamente Moto Club e Ferroviário-CE, até chegar à possibilidade de disputar a Série A do Brasileirão pelo Remo, em 1994.


O time paraense não repetiu o bom desempenho de 1993, quando terminou o campeonato na 8ª posição, e acabou rebaixado. Clemer foi contratado pelo Goiás em 1995 e fez um bom Campeonato Brasileiro, mesmo o time não fazendo uma campanha das melhores.

Já em 1996, fez parte do histórico time da Portuguesa que chegou à decisão do Campeonato, perdendo para o Grêmio no final da partida. Se transferiu para o Flamengo em 1997, depois da saída de Zé Carlos. Viveu oscilações e irregularidade na meta flamenguista, mas conquistou títulos. A profissionalização de Júlio César colocou Clemer no banco de reservas.

Em 2002, o Internacional contratou o goleiro depois de Carlos Germano não ser aprovado nos exames médicos. Clemer viveu o inferno e o céu no Colorado, sendo o único remanescente do time de 2002 a ser campeão mundial em 2006. Pelo Inter, foram 8 anos de dedicação ao time profissional, mais quatro meses como treinador interino em 2013.

Segue os títulos de Clemer ao longo de sua carreira:

Remo: campeão paraense em 1994 e 1995;
Goiás: campeão goiano em 1996;
Flamengo: campeão carioca em 1999, 2000 e 2001, da Copa Mercosul em 1999 e da Copa dos Campeões em 2001;
Internacional: campeão gaúcho em 2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009, da Libertadores em 2006, do Mundial em 2006, da Recopa em 2007, da Sul-americana em 2008 e da Suruga Bank Cup em 2009.

Clemer fez um trabalho excelente com a base do Internacional e é cidadão honorário de Porto Alegre.

Lê (1992)

(atacante)

Nome completo: Ronaldo Francisco Lucato
Data de nascimento: 1/9/1964
Local: Limeira (SP)

CARREIRA:
1982-1986
Inter de Limeira
1987-1988
São Paulo
1989-1991
Portuguesa
1992
Internacional
1992
Ituano
1992
Santa Cruz
1993
Atlético-MG
1993
Santa Cruz
1994-1997
Otsuka-JAP
1998
Independente-SP

O Internacional tem um histórico fortíssimo de contratar promessas de outros clubes que não deram certo aqui, no Beira-Rio. Esse fenômeno foi ainda mais intenso quando José Asmuz assumiu a presidência do Inter em 1990.

Lê começou a carreira na Inter de Limeira. Ao lado de Kita e Tato, conquistou um inédito Paulistão, em 1986. Logo, chamou a atenção do São Paulo e rumou ao Morumbi. Com a saída de Careca, conquistou a titularidade e marcou gols decisivos no tricolor paulista, onde se tornou bicampeão paulista em 1987.

Em 1988 foi para a Portuguesa em uma negociação polêmica, mas continuou fazendo seus gols e se destacando. Tinha baixa estatura, mas fazia todas as funções do ataque.

A política de contratações do Internacional era voltada a contratar refugos. E o atacante Lê fez parte de um gigantesco rol de jogadores que se abrigaram no Inter. Chegou em 1992 para a disputa do Brasileirão. Nem mesmo a ida de Maurício para a Portuguesa garantiu a titularidade de Lê.

Gérson e Lima eram titulares absolutos e os reservas imediatos eram Alex Rossi e Leco. O desempenho de Lê foi tão modesto quanto a participação do Inter naquele Brasileirão. Acabou na 10ª colocação, sem passar de fase.

Em 1993 foi para o Santa Cruz. Ainda passou por Atlético-MG, Ituano e jogou no Japão. Encerrou a carreira precocemente, aos 32 anos.

