Lê (1992)

(atacante)

Nome completo: Ronaldo Francisco Lucato
Data de nascimento: 1/9/1964
Local: Limeira (SP)

CARREIRA:
1982-1986
Inter de Limeira
1987-1988
São Paulo
1989-1991
Portuguesa
1992
Internacional
1992
Ituano
1992
Santa Cruz
1993
Atlético-MG
1993
Santa Cruz
1994-1997
Otsuka-JAP
1998
Independente-SP

O Internacional tem um histórico fortíssimo de contratar promessas de outros clubes que não deram certo aqui, no Beira-Rio. Esse fenômeno foi ainda mais intenso quando José Asmuz assumiu a presidência do Inter em 1990.

Lê começou a carreira na Inter de Limeira. Ao lado de Kita e Tato, conquistou um inédito Paulistão, em 1986. Logo, chamou a atenção do São Paulo e rumou ao Morumbi. Com a saída de Careca, conquistou a titularidade e marcou gols decisivos no tricolor paulista, onde se tornou bicampeão paulista em 1987.

Em 1988 foi para a Portuguesa em uma negociação polêmica, mas continuou fazendo seus gols e se destacando. Tinha baixa estatura, mas fazia todas as funções do ataque.

A política de contratações do Internacional era voltada a contratar refugos. E o atacante Lê fez parte de um gigantesco rol de jogadores que se abrigaram no Inter. Chegou em 1992 para a disputa do Brasileirão. Nem mesmo a ida de Maurício para a Portuguesa garantiu a titularidade de Lê.

Gérson e Lima eram titulares absolutos e os reservas imediatos eram Alex Rossi e Leco. O desempenho de Lê foi tão modesto quanto a participação do Inter naquele Brasileirão. Acabou na 10ª colocação, sem passar de fase.

Em 1993 foi para o Santa Cruz. Ainda passou por Atlético-MG, Ituano e jogou no Japão. Encerrou a carreira precocemente, aos 32 anos.

Wellington Katzor

WELLINGTON
(lateral-direito e meia)



Wellington surgiu da base do Brasiliense, mas sua visibilidade ficou evidente nos profissionais do Santos. Esteve no grupo campeão brasileiro em 2002, e vice-campeão brasileiro e da Libertadores em 2003. Na decisão contra o Boca, substituiu Elano. Mas o time santista não foi capaz de evitar uma chapuletada argentina no Morumbi.


Em 2004, o Internacional contratou o jogador no início do ano. A versatilidade do jogador foi o principal chamariz que despertou a atenção dos dirigentes colorados.

O ano começou bem para Wellington. Teve uma atuação impecável em um Gre-Nal válido pelo Gauchão de 2004, quando fez uma assistência perfeita para Nilmar marcar o segundo gol colorado na vitória por 2 a 1, no Olímpico. Wellington também teve atuações excelentes ao longo da Copa Sul-americana e do Brasileirão.

2005 foi um ano de oscilações de Wellington no Internacional. Com Élder Granja e Gavilán fazendo as duas funções, e Ceará ganhando a titularidade na lateral-direita, o jogador teve que amargar a reserva ao longo do ano. Acabou dispensado e foi contratado pelo Juventude em 2006.

A partir daí começou a peregrinação. Israel, Japão, Tailândia, interior paulista e América-MG foram os caminhos trilhados por Wellington ao longo da carreira, que teve um início promissor, porém, meteórico.

Leandro Guerreiro

LEANDRO GUERREIRO
(volante)

Existem jogadores que têm a devoção da torcida. Alguns, nem tanto, mas possuem um respeito inquestionável. Tem perebas que passam por aqui (e muitos estão nessa página), mas que fazem a gente rir ao lembrar. Lembraremos de um jogador que a torcida colorada aprendeu a odiar: Leandro Guerreiro.

Leandro Guerreiro veio para o Internacional em 99, após iniciar a carreira no São Luiz, de Ijuí. Fez algumas partidas ao longo do ano, mas sem ser titular. A dupla de volantes do Internacional era Dunga e Enciso.

No ano seguinte, começou a mostrar boa técnica e conquistou a titularidade e confiança do técnico Zé Mário. Mas em um lance, a Leandro Guerreiro acabou com todas as possibilidades de levar o Internacional às semifinais da João Havelange.

O Internacional calava o Mineirão com o empate de 2 a 2, após o resultado de 1 a 1 em casa. Aos 26 minutos do 2º tempo, uma bola foi espirrada até o lado esquerdo da defesa colorada. Leandro Guerreiro tentou proteger a bola até que saísse, mas Geovani fez a volta no volante,roubou a bola e lançou Fábio Júnior, que fez o gol da vitória. Esse lance acabou com a ilusão colorada do quarto caneco do Brasileirão.

Em 2001, mesmo contestadíssimo pela torcida, Leandro Guerreiro permaneceu no clube, sob a confiança de Parreira. A instabilidade do jogador e mais algumas falhas não permitiram com que o volante permanecesse no Beira-Rio.