Wellington Katzor

WELLINGTON
(lateral-direito e meia)



Wellington surgiu da base do Brasiliense, mas sua visibilidade ficou evidente nos profissionais do Santos. Esteve no grupo campeão brasileiro em 2002, e vice-campeão brasileiro e da Libertadores em 2003. Na decisão contra o Boca, substituiu Elano. Mas o time santista não foi capaz de evitar uma chapuletada argentina no Morumbi.


Em 2004, o Internacional contratou o jogador no início do ano. A versatilidade do jogador foi o principal chamariz que despertou a atenção dos dirigentes colorados.

O ano começou bem para Wellington. Teve uma atuação impecável em um Gre-Nal válido pelo Gauchão de 2004, quando fez uma assistência perfeita para Nilmar marcar o segundo gol colorado na vitória por 2 a 1, no Olímpico. Wellington também teve atuações excelentes ao longo da Copa Sul-americana e do Brasileirão.

2005 foi um ano de oscilações de Wellington no Internacional. Com Élder Granja e Gavilán fazendo as duas funções, e Ceará ganhando a titularidade na lateral-direita, o jogador teve que amargar a reserva ao longo do ano. Acabou dispensado e foi contratado pelo Juventude em 2006.

A partir daí começou a peregrinação. Israel, Japão, Tailândia, interior paulista e América-MG foram os caminhos trilhados por Wellington ao longo da carreira, que teve um início promissor, porém, meteórico.

Leandro Guerreiro

LEANDRO GUERREIRO
(volante)

Existem jogadores que têm a devoção da torcida. Alguns, nem tanto, mas possuem um respeito inquestionável. Tem perebas que passam por aqui (e muitos estão nessa página), mas que fazem a gente rir ao lembrar. Lembraremos de um jogador que a torcida colorada aprendeu a odiar: Leandro Guerreiro.

Leandro Guerreiro veio para o Internacional em 99, após iniciar a carreira no São Luiz, de Ijuí. Fez algumas partidas ao longo do ano, mas sem ser titular. A dupla de volantes do Internacional era Dunga e Enciso.

No ano seguinte, começou a mostrar boa técnica e conquistou a titularidade e confiança do técnico Zé Mário. Mas em um lance, a Leandro Guerreiro acabou com todas as possibilidades de levar o Internacional às semifinais da João Havelange.

O Internacional calava o Mineirão com o empate de 2 a 2, após o resultado de 1 a 1 em casa. Aos 26 minutos do 2º tempo, uma bola foi espirrada até o lado esquerdo da defesa colorada. Leandro Guerreiro tentou proteger a bola até que saísse, mas Geovani fez a volta no volante,roubou a bola e lançou Fábio Júnior, que fez o gol da vitória. Esse lance acabou com a ilusão colorada do quarto caneco do Brasileirão.

Em 2001, mesmo contestadíssimo pela torcida, Leandro Guerreiro permaneceu no clube, sob a confiança de Parreira. A instabilidade do jogador e mais algumas falhas não permitiram com que o volante permanecesse no Beira-Rio.

Foi para o Guarani em 2002, onde jogou até a metade de 2003, quando se transferiu para o futebol italiano. Jogou no Salernitana, Napoli e Pescara. Seu retorno ao Brasil foi para o Criciúma, em 2006, quando conquistou a Série C.

Em 2007, foi para o Botafogo e se contundiu no final do ano. No ano de 2008, ficou ofuscado pela boa fase de Diguinho, mas em 2009, voltou a desempenhar um bom futebol. Ficou com a braçadeira de capitão após a lesão de Lúcio Flávio, em 2010, e conquistou o título carioca.

No ano de 2011, foi para o Cruzeiro. No time da Toca da Raposa começou mal, sendo eliminado na Libertadores nas oitavas, pelo Once Caldas, e escapando do rebaixamento na última rodada. Em 2012, passou a ser zagueiro.

Sua trajetória no Cruzeiro terminou com o título brasileiro de 2013, o mesmo time que soube se beneficiar de uma falha sua 13 anos antes. Atualmente, joga no América Mineiro.