Foi para o Guarani em 2002, onde jogou até a metade de 2003, quando se transferiu para o futebol italiano. Jogou no Salernitana, Napoli e Pescara. Seu retorno ao Brasil foi para o Criciúma, em 2006, quando conquistou a Série C.

Em 2007, foi para o Botafogo e se contundiu no final do ano. No ano de 2008, ficou ofuscado pela boa fase de Diguinho, mas em 2009, voltou a desempenhar um bom futebol. Ficou com a braçadeira de capitão após a lesão de Lúcio Flávio, em 2010, e conquistou o título carioca.

No ano de 2011, foi para o Cruzeiro. No time da Toca da Raposa começou mal, sendo eliminado na Libertadores nas oitavas, pelo Once Caldas, e escapando do rebaixamento na última rodada. Em 2012, passou a ser zagueiro.

Sua trajetória no Cruzeiro terminou com o título brasileiro de 2013, o mesmo time que soube se beneficiar de uma falha sua 13 anos antes. Atualmente, joga no América Mineiro.

Zózimo

ZÓZIMO
(zagueiro)


A carreira profissional de Almir Moreira Pimenta começou no ano de 1985, ao 18 anos, no São Paulo. Como o tricolor já contava com outros jogadores chamados Almir, o técnico Cilinho o apelidou de Zózimo, pela semelhança física com o clássico zagueiro campeão mundial em 1958 e 1962.

Sem chances no time do São Paulo que ficou conhecido como o time dos "Menudos", Zózimo foi para o Saad, de São Caetano do Sul, por empréstimo, em 1988. Retornou ao São Paulo e, novamente, sem oportunidades, deixou o clube. Dessa vez, para o Ubiratan-MS, em 1989. Conquistou o campeonato sul-matogrossense em 90.

Em 1991, foi para a Chapecoense. No time catarinense, fez boas atuações. Ficou em Santa Catarina até o ano de 1993. No ano seguinte, foi contratado pelo Internacional, que mudou quase todo o time em relaçao ao ano anterior.

Zózimo jogou apenas um ano no Internacional, mas não conseguiu conquistar a credibilidade por parte do torcedor. Muitos não aprovavam ter um defensor tão baixo, de apenas 1,78m. Outros o achavam muito perna de pau. A verdade é que Célio Silva e Pinga deixavam cada vez mais saudade. Pelo Inter, conquistou o Gauchão.

Retornou à Chapecoense em 1995, quando atuou em um dos melhores times da história do clube. Perdeu a decisão do catarinense para o Criciúma. Ainda passagens pelo Marcílio Dias, Brasil de Pelotas e encerrou a carreira na Chapecoense, em 1998.

Jorge Antônio

JORGE ANTÔNIO
(lateral-direito)

Nome completo: Jorge Antônio dos Santos Júnior
Data de nascimento: 21/5/1970
Local: Porto Alegre (RS)

CARREIRA:
1989 - Grêmio
1991-1992 - Guarani- VA
1993 - Flamengo
1994 - Internacional
1995 - Sãocarlense
1995 - Palmeiras
1996 - Coritiba
1997 - Juventude
1998 - Botafogo
1999 - Santo André
2000 - Santa Cruz-RS


Sempre foi difícil para a torcida colorada aceitar jogadores que vieram do co-irmão. Em casos isolados, como Geraldão e Tinga, às vezes dá certo.


Jorge Antônio foi cria do Grêmio por 7 anos, até se profissionalizar em 1989. Em seu primeiro ano, conquistou a Copa do Brasil. Na época, era reserva do lateral-direito Alfinete. Em 1991, foi dispensado e foi para o Guarani de Venâncio Aires.

Em 1993 foi contratado pelo Novorizontino-SP, onde foi campeão da Série A2 do Paulistão. No mesmo ano, foi para o Flamengo. Depois de uma expulsão contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro, perdeu a posição para o volante Charles Guerreiro, improvisado na lateral.

No ano seguinte, veio para o Internacional. E já chegou no Beira-Rio dando uma declaração comprometedora: disse que "se adaptaria fácil com o clube por ter jogado em times do interior". Aquilo deixou a torcida furiosa.

No Gauchão, jogou pouco. Seu nível técnico era muito baixo e o treinador Procópio Ferreira passou a improvisar zagueiros na lateral-direita ao longo do campeonato. O grande alívio da massa vermelha foi o retorno de Luís Carlos Winck, ídolo antigo da torcida. Mesmo assim, o Inter deixou a desejar no Brasileirão.

Em 1995, Jorge Antônio foi para o Sãocarlense e, posteriormente, para o Palmeiras, onde foi reserva de Cafu. Disputou 7 partidas pelo alviverde. No ano de 1996 se transferiu para o Coritiba. Após um ano no Coxa, jogou no Juventude.

Pelo Botafogo, venceu o Rio-São Paulo de 1998. Na ocasião, era reserva de Wilson Goiano. Ainda passou por Santo André, Santa Cruz-RS, e encerrou a carreira no Araçatuba, em 2001. Faleceu em 2006, aos 36 anos